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O impacto da Granada Goblin no Pauper: Red Deck Wins

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Aqui é o Ari e no artigo de hoje analisaremos uma das principais adições que a oficialização do Pauper nos trouxe: a Granada Goblin...

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Aqui é o Ari e no artigo de hoje analisaremos uma das principais adições que a oficialização do Pauper nos trouxe: a...

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Nos últimos anos eu sempre defendi e desejei muito o reprint da carta como comum no MOL, apesar dela ser um feitiço que custa apenas uma mana e pode causar 5 pontos de dano à qualquer alvo, na minha opinião o seu power level está bem adequado ao Pauper. Com oficialização e unificação que ocorreram no dia 2 de julho de 2019, a Granada e mais outras centenas de cartas finalmente se tornaram válidas no formato.

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Logo após o anúncio da unificação, existiam muitas expectativas em relação ao uso da nova carta, principalmente em dois decks conhecidos do formato: Goblins e RDW. A grande dúvida era exatamente a seguinte: Qual desses decks faria melhor proveito da Granada?

Sendo bem objetivo, a resposta é RDW. Basta analisar os resultados dos últimos eventos Pauper para percebermos qual versão está se dando melhor. Sabemos que a vida não está maravilhosa para os Mono Reds, e infelizmente a Granada ainda não se mostrou tão impactante como alguns estavam imaginando, porém a carta é sim muito forte e com certeza está fazendo a diferença nesses decks.

No MOL, o player que obteve melhor resultado até o momento com a Granada foi o MICHERN, que terminou o Pauper Challenge do dia 14 de julho na décima posição. Outras versões de listas bem parecidas com essa também apareceram no top 32 de outros Challenges, ou fazendo 5-0 nas ligas do MOL.

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A Granada Goblin se encaixou perfeitamente na estratégia do RDW, que é um deck mais explosivo e busca causar a maior quantidade de dano na menor quantidade de turnos possíveis. Para isso é necessário contar com algumas criaturas não Goblins:

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Familiar Chacal: Mais uma criatura drop 1 com um bom corpo, super importante para manter o deck menos vulnerável aos Eletrotruques.

Emissário da Árvore Flamejante: A criatura não Goblin mais importante do deck porque além de possuir um bom corpo, ela possibilita o "free cast" de praticamente todas as cartas do deck, desde uma criatura 2/2 com haste, até um Raio ou um Chain Lightning.

Relâmpago do Vale: Uma criatura que não parece tão boa quando analisada individualmente, mas que se encaixa perfeitamente na estratégia do RDW.

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O RDW é isso: velocidade e agressão. O deck não abusa da sinergia tribal que os Goblins costumam oferecer, mas isso não é um impeditivo para a utilização da Granada no Deck (tanto é que a lista do MICHERN utiliza 4x cópias).

O "kit burn" do RDW pode variar de acordo com o gosto de cada jogador. Eu tenho optado por utilizar 4x Raio, 2x Chain Lightning, 3x Granada Goblin e 2x Explosão de Fogo. Acaba sendo comum situações em que se utiliza Raio ou Chain Lighthning para abrir caminho para as criaturas do deck, já que elas possuem corpos relevantes e que podem até causar os mesmos 3 pontos de dano caso seja encaixado um Bushwhacker kickado.

Além desse overview, para aqueles que decidirem se aventurar com o deck, eu acho importante que estejam cientes de alguns pontos:

O deck não está em alta: Competitivamente falando, existem outras opções de decks aggro que estão obtendo melhores resultados: No último Challenge por exemplolink outside website (21 de julho), tivemos uma final entre Stompy e Mono W Heroic. Sem contar o Affinity e Elfos que também fizeram bons resultados recentemente.

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Enfrentarás o hate alheio: Os principais decks do formato possuem boas maneiras de lidar com o RDW.

Jeskai: Hydroblast, Seeker of the Way, Lone Missionary (que interage com Efemarar e com os Passarinhos).

Boros: Prismatic Strands, Radiant Fountain, Seeker of the Way e Lone Missionary;

Tron: Hydroblast, Pulse of Murasa, Moment's Peace, Stonehorn Dignitary, Weather the Storm;

Affinity: Hydroblast, Krark Clan Shamman, Electrickery.

O deck exige certa Experiência: Alguns jogadores podem ter a falsa sensação de que o deck é fácil de se pilotar, mas na prática o deck exige diversas tomadas de decisões no turnos iniciais que irão premiar as escolhas corretas e punir os menores erros...

Ainda podemos dizer que o Pauper está se adaptando às mudanças que aconteceram recentemente, faz apenas 3 semanas que a Granada está jogando no formato... Eu continuarei acompanhando a utilização da carta, mas por enquanto sem apostar muito na versão tribal. Acredito que a falta de explosão acaba deixando o esse tipo de deck mais vulnerável aos mid ranges, que estão conseguindo estabilizar a partida cada vez mais rápido com uma base de mana corrigida pelo do Astrolabe.

E você? Como avalia a Granada Goblin no Pauper? Deixe sua opinião na seção de comentários o/