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O primeiro dia de Spoilers de Modern Horizons 2

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Exploraremos as novas cartas de Modern Horizons 2. Elementais degenerados, Planeswalkers antigos, Kavus e Dinossauros, todos estão aqui!

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تمت مراجعته من قبل Tabata Marques

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Era 1905. Eu estava de frente para a Torre Eiffel, no auge da Belle Epoque em Paris. Degustava um delicioso prato em um de meus bistrôs favoritos. Foi então que Jacques de La Fontaine, meu colega de aventuras, chegou para mim e disse “Doutor Pedro, cancele sua viagem para o Egito, saíram novas cartas de Modern Horizons 2!”

E aqui estou eu, fazendo o Review das cartas mais maneiras e fantabulosas do dia de hoje, vinte de maio de 2021, de Modern Horizons 2.

Flametongue Yearling

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Primeiro as duas cartas que eu não acho que verão taaaaaanto jogo assim no construído, que incrivelmente são duas das que eu mais gostei. A primeira delas é o Flametongue Yearling, versão moderna de Kavu de Língua Flamejante que é uma de minhas cartas favoritas minhas de todo o jogo Magic, a Patotinha

Quando você tem algumas manas a mais essa carta fica bem legal, assim como seu pai ela se mostra uma mágica confiável de dano para remover criaturas, mas vem atrelado a uma criatura com estatísticas bem legais. Infelizmente, para se equiparar ao tamanho e dano dado pelo Flametongue antigo, esse novo filhotinho precisa de um total de seis manas ao invés de quatro. Claro, ele pode crescer mais, mas aí estaríamos pagando oito, dez, doze manas e por aí vai, tornando essa carta um Top Deck decente em um Mono Red Tron da vida quando não se tem mais nada para fazer.

Mas eu não ligo, eu amo meu Kavuzinho novo e espero pelos próximos.

Yusri, Fortune's Flame

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A Filosofia do Discordianismo prega que qualquer evento no mundo tem a mesma chance de acontecer do que qualquer outro, por mais absurdo que seja. Assim, embora algumas pessoas de coração fraco digam que a hipótese de acertar cinco giros de moeda seguidos é de 0,032%, na verdade, é uma chance de 50%. Ou você acerta as cinco, ou não.

O mesmo pode ser dito de errar cinco giros de moeda seguidos. Assim, Yusri, Fortune’s Flame brinca com o discordianista dentro de alguns de nós. Todo mundo vendo essa carta teve as mesmas duas reações; ou “Nossa, magina que louco acertar cinco moedas!” ou “É super a minha cara errar as cinco moedas.” Ninguém está pensando no fato de que você pode escolher o número de giros de moeda que você pode fazer, ou em calcular uma forma otimizada de utilizar essa carta, balanceando o dano recebido, as compras e o número das tentativas. E isso não só é totalmente okay como também é admirável. Yusri não só é uma carta divertida como traz para as mesas a diversão, a expectativa e o incontrolável. Dito isso, não verá jogo nas altas esferas do Modern, mas vai ser um protagonista de decks divertidos tanto nesse formato quanto no Commander das galeras.

Rishadan Dockhand

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Não é incomum para Modern Horizons homenagear cards antigos com uma roupagem nova, deixando eles mais justos e adequados para o formato. Magimercante do Bazar é um ótimo exemplo, adaptando o Bazaar of Baghdad para uma postura menos agressiva e com menor potencial de dar errado no Modern.

Enquanto muitos esperavam Porto de Rishada ser reprintado nessa coleção para finalmente valer no Modern, recebemos Rishadan Dockhand. No Legacy o Porto joga em vários decks, mas com destaque no MonoWhite Death and Taxes que se beneficia da sua habilidade de travar lands do oponente como Ancient Tomb impedindo-o de gerar mana. No Modern, o Porto de Rishada teria um alvo mais óbvio, a Torre de Urza, sendo um verdadeiro taco de baseball nas costelas do Tron e deixando a cadência de turnos dele mais fraca.

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Infelizmente, o Rishadan Dockhand é um card azul, e sendo assim, não pode ser usado no Death and Taxes padrão presente no Modern. Seria necessário evoluí-lo no mínimo para um UW Taxes, o que pode ser uma evolução ou um atraso, depende muito de como for montado. Já para o UW Control tradicional, esse tritão adiciona a funcionalidade de controlar o campo do oponente de forma ainda mais incisiva, travando lands problemáticas como a já mencionada Torre de Urza, manlands de decks control como Colunata Celestial, impedindo-as de atacar e até mesmo uma Morada do Sol, Fortaleza da Legião de um Amulet Titan quando ele moscar.

E se aproveitando de eu ter citado que ele é um Tritão, não o vejo jogando em Merfolks, ao menos que seja criado uma build de peso focada no Tempo ou Control para eles, já que o Rishadan Dockhand não tem um efeito propício para ser um bom atacante, e sim para atrasar o oponente.

Rishadan Dockhand tem tudo para ver jogo no Modern, uma pena que sua cor limite um pouco sua atuação.

Timeless Dragon

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Essa é uma carta que eu não tenho absolutamente nada para falar mal. Versão Modern de Dragão Perpétuo No começo ela é um pouco esquisitinha e parece não fazer muito, mas quando suas peças se juntam ela mostra muito valor.

Primeiro ela possui Plainscycling, ou seja, ela pode ser descartado em troca de colocar uma planície do seu deck em sua mão. Foco que em nenhum momento foi dito que essa planície será básica. Assim, você pode buscar uma shockland, trioma ou até Planície do Véu Nebuloso, dependendo do que for necessário. Após descartado, uma vez em seu cemitério, esse card tem acesso a sua segunda habilidade, Eternalize, vinda direto de Hora da Devastação, que a exilará de seu cemitério e a transformará em um Token 4/4 da cor preta com as habilidades que essa criatura já possuí. No caso, o que nos importa no Token é a habilidade Voar.

É visível a sequência de ações que usaremos com esse card. O descartaremos para conseguir um terreno a mais e, quando possível, o reanimaremos como um dragão 4/4 voador. Eu consigo ver algumas cópias dele jogando no UW control e sendo usado como forma de vitória alternativa a Colunata Celestial, corrigindo a curva de mana do deck. O mesmo vale para o Death and Taxes. Essa sim, é uma verdadeira carta branca poderosa.

Dakkon, Shadow Slayer

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Dakkon, Shadow Slayer é a versão Planeswalker do personagem Dakkon Blackblade, e sim, essa Blackblade com ele é aquela Lâmina Negra Reforjada que acabou ficando com o Gideon Lâmina Negra.

Dakkon é um camaradinha meio difícil de achar um lugar para jogar. Se entrar no turno três vai muito provavelmente entrar com três marcadores de lealdade, e assim subsequentemente para cada land que você controla. O que permite que você tenha acesso ao Ult, habilidade de maior custo, dela de cara. Colocar um artefato da mão ou cemitério em campo pode facilmente ser um Titã Esfacelador ou Emperion de Platina.

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Suas outras habilidades são muito bem-vindas também. Vigiar 2 é uma boa habilidade para sinergia com a Ult de Dakkon, permitindo colocar o artefato necessário no cemitério, mas talvez, +1 é muito pouco para ela, é necessário ver ela em ação primeiro. E -3 pode ser até legal para exilar criaturas, mas é uma habilidade tão direta e simples que faz parecer faltar algo na carta, mesmo que ela seja perfeitamente adequada para este card, que é uma boa adição de planeswalker ao formato.

Unmarked Grave

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Unmarked Grave é um Sepultar mais adequado para o Modern. Além de custar uma mana a mais, ele não deixa você colocar criaturas lendárias no cemitério. Ou seja, nada de puxar a sua Iona, Escudo de Emeria ou Ulamog, a Fome Interminável para reanimar.

Mas essa carta, ainda assim permite opções. Além dos já citados no artigo Titã Esfacelador e Emperion de Platina também podemos utilizar Sacrogenitor, Megavorme Impérvio ou Raspa-Trilha de Ulamog, todos cards poderosos e que trarão bom valor para Unmarked Grave.

Profane Tutor

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O Jund é um Deck único no Modern devido a sua característica de que cada partida, na verdade, é um quebra-cabeças a ser solucionado para ganhar. Mas é claro, às vezes quando você monta um Quebra-Cabeça dos Simpsons o que você mais quer é achar a peça que vai ser o cabelo da Marge o mais rápido possível para completar o desenho.

Com Profane Tutor podemos não ter o que queremos imediatamente, mas em dois turnos poderemos buscar a peça que falta para resolver o jogo, seja um Planeswalker necessário, um Raio ou um Tarmogoyf para segurar o jogo. E o melhor ainda, pode ser cascateado com Elfo Tranças-de-sangue.

Mesmo que o Jund seja o deck que, a meu ver, mais vai receber benefício dessa carta, também não podemos esquecer de baralhos que usem Como Predito, que ganham mais uma arma.

Thrasta, Tempest’s Roar

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Essa é uma carta que vai criar um novo deck em torno dela. Storm não é nenhuma novidade no Modern, mas utilizar dela para facilitar a invocação de uma criatura grande e cheia de habilidades é maravilhoso.

Thrasta, além de ter Resistência a Magia durante o turno que entra em campo, também tem ímpeto, atropelar e atropelar planeswalkers que permite que você passe o dano que sobrou quando um Planeswalker foi atacado para seu controlador.

Com esse dinossauro tudo o que deve ser feito é uma sequência seguida de três ou quatro mágicas finalizada por uma Manamorfose para garantir essas duas manas verdes em seu custo e colocar essa belezinha em campo. Não só funciona com um deck Blitz Temur com Mago Escarificador de Almas, Dardo de Lava e Entidade da Asa Tempestuosa para ter certeza que a partida acaba esse turno, como também pode ser um plano B caso você veja que não vai combar o suficiente até o Grapeshot perfeito. Thrasta é um monstro e com certeza seu deck Blitz também será.

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Grief

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Como no artigo das melhores cartas de Strixhaven para o Modern, deixei as duas melhores para o final.

Grief é a carta que todo mundo olhou e falou o quanto era errada e degenerada, uma vez que é uma Desmascarar você pode descartar uma carta preta de sua mão para pagar seu custo de Evocar, o que efetivamente troca a pior carta preta da sua mão no momento pela melhor carta da mão do oponente. E claro, se comprada no meio do jogo quando se tem mana o suficiente para invocá-lo você simplesmente pode, e vai ter uma criatura legal que entra descartando cards do inimigo. Eu consigo ver a maioria dos decks que usam preto jogando com ele, principalmente os Midranges como Jund e os Control como o Esper. Até mesmo Dredge pode se beneficiar mandando dredgers ou criaturas que você quer reanimar para o cemitério.

E claro, o Elefante BRANCO da sala. Efemerar. Todo mundo já pensou no Combo óbvio de turno 1, de evocar o Grief e blinkar ele automaticamente com o Efemerar, resultando em um uma criatura 3/2 em campo no primeiro turno e duas cartas a menos na mão do oponente. Por mais lindo que esse combo seja, envolve quatro peças muito específicas em uma mão de sete cards tirados de um baralho de sessenta. É um combo muito lindo, muito legal e muito pica. Mas você precisa de uma baita GodHand para usar.

Cofres da Cabala

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Sabem, quando vamos enviar um artigo aqui pro site temos algumas dicas de como compor um bom texto. Uma delas é não utilizar palavras de baixo calão, porque esse tipo de palavreado desrespeita e rebaixa a classe: tanto o interlocutor as escrevendo, quanto do site e do leitor.

Dito isso, para a vossa sorte, irei poupá-los de um monólogo regado dos mais lindos palavrões que a minha alma de marinheiro bêbado consegue botar no papel. Então tudo que eu acho justo dizer é que: A GERENTE TÁ MALUCA.

Um belo dia, provavelmente em 1905, durante o auge da Belle Epoque em Paris, a dona Wizards olhou e pensou “Poxa, lançamos Fortaleza da Cabala e não deu nada de errado pro Modern. Com certeza podemos lançar Cofres da Cabala no formato e vai tudo dar na mesma.” E eles foram lá e fizeram.

Cofres da Cabala não olha apenas pântanos básicos. Assim, não só suas shocklands e triomas vão contar como pântanos, como também cartas com o tipo mudado com a ajuda de Urborg, Tumba de Yawgmoth e Dríade do Bosque Ilisiano. O que vai gerar quantidades copiosas de mana em médio prazo. Assim você consegue facilmente fazer mágicas grandes.

Com o anúncio dessa carta não só o seu (salgado) preço já subiu, como algumas cartas que podem ajudar ela a ser o novo perigo do formato sumiram de estoque em algumas horas. Provando o como ela tem tudo pra ser a nova face do Modern. Quem sabe em um Amulet Titan com preto ou em um deck novo. E o melhor, ela não é um terreno lendário, assim pode ser acumulada na mesa. Ela é sem sombra de dúvida a carta mais forte revelada para o Modern, e a sua fama não é desmerecida.

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Esse foi um review das novas cartas de Modern Horizons 2 do primeiro dia de Spoilers. Juntei todas aqui e expliquei e tentei achar uma casinha para cada uma. Será que vai surgir um ciclo de elementais gratuitos com Evoke para combar com o Grief? Será que Aurificação vem pro Modern? Quem será o Esquilo Guerreiro Lendário que anunciaram que vai vir? Essas são ótimas perguntas, mas por enquanto não irei respondê-las, pois tenho um avião para pegar para o Egito com meu grande amigo Jacques de La Fontaine.