Pioneer: Izzet Creativity Deck Tech e Guia de Sideboard

Algumas semanas após o fim do Pro Tour: Phyrexia, podemos concluir que o evento estabeleceu algumas mudanças em relação ao Pioneer e como o Metagame se comporta.

Dentre elas, destaca-se uma nova configuração do Abzan Greasefang, o uso mais extensivo de Mutavault no maindeck de arquétipos variados, e o crescimento de popularidade do Izzet Creativity, que será o destaque deste artigo.

Izzet Creativity é um deck de combo-control focado em ter tokens criados por mágicas como Big Score, Secrets of the Key ou Shark Typhoon em jogo para destruí-los com Indomitable Creativity e buscarem uma combinação específica de criaturas:

A configuração de maior sucesso hoje é a que busca Xenagos, God of Revels e Worldspine Wurm que, juntos, tornam do vorme uma criatura 30/30 com Trample e Haste, causando dano o suficiente para fechar a partida com apenas um ataque. Caso o oponente tenha alguma remoção para lidar com Worldspine Wurm, a menos que ela a exile, ainda teremos três tokens 5/5 para avançar a partida e servir como wincondition no nosso plano de controlar o jogo.

Outras combinações incluem Sage of the Falls e The Locust God, mais comum no Explorer onde ambas as criaturas acima não estão disponíveis, e também uma versão mais "justa" com Atraxa, Grand Unifier e/ou Hullbreaker Horror, mas a essência do Izzet Creativity é basicamente criar artefatos para colocar ameaças gigantescas na mesa ou fechar um combo que provavelmente ganhará o jogo.

O que faz do Izzet Creativity uma boa opção no Pioneer?

Estratégias de Combo-Control costumam ser a coisa mais absurda que você pode fazer em um formato competitivo quando esses carecem de recursos como free spells para impedir seu plano de jogo. Historicamente, o Pioneer já viveu sob esse efeito quando Thassa's Oracle possibilitou a criação do Dimir Inverter, que ao lado de outros dois decks de combo, dominaram o Metagame durante meses até que uma intervenção direta fosse tomada.

O que faz de um Combo-Control tão difícil de interagir é que ele normalmente interage melhor do que você em diversas ocasiões, e por normalmente necessitar de apenas duas ou três peças para executar seu combo e vencer a partida, uma parcela gigantesca do seu maindeck e/ou sideboard é dedicado à disrupção contra o oponente ou proteção o suficiente para garantir a vitória, tornando-o muito adaptável às mais variadas situações do jogo.

Por exemplo, você pode conjurar Indomitable Creativity e buscar ambas as criaturas tão cedo quanto no quinto turno se você jogar Big Score na End Step do turno passado, ou ter conjurado Fable of the Mirror-Breaker no terceiro turno, mas se você fechar o combo no oitavo turno, o resultado provavelmente ainda será o mesmo porque você gastou recursos do oponente durante o decorrer da partida, ou garantiu meios o suficiente para proteger seu combo na hora da sua execução.

Por adaptar-se demais ao ritmo do jogo enquanto conseguem também ditar o ritmo dele ao ameaçar o combo um turno após o outro, esse arquétipo tende a criar um histórico problemático no formato quando bem-pilotado, e como acréscimo de bons cards que Indomitable Creativity recebeu em 2022, como Fable of the Mirror-Breaker, Big Score e Impulse, é natural que ele ganhe um lugar no topo da cadeia do Pioneer.

Mas diferente do que ocorreu com o Dimir Inverter, o Izzet Creativity ainda não parece estar no patamar de deck opressor, e alguns dos motivos para isso envolvem a qualidade questionável de alguns cards que você precisa usar para mitigar o risco de comprar uma das criaturas naturalmente durante a partida, ou o fato de que a peça central da lista não faz absolutamente nada por conta própria: enquanto Inverter of Truth ainda era um 6/6 com Flying por um custo baixíssimo e, na pior das hipóteses, Thassa's Oracle era um bloqueador que filtrava seu topo e poderia ser reutilizada no seu cemitério com Inverter, Indomitable Creativity é um removal ruim que você raramente quer usar nas criaturas do seu oponente porque algo ainda pior pode vir do topo.

Portanto, o Izzet Creativity não chega ao nível do seu antecessor, mas tal como o Inverter, ele é um dos melhores decks do formato quando pilotado por jogadores hábeis que sabem o timing certo de tentar ganhar a partida, ou como induzir o desenvolvimento do jogo conforme os turnos passam. E como constatamos durante os jogos de Reid Duke no Pro Tour Phyrexia, há uma dúzia de micro-decisões e interações psicológicas que estar na posição de Combo-Control possibilita contra seus oponentes.

Falando em Reid Duke, a decklist que estarei apresentando é a mesma que ele usou para vencer o torneio, com apenas uma pequena mudança no maindeck e no Sideboard:

Secrets of the Key pode habilitar o combo tão bem quanto Big Score, mas não garante os draws extras e, como um one-of, é dificilmente relevante nas partidas. Quanto mais eu jogava com esse deck, mais eu sentia que ela era o terceiro card que eu menos gostaria de comprar durante o jogo e, às vezes, até preferia que viesse um Worldspine Wurm do topo ao invés dela, já que eu poderia pagar a mana verde com os Tesouros criados por Big Score e Fable of the Mirror-Breaker.

Ao cortá-lo da lista, uma dúzia de opções se abriram, com as mais relevantes sendo um segundo Valakut Awakening, Spell Pierce ou até uma cópia de Mystical Dispute no Maindeck. Porém, ainda queria algum card que interagisse ativamente com o que o deck propõe, e Shark Typhoon provou-se relevante o suficiente em diversas partidas para que eu desejasse mover uma cópia do Sideboard para o Maindeck.

Com um slot aberto no Sideboard, optei por uma segunda cópia de Mystical Dispute para obter mais uma resposta na Mirror ou contra Azorius Control, além dela ser uma opção decente contra Rakdos Midrange, mas esse slot é flexível, e uma segunda cópia de Aether Gust, um quarto Rending Volley ou uma resposta mais específica contra Greasefang, Okiba Boss ou outro arquétipo podem ser consideradas.

Maindeck

O coração do seu combo.

Enquanto você sempre quer Indomitable Creativity na sua mão, é improvável que você deseje comprar Xenagos, God of Revels ou Worldspine Wurm, mas caso aconteça, lembre-se que você consegue gerar mana verde com os tokens criados por Big Score e Fable of the Mirror-Breaker e/ou devolvê-los ao deck com Fire Prophecy e Valakut Awakening.

Indomitable Creativity precisa de habilitadores para buscar as criaturas, e a lista conta com uma abundância delas: Big Score instantaneamente garante os dois Tesouros que você precisa, e esses podem inclusive serem utilizados para agilizar o cast de Shark Typhoon caso essa rota pareça mais segura do que tentar jogar em torno do combo.

Falando em Shark Typhoon, é comum reciclar ela na End Step para criar um token gigantesco que acabará com a partida em três turnos no late-game, e se lembre que você sempre pode copiar a ficha com Fable of the Mirror-Breaker. A saga, inclusive, garante duas criaturas no longo prazo graças ao token de Goblin, o tesouro que ele gera e o outro lado do encantamento, além de também filtrar a sua mão e lhe ajudar a remover peças indesejadas em momentos inoportunos.

Sokenzan, Crucible of Defiance funciona como uma land, mas geralmente, ele será usado como um habilitador do combo nos mesmos moldes que Big Score, além de oferecer o tradicional chump-block quando você está sendo pressionado. Mutavault também é barato de se ativar e pode, junto de outra criatura ou artefato, garantir a execução do combo, além de ser também um pequeno clock em uma mesa vazia.

Outro motivo do sucesso recente do Izzet Creativity foi o reprint de Impulse em Dominaria United, que oferece aos decks azuis um card selection poderoso em Instant-Speed, possibilitando cavar mais fundo em busca do combo.

Dig Through Time já foi uma staple do Pioneer, mas perdeu espaço conforme o Metagame foi evoluindo e novos sets saíram. Ainda assim, uma draw spell que lhe permite buscar o que você precisa dentre os sete cards do topo é útil o suficiente para merecer o espaço como um one-of.

Valakut Awakening é um dos meios que temos de filtrar a nossa mão enquanto devolvemos Xenagos ou Worldspine Wurm para o deck, evitando assim uma falha em executar o combo por ter comprado uma das criaturas.

Como nos importamos muito em jogar mágicas no turno do oponente, nosso pacote de interação busca responder às ameaças que eles conjuram em Instant-Speed, nos levando a escolher Fiery Impulse ao invés de Strangle para lidar com criaturas por uma mana.

Fire Prophecy, além de causar dano em criaturas, complementa Valakut Awakening como um meio de devolver nosso combo de volta para o deck, Spikefield Hazard dobra como um land drop e uma remoção eficiente contra algumas ameaças problemáticas, como Thalia, Guardian of Thraben ou Mausoleum Wanderer.

Make Disappear é o melhor counterspell que o Pioneer possui hoje, e podemos potencializar seu uso graças a Fable of the Mirror-Breaker caso necessário. Ele também possui uma pequena interação com Worldspine Wurm, caso ela entre em jogo sozinha e o oponente tente jogar alguma mágica perigosa demais para deixarmos resolver.

Por fim, Spell Pierce é muito mais útil quando funciona como um fator surpresa do que quando todas as listas de Izzet Creativity usam uma cópia dela, mas o fato dela existir na lista faz o oponente pensar duas vezes antes de jogar certas mágicas, além dela ser o backup ideal para o turno do combo.

Não há muito o que dizer sobre a base de mana, mas os números delas são bem variados, pois buscam manter certa consistência no acesso às cores e disponibilidade em cada turno.

Por exemplo, três cópias de Stormcarved Coast são excelentes no meio da partida, mas Spirebluff Canal também existe na lista com três cópias, enquanto Shivan Reef conta com duas, pois você não pode abusar de múltiplas instâncias de perda de vida, e saber calcular cuidadosamente qual delas utilizar e quando é essencial para não acabar atrasando um turno das suas jogadas.

Sideboard

No Sideboard, contamos com um pacote de Counterspells para matchups específicas, como Narset's Reversal contra oponentes que buscam jogar com mágicas de custo alto e grande impacto, como Treasure Cruise, Thought Distortion e Temporal Trespass, e Mystical Dispute que além de servir como uma resposta excelente contra decks azuis, também é uma peça relevante contra listas que procuram jogar com base no tap out, como os Midranges.

Negate é a nossa resposta padrão para a maioria dos efeitos disruptivos do oponente, enquanto Disdainful Stroke funciona bem como um one-of contra uma alta variedade de ameaças que podem surgir contra Midrange, Big Mana ou até contra o Lotus Combo. O mesmo vale para Aether Gust, que também é uma opção decente na mirror.

Uma das grandes vantagens de um deck Combo-Control é a possibilidade de mudar de postura e seguir inteiramente para um jogo de atrito se necessário. Nessas ocasiões, Hullbreaker Horror destaca-se como uma ameaça difícil de matar e capaz de controlar a partida por conta própria com o uso eficiente de suas mágicas, e Shark Typhoon é um elemento complementar excelente para esse plano B.

Com Greasefang, Okiba Boss sendo o principal combo do formato e tendo o Mono White Humans como uma partida que consegue jogar muito bem por baixo do Izzet Creativity, Rending Volley é uma resposta mais do que necessária no atual cenário do Pioneer.

O Izzet Creativity não é fácil de pilotar, mas seu plano de Game 1 tende a ser muito objetivo: colocar Xenagos e Worldspine Wurm em jogo no momento mais oportuno, e o desafio, na verdade, é decidir quando executar o combo porque cada deck que você enfrenta apresenta uma proposta distinta e tomará constantemente decisões que beneficiam ou prejudicam a escolha de conjurar Indomitable Creativity.

No entanto, você querer fechar o combo não significa obrigatoriamente precisar dele na sua mão inicial, pois o deck conta com recursos e uma estratégia suficientemente consistente para você encontrar as peças conforme a partida se prolonga e você estabiliza o jogo, então uma mão que carregue uma boa quantia de interação e algumas jogadas proativas como Impulse e/ou Fable of the Mirror-Breaker já providenciam o que você precisa para iniciar bem a partida.

As coisas mudam significativamente a partir do Game 2, onde você passa a ter conhecimento do deck do seu oponente, portanto, precisa se portar de acordo. Vamos elaborar isso um pouco melhor no guia de Sideboard, mas há outro elemento importantíssimo a se considerar nesse momento.

Devo ser o Combo ou o Control?

Como demonstrado acima, nosso deck conta com um plano de jogo alternativo que envolve Hullbreaker Horror como nossa principal wincondition. O motivo é existir jogos em que Worldspine Wurm dificilmente entrará em jogo, e então somos forçados a tentar ganhar do jeito tradicional.

Portanto, em cada partida, você necessita considerar quais das duas opções lhe é mais benéfica no longo prazo para ganhar aquele jogo. Normalmente, o ideal é que o plano de Combo seja priorizado sempre que estamos numa race contra nosso oponente, como contra um deck Aggro ou um Combo, enquanto partidas de atrito podem se beneficiar melhor de plano de jogo mais robusto e menos vulnerável a interação e/ou draws mortos.

Dito isso, outro ponto a se considerar é o fator psicológico, ou "o que meu oponente espera que eu faça?". Se esperam um plano justo, você deveria arriscar jogar com o combo para pegá-los desprevenidos, ou seguir o roteiro e tentar garantir a vitória com base no que é viável?

Não há uma resposta correta ou definitiva para essa pergunta, sendo muitas vezes uma aposta que ambos os jogadores fazem em relação ao que esperar após o primeiro jogo. Da mesma maneira, podemos trocar de postura conforme prosseguimos para o Game 3, ou manter a mesma e apenas blefar a possibilidade de troca.

Rakdos Midrange

IN:

OUT:

Rakdos Midrange é altamente interativo com o nosso plano de jogo graças a Thoughtseize e remoções pontuais, além de Kolaghan's Command, que pode quebrar um dos nossos artefatos em resposta ao combo. Portanto, precisamos jogar em torno do oponente e esperar o momento de um eventual tap out para tentar prosseguir com o combo.

Shark Typhoon é uma wincondition excelente caso caia no campo de batalha, já que transformará todas as nossas mágicas em ameaças e não são raros os momentos em que vencemos a partida com um exército de tubarões, e não tema em usar Big Score para rampar e conjurar o encantamento no turno seguinte ao invés de tentar jogar Indomitable Creativity.

Nykthos Ramp

IN:

OUT:

Karn, the Great Creator + The Stone Brain são seus piores inimigos nessa partida, então evite a todo custo que qualquer um desses dois entrem em jogo ou você terá sérias dificuldades em fechar a partida, pois ele poderá nomear Worldspine Wurm e remover nossa única wincondition.

Apesar de um pouco arriscado, opto por não jogar com Shark Typhoon contra Nykthos porque ele não é uma wincondition suficientemente consistente, e a nossa melhor rota para vencer um Big Mana é a de atrasar o jogo deles por tempo o suficiente até que possamos atacar com Worldspine Wurm.

Hullbreaker Horror poderia ser uma alternativa interessante, mas precisamos jogar na race contra esse deck, então opto por seguir a rota do combo.

Mono White Humans

IN:

OUT:

Na Draw:

Na Play:

Humans pode ser uma partida fácil ou extremamente irritante, a depender do pacote disruptivo que vier na mão inicial deles: Thalia, Guardian of Thraben, Hopeful Initiate e Reidane, God of the Worthy são seus piores inimigos e esse jogo gira inteiramente em torno de quem consegue avançar mais rápido.

Foque suas remoções nos cards que realmente importam (Thalia, Adeline, Hopeful Initiate), e lembre-se que o oponente dificilmente terá espaço o suficiente para dar chump block em Worldspine Wurm e ainda permanecer vivo. Portanto, se precisar escolher entre usar uma remoção ou conjurar uma draw spell e buscar o combo, avalie se você consegue ficar vivo no turno seguinte.

Abzan Greasefang

IN:

OUT:

O Abzan Greasefang é mais rápido do que nós, mas menos interativo em Instant-Speed, então podemos nos dar ao luxo de segurar o combo deles por tempo o suficiente até que encontremos Indomitable Creativity.

Lembre-se que o oponente possui também um pseudo-plano de Beatdown, mas evite gastar sua única remoção neles porque sempre há a possibilidade do oponente tentar devolver Parhelion II do cemitério para o campo de batalha no turno seguinte. Caso utilize algum card selection como Impulse e não encontre uma peça do combo, foque em buscar mais interações.

Por não querermos nos dar ao luxo de fazer tap outs arriscados, opto por remover uma cópia de Fable of the Mirror-Breaker além de Spikefield Hazard para abrir espaço para Rending Volley.

Lotus Combo

IN:

OUT:

Tal como o Abzan Greasefang, o Lotus Combo é uma partida onde ambos buscam executar seu plano de jogo quanto antes, mas do qual temos o luxo de interagir com nosso oponente. No entanto, diferente do deck acima, o Lotus Combo requer uma compreensão mais abrangente das linhas que o oponente pode optar para decidir quando responder ao que ele está fazendo.

No lado positivo, O Lotus Combo não é muito interativo e ocasionalmente acaba por esbarrar na sua própria estratégia ao comprar muitos cards de custo alto ou depender demais de um Sylvan Scrying que você anulou no segundo turno. Mas pense cuidadosamente antes de executar o seu plano, pois muitas listas utilizam Fading Hope e similares no Sideboard.

Azorius Control

Plano Control

IN:

OUT:

Plano Combo

IN:

OUT:

Azorius Control é uma partida muito exaustiva para ambos os jogadores, e como fechar o combo não é garantia de vitória por conta de remoções como Fateful Absence e The Wandering Emperor, geralmente opto por seguir o plano de atrito e adicionar Hullbreaker Horror.

No entanto, há algumas situações onde prosseguir com o plano de combo pode ser benéfico porque você é um Control menos eficiente que o dele e tem mais dificuldades em lidar com as ameaças que o Azorius coloca em jogo, então apresento acima as duas alternativas.

Gruul Vehicles

IN:

OUT:

O Gruul Vehicles busca nos vencer na base da velocidade, e não é raro eles incluírem alguma espécie de hate contra artefatos no Game 2. Porém, desde que consiga segurar o beatdown inicial deles e estabilizar o jogo anulando Esika's Chariot ou outra fonte de 2-por-1, você provavelmente terá a vantagem conforme o jogo se estende.

Alguns oponentes podem jogar com Embercleave no pós-side para agilizar o clock, portanto, incluo uma cópia de Disdainful Stroke para lidar com qualquer um de seus artefatos, apesar de que seu maior inimigo nessa partida provavelmente será Thrun, Breaker of Silence.

Izzet Creativity

Plano Combo

IN:

OUT:

Plano Control

IN:

OUT:

A Mirror Match se resume em dois jogadores fingindo que são um deck Control enquanto esperam o primeiro deslize do oponente para executar seu combo. É comum que ambos adotem a postura de "draw-go" por diversos turnos antes que a ação entre eles realmente comece.

Lembre-se que Narset's Reversal copia o valor de X de Indomitable Creativity e você pode copiá-lo para destruir seus artefatos e buscar o combo. Além disso, cards como Big Score são relativamente arriscados nessa partida também por conta desse card, que provavelmente também estará no Sideboard de seu oponente.

O plano de Hullbreaker Horror é uma alternativa aqui porque você pode dar bounce no Worldspine Wurm deles. Portanto, se parecer mais proveitoso, remova o combo e coloque duas cópias dela no Game 2 ou 3, e lembre-se que você pode dar-se ao luxo de alternar entre um plano e outro na partida seguinte.

Izzet Creativity é um dos decks mais intensivos de habilidade e conhecimento do Pioneer hoje, e definitivamente recompensa os jogadores que se dedicam a entender o formato e buscam extrair o melhor do que esse arquétipo têm a oferecer.

Obrigado pela leitura!