EDH: Top 10 Comandantes de March of the Machine

A nova coleção, March of the Machine, foi totalmente revelada ao público, e agora nos resta esperar o evento de pré-lançamento e depois o tão esperado lançamento! Mas antes mesmo de lançar, as cartas já estão criando um certo alvoroço na comunidade de Magic: the Gathering, em diversos formatos. E o Commander não é exceção.

Continuando na mesma linha de Top 10 como da coleção passada, serão apresentados os prós e contras de cada criatura e seu respectivo deck, mostrando também cartas que tem sinergia com o comandante. Além disso, o pódio terá a decklist para acompanhar.

A coleção nos entregou de bandeja 30 novas criaturas lendárias, uma mais interessante e divertida que a outra. Diversas duplas improváveis de todo o multiverso defendendo-se contra Phyrexia estão incluídas, juntamente de um novo ciclo de Pretores. Quantas duplas e/ou Pretores estão na lista? Acompanhe!

P.s.: Tivemos a adição de Battle nessa coleção. Caso queira conferir detalhes sobre, basta clicar aqui.

Ocupando a décima posição, um dos cinco Pretores. Não só como uma das 99, mas uma ótima comandante, Elesh Norn. Sua habilidade desencadeada permite que puna o dano que seus oponentes lhe causam, fazendo assim que pensem de fato se querem mexer com você ou não.

Novas cartas como Essence of Orthodoxy, Norn's Inquisitor e Sunfall são muito bem-vindas: a mecânica de Incubar nesse deck consegue ser explorada de maneira interessante. Dobradores de fichas como Mondrak, Glory Dominus e Anointed Procession conseguem melhorar ainda mais o potencial da outra face de Elesh Norn, The Argent Etchings.

Esse deck é um Aggro que, quando bem encaixado, pode causar dano letal quando menos se espera. A segunda fase de The Argent Etchings é capaz de fazer um estrago dos grandes, fora a primeira parte que garante pelo menos 5 bloqueadores até que possam bater. Fazedores de ficha são necessários para transformar Elesh Norn: Adeline, Resplendent Cathar. Defiler of Faith, Secure the Wastes e apesar de controverso em quesito de lore, Elspeth, Sun's Champion.

É um deck que precisa de um pouco de tempo para engrenar, e por ser Aggro, se não acompanhar o ritmo da mesa, pode ser controlado facilmente, ainda mais por sua única cor. É preciso saber a hora certa de usar seus recursos usando só a cor branca, e por isso Elesh Norn encontra-se na décima posição.

Na nona posição, o tão amado elemental da comunidade finalmente atingiu a quinta cor para ficar completo: Omnath, Locus of All. De suas cinco versões, é uma das duas que não tem habilidade de Aterragem.

Focado dessa vez em um deck com criaturas de três ou mais cores e mágicas de alto custo, Omnath, Locus of All conta com Omnath, Locus of Creation, Atraxa, Grand Unifier, Maelstrom Archangel e outras cartas multicoloridas.

Sua habilidade de "segurar" mana como um Kruphix, God of Horizons faz com que mágicas de custo X tenham um grande potencial de uso: Torment of Hailfire, Villainous Wealth e Exsanguinate encaixam como uma luva em sua construção.

Fontes opressivas de mana como Nyxbloom Ancient ou Ramos, Dragon Engine ajudam a guardar a mana para conjurar as mágicas em seu turno, ou até mesmo no dos oponentes com Vedalken Orrery. Por ter cinco cores, as possibilidades são infinitas. E vale ressaltar que esse é mais um deck em que Seedborn Muse brilha.

Seu defeito é o velho problema de cinco cores: A base de mana. Graças aos últimos lançamentos de portões como Gond Gate e Baldur's Gate, acaba sendo um pouco mais acessível, mas do mesmo jeito é preciso ter atenção para curvar corretamente e buscar as cores certas no momento certo para acertar a curva e o deck começar a engrenar.

No oitavo lugar, mais um Pretor: Urabrask. Aqui sua versão não transformada acaba por ser mais interessante do que a transformada. Não que a face The Great Work não seja boa, mas para uma construção spellslinger storm, Urabrask é uma máquina.

Fazendo par com Birgi, God of Storytelling, mágicas de baixo custo que oferecem compra e rituais são a base do deck: Crimson Wisps, Expedite, Overmaster, Ancestral Anger e derivados reciclam sua mão, enquanto Seething Song e Desperate Ritual cumprem seu papel de fornecer mana.

Um clássico deck vermelho de storm: fazer cada vez mais mágicas para ter cada vez mais compras de carta para então finalizar com algum combo ou até mesmo no burn, como com o próprio comandante, Guttersnipe, Kessig Flamebreather e até mesmo Torbran, Thane of Red Fell para turbinar o dano.

Uma peça pode variar para diversos combos: Grinning Ignus e Birgi, God of Storytelling garantem vida infinita, e ainda com Grinning Ignus, combinado com Runaway Steam-Kin, garante entrar no campo de batalha infinito juntamente a marcador de storm infinito, finalizando com Impact Tremors ou Grapeshot.

Engrenagens de compra ou que auxiliem como respectivamente Vindictive Flamestoker e Bonus Round, ou Past in Flames. Como dito anteriormente, é basicamente uma construção de Birgi, God of Storytelling com outro comandante. Os mesmos problemas são identificados, como limitações de mágicas por turno, principalmente se em formato de encantamento.

Em um upgrade visual e de incomum para rara, Quintorius, Loremaster ocupa o sétimo lugar, inclusive tendo sinergia com sua versão anterior Quintorius, Field Historian. Sua habilidade conta com algo inédito na combinação de cores em um comandante de voltar mágicas do exílio de volta para o deck, abrindo assim diversas possibilidades de construção de deck.

Os famosos loots são extremamente agradáveis aqui, como Faithless Looting, Thrill of Possibility, Thrilling Discovery, e principalmente os que geram valor: Seize the Spoils, Big Score e Unexpected Windfall. Tudo isso para ser possível usar bem a habilidade do comandante.

É preciso equilibrar neste deck: compras e descartes para uso da habilidade do comandante, com espíritos e/ou fazedores de ficha de espírito, juntamente de bons descartes para serem conjurados. Parecem muitas etapas e realmente são, mas nada que atrapalhe a mecânica do deck. Gamble, por exemplo, é um grande destaque em qual que seja a linha seguida.

Mágicas grandes como Portal to Phyrexia, Storm Herd ou até mesmo a condição de vitória Approach of the Second Sun funcionam aqui. Mas caso queira fazer maldades, Armageddon também é uma opção, mas não muito "feliz" no mesão.

Criadores de ficha de espírito como Twilight Drover ou Quintorius, Field Historian precisam existir no deck, para aliviar um pouco o trabalho do comandante. Um ótimo adendo e espírito também é Drumbellower, funcionando como uma pseudo Seedborn Muse aqui.

O deck tem diversos caminhos: grandes mágicas, planeswalkers, artefatos: aqui o limite é sua imaginação. Seu defeito é depender demais do comandante, então certifique-se de defendê-lo bem com recursos como Teferi's Protection ou até mesmo um Avacyn's Memorial.

Na sexta posição, Baral and Kari Zev. A dupla de Etergênito e Pirata abre alas para mais um spellslinger que pode burlar as conhecidas cartas de custo zero. É possível usar neste deck cartas como Ancestral Vision, Wheel of Fate e Inevitable Betrayal.

Além disso, cartas como Submerge e Mogg Salvage, apesar de situacionais, mostram como o potencial do deck pode ser aproveitado. Mágicas de anular como Counterspell ou Negate seguido de um Opt ou Mystical Tutor é um sonho realizado para jogadores de controle. Definitivamente um deck voltado para os jogadores de combo.

O deck é um famoso Izzet Combo, focando em anular o que vai interferir com seu jogo, e comprar cartas rapidamente para então ganhar, seja de Niv-Mizzet, Parun com Curiosity ou Dualcaster Mage com Twinflame para cópias infinitas com ímpeto, ou a mesma criatura com Sublime Epiphany.

A diferença é que com esse comandante em específico, é possível acelerar ainda mais a engrenagem de compra do deck, que também oferece paralelamente um bloqueador. Isso sem contar seu corpo: um 2/4 com iniciativa é um ótimo bloqueador, principalmente em um começo de jogo.

Se encontra na sexta posição porque é só "mais um" comandante Izzet, que vai usar as mesmas cartas que outro deck da cor usaria. Consequentemente, enfrentando os mesmos problemas: lidar com encantamentos e afins, e não sendo capaz de controlar totalmente a mesa, fazendo que suas decisões sejam cruciais.

A mais nova aquisição de Phyrexia, Etali, Primal Conqueror está no quinto lugar de nosso Top 10. O adendo da cor verde tira as correntes do problema do alto custo dela, com uma mecânica semelhante a sua versão anterior, Etali, Primal Storm. E como se não bastasse esse efeito, transforma-se em Etali, Primal Sickness, sendo um enorme problema para seus oponentes.

Efeitos de clonar ou blinkar como Conjurer's Closet, Twinflame, Heat Shimmer ou Mirage Phalanx ajudam a destravar o potencial de sua habilidade de entrar no campo de batalha, e juntamente de cartas que interagem com exílio como Faldorn, Dread Wolf Herald ou Wild-Magic Sorcerer faz com que este deck seja bem interativo e divertido.

Temos a possibilidade de um deck Gruul com diversas mecânicas, focado em clonar e fazer a habilidade do comandante o máximo possível. E de quebra, um 11/11 indestrutível que causa aplica a mesma quantidade de marcadores de veneno igual ao dano causado. Whispersilk Cloak ou Rogue's Passage podem garantir tirar um jogador.

Aproveitando a mecânica de clones, um Mirror Box cria a possibilidade de um exército de Etalis. Caso opte por adicionar a mecânica de blink, Golden Argosy, Sword of Hearth and Home e Voyager Staff são ótimas opções. Na linha de mágicas vindas do exílio, Nalfeshnee pode causar o caos na mesa, ainda mais junto de Wild-Magic Sorcerer.

Porém, é um deck extremamente dependente do comandante. É possível adicionar outras cartas para que não fique totalmente dependente, até porque dois anulas nela já faz com que custe ONZE manas. Não que seja um problema para o verde, mas atrasa bastante. Opções como Rhythm of the Wild ajudam nesse quesito.

Por uma posição do pódio, Inga and Esika. Uma dupla que tem sua decklist focada em criaturas, com capacidade de explodir rapidamente. Intruder Alarm e Concordant Crossroads são um destaque aqui, ainda mais junto de cartas como Somberwald Sage ou Beast Whisperer.

Como grande maioria dos decks das cores verde e azul, é um "good stuff" que pode finalizar o jogo tanto combando quanto com dano de combate, podendo até caminhar pra linha de feitiço único com Primal Surge, revelando posteriormente um Craterhoof Behemoth fora a variedade de outras cartas que garantiriam a vitória.

O verde garante a aceleração e o azul a defesa necessária para manter a constância do deck. Thousand-Year Elixir tem a mesma função de Concordant Crossroads, permitindo o uso imediato da mana das criaturas. Além da fonte de compra de cartas do comandante, Beast Whisperer é essencial em um deck com verde que tenha criaturas como base.

Ainda dentro dessa combinação, Leyline of Anticipation ou Vedalken Orrery junto de Seedborn Muse ou Murkfiend Liege conseguem simular o poder da banida Prophet of Kruphix. Com um pouco mais de investimento, Aluren pode garantir uma vitória rápida com algumas das cartas citadas anteriormente ou até mesmo com um Temur Sabertooth.

Novamente um deck que precisa do comandante para engrenar, porém, seu baixo custo considerando o uso da cor verde o torna mais consistente.

Ocupando o terceiro lugar do pódio com medalha de bronze, o último Pretor do nosso Top 10, Sheoldred. Um clássico deck preto controle que consegue extrair valor ao máximo com a face transformada de Sheoldred The True Scriptures: seus três capítulos da Saga conseguem ser fortes em quase toda situação possível.

Aqui veremos cartas clássicas de um deck preto como Urborg, Tomb of Yawgmoth e Cabal Coffers e Expedition Map para buscar essa aceleração quanto antes. Lendas famosas como Braids, Arisen Nightmare e Tergrid, God of Fright conseguem facilmente se juntar a festa.

Com uma mistura de Reanimator e um leve toque de descarte, o deck consiste em matar, triturar e descartar cartas dos oponentes para encher o cemitério e dar acesso à transformação da comandante. O deck como um todo dá recursão para conjurar as criaturas no hard cast ou simplesmente reanimá-las com Animate Dead, Victimize, Reanimate e derivados, como a própria Sheoldred, Whispering One ou Portal to Phyrexia.

Extraplanar Lens são usadas juntamente de pântanos nevados, que também interagem com Blood on the Snow. Clássicas remoções globais: Damnation, Toxic Deluge e Death Cloud para uma pitada de maldade.

A decklist é bem explicativa por si só: gerar valor enquanto tira recursos dos oponentes com cartas que parecem te atrapalhar sendo que na realidade te beneficiam. Mind Rake, Mindslicer, Fraying Omnipotence ou Smallpox e uma série de criaturas como Merciless Executioner, Plaguecrafter, Demon's Disciple e Fleshbag Marauder para irritar os oponentes e controlar o campo de batalha podem ser interessantes.

Gray Merchant of Asphodel é essencial para compensar a perca de vida que o deck proporciona com cartas como Bolas's Citadel. Exsanguinate também encaixa nesse quesito, além de funcionar como finalizador. E para compensar a falha da cor preta com encantamentos, contamos com remoções como Feed the Swarm, Mire in Misery e Meteor Golem.

Mas como todo deck que mexe com o cemitério, é completamente esperado e normal que exilem seu cemitério para atrapalhar seu jogo, então fique atento a Rest in Peace e derivados. Essa decklist é uma base consistente que pode ser mudada ao gosto do piloto do deck.

Medalha de prata para Thalia and The Gitrog Monster. Uma união bem inesperada, e como toda dupla juntando dois conceitos das cartas das criaturas anteriores, mas essa em especial tem certos aspectos um pouco fora da curva.

Quatro manas por uma criatura 4/4, com iniciativa e deathtouch, que tá da vantagem no jogo, e atrasa o progresso da estratégia de seus oponentes quase sempre. Isso sem contar a fonte de compra de carta quando ataca. Definitivamente uma bomba de valor, e por isso ocupa o segundo lugar no Top 10: qual a melhor coisa a se fazer com valor? Extrair o máximo possível dele em jogo.

Um deck com interações de aterragem misturadas com um pouco de stax para atrapalhar a vida dos oponentes. Alguns mana dorks para fazer o comandante o quanto antes: Birds of Paradise, Avacyn's Pilgrim, Elves of Deep Shadow e Bloom Tender para quando já termos o general em campo.

Para aproveitar o tema de terrenos, cartas como o próprio The Gitrog Monster, World Shaper, Oracle of Mul Daya e Azusa, Lost but Seeking auxiliam, principalmente na interação cemitério campo, ainda mais junto de Ramunap Excavator ou Crucible of Worlds.

Além do próprio comandante, para a infelicidade de seus oponentes, Drannith Magistrate, Opposition Agent, Drana and Linvala, Grand Abolisher, Dauthi Voidwalker, Collector Ouphe e Aven Mindcensor estão presentes na decklist.

Além da grande quantidade de ramps - Farseek, Nature's Lore, Cultivate e derivados, temos a maldade que pode garantir a vitória: Armageddon usado junto de cartas citadas anteriormente que jogam terrenos do cemitério, ou simplesmente usar com Teferi's Protection em resposta, ou posteriormente um Splendid Reclamation.

É um deck que conta com muito recurso para acumular e também bem responsivo, com diversas remoções pontuais para tirar o que lhe atrapalhar: Beast Within, Generous Gift, Mythos of Nethroi, Anguished Unmaking entre outros muitos presentes na decklist. Thalia and The Gitrog Monster é um goodstuff que tende a somente crescer durante a partida.

Porém, oponentes que prestarem atenção à sua estratégia podem interromper sua linha de raciocínio: então atente-se a possíveis ameaças na mesa e saiba o que retirar, caso necessário. Limitadores aplicados em você também atrapalham, ou interações contra seu cemitério, tornando-o frágil neste aspecto. Mas no geral, um grande deck que garante ao piloto um bom jogo, que ganha a medalha de prata dessa vez.

No primeiro lugar com medalha de ouro, Zimone and Dina. A inusitada combinação de duas cartas incomuns resultou em uma ótima carta mítica, com grande potencial no Commander. Um deck com foco em interações com terrenos e compra de cartas, o que não é nem um pouco difícil de construir hoje em dia.

Lotus Cobra, Tireless Provisioner, Aesi, Tyrant of Gyre Strait e Tatyova, Benthic Druid brilham em interagir com terrenos, fora as que oferecem compra de cartas. Alandra, Sky Dreamer e Jolrael, Mwonvuli Recluse acharam um lar no Commander em que podem trabalhar juntas, ainda mais junto de Minn, Wily Illusionist.

O deck conta com diversas interações tanto com o comandante quanto entre si, e alguns combos também. Azusa, Lost but Seeking junto de Crucible of Worlds e Strip Mine garante a quebra de três terrenos por turno.

A interação da comandante com Bloodghast e Retreat to Coralhelm vai te fazer comprar cartas enquanto você tiver terrenos na mão, e com as bounce lands Simic Growth Chamber, Golgari Rot Farm ou Dimir Aqueduct isso é possível. Zulaport Cutthroat. Retreat to Hagra e Ob Nixilis, the Fallen são possíveis finalizadores para essa estratégia, ou uma das presentes da dupla, Dina, Soul Steeper.

Cultivator Colossus e Abundance também permite que todos os terrenos do deck entrem em campo de batalha, desencadeando qualquer habilidade de aterragem de alguma permanente que estiver em campo. Ou como opção de finalizadores também temos Torment of Hailfire e Exsanguinate, e alguns anulas para garantir que o combo será executado: Counterspell, Negate, Arcane Denial, An Offer You Can't Refuse e Fierce Guardianship estão incluídos na decklist.

Devido à grande variedade de sinergias e principalmente pelo fato delas não se perderem dentro da estratégia e pela quantidade de combos e recursos que esse deck acumula rapidamente, Zimone and Dina ganham o título de top 1 de nosso top 10!

Foi bem difícil analisar as 30 lendárias da coleção, e ainda mais difícil escolher as do top 10. Claro que dentro do Commander é possível extrair o máximo do potencial de quase todo comandante, então pode ser que muitas das lendas não citadas aqui tenham diversas listas interessantes e divertidas por aí mundo afora.

E você, concorda com as 10 lendas aqui escolhidas? Escolheria outras? Qual o seu top 10? Compartilhe conosco!