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Existe vida após o Looting?

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Nesse artigo vou focar nas adaptações que podem ser feitas nos decks que usavam Faithless Looting, e nos possíveis decks que podem ser montados com as cartas já adquiridas.

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revised by Tabata Marques

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Tem uma história, uma história muito cruel que eu tenho que contar aqui. Eu tenho que contar essa história. De uma criancinha... que nos braços da mãe, já pronta pra descartar duas Vengevines, disse assim: "Mamãe, no céu tem looting?”

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E baniu...

Fala ae pessoal. Se você é um jogador que nem eu, que curte botar um milhão de bichos do cemitério noo campo de batalha e ouvir os coleguinhas reclamando, também não deve ter ficado nem um pouco contente com a última banlistlink outside website. Mas será mesmo que não dá pra fazer nada com as cartas que a gente adquiriu com tanto esforço, e com os decks que curtimos jogar? Eu acredito que em alguns casos sim, e é isso que vou discutir com vocês hoje.

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Nesse artigo vou focar nas adaptações que podem ser feitas nos decks que usavam Faithless Looting, e nos possíveis decks que podemos montar com as cartas que temos. O Diogo escreveu um artigo falando sobre como esse ban beneficia outros decks do formatolink outside website, e pra quem quiser ter uma ideia geral do que esperar do Modern, recomendo a leitura. Bom, vamos lá. Começando logo pelo causador desse fuzuê todo:

HOGAAKlink outside website

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O "Hogaak Winter" realmente deixou muitos incomodadoslink outside website. O deck travou boa parte das estratégias do Modern, obrigando os outros a usarem muitas cartas voltadas contra o cemitério, e ainda assim se mostrou bem resiliente a elas. Com isso, tivemos uma supremacia do deck, representando 20% do meta no 2º dia de 2 dos 3 últimos GP's Modern, com ambos terminando com 5 Hogaaks no top8 e uma mirror match de Hogaak na final de amboslink outside website. O ban já era esperado!

Desde o lançamento de Stitcher’s Supplier, que eu jogo de BridgeVine. É a estratégia que eu gosto, e mesmo quando Surgical Extraction estava em todos os decks, continuei insistindo nesse arquétipo. Fora isso, jogo com Gravecrawler desde a época em que ele era válido no Standard. Então mesmo sem looting e Brigde from Below, vou insistir em voltar com meus zumbis, vampiros e plantas mutantes do cemitério! Segue abaixo a 1ª lista do que poderia ser um novo deck com Vengevine, pra quem também estiver disposto a tentar.

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Não é mais um deck tier 1, mas continua sendo divertido. E dá sim pra arrancar bons resultados com a recursão dos bichos. Eu vou testar mais pra frente a inclusão de 2 Altar of Dementia, para ter uma 2ª maneira de fechar as partidas longas.

DREDGElink outside website

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Não tem jeito, os Golgari sempre vão sobreviver. Eles são que nem baratas. Pode tacar uma bomba atômica que no meio dos destroços que vão sair vários bichinhos dando Dredge!

O grosso do deck continua todo aí. Ele já fazia ótimos resultados antes do Hogaak, e o bicho era 1-of na maioria das listas. O ban do 8/8 não é um problema.

Agora o looting sim vai fazer falta. Pro Dredge, essa carta era 3 em 1: consistência, explosão e uma maneira rápida de descartar cartas com dregde. Sem ela, não é tão fácil manter uma mão com 1 terreno só. E outras cartas só vão oferecer duas das qualidades citadas.

Com isso vejo dois caminhos possíveis a seguir:

1) Focar na consistência do deck: No lugar dos lootings, eu colocaria o 19º terreno Dakmor Salvage (para ser possível “comprar” o 2º terreno do cemitério), uma criatura com dredge, e 2 Insolent Neonate, que já jogava no Dredge antes do Creeping Chill ser lançado. Ele possibilita jogar uma carta com dredge pro cemitério e logo em seguida usar a compra pra ativar a habilidade.

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2) Focar na explosão do deck. E isso pode ser feito incluindo esse novo brinquedo no deck:

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Com essa carta é possível logo de cara jogar 5 cartas pro cemitério, algo que na lista atual não era possível no turno 1. Ela faz sozinha o que Insolent Neonate + Stinkweed Imp faziam nas listas pré Creeping Chill. Em contra-partida a base de mana fica mais inconsistente, pois o deck passa a ter 4 cores.

Segue abaixo uma lista de como ficaria o deck:

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IZZET PHOENIXlink outside website

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A falta do looting impacta fortemente esse deck. Vi na internet muitas pessoas dizendo que é só substituir a carta por Izzet Charm que já tem jogo, mas eu discordo fortemente. O deck precisa filtrar a mão o mais rápido possível, e o flashback do looting é extremamente relevante nesse arquétipo. A falta do looting tira a explosão do deck, atrapalha em sua consistência e ainda por cima o faz perder boa parte da pressão que ele oferecia.

O único caminho que vejo para manter o Izzet Phoenix vivo é voltar a usar Thought Scour e Snapcaster Mage no maindeck, e tentar entender melhor como o Izzet Charm e Snapcaster + Izzet Charm encaixariam nas curvas 2 e 4 do deck. Segue abaixo uma lista premilinar de como seria o deck sem looting:

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Outra caminho também seria deixar de lado a Arclight Phoenix e pegar as cartas que faltam para montar o Blue Moon. A base de mana é praticamente a mesma, e esse arquétipo também usa Thing in The Ice e algumas das cartas que estavam no sideboard. Não sou jogador de Control, então não vou me aprofundar muito nesse arquétipo pra evitar de falar besteira hahahaha.

MONORED PHOENIXlink outside website

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Este não perde tanto da explosão, pois já conta com uma variedade de criaturas com prowess e/ou ímpeto e várias mágicas de dano direto. A questão agora é decidir qual carta irá suprir a necessidade de descartar as Arclight Phoenix. Cartas de custo 2, como Cathartic Reunion, deixam o deck mais lento. Burning Inquiry descarta aleatoriamente, o que pode ser perigoso. E Insolent Neonate não conta para o prowess das outras criaturas, nem para voltar as Fênix do cemitério.

A principio eu iria de Reunion. Ou iria para a versão sem Fênix, conhecida como MonoRed Prowess. Acredito que a falta de um looting prejudica mais quem usa Fenix do que quem usa Bedlam Reveler, se é que o deck vai continuar usando essa criatura agora...

HOLLOW ONElink outside website

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O deck já andava bem sumido do meta, pois suas cartas ajudavam o oponente a descartar as Vengevines e cartas com dredge. Alem disso, ele também sofria com as Leyline of the Void. E o ban do looting só piorou a situação. Como o deck gira em torno de baixar os Hollow One o mais rápido possível, o looting faz uma falta absurda.

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Não vejo o deck voltando a ser competitivo enquanto a Wizard não lançar pelo menos alguma versão piorada do looting que seja de custo 1.

MARDU PYROMANCERlink outside website

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Pra mim, esse deck vai ser pouco afetado com a ausência do looting. Seasoned Pyromancer oferece o card advantage perdido com o looting. Acredito que agora o deck vá deixar de lado os Bedlam Reveler e usar outra carta como Win Condition. E a primeira carta que me vem à mente é:

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O pacote SFM + Batterskull + Sword of Feast and Famine encaixa perfeitamente no deck. Imagina conjurar um Lingering Souls e no turno seguinte tentar equipar a espada no espírito pra em seguida atacar. Obrigar o oponente a usar um Fatal Push, Lightning Bolt ou Path to Exile em uma ficha. Só sucesso!

Pra quem curte o deck, recomendo procurar o Selfeisek no mtg goldfishlink outside website. Ele tem vários 5-0 com esse deck do Mol, e muitos o creditam como criador do arquétipo. Então acho uma boa estudar quais cartas ele vai usar agora.

GRISHOALBRANDlink outside website

Voltou pro Helvault. Junto com o Faithless Looting. Desculpa...

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Bom, é isso pessoal. Existe vida após o looting! Uma vida triste e cheia de Karns ou Lilianas na 3, mas uma vida... hahahaha

MENÇÕES HONROSAS

Achei na internet duas listas bem engraçadas de Hollow One e resolvi incluí-las aqui. Quero saber quem vai testar alguma delas, porque eu tô bem curioso pra saber se os decks ficaram divertidos!

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