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Metagame - Phyrexia: All Will be One nos Formatos Competitivos

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No artigo de hoje, analiso o quanto Phyrexia: All Will be One afetou os formatos competitivos e quais cards da edição se destacaram no Metagame!

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revisado por Tabata Marques

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Com a temporada de prévias de March of the Machinelink outside website começando em 29 de março, é hora de analisarmos o quanto Phyrexia: All Will be One afetou os formatos competitivos e como ele alterou o ambiente competitivo.

Standard

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Não há como falarmos de Phyrexia sem mencionarmos o impacto que Atraxa, Grand Unifier teve no jogo como um dos melhores payoffs de trapacear em mana de todos os tempos. Desde então, a vimos jogando ao lado de Invoke Justice, The Kami War, The Cruelty of Gix e uma variedade de outros arquétipos.

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Dentre esses, as estratégias que obtiveram os melhores resultados foram as bases de Rakdos/Grixis, já muito famosas no formato, que adotam a combinação de Atraxa com The Cruelty of Gix para jogar com a staple Phyrexiana.

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Além deles, as listas com Invoke Justice merecem destaque por somarem uma base eficiente de Mono White Midrange com um plano de jogo notoriamente injusto contra uma parcela significativa de arquétipos que não contam com remoções eficientes.

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Tornando-se lentamente outra staple de múltiplos formatos, Skrelv, Defector Mite se tornou o one-drop perfeito para uma variedade de arquétipos voltados para criaturas no Standard.

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Dentre os que já existiam antes do lançamento do set, Esper Legends foi o que mais se beneficiou de Skrelv, pois ele deu ao deck uma criatura lendária eficiente que protege as diversas ameaças de alto impacto que a lista utiliza, além de tornar de Plaza of Heroes uma staple e um manafixer excelente.

Skrelv também se tornou uma inclusão recorrente no Azorius Soldiers.

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Porém, com o suporte que Poison recebeu no set por conta da mecânica de Toxic, um novo arquétipo voltado para essa estratégia surgiu no Metagame, sendo hoje um dos principais competidores dentre os decks Aggro do Standard, o Selesnya Toxic.

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Voltado quase inteiramente para cards lançados em Phyrexia: All Will be One, o Selesnya Toxic aposta numa estratégia de "go-wide", ou seja, colocar diversas ameaças em jogo enquanto protege as mais importantes com Skrelv ou Tyvar's Stand ou punir remoções com Venerated Rotpriest, além de contar com a inevitabilidade de sempre ter uma ameaça na mesa com Skrelv's Hive.

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Skrelv's Hive também ganhou destaque no sideboard do Mono White Midrange, que ascendeu ao topo do formato durante as primeiras semanas graças às adições importantes que o set trouxe, como The Eternal Wanderer e Ossification.

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Por fim, por mais redundante que pareça, as Fast Lands foram os cards mais impactantes de Phyrexia para o Standard, dado que elas ajudaram bastante com o manafixing do começo do jogo, possibilitando aos decks Aggro jogarem dentro de suas curvas e aos Midranges terem a distribuição de cores certas no timing ideal.

Pioneer

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Assim como no Standard, as Fast Lands foram o ciclo mais importante da nova edição para o Pioneer, colocando as combinações de cores aliadas com uma mana tão consistente quanto as que cores inimigas tiveram desde o nascimento do formato.

Isso melhorou a consistência de decks como Rakdos Midrange e Gruul Vehicles, enquanto possibilitou a chegada de arquétipos agressivos mais eficientes no Metagame, como o Selesnya Auras pilotado por Benton Madsen no Pro Tourlink outside website.

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Pegando diversos oponentes desprevenidos, o Selesnya Auras ganhou espaço no Metagame do Pioneer após o resultado impressionante de Benton no torneio.

Além do aumento de consistência proporcionado por Razorverge Thicket, outo motivo para o seu sucesso recente foi a inclusão de Skrelv, Defector Mite como um pseudo-Mother of Runes que, além de garantir que suas Auras permaneçam na criatura enquanto a protege, também ajuda a fechar o dano restante ao garantir que ela não possa ser bloqueada por criaturas da cor escolhida.

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Skrelv, Defector Mite também encontrou lugar em outras estratégias, como no Mono White Humans, onde ele protege suas principais criaturas, enquanto Ossification é uma remoção incondicional eficiente por duas manas que não oferece nenhuma recompensa ao oponente.

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Razorverge Thicket também ajudou o Abzan Greasefang a aumentar a consistência da sua base de mana, o que possivelmente permitiu reconfigurar sua base e estabelecer uma nova versão, como a utilizada por David Inglis no Pro Tour Phyrexia, onde aproveitamos um acréscimo em sua consistência com Traverse the Ulvenwald ao lado do pacote de Delirium.

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Greasefang cresceu bastante em popularidade desde então, especialmente no Explorer, mas ele não foi a única estratégia já estabelecida que cresceu com o lançamento do set:

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Gruul Midrange foi outra estratégia que ganhou algumas boas adições com ONE além do aumento de consistência com Copperline Gorge, como Migloz, Maze Crusher como uma ameaça com um poder maior do que o seu custo e boas habilidades de mana sink, e Thrun, Breaker of Silence como uma excelente peça de Sideboard contra decks abundantes de remoções.

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Atraxa, Grand Unifier aparece em uma variedade de estratégias, como no Gruul Transmogrify no Explorer, ou em algumas variantes de Indomitable Creativity. Mas no Pioneer, o deck que tem feito melhor uso do anjo phyrexiano são os combos de criaturas com Delve ao lado de Neoform, que permitem colocá-la em jogo tão cedo quanto no terceiro turno. Inclusive, algumas variantes vem adotado unir outras propostas na lista, como a inclusão de Soulflayerlink outside website.

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Além desses, outros cards do set fizeram aparições pontuais: Elesh Norn, Mother of Machines se tornou uma staple como um one-of nas estratégias de Goodstuff como Niv-to-Light e Five-Color Fires, The Filigree Sylex tende a estar presente no Sideboard do Nykthos Ramp, e Sheoldred's Edict se tornou uma remoção padrão no Dimir Control.

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Modern

Apesar de nenhuma delas ter alterado o atual estado do Metagame, Phyrexia também trouxe algumas adições pontuais para o Modern.

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The Mycosynth Gardens tornou-se uma peça mandatória no Amulet Titan por conta da sua habilidade de copiar Amulet of Vigor por um custo baixo. O motivo é que os triggers dos artefatos desencadeiam separadamente, permitindo ao seu controlador desvirar uma bounce land e, em resposta ao próximo trigger, virá-la para adicionar mana e então desvirá-la novamente.

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Com virtualmente mais cópias de Amulet of Vigor, os combos do deck se tornam mais explosivos e consistentes.

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Outra adição recente em prol da consistência foi a de Jace, the Perfected Mind no Dimir Mill, onde o Planeswalker permite ter um meio de segurar o clock do oponente, obter card advantage e millar de 12 a 15 cards do oponente no momento em que ele entra em jogo, tornando-o uma poderosa jogada de valor que acelera bastante o clock do arquétipo.

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Outra interação que esteve presente no formato com Phyrexia foi a inclusão de Elesh Norn, Mother of Machines nas listas de Goodstuff para abusar dos triggers de permanentes como Fury, Solitude e Omnath, Locus of Creation. Elesh também é uma excelente ameaça na mirror, pois evita que o ETB das criaturas dos seus oponentes sejam desencadeadas.

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Já outros cards tornaram-se staples dentro de certas estratégias, como Tyvar, Jubilant Brawler nos decks de Devoted Druid, pois ele permite a execução imediata do combo no momento em que o elfo entra no campo de batalha, enquanto também colabora tanto em buscar as peças dele quanto em recuperá-las quando necessário.

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Atraxa, Grand Unifier também encontrou um lar no Modern nas listas de Goryo's Vengeance, onde substituiu Griselbrand pela sua capacidade de encontrar as peças para realizar uma segunda rodada do combo por conta própria, ou até mesmo possibilitar o setup com Emrakul, the Aeons' Torn no turno seguinte.

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Em versões menos voltadas para o all-in, Atraxa é também o pitch perfeito para Elementais como Solitude e Grief.

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Por fim, Venerated Rotpriest adicionou mais uma camada de complexidade ao Infect, garantindo um meio de vencer a partida fora do combate. A criatura também possui um combo ao lado de Ground Rift, que não fez resultados expressivos nessa temporada.

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Pauper

Talvez o Pauper seja o formato menos afetado por Phyrexia no senso competitivo, mas ele também recebeu algumas adições pontuais das quais jogadores estão testando nas últimas semanas.

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Um exemplo é a inclusão de Barbed Batterfist nas listas de Boros Synthesizer, onde ele interage com Kor Skyfisher para criar um exército de criaturas 2/2 no campo de batalha, enquanto seu acréscimo de puder ajuda a aprimorar o clock em especial o das suas criaturas evasivas.

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Myr Kinsmith aparece em algumas listas de combo do Tron para aumentas a quantidade de Myr Retriever na lista, dado que ele é uma peça essencial para fechar os loopings com Ashnod's Altar.

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Mas o verdadeiro destaque desse set para o Pauper foram as mágicas que adicionam marcadores de veneno ou proliferam na sua resolução, que possibilitam algumas interações poderosas no formato e/ou até mesmo o estabelecimento de novos arquétipos:

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Enquanto algumas listas apostam na proposta de "Creatureless Control", usando mágicas que envenenam o oponente somado a outras que proliferam para ganhar a partida no late-game, outras usam da interação de Proliferate com permanentes que geram mana baseadas em marcadores, como Pentad Prism e Everflowing Chalice para jogar um turno gigantesco onde você conjura múltiplas mágicas e fecha a partida envenenando o oponente com essa sequência.

Apesar de nenhuma dessas versões estar dentro do cenário competitivo hoje, sua criação demonstra que o Pauper ainda tem espaço para inovar e buscar novas estratégias.

Legacy

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O card mais impactante de Phyrexia: All Will be One para o Legacy foi Atraxa, Grand Unifier, que mereceu testes em diversas estratégias, do Reanimatorlink outside website ao Sneak & Showlink outside website!

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A criatura também encontrou slots como one-ofs em estratégias que buscam recorrer a alguns elementos de combo com Natural Order para buscar uma criatura verde e colocá-la no campo de batalha.

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O outro card da edição que teve destaque por algumas semanas foi Mercurial Spelldancer no Izzet Delver!

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Spelldancer é uma ameaça evasiva que, além de dar pitch para Force of Will, se beneficia da alta quantia de free spells e cantrips de custo baixo existentes no formato, e transforma qualquer uma de suas mágicas em um efeito de 2-por-1 através de um efeito fácil de se obter no formato.

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Agora sem Expressive Iteration, o Izzet Delver terá de encontrar outros meios de obter valor durante as partidas, e apesar de não oferecer card advantage imediato como Iteration nem recorrente com tanta facilidade quanto Dreadhorde Arcanist, Mercurial Chemister é uma boa candidata a ganhar espaço no que ainda pode ser o melhor deck do formato.

Conclusão

Phyrexia: All Will be One trouxe consigo alguns cards que afetaram o Metagame competitivo. Dentre eles, destaca-se Atraxa, Grand Unifier, que conseguiu estar presente em praticamente todos os formatos em que ela é válida e ainda possui o potencial de ficar ainda melhor quando March of the Machine trouxer o novo tipo de card, Battle.

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Além disso, o set causou algumas mudanças importantes no Standard que quebraram parte da polarização do Grixis Midrange no topo do Metagame, trouxe ao Pioneer um dos ciclos de terrenos mais cobiçados pelos jogadores, além de algumas adições pontuais para formatos mais antigos como o Pauper, Modern e Legacy.

Obrigado pela leitura!