Magic: the Gathering

Deck Guide

Metagame da Semana: O início de Maio

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Estamos de volta com mais um Metagame da Semana, onde fazemos um review do Top 8 dos Challenges dos fins de semana!

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revised by Tabata Marques

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Jogadores e Jogadoras, voltamos com mais um Metagame da Semana, onde fazemos nossa análise padrão dos resultados dos Challenges e demais torneios do último fim de semana!

Sem delongas, vamos direto ao Standard!

Standard

O Challenge Standard de Sábado, 1º de Maio, terminou com o seguinte Top 8:

2 Jeskai Cycling

2 Mono-Red Aggro

1 Naya Adventures

1 Rakdos Sacrifice

1 Prismari Dragons

1 Temur Lukka

A grande surpresa neste Top 8 é a ausência do Sultai Yorion, o deck que é considerado por muitos um “one-card combo” com Emergent Ultimatum parece estar perdendo espaço por conta do aumento de decks agressivos no Metagame.

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Dito isso, o Naya Adventures continua a se beneficiar de Toski, Bearer of Secrets e agora conta com Elite Spellbinder como mais um card de valor agregado.

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Já no Domingo, dia 2 de Maio, o Standard Challenge terminou com o seguinte Top 8:

2 Sultai Yorion

2 Mono-White Aggro

1 Prismari Dragons

1 Naya Adventures

1 Boros Winota

1 Dimir Rogues

É interessante ver um deck de Winota, Joiner of Forces fazendo resultados.

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O deck Boros Winota tem dividido opiniões entre jogadores e criadores de conteúdo: Uns clamam que o deck é a melhor coisa do mundo e que parece que você está trapaceando quando ele funciona. Outros clamam que ele é uma verdadeira armadilha e você não deveria perder tempo jogando com este deck.

Na minha experiência particular com o deck, apesar da adição de Blade Historian e Elite Spellbinder adicionarem valor e explosão à lista, o deck ainda parece não fazer o suficiente se comparado a outros decks de valor do metagame como Naya Adventures.

Outro ponto que me incomoda neste deck é que sua manabase acaba por não ser tão agressiva e curvar tão bem quanto o deck gostaria pela adição de cards como Furycalm Snarl, que é um péssimo topdeck como land drop e Temple of Triumph, que não permite ao deck curvar de maneira eficiente.

Em geral, acredito que Winota, Joiner of Forces ainda pode ter seu lugar ao sol no Standard, mas o deck acaba ainda sendo uma presa fácil para decks que agregam muito valor e conseguem segurar bem a mesa.

Historic

Para o Historic, hoje analisaremos o Top 8 o $5K Strixhaven Championship Qualifier, torneio da StarCityGames que contou com 249 jogadores.

O Top 8 foi composto por:

1 Jund Food

1 Jeskai Opus

1 Jund Sacrifice

1 Dimir Rogues

1 Orzhov Auras

1 Dimir Pact

1 Jund Citadel

1 Gruul Aggro

Apesar de que pode ser interessante falar sobre a quantidade de Jund diferentes que existe no formato hoje, o destaque fica para o Dimir Pact:

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O Dimir Pact, como muitos dizem, parece um deck Commander disfarçado de Historic e que faz uso de Thassa’s Oracle + Tainted Pact, um combo muito conhecido no formato de 100 cartas, para ganhar o jogo.

Por conta disso, o deck só pode funcionar com uma carta de cada para que nenhum nome se repita, exceto pelas duas peças do combo da qual, se você tiver ambas na mão, não se repetirão com Tainted Pact.

Não vou me prolongar muito sobre este deck hoje, mas ele foi o maior destaque deste fim de semana e, visto que é o deck que tenho construído e pilotado desde o lançamento da Mystical Archives, vocês podem esperar por um Deck Guide na próxima semana!

Pioneer

O Pioneer Challenge de Sábado fechou com o seguinte Top 8:

2 Humans

2 Niv-to-Light

1 Jund Food

1 Mono-Black Aggro

1 Rakdos Pyromancer

1 Mono-Blue Spirits

O Humans tem apresentado um crescimento significativo no Metagame do Pioneer, mas é ainda mais interessante ver que um Mono Blue Tempo, uma variante mais em conta do Spirits, fez Top 8:

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Custando pouco mais de 20 tix, a versão Mono-Blue aposta em utilizar Ascendant Spirit junto de uma base nevada para torná-lo grande e relevante o suficiente, enquanto aposta também na grande sinergia tribal que o Spirits já possui e o package de disrupção muito conhecido do Mono-Blue Tempo de Standards passados para criar uma shell consistente e que consegue ganhar jogos o suficiente para chegar ao Top 8 de um Challenge.

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Não tenho certeza se o deck é preferível no metagame atual em comparação ao Azorius Spirits, já que Spell Queller e Selfless Spirit são ótimos cards, mas é uma lista inovadora, barata e com grande potencial para levar torneios.

No Domingo, o Top 8 do Pioneer Challenge foi composto por:

3 Niv-to-Light

1 Izzet Phoenix

1 Lotus Turns

1 Jund Food

1 Simic Aggro

1 Lotus Combo

Simic Aggro é essencialmente um Mono-Green Stompy com splash azul para cartas do sideboard, então vamos seguir para o Lotus Turns:

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O que esse deck tenta fazer? Ele procura aproveitar a mesma abundância de mana que conhecemos da combinação de Lotus Field + Thespian Stage para criar uma sequência de turnos extras que eventualmente levarão à vitória inevitável com a Awaken de Part the Waterveil ou os tokens de pássaro de Alrun’s Epiphany. O deck também conta com Emergent Ultimatum para servir como um “one-card combo” já que este pode procurar por efeitos de turnos extras e conjurá-los de graça.

Com Teferi, Hero of Dominaria, não apenas o deck consegue gerar ainda mais mana, como ainda apresenta um clock que, com a abundância de turnos que o deck pode jogar, é rápido o suficiente para ultar e começar a exilar suas permanentes.

É válido mencionar que Discontinuity funciona como um pseudo-turno extra se utilizado na manutenção, por exemplo.

Modern

O Modern Challenge de Sábado terminou com os seguintes decks no seu Top 8:

2 Hammer Time

1 Four-Color Scapeshift

1 Gruul Ponza

1 Mono-Red Aggro

1 Jund

1 Four-Color Turns

1 Amulet Titan

Falando em turnos extras…

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Que tal pegar a base de Four-Color Goodstuff que vemos no formato deste que Omnath adentrou ao mesmo, e adicionar a combinação de Velomachus Lorehold com Indomitable Creativity enquanto se joga uma quantidade arbitrária de turnos, ataca-se com o dragão gigante ou fecha-se o jogo com Wrenn and Six e Jace, the Mind Sculptor?

É basicamente o que este deck procura fazer, utilizando oito turnos extras, quatro Dwarven Mine e três Prismari Command para criar alvos válidos para o feitiço, e uma base já conhecida de cards como Growth Spiral e Teferi, Time Raveler para valor e proteção, além de Remand e Lightning Bolt como meios baratos de interação.

No Domingo, o Modern Challenge terminou com o seguinte Top 8:

1 Amulet Titan

1 Nivmagus Storm

1 Heliod Company

1 Izzet Blitz

1 Dredge

1 Boros Prowess

1 Temur Breach

Nivmagus Elemental e Kiln Fiend já protagonizavam um deck que precisava utilizar uma grande quantidade de mágicas de custo baixo ou free spells para tentar ganhar o jogo em um único turno ou poucos turnos. E acontece que, para o objetivo do deck, Clever Lumimancer funciona basicamente como mais cópias de Nivmagus Elemental:

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Adicionar branco ao deck deu acesso também a meios de proteger suas ameaças com Giver of Runes, um card que não existia na concepção inicial do deck, além de adicionar o velho pacote de Lurrus of the Dream-Den + Mishra’s Bauble para gerar valor.

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É válido mencionar que a grande estrela do show aqui é Ground Rift, a inocente carta de Storm que não ganha o jogo serve tanto para tirar bloqueadores do caminho quanto para servir de trigger de Magecraft para Clever Lumimancer ou mágica para exilar com Nivmagus Elemental.

Eu ainda acredito que o deck, apesar de mais consistente agora, ainda se trate do mesmo glass cannon que ele sempre foi e me surpreenderia se, num metagame mais preparado, o deck fosse parado pelos sideboards certos.

Pauper

No Sábado, o Pauper Challenge terminou com o seguinte Top 8:

2 Izzet Faeries

2 Grixis Affinity

1 Dimir Faeries

1 Gruul Cascade

1 Bogles

1 Burn

O Affinity é um deck que já passou por diversas mudanças. Começando pelas variantes Temur que investiam em Carapace Forger, seguindo então para a versão Jeskai que procurava gerar valor com Kor Skyfisher e utilizava cards como One of Mind e Fall from Favor, já passou pelas versões Izzet que apostavam mais na interação com Atog e agora vemos a evolução natural desta ultima versão, nas cores Grixis.

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As interações de Disciple of the Vault com Atog não são desconhecidas para muitos jogadores e é muito benéfica para um formato onde ainda há decks que procuram evitar o combate e/ou prevenir dano. Além disso, Makeshift Munnitions também funciona incrivelmente bem com Disciple of the Vault, tornando todos os seus artefatos um Shock para o oponente.

No Domingo, o Pauper Challenge possuiu seu Top 8 composto por:

2 Dimir Delver

1 Dimir Faeries

1 Grixis Affinity

1 Jund Cascade

1 Stompy

1 Mono-White Heroic

Apesar de estar ausente do formato nas últimas semanas, o Dimir Delver reapareceu neste Top 8:

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O Pauper está claramente num cenário bem interessante agora: na semana passada, tivemos uma ausência de decks Ux no Top 8 dos Challenges e também tivemos uma abundância de decks de combo como Walls e Moggwarts, além de uma presença significativa de Tron.

Essa semana, nós vemos um declínio total dos combos e até mesmo do Tron, com uma maior relevância nos decks Blue-Based, que na semana passada estávamos discutindo se ainda era viável para o atual Metagame.

Dessa maneira, acredito que o Pauper esteja vivendo seu melhor momento num metagame “cíclico”, onde não existe um absoluto melhor deck em todas as opções e os decks sobem e descem de acordo com como os jogadores se preparam para eles.

Legacy

No Sábado, tivemos o seguinte Top 8 no Legacy Challenge:

3 Temur Delver

1 Izzet Delver

1 Omni-Tell

1 Elves

1 Rector Fit

1 Selesnya Depths

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Nós fizemos uma entrevista com o Sandoiche, que ganhou o ManaTradersSeries de Omni-Tell, sobre o deck, Legacy e Magic competitivo. Você pode conferir essa entrevista aquilink outside website.

No Domingo, o Legacy Challenge foi composto pelo seguinte Top 8:

1 Doomsday

1 Selesnya Depths

1 Mono-Green Post

1 Temur Delver

1 Izzet Delver

1 The Epic Storm

1 Snow Miracles

1 Death & Taxes

Eu admito ter um lugar especial no meu coração para combos de Thassa’s Oracle.

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Um fato curioso sobre os decks de Doomsday é que eles passaram por uma transformação no Legacy, onde seus combos nunca foram tão simples quanto são agora com Thassa’s Oracle.

Lembro-me até hoje das versões que surgiram com Rise of the Eldrazi, onde o objetivo do deck era utilizar Doomsday para criar uma pilha onde você pudesse utilizar Shelldock Isle para exilar um Emrakul, the Aeons Torn e ganhar o jogo ao conjurá-lo por uma mana ainda nos primeiros turnos do jogo.

Hoje, o deck conta com um plano de jogo mais conciso, consistente, e bem mais simples de se compreender com Thassa’s Oracle, necessitado apenas compreender a pilha de cartas necessária para se fazer Doomsday e ganhar o jogo com Oracle.

Conclusão

Este foi mais um Metagame da Semana, onde podemos novamente ver que Strixhaven está se tornando mais presente nos formatos competitivos, novas ideias estão surgindo, mas os principais decks dos formatos ainda parecem manter, na sua maioria, seu reinado.

Obrigado pela leitura!