Magic: the Gathering

Deck Guide

14 Listas de decks Standard para Strixhaven

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No artigo de hoje apresentamos 14 listas para o Standard com cartas de Strixhaven.

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تمت مراجعته من قبل Tabata Marques

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Olá! O lançamento de Strixhaven se aproxima e, com isso, temos novas cartas para testarmos na tentativa de melhorar os decks atuais ou criar outros arquétipos. Nesse artigo trago algumas listas do formato Standard com cartas de Strixhaven. Alguns decks são mais competitivos do que outros, então separarei entre decks do meta atual e outros decks que surgem ou ressurgem com o novo formato.

Como dessa vez a Wizards não disponibilizou Early Access para a coleção, não conseguimos testar as listas e ter uma opinião um pouco mais sólida sobre elas, será necessário jogar bastante nos eventos md3 de gold do Arena e na ranqueada. Todavia, podemos ter alguma ideia sobre o potencial de cada deck baseado no que temos até o momento.

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Decks do Metagame

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O primeiro deck é o Sultai Ultimatum. Ele não recebe grandes inovações salvo as duas novas planinautas, Professor Onyx e Kasmina, Enigma Sage. A combinação de Professor Onyx + Vorinclex é praticamente insta win, pois a ult pode causar potencialmente 21 de dano, enquanto Kasmina é uma pw utilizada aqui para obter card advantage em partidas longas, como as mirrors de Sultai, Temur Aventuras ou decks control.

A adição de Baleful Mastery, Quandrix Command e Eureka Moment são para tentar otimizar os recursos pelo lado da nova remoção ou da cantrip que rampa. Eureka Moment é um drop 4, mas comprar duas cartas e descer até um terreno acelera o jogo significativamente e pode dar o gás que precisamos no mid ou late game. Pela parte de descer até um terreno, preferi essa carta ao invés de Behold the Multiverse por motivos de teste. Talvez Behold seja mesmo melhor pelo fato do foretell e ter custo 2 por essa habilidade, mas vale o teste para avaliarmos o desempenho das cartas novas. Quandrix Command e Test of Talents estão dentre as 95 cartas para tentar resolver problemas como Ultimatos dos oponentes, Zenith Flare ou a possibilidade de anular Embercleave e voltar uma criatura inimiga para a mão.

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Como qualquer deck de aventuras, o Temur ganha pouca coisa, já que o kit de aventuras é extremamente forte e só precisa de cartas complementares para deixar o baralho mais sólido. Quandrix Command é uma interação bem interessante nesse deck, já que a opção de colocar marcadores nas criaturas é relevante. A mana base melhora um pouco com as showlands, facilitando conjurarmos as mágicas com custo duplo. A real novidade para a lista é o dragão de commander Tanazir Quandrix. Ele é sinérgico com o resto das criaturas, já que somente Elder Gargaroth e Lovestruck Beast têm mais poder base do que ele. Um adendo é que os Scorching Dragonfire no side implicam em tirar Obosh da zona de companion, podendo adicionar nas 60 do main deck no pós-side.

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O Mono Red não recebe muitas cartas novas, mas as que recebe, podem fazer muita diferença na jogabilidade do baralho. Hall Monitor é um drop 1 com ótima mana sink ou para garantir letal evitando a criatura alvo de bloquear até o fim do turno, como um Gargaroth ou Polukranos no Sultai. A carta que mais chama atenção é Blade Historian. Vejo potencial nela para tirar letais “do bolso” com o golpe duplo que todas suas criaturas recebem. Apesar de não dar atropelar para todo mundo, como o artefato quebrado de Eldraine conhecido como Embercleave, já vimos que golpe duplo é bastante forte. No sideboard, Crackle With Power pode ser um bom finisher contra basicamente qualquer deck.

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Como esperado, o Dimir Rogues recebe pouca coisa com Strixhaven. Algumas interações como Baleful Mastery, Reject e Test of Talents cobrem alguns buracos do deck. Reject consegue exilar criaturas com escape e não ter de lidar mais à frente com a mesma, Baleful Mastery segue o mesmo princípio e Test of Talents é uma excelente carta contra decks de Cycling por retirar a maior ameaça do deck, Zenith Flare. O núcleo do deck é intocável por não ter novos ladinos ou cartas boas com mill na coleção.

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O Naya Toski tem o main deck bem definito. Todavia, o que importa aqui é o pós-side com novas interações. Rip Apart tem potencial para ser uma das melhores cartas da coleção por sua versatilidade e por isso utilizamos 4 cópias no sideboard. Elite Spellbinder é uma ótima carta contra Sultai e ela entra no lugar, a princípio, de Roiling Vortex como hate contra o deck. São ideias diferentes, mas taxar alguma mágica em 2 e ter uma criatura voadora 3/1 pressionando geralmente é muito bom, além de que a carta do PV tem bastante sinergia com Reidane, God of the Worthy taxando mágicas oponentes.

Futuramente, pode ser que Rip Apart se torne uma carta de main deck, caso tenhamos um metagame muito aggro e isso costuma ocorrer no início de coleções, então podemos colocar 2 cópias da sorcery no lugar de 2 Giant Killer ou 2 Felidar Retreat, caso os decks que jogam para trás estejam em baixa.

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Aqui temos uma lista com adições bem relevantes já no main deck. A adição de Elite Spellbinder e Blade Historian mudam o ângulo de jogo do Mono White, pois agora temos mais taxes agressivos nas 60 cartas e novo lord do golpe duplo novamente pode tirar letais “do nada”. A sinergia de Maul of the Skyclaves com Blade Historian é bem forte e não me parece conflitar com Halvar, God of Battle, mas sim complementa, pois todas as criaturas recebem golpe duplo e, em caso de termos as duas criaturas na mesa, é possível anexar o Malho na criatura que acharmos mais interessante.

Quanto ao sideboard, Strict Proctor é muito boa para quebrar a curva de alguns decks que usam cartas como Binding the Old Gods, Omen of the Sea e qualquer criatura com ETB. Não sei o quão bom o deck será com essas adições, mas acredito que fique mais bem posicionado no metagame pelo power level das cartas e da sinergia entre elas.

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O Cycling recebe basicamente nada, já que a mecânica de ciclar foi reprintada somente em Ikoria. O que temos de novo é Rip Apart como interação no sideboard para melhorar as matches contra decks aggros e/ou com muitos artefatos ou encantamentos. Eu diria que o deck inclusive fica um pouco pior com Strixhaven porque Test of Talents é uma carta que pode deixar o deck unidimensional sem a principal ameaça, Zenith Flare.

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Um deck que acredito subir razoavelmente no meta é o 4c Doom pelas ótimas adições ao deck. As novas remoções cobrem uma gama maior de criaturas e até mesmo de permanentes com Vanishing Verse, talvez a melhor carta da coleção. Test of Talents pode roubar partidas contra Sultai, principalmente no game 1, quando o 4c tem mais respostas para as ameaças oponentes que são as poucas criaturas do deck. Tendo um main deck muito sólido contra aggros, podemos deixar o side quase totalmente focado nas matches contra midranges e controls, como é o caso.

Decks para teste/for fun

As listas a seguir têm aparência menos competitiva, a priori, mas podem apresentar potencial de dominares o meta, ao menos até descobrirem como jogar contra. Acredito que seja o caso do Izzet e do Boros Winota. Também veremos algumas listas puramente for fun baseadas nas escolas de Strixhaven.

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Mais uma vez, Winota faz sua aparição em lançamento de alguma coleção. Agora temos uma carta que é extremamente forte revelada com Winota, Blade Historian, que dá golpe duplo para todas suas criaturas. A junção dessas duas criaturas + Kenrith pode garantir letal em quase qualquer cenário com golpe duplo + atropelar (lembra algum artefato de Eldraine), tornando quase qualquer bloqueio inútil. Elite Spellbinder também é uma boa criatura a ser revelada por Winota por taxar alguma mágica oponente e bater 3 pelo ar.

Ainda temos Rip Apart no side como interação adicional para corrigir algumas falhas pós-side contra aggros e decks com muitos artefatos/encantamentos. Como sempre, a variância é o que pune qualquer deck de Winota, mas, se existe alguma chance de a agregadora de forças ver jogo competitivo no Standard, é agora.

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O Boros Aggro conta menos com a variância da Winota e preza por mais consistência com suas criaturas, artefatos e Showdown of the Skalds que gera card advantage e aumenta suas criaturas com marcadores. No main deck, as cartas novas são as mesmas do deck de Winota, mas, no sideboard, temos Reconstruct History. Essa sorcery pode dar um gás a mais muito importante para o baralho em diversas matches voltando para a mão uma combinação de Embercleave, Showdown e Rip Apart, por exemplo. Apesar de não acertar criaturas, principal tipo de carta do baralho, só de jogar a saga Boros novamente e algum artefato, me parece bom o suficiente por 4 manas. Justamente por ser 4 manas, uma cópia no side basta.

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Temur Ramp é pessoalmente meu deck preferido de jogar. Roletar com Genesis Ultimatum é sempre divertido e dessa vez não será diferente. Com Strixhaven temos a adição de Verdant Mastery, que pode nos ajudar a chegar na sétima mana com mais frequência e [{Body of Research]], mágica que vai ganhar o jogo 99% das vezes se resolver com Terror of the Peaks na mesa. Outro combo divertido do deck é Koma, Cosmos Serpent com Terror, pois toda upkeep, assim que a ficha de serpente 3/3 é criada, causamos 3 de dano a qualquer alvo. As interações Simic parecem interessantes, mas não acho que caibam no deck porque precisamos cobrir as falhas do deck e as interações já existentes fazem isso melhor do que as novas.

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O bom e velho Mono Green Stomp recebeu a adição de Exponential Growth, sorcery que, quando X=2 ou mais numa criatura com atropelar, basicamente ganha o jogo e por isso temos várias criaturas com trample (16, fora que Gemrazer pode mutar em outra criatura não humana). Como temos 2 Gnarled Professor no main deck, podemos tutorar qualquer das três lições do sideboard. Não acho que tenha outras lições relevantes para o deck, a mecânica em si parece ser boa somente em formatos limitados, não para o construído. Sendo assim, deixar o side o menos travado possível por essas cartas é o ideal.

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E o Izzet retorna mais uma vez tentando se firmar no metagame. Dessa vez, temos Galazeth Prismari e Expressive Iteration. O dragão lendário tem sinergia com Goldspan Dragon que não precisa mais sacrificar fichas de tesouro para gerar mana, gerando trocas 2x1, 3x1 constantemente dessa forma. A cantrip de Strixhaven entra para filtrar melhor o deck de forma complementar a Behold the Multiverse. Nessa versão não usamos a global que causa X de dano a qualquer não dragão porque temos Bonecrusher Giant e 4 Shark Typhoon sendo que Draconic Intervention exige muito setup para funcionar.

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O último dos decks de hoje é o Selesnya Counters. Esse arquétipo bastante agressivo recebe o reforço de Star Pupil e Dragonsguard Elite para a sinergia de marcadores. O interessante é que Star Pupil passa os marcadores para outra criatura ao morrer, sendo um bom drop 1. Charge Through é outra carta bem interessante que pode causar muito mais dano do que o esperado devido ao atropelar, além de gerar card advantage, algo raro para esse arquétipo.

Apesar de não termos mais Early Access para testar os decks, acredito que essas listas sejam um bom começo para jogar o formato Standard, seja competitivamente, seja for fun. Novamente, essas são versões preliminares que muito provavelmente sofrerão alterações ao longo do tempo já que estamos de frente a um novo formato. Todavia, não acredito que Strixhaven vá alterar muito o Standard, a coleção tem um power level baixo, no geral.

Espero que tenham gostado das listas e que aproveitem bastante essas bases para jogar. Qualquer sugestão, dúvida ou feedback, estou disponível aqui na CardsRealm ou no meu canal na twitchlink outside website à partir das 22h. Abraço e até a próxima!