Com um Metagame Challenge previsto para fevereiro, o Timeless tem se popularizado como formato competitivo no Magic Arena, convidando jogadores a experimentarem alguns dos cards mais poderosos da história do jogo que estão disponíveis na plataforma digital.
Enquanto o formato continua se desenvolvendo e estratégias competitivas se formam com os torneios independentes, há algumas nuances essenciais de se compreender para montar decks de Timeless e das quais definem o que é viável do que não é no formato.
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Neste artigo, apresento cinco coisas que todo jogador precisa saber sobre o formato antes de adentrar nele e investir seus coringas preciosos para montar decks para jogar eventos ou partidas ranqueadas!
1 - Timeless possui um nível de poder único e estranho
O espaço do Timeless no Magic é realmente único e este se torna um de seus maiores atrativos. Afinal, em qual outro formato que não seja o absurdamente caro Vintage você pode jogar com Necropotence, Oko, Thief of Crowns e Lurrus of the Dream-Den?

No entanto, este também é um formato onde decks carecem de uma base de mana tão otimizada e não punitiva como a do Vintage e do Legacy, mais próxima da do Modern, onde o uso de Fetch Lands e Shock Lands são o cerne do formato, além de carecer, no momento, de alguns dos cards que transformam decks azuis nos mais eficientes “fun police” do Metagame, como Force of Will e Daze.

Isso cria um cenário onde, enquanto a maioria dos arquétipos hoje parece uma versão ajustada do que já conhecemos de outros formatos, o Timeless possui um gigantesco potencial de inovação com estratégias e arquétipos.
Inclusive, decks como o Rakdos Breach são uma prova disso, com uma estrutura que em muito remete ao Rakdos Midrange do formato, mas utilizando Underworld Breach como potencial combo-kill ao lado de Tendrils of Agony.
Outros exemplos do potencial de inovação no Timeless se encontram em estratégias que utilizam os cards exclusivos para o ambiente digital do Magic Arena, como o Jund Midrange utilizado por Nicole Dubin no Timeless Trials do The Arena Coliseum, com Jarsyl, Dark Age Scion e Perilous Iteration.
Logo, podemos concluir que o Timeless está no seu próprio espaço no jogo, e enquanto a maioria dos seus principais decks são reinterpretações de estratégias já conhecidas, ele possui um nível de poder singular onde mesclam alguns dos cards mais poderosos do jogo ao lado de uma estrutura que parece, em maioria, abominar o conceito de mágicas gratuitas.
É incerto se o formato continuará assim conforme mais cards forem inseridos nele via edições especiais (Modern Horizons III estará disponível no Magic Arena, por exemplo) ou por meio de inserções diretas por meio de séries como a Mystical Archives de Strixhaven, além dos cards exclusivos do jogo digital com os sets de Alchemy, mas hoje, essa junção não-planejada de expansões e fatores fazem com que Timeless tenha seu próprio charme.
2 - Os cards quebrados equilibram o Metagame
É comum os jogadores terem uma concepção errada sobre como formatos eternos funcionam. Há décadas, as piadas sobre como o Legacy ou o Vintage são “formatos de três turnos” ocorrem, enquanto, na verdade, esses ambientes acabam criando seus próprios meios de se balancearem em torno do seu alto nível de poder e estabelece um Metagame onde algumas partidas podem terminar em dois turnos, mas a maioria costuma levar muito mais tempo para serem finalizadas.
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Como observação curiosa, o arquétipo mais problemático dos últimos anos no Legacy, formato conhecido pelos seus combos rápidos e mágicas gratuitas, são justamente os decks de Delver, cuja função no Metagame é de policiar as estratégias injustas ao ponto da frase “se Delver é o melhor deck, o formato está saudável” ser um lema comum.
Ou seja, não é uma estratégia degenerada de turno 0 que causa problemas - apesar de poderem causar se não existirem meios eficientes de conter seu avanço - e sim aquele que mantém o resto do formato em cheque enquanto é flexível o suficiente para extrair o máximo de valor de qualquer bomba com nível de poder um pouco mais elevado que adentre o formato.
Timeless, provavelmente, sofrerá a mesma preconcepção sobre seu nível.

Se olharmos nas mídias sociais, as reclamações mais comuns em torno da nova modalidade envolvem uma jogada explosiva e quase injusta envolvendo Dark Ritual para conjurar Necropotence tão cedo quanto no primeiro turno para acumular horrores de card advantage a cada turno, ou de uma vez só para conjurar March of Wretched Sorrow para recuperar a vida paga com o encantamento.
Mas no Metagame atual, os decks de Necro não são um problema quando a maioria das listas joga justo demais com sua peça-chave como se ele fosse uma Phyrexian Arena com esteroides, mas adicione a infâmia do encantamento ser banido até no Vintage e a frustração de não conseguir acompanhar um Necropotence no primeiro turno - e você tem o alvo perfeito para pedirem a restrição de uma dessas duas peças.

O Timeless é um formato diverso hoje onde, enquanto tudo parece quebrado e poderoso demais, há um equilíbrio saudável entre aqueles que buscam jogar por baixo - em geral, eles são arquétipos de Midrange com Lurrus of the Dream-Den, os que buscam partidas de atrito e card advantage para se apresar dos Aggros e dos decks de Lurrus, como Jund Midrange, Rakdos Blood Moon, Sultai Oko e, também, as listas de Necropotence, e aqueles cuja abordagem envolvem “jogar por cima”, sendo Titan Field o mais famoso, mas podemos incluir as variantes de Goodstuff nessa categoria.

No meio desses três, existem os arquétipos mais agressivos, como Zoo, Izzet Tempo e Burn, os Controls como Dimir Lurrus e Tainted Pact, e os combos, hoje protagonizados por Golgari Yawgmoth e as variantes de Winota, Joiner of Forces.
Logo, o Timeless conta com alta diversidade de macro-arquétipos viáveis e uma boa seleção de estratégias distintas para cada um deles, e por conta da maneira como os jogos se desenvolvem e as interações utilizadas no formato para manter certos decks em cheque, jogos costumam durar tempo suficiente para envolverem trocas de atrito, card advantage e diversos land drops.
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Em meio ao nível altíssimo de poder disponível na mão dos jogadores, tudo acaba se autocorrigindo para criar um ambiente que, até o momento, está saudável.
3 - Timeless possui muitos Cards Definidores
Cards definidores são aqueles que não apenas definem o Metagame como também ditam, através de seus efeitos, o que é viável no ambiente competitivo do seu respectivo formato - essa imposição ocorre de duas maneiras:

A primeira e mais óbvia é o nível de poder, isso é, se existem versões melhores de um card disponível na pool daquele formato, seja porque seu efeito é mais abrangente ou eficiente, ou porque ele se adapta melhor às mudanças do Metagame.
Dois exemplos notórios disso são Lightning Bolt e Play with Fire. Enquanto a mágica vermelha de Midnight Hunt oferece ocasiões onde podemos filtrar o topo com a sua habilidade de vidência, o ponto extra de dano de Lightning Bolt faz uma diferença exponencial na eficiência em causar dano e/ou lidar com ameaças na mesa, tornando de Play with Fire uma opção ruim e obsoleta para o formato apesar de ter sido lançada muitos anos depois.

A mesma lógica, na maioria do decks, se aplicaria a Llanowar Elves: a menos que o jogador realmente queira várias cópias de mana dorks e/ou elfos de uma mana por algum motivo - como, por exemplo, estar jogando de Elves - não existem razões para utilizá-lo no lugar de Deathrite Shaman na maioria das listas, visto sua interação com Fetch Lands e eficiência em dar acesso a qualquer cor, além de possuir outras habilidades das quais lhe garantem maior alcance e utilidade no decorrer da partida.

Além do nível de poder, outro forte limitador de formatos é a suscetibilidade, ou seja, o quanto seu deck e as cartas presentes nele são suscetíveis aos cards mais jogados do Metagame ao ponto de gerar trocas muito positivas aos oponentes.
É claro que não devemos criar expectativas de ganhar todos os jogos, mas é preferível que nossas escolhas de deckbuilding não ajudem o oponente a ganhar, especialmente quando falamos do uso de staples nos arquétipos mais famosos do formato, como Orcish Bowmasters.

Como exemplificado acima, uma carta pode ser mais eficiente que outra pelo seu conjunto de habilidades, mas essa nem sempre é a razão para utilizarmos um ao invés de outro.
Em uma lista com altos requerimentos de cor, um jogador pode se interessar em Birds of Paradise (ainda não disponível no Magic Arena, mas é o melhor exemplo possível) como mana dork complementar ao lado de Deathrite Shaman para ter acesso rápido a todas as cores e conjurar bombas mais cedo, mas a existência de Orcish Bowmasters como um dos cards mais jogados do Timeless torna da Birds uma opção bem ruim porque gera um valor ainda mais positivo para a mágica do oponente, permitindo-o matar sua criatura, te desprover da aceleração necessária e ainda colocar dois corpos na mesa com um dos efeitos mais punitivos da história do jogo.
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Ao invés, mesmo que sua lista não utilize mágicas lendárias, Delighted Halfling é uma opção mais viável por sobreviver a um Bowmasters com seus dois pontos de resistência, tornando-a um método mais confiável de garantir o acesso à mana extra gerada por ela no seu próximo turno.

Essa regra não é aplicada de maneira linear. Por exemplo, Ragavan, Nimble Pilferer é uma criatura 2/1 e ainda assim vê bastante jogo no formato, sendo o melhor one-drop dele junto de Deathrite Shaman.
O motivo pelo qual Ragavan vê jogo enquanto outras criaturas com um de resistência não possuem o mesmo impacto é pela alta quantia de valor que o macaco agrega com apenas um único ataque: além de pular sua curva de mana, Ragavan também garante o potencial de um card extra do deck do oponente para ser jogado por você, essencialmente “comprando” um card, e essa utilidade se estende por todo o decorrer da partida, tornando-o útil em qualquer momento dela.
Ou seja, apesar de ser tão suscetível ao Orcish Bowmasters quanto uma Birds of Paradise ou Llanowar Elves, Ragavan, Nimble Pilferer vale o risco porque a recompensa de se ele ficar em jogo é muito grande, forçando uma resposta imediata.
Só que o Timeless possui vários cards definidores:

Se você jogar com terrenos virados, Ragavan pode se aproveitar para dominar o jogo, se seu deck depende de interações ou cartas específicas, Thoughtseize e Inquisition of Kozilek podem arruinar a estratégia tão cedo quanto no primeiro turno.
Se você almeja jogar com criaturas grandes, Swords to Plowshares e Oko, Thief of Crowns podem arruinar seus esforços, se você depende de um combo e/ou de mágicas de custo alto, Counterspell pode arruinar seus planos, e se utiliza criaturas pequenas para agredir, é melhor que seu deck tenha resiliência ou proteção suficiente para lidar com Lightning Bolt e Fatal Push.
Se pretende ir para o late-game jogando de Control, tenha em mente que Field of the Dead é muito melhor em partir para a inevitabilidade - e se, por acaso, você partir para uma base de mana muito gananciosa, lembre-se que Blood Moon pode ganhar a partida por conta própria.
Assim como em qualquer Metagame competitivo, construir decks significa considerar as peculiaridades daquele formato e a maneira que ele se comporta para definir contra o que exatamente você gostaria de ganhar e quais partidas você aceitaria perder - Por conta da alta disponibilidade de cards com nível de poder alto no Timeless, as variantes desse cálculo são muito abrangentes.

Um exemplo notório dessa situação é o Hammer Time, uma estratégia com muitos entusiastas e resultados bons no Modern, cuja versão do Timeless possui um dos efeitos mais poderosos de redução de custos de equipamento da história do jogo e compensa a ausência de Puresteel Paladin, mas que nunca vai ter sucesso no formato porque sua base é muito vulnerável contra diversas staples dele, especialmente sem Stoneforge Mystic e Urza’s Saga para estabelecer um plano complementar.
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Izzet Phoenix é outro prejudicado pelos limitadores, onde cards como Orcish Bowmasters já são bastante prejudiciais contra efeitos de draw enquanto suas interações baratas são um tanto ineficientes. Além disso, Deathrite Shaman dobra como hate de cemitério em diversas listas, lida com Arclight Phoenix antes que ele se torne um problema e obriga o jogador a pilotá-lo em volta de cards demais para funcionar efetivamente.
4 - Timeless possui um custo de entrada alto
Tendo o melhor das bases de mana e diversas staples contemporâneas ou históricas de múltiplos formatos, decks no Timeless são extremamente intensivos de cards raros e míticos, e com pouco espaço na maioria das listas para as comuns e incomuns.
Por exemplo, uma das listas que mais utiliza mágicas comuns e incomuns e com bons resultados no formato hoje, o Dimir Control, possui uma média de 42 card raros em sua lista, enquanto outras estratégias podem chegar em algum número entre 30 até 55 raras, sem contar as míticas.

Existem três motivos para essa discrepância, com a primeira sendo um elefante na sala criada pelas Mystical Archives de Strixhaven - staples que foram lançadas como comuns e incomuns no papel estão “travadas” como raras no Magic Arena porque a impressão delas nessa edição foram como raras.
Ou seja, se você quer um playset de Lightning Bolt ou Counterspell, terá de investir quatro coringas raros para adquiri-los. O mesmo vale para outras staples, como Faithless Looting, Dark Ritual e Inquisition of Kozilek.

O segundo motivo envolve a interação entre Fetch Lands e Shock Lands, famosa nos formatos eternos onde estes cards são válidos.
Essa interação permite ao jogador ter acesso à melhor combinação de mana possível no tempo certeiro, sem muitas complicações na hora de precisar de um splash ou de uma cor específica nos primeiros turnos.
Ao jogar com decks de pelo menos duas cores, você precisa automaticamente de Fetch Lands e Shock Lands, possivelmente em uma composição de oito Fetchs para quatro Shocks, além de uma dúzia de outros terrenos para sua base de mana que você pode, ou não, já possuir com sua coleção de Standard

O terceiro motivo é que, pela própria natureza de um TCG, cards mais fortes possuem raridades mais altas, logo, mais coringas raros e míticos são requeridos para montar sua lista.
Em uma comparação direta, não existem muitas diferenças na prática entre construir um deck novo de Standard e um de Timeless no Magic Arena, visto que arquétipos como o Esper Midrange requerem mais de 40 cards raros e míticos para obter sua versão otimizada, mas o Magic Arena recompensa muito mais o jogador de Standard através do ganho de boosters com a experiência do que o jogador de Timeless.
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Além disso, existe o problema de abrangência do Timeless: como todo formato eterno no papel, ele demanda primeiro um investimento na base de mana e nas staples - supondo um arquétipo com cards abrangentes para múltiplos decks, como o Rakdos Midrange, isso significa investir em 8 e 12 Fetch Lands, 4 Blood Crypt 4 Ragavan, Nimble Pilferer, 4 Orcish Bowmasters, 4 Thoughtseize, entre 2 e 4 Lightning Bolt e uma quantia de Deathrite Shaman.

Dentre os até 32 cards raros e 4 míticos utilizados para investir nessa lista, apenas doze deles são utilizáveis em outros formatos, sendo que Orcish Bowmasters foi nerfado no Historic. Ou seja, diferente do Standard ou Explorer onde você pode transitar o seu investimento entre outros formatos, o Timeless requer coringas apenas para o seu formato.
Por fim, outro problema inerente que torna do Timeless virtualmente mais caro que outros formatos é a maneira como, por conta do alto nível de poder individual das suas staples, ele é muito mais punitivo com não ter um card quando comparado às outras modalidades: se sua lista joga com Bowmasters, ela será muito pior sem ele ao ponto de ficar inviável montá-lo porque não existem meios para substituí-lo.
Outros formatos possuem estratégias um pouco mais benevolentes nesse quesito: uma Tranquil Cove onde deveria haver uma Restless Anchorage vai fazer diferença em algumas partidas e situações, mas não torna do seu deck ruim ao ponto de ser injogável.
Esse é um fator essencial para jogadores F2P (free-to-play), e para aqueles que montam seus decks aos poucos enquanto escalam as partidas ranqueadas para ganhar ouro suficiente para jogar um Draft - para esse perfil, o Timeless não é viável, pelo motivo apresentado acima e pelo quinta coisa que todos deveriam saber sobre o formato.
5 - O nível de poder do Timeless inviabiliza decks budget
Primeiro, precisamos chegar em um senso comum sobre o que é budget no Magic Arena. Então - A minha concepção deste estilo de deck para a plataforma é de que Budget são listas das quais jogadores free-to-play podem montar sem precisar passar por inúmeros drafts para formar coringas, podendo construí-las apenas com a sua progressão natural de vitórias em jogos ranqueados durante uma temporada.
Meu limitador para um deck budget é de poder incluir, no máximo, 12 raras e 4 míticas na lista - é um número estimado de quantos coringas um jogador médio de free-to-play costuma acumular entre uma temporada de outra fazendo as missões diárias caso não queira investir demais em drafts, com uma pequena variação por conta dos coringas abertos em boosters. Este também é um número aproximado da quantia de coringas que uma conta recente costuma ter disponível após a aquisição do pacote básico do jogo.
Nas últimas semanas, estava inclinado em produzir um artigo sobre listas budget para jogar Timeless, e durante os vários dias em que passei tentando algumas das principais abordagens vistas em outros formatos, percebi que a qualidade geral dos outros arquétipos é tão alta que qualquer estratégia mais barata e acessível que abdique do uso delas é notoriamente inferior em todos os aspectos.
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A composição de vários decks já começa com cards raros: listas de duas cores são inviáveis porque já requerem uma base de Fetch e Shock Lands, as melhores mágicas do formato, como Lightning Bolt e Counterspell também estão em slots de cards raros, então gastamos muito desse recurso escasso na tentativa de ter uma mana estável e/ou acesso às mágicas individuais mais eficientes em suas categorias.

Ao tentar abordagens monocoloridas, ficou claro que a maioria das estratégias budget que funcionam em outros ambientes são ruins no Timeless: Heroic precisava lidar com muitos obstáculos entre remoções, descarte e bloqueadores, enquanto o Hammer Time, enquanto mais rápido, era inconsistente e vulnerável demais.
Nas outras cores, Delver perdia automaticamente para Orcish Bowmasters mesmo quando acompanhado de Snapcaster Mage e uma dúzia de mágicas baratas enquanto o Mono Blue Tempo sofria do mesmo problema, as criaturas do Stompy eram lentas demais para acompanhar as remoções e nem uma combinação de Gray Merchant of Asphodel, Dark Ritual, Thoughtseize e Necropotence foi suficiente para fazer o Mono Black funcionar.
A única proposta budget viável no Timeless hoje são os Aggros vermelhos, pois esses possuem um número decente de cards com o nível de poder do formato, enquanto a base de cards mais baratos pode oferecer o mesmo objetivo e redundância necessário para vencer a partida, além de algumas staples recentes de Burn terem sido lançadas como comuns e incomuns nos últimos anos.
Logo, entre a dificuldade de montar listas mais acessíveis e a maneira como seu ambiente pune listas mal-otimizadas, o Timeless não é, hoje, e talvez jamais será, um formato para jogadores que buscam alternativas baratas de montar decks.
Conclusão
Isso é tudo por hoje.
Apesar de alguns dos seus principais elementos afastarem jogadores, o Timeless é um formato incrível quando você monta um deck e começa a jogar mais partidas nele. Os jogos são rápidos, mas nunca lineares, e demandam um bom conhecimento do Metagame para otimizar a maioria das suas jogadas.
Além disso, ele é o ápice do nível de poder do Magic Arena, e a oportunidade de jogar com grandes staples banidas de outras modalidades certamente é um dos seus maiores atrativos.
Em caso de dúvidas ou sugestões, fique à vontade para deixar um comentário!
Obrigado pela leitura!
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