Magic: the Gathering

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Pauper - Review de The Lord of the Rings: Tales of Middle-earth

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The Lord of the Rings: Tales of Middle-earth está diante de nós! Neste artigo, avaliamos os principais cards da nova edição para o Pauper!

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revisado por Tabata Marques

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O Spoiler completo de Lord of the Rings: Tales of the Middle-Earth foram lançados oficialmente nesta sexta-feira, 9 de junho. Tal como outras edições que não passam pelo Standard, essa traz algumas novidades únicas e interessantes para o Pauper!

Neste artigo, abordaremos os principais cards do novo set, e qual serão seus possíveis impactos no Metagame!

O Anel Tenta o Pauper

Mecânicas de estado de jogo são velhos conhecidos do Pauper. Afinal, duas delas se tornaram forças predominantes do formato desde que foram lançadas - Monarch e Initiative - logo, é esperado que a mecânica do O Anel também faça diferença no Metagame.

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Há diversos cards comuns em LotR que se importam em fazer com que o Anel tente você. Isso significa, na prática, que você receberá um estado de jogo chamado O Anel, e poderá escolher uma de suas criaturas para ser o portador do anel. Essa criatura se torna lendária e, para cada vez que o Anel tentar você, ela ganha uma nova habilidade. São elas:

1. Seu portador do anel não pode ser bloqueado por criaturas com poder maior do que o dela.

2. Toda vez que o portador do anel ataca, compre um card e descarte um card.

3. Se o portador do anel for bloqueado por uma criatura, o controlador daquela criatura sacrifica ela no fim do combate.

4. Toda vez que o portador do anel causa dano de combate a um jogador, aquele jogador perde 3 de vida.

No geral, as principais habilidades do Anel para formatos construídos refere-se às de número um, dois, e quatro - com as duas primeiras sendo as mais relevantes. Só que, pelo menos no Pauper, há diversas criaturas com poder muito baixo vendo jogo para tirarmos proveito da evasão que o Anel oferece.

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A menos que um jogador tenha disposição de usar cards com zero de poder, diversos arquétipos de um formato baseado em criaturas como o Pauper possuem um poder relativamente baixo, tornando-os bons bloqueadores contra o portador do anel, o que invalida seu potencial de garantir um dano extra ou até um trigger de dano de combate para ele.

Nesses casos, a habilidade que realmente importa é a segunda, da qual oferece um pequeno looting sempre que a criatura ataca. No entanto, precisamos nos questionar se os cards que usaremos para ser tentado pelo Anel são bons o suficiente ou compensam na consistência geral do nosso deck.

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Por outro lado, há também diversas estratégias onde criaturas muito grandes estão presentes, e nesses casos, cards como Ninja of the Deep Hours ou Monastery Swiftspear podem se aproveitar da primeira habilidade do anel para pelos bloqueadores do oponente, garantindo passe livre para conjurar suas mágicas após a fase de bloqueadores com Monastery Swiftspear, ou um draw extra com Ninja of the Deep Hours.

Por fim, não podemos esquecer da ameaça que esse efeito traz para criaturas que já se estabelecem como grandes ameaças. Um Avenging Hunter com o ciclo completo do Anel é ainda mais ameaçador, um Tolarian Terror que te oferece um looting por turno ajuda a conjurar Gurmag Angler.

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Acredito que o card que mais se beneficiará dessa mecânica é Sacred Cat - ele já oferece uma troca de dois-por-um sozinho, é difícil de ser bloqueado em decks maiores, cresce com Basilisk Gate para sobreviver em turnos onde há criaturas 1/1 para bloqueá-lo, e o Lifelink ainda é uma das melhores soluções para um Metagame mais rápido como o atual.

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Outros cards que também se beneficiam do Anel são aquelas que podem crescer após a fase de bloqueadores, como Kiln Fiend e Monastery Swiftspear, além de Silhana Ledgewalker ao lado de alguns efeitos de Pump em Instant-Speed. O fato de podermos evitar as criaturas do oponente com a primeira habilidade significa não precisarmos de muito para abusarmos dessa mecânica numa estratégia de "Blitz", e pode trazer alguma tendência problemática no futuro.

Branco

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Eagles of the North têm um custo muito alto para ver jogo nos principais decks do formato hoje, e não creio que arquétipos como o Tron possam se beneficiar tanto dele. Porém, seu Plainscycling permite corrigir a curva de mana para arquétipos como o Naya Ephemerate, e apesar dele não oferecer uma vantagem no momento em que entra em jogo, garantir um aumento de poder e First Strike significa tornar do combate bem mais favorável para suas criaturas.

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Há um sub-tema muito forte de Food em Tales of the Middle-Earth. Não tenho certeza ainda do potencial competitivo que essa estratégia oferece ao Pauper, mas Eastfarthing Farmer têm um corpo decente, um bom efeito de ETB, e ainda pode ajudar a crescer uma das suas criaturas para o próximo combate.

Além disso, é válido lembrar que Cauldron Familiar se tornou um card comum em JumpStart.

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Esquire of the King parece bem ruim se comparado aos outros efeitos de +1/+1 em massa no Pauper. No entanto, ele está acoplado a uma criatura, e se a mecânica do Anel se tornar comum no formato, sua habilidade custa apenas três manas para aumentar seu clock em todo turno.

Não parece uma opção competitiva nem para o Boros Bully hoje, mas merece uma menção honrosa.

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Hobbit's Sting é uma remoção válida para listas que se importem com ter muitas criaturas em jogo ou se a mecânica de Food aparecer no formato. O fato dela ser uma Instant também oferece um valor extra para decks como o White Weenie, caso este necessite de mais remoções.

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A jogabilidade de Now for Wrath, Now for Ruin! no Pauper depende muito do quão relevante os marcadores +1/+1 são no lugar do aumento extra de poder que cards como Rally the Peasants e Inspired Charge dão aos decks brancos no formato.

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Slip on the Ring é um Cloudshift com o bônus de fazer o Anel tentar você. Ao lado de Mnemonic Wall ou Ardent Elementalist, isso significa que podemos repetir esse efeito por vezes o suficiente para conseguirmos ter os quatro estágios do Anel com poucos cards.

Logo, se há uma Instant que permite abusar desse efeito, é provável ser essa, e a dúvida é se alguma criatura desses arquétipos se interessam em ter uma criatura que ataque como seu portador do Anel, ou se ele é apenas um efeito de "win-more".

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Cinco manas por um 4/3 que agrega em mais um dos estágios do Anel não parece muito impressionante, mas Stalwarts of Osgiliath também interage com cantrips, Mulldrifter e outros efeitos de draws para crescer a cada turno e se tornar uma ameaça por conta própria.

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Além disso, o fato da sua interação com o Anel estar atrelada a um efeito de ETB possibilita tirar proveito de sua habilidade junto de Ephemerate e similares.

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Westfold Rider compete com Cathar Commando pelo slot de criatura agressiva que também funciona como hate contra artefatos e encantamentos. No Metagame atual, creio que a mana à menos para ativar sua habilidade compense a falta de Flash e a restrição de só podermos sacrificá-lo no nosso turno.

Azul

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Birthday Escape é uma cantrip ruim que torna de uma criatura o portador do Anel. Ela é o meio mais fácil e mais barato de obter esse estado de jogo no Pauper e, por isso, é capaz de se tornar uma staple caso a habilidade demonstre ser mais forte do que muitos avaliam.

Qualquer deck que queira cantrips pode se interessar em Birthday Escape, caso sua lista tenha criaturas o suficiente para usá-lo. No entanto, em um formato onde nem toda criatura possui um efeito imediato quando ataca, e o Metagame é definido pela disputa entre velocidade e valor, esta mágica perde valor, e usá-la no lugar de algumas staples já estabelecidas, como Preordain, traz uma séria queda na consistência.

Logo, a viabilidade de Birthday Escape dependerá do quanto ter um portador do Anel será relevante no Pauper quando comparado a ter acesso a algumas das melhores cantrips da história do jogo, como Preordain, Ponder e Brainstorm.

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Dreadful as the Storm é uma combat trick excelente para um possível portador, permitindo que ele sobreviva a um bloqueador, ou fazendo com que ele cause mais dano de combate enquanto desencadeia mais uma habilidade do Anel. Possui um custo alto para o seu efeito e, logo, não o vejo com muito potencial para o Pauper.

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Como apontado por Ricardo Mattana, Lorien Revealed permite ao Dimir Terror consertar sua mana enquanto adiciona mais uma Sorcery ao seu cemitério para alimentar Tolarian Terror, além de permitir que Augur of Bolas "encontre" um terreno através do Cycling.

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Soothing of Sméagol é um excelente meio de remover bloqueadores que seu oponente teria contra o seu portador, enquanto lhe dá mais uma habilidade relevante. Considero-o restritivo demais para o seu valor de mana, mas assim como Birthday Escape, ele interage também com uma estratégia cujo potencial ainda precisa ser avaliado, por um custo baixo, e por meio de um efeito mediano.

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Duas cópias de Treason of Isengard podem criar um looping uma com a outra, onde você conjura uma delas, bota dois marcadores +1/+1 no seu exército de Orcs, e coloca a outra em seu cemitério de volta para o topo do seu deck.

Não parece o card mais eficiente para o Pauper, mas sua inclusão permite, em algum momento, um estilo mais sádico de Control no formato.

Preto

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The Black Breath é um dos métodos mais eficientes de garantir que seu portador conecte no campo de batalha, dado que ele, normalmente, será uma criatura 1/1.

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Nesse caso, The Black Breath remove todos os bloqueadores do oponente e ainda garante mais uma parte da tentação do Anel para seu controlador. Ele é menos eficiente do que Suffocating Fumes e Arms of Hadar em outras estratégias, mas é um dos cards com maior potencial para testes com essa mecânica.

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Três manas em Sorcery Speed para destruir uma criatura parece pouco eficiente, até para os Midranges pretos, como o Black Gardens, mas Claim the Precious é outro efeito que interage com a posição de mesa do nosso oponente, e enquanto parece péssimo contra Kuldotha Burn ou outro arquétipo de "go wide", ele oferece uma troca justa em mirrors de Midrange.

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Mirkwood Bats têm potencial com diversos efeitos voltados para a criação de tokens, como Deadly Dispute, Thraben Inspector, Kuldotha Rebirth e Voldaren Epicure, mas seu corpo 2/3 é pouco relevante para o seu custo, e seu ping de lifedrain é baixo demais para fazer algo relevante no médio prazo.

Seu maior potencial, logo, fica à mercê das interações com tokens de Food também, ou de algum looping que crie tokens infinitos, como os com Prosperous Pirates e Ghostly Flicker em algumas variantes de Familiars.

Outra boa interação de Mirkwood Bats é ao lado de Bartered Cow e Tortured Existence, onde a criatura criará um token de Food toda vez que for descartado, e você pode usar dessa interação (e de algum meio de filtrar a mana) para criar diversos tokens ao descartar uma cópia de Bartered Cow para devolver outra para sua mão.

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Menção honrosa. Enquanto não me parece viável em um Metagame competitivo, o fato de Morder Muster ser uma sorcery pode dar algumas interações úteis para essa variante de Dusk Legion Zealot.

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Nasty End possui um teto bem menor do que o de Reckoner's Bargain e/ou Deadly Dispute, pois só sacrifica criaturas e não interage com nenhuma outra categoria de permanentes. Porém, caso ser tentado pelo Anel se torne comum no Pauper, essa mágica possibilita comprar três cards ao sacrificar seu portador, já que ele será uma criatura lendária. Logo, ela merece uma menção honrosa.

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Orcish Medicine é uma boa variante de um efeito que já vemos no formato com Unexpected Fangs e similares. Sua vantagem em relação às outras é a criação de um token para bloquear um possível ataque do oponente no turno seguinte, enquanto o Lifelink ajuda seu controlador a segurar a partida por mais um turno.

Unexpected Fangs ainda parece a melhor opção contra Aggro no formato, pois o Lifelink dado por ela é permanente. No entanto, existem situações onde Orcish Medicine pode ser uma peça útil no Sideboard.

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Dentre as criaturas com a habilidade de tentar o anel, Uruk-Hai Berserker é um dos cards mais eficientes em custo e corpo para lhe tentar com o Anel. 3/2 por três manas não é muito impressionante, mas faz um bom trabalho em estabelecer um portador no campo de batalha, enquanto ataca e bloqueia relativamente bem nos Midranges.

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Ele certamente merece um slot no Orzhov Ephemerate durante algumas semanas, para avaliarmos o quanto sua habilidade faz diferença ao lado de criaturas 1/1 e 1/2, como Thraben Inspector e Spirited Companion, ou junto a ameaças evasivas, como Vampire Sovereign e Inspiring Overseer.

Vermelho

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Cast into the Fire é o card da edição com o maior potencial de se tornar uma staple de Sideboard do Pauper, por conta da flexibilidade que oferece nesses slots.

Enquanto ela não é tão eficiente quanto End the Festivities ou Electrickery para lidar com criaturas X/1, o bônus dela exilar artefatos (e de cards vermelhos comuns ganharem essa habilidade) é extremamente útil em um Metagame onde esses são o cerne de diversas estratégias do cenário competitivo, com as Bridges no Affinity, além de Experimental Synthesizer e Ichor Wellspring em diversas estratégias.

Na categoria de criaturas X/1, o Pauper também possui um alto número delas que se tornam alvos válidos para essa mágica, como Sacred Cat, Spellstutter Sprite, os tokens de Kuldotha Rebirth, e Inspiring Overseer, e isso aumenta o escopo de partidas onde Cast into the Fire merece slots em sua lista.

Não creio que ela chegará ao ponto onde será uma necessidade de main deck, a menos que o Metagame se torne mais polarizado entre Kuldotha Burn e Affinity, mas sua inclusão nos Sideboards das mais variadas estratégias parece certa no formato.

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Menção honrosa. Acredito que Kessig Flamebreather ainda é o melhor card dessa categoria no Pauper, mas ter ainda mais consistência neste tipo de efeito aumentas as chances de vermos uma variante de "Ping Storm" no formato.

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Improvised Club é o mais próximo do que temos de Shrapnel Blast no Pauper. Heartfire não viu nenhum jogo no formato quando foi lançada, e não está presente no Metagame até hoje, mas a possibilidade de sacrificar artefatos torna de Improvised Club um efeito excelente para gerar card advantage enquanto matamos uma ameaça ou causamos quatro de dano ao oponente.

Dado a discrepância que Deadly Dispute e Reckoner's Bargain tiveram em relação à Village Rites, creio que a inclusão de Improvised Club será benéfica para os arquétipos que se importam com artefatos, como o Rakdos Burn e o Affinity, caso esse prefira uma postura mais proativa ao invés da versão atual de Midrange.

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Assim como Uruk-Hai Berserker, Relentless Rohirrim é outra criatura cujo ETB interage com o Anel. No seu caso, seu custo e corpo parecem menos eficientes do que com a criatura preta, mas o fato dela ser uma criatura vermelha permite que ela entre nas variantes de Jeskai dos decks de Ephemerate, e logo, ela merece uma menção honrosa.

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Rohirrim Lancer é, talvez, o melhor habilitador da mecânica do Anel para o Pauper. Ele é um one-drop eficiente que dificulta bloqueios pontuais, e com um poder/resistência que tornam dele muito difícil de bloquear nos decks justos - e caso o oponente o mate com alguma remoção, o seu próximo portador do Anel será ainda mais eficiente!

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Fora dessa mecânica, essa criatura deixa bastante a desejar se comparada a outras presentes no Pauper. Logo, a menos que você tenha como sacrificá-lo para gerar valor (e ele é um ótimo alvo para Nasty End), não o vejo como tão presente no Metagame a menos que a mecânica dele se torna prevalente.

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Smite the Deathless pode merecer slots de Sideboard contra os arquétipos de Kenku Artificer, pois remove o indestrutível das lands que essa criatura transforma em uma ameaça voadora. Outros decks onde ele pode estar presente são contra as estratégias com alguma recursão de criaturas do cemitério, como o Orzhov Ephemerate.

Há cards melhores nos slots de main deck, e um ponto de dano a mais o tornaria excelente contra Affinity, mas em sua versão atual, este card pode merecer slots de Sideboards.

Verde

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Bombadil's Song oferece proteção para o seu Portador enquanto lhe dá mais uma habilidade no momento em que ele causar dano. Duas manas é um custo muito alto para um efeito de proteção no verde, já que temos Vines of Vastwood e Ranger's Guile, então não creio que esta mágica se tornará uma staple do formato.

Por outro lado, dada a interação da mecânica do Anel com pumps, é possível que algumas listas de Stompy ou arquétipos parecidos busquem fazer experimentos com este card nas próximas semanas.

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Elvish Farsight é um card estranho. Por um lado, ele é uma das cantrips mais eficientes da história do Pauper - a mais eficiente na história do jogo desde Once Upon a Time - e o Scry 3 é uma filtragem muito grande que quase sempre garantirá que ela se reponha na sua mão.

Por outro, por qual motivo um deck que queira muitas criaturas para usar este card o faria ao invés de incluir Winding Way e Lead the Stampede, que oferecem card advantage ao invés de uma troca de um-por-um?

Decks como Slivers e Elves não precisam encontrar peças específicas, mas sim repor a mão para caso o oponente consiga exaurir seus recursos na mesa, enquanto o Walls Combo não se importa em pagar três manas para olhar cinco cards ao invés de uma mana para olhar até quatro em busca das peças do seu combo - sem contar a habilidade de Transmute com Drift of Phantasms.

Moggwarts, outro arquétipo que poderia se interessar em fechar um combo, está nas cores de Rakdos e já conta com Goblin Matron como tutora, e Deadly Dispute como fonte de card advantage. Ou seja, apesar de seu efeito parecer muito forte, a inclusão de Elvish Farsight no Pauper parece mais prejudicial do que benéfica para os decks que se interessam nela.

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Enraged Huorn traz outra proposta para a habilidade de ser tentado pelo Anel. Ao invés de focar em criaturas pequenas, essa permanente permite que você coloque uma criatura com Trample para ser seu portador, e já que o oponente sempre precisará bloquear com criaturas com poder menor do que a sua, a menos que ele faça trocas com dois ou mais bloqueadores, você sempre conectará ao menos um de dano a ele.

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Caso arquétipos como o Black Gardens se interessem nessa mecânica, como se interessaram por Monarch e Initiative, é provável que Enraged Huorn ou Uruk-Hai Berserker sejam seus cards de preferência.

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Menção Honrosa. Apesar de se tratar de apenas um manafixing, Many Partings cria um token de Food, o que importa caso esse tema se torne o centro de alguma estratégia nova no Pauper.

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Retornar permanentes do cemitério para a mão é um efeito novo no Pauper, e por duas manas, há algumas diversas possibilidades de alvos válidos para ela no formato.

No entanto, este card compete com Pulse of Murasa na recursão do principal tipo de permanente presente no Metagame hoje, e as estratégias que o utilizam - Midranges e Big Mana - não se importam tanto com artefatos e encantamentos ao ponto de querer abdicar dos seis pontos de vida em Instant-Speed.

Artefatos

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Inherited Envelope é mais um no ciclo de "Darksteel Ingot com um bônus", lançadas no formato como comuns desde Bonder's Ornament. Ter acesso a esse efeito para qualquer cor por três manas o torna uma opção interessante para arquétipos de Midrange com um late-game eficiente, mas também requer que esses decks tenham ameaças o suficiente para que o oponente se importe caso você tenha um portador em jogo.

Tal como outros cards com essa habilidade, esse artefato dependerá do potencial da mecânica em si para os arquétipos que podem pagar três manas para um ramp.

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Lembas é um dos cards mais difíceis de avaliar dessa edição: ela não parece mais eficiente do que Ichor Wellspring nos decks de Deadly Dispute ou Kuldotha Rebirth, pois o Scry 1 não vale mais do que um card extra em sua mão, mas ela, por conta própria, funciona melhor em estratégias menos agressivas.

Arquétipos com Kor Skyfisher e Glint Hawk já recorrem à Golden Egg ou Spare Supplies para aumentar a consistência de artefatos para dar bounce, e Lembas funciona muito bem nesses arquétipos porque, como eles são mais lentos ou querem levar a partida para o late-game, o Scry 1 e os três pontos de vida extra fazem diferença tanto nas mirrors de Midrange quanto contra Aggro.

Decks como o Black Gardens também podem se interessar nesse artefato pelo mesmo motivo, tal como outros arquétipos menos explosivos - até mesmo as atuais variantes de atrito do Affinity - pois esses contam com elementos o suficiente para segurar os Aggros, enquanto também ajudam a filtrar os draws nos jogos de atrito para ter melhores cards do que o oponente.

Outro ponto essencial de Lembas é o fato dela voltar para o grimório quando vai para o cemitério. Isso permite algumas interações nas mirrors de Midrange, onde você terá mais oportunidades de filtrar cards do topo e ganhar vida.

Além disso, três cópias desse artefato permite a ele nunca perder por não ter cards para comprar sem ser via um efeito de Mill, pois como eles sempre retornam do cemitério, seu controlador sempre terá ao menos uma cópia dela no deck, uma em jogo, e uma na mão para repetir esse looping entre elas.

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Ela parece forte o suficiente para afetar o Metagame competitivo, e talvez, seja o melhor card da edição para o Pauper!

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Wizard's Rockets é uma variante de Terrarion que podemos sacrificar por nenhuma mana, apenas para comprar um card. Não parece impactante o suficiente no Pauper diante de cards como Experimental Synthesizer, mas o seu manafixing pode lhe dar alguns slots em certos arquétipos.

Terrenos

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Shire Terrace é uma versão melhorada do ciclo de Panoramas de Shards of Alara. Como os Panoramas quase não veem jogo no Pauper, e cards como Ash Barrens são mais eficientes no quesito de manafixing, não creio que ele terá muito espaço no Metagame.

Conclusão

Lord of the Rings: Tales of Middle-Earth trouxe diversas novidades para o Pauper. A maior delas, a mecânica do Anel, precisa de testes extensivos para avaliarmos se ela terá o mesmo impacto no Metagame que Initiative e Monarch tiveram.

Os cards que interagem com essa habilidade são sub-otimizados em comparação ao que o formato oferece, mas o mesmo também é verdade quando falamos de cards como Avenging Hunter e Palace Sentinels, das quais ainda são staples.

Fora dessa mecânica, Food ganhou bastante atenção, e pode receber um tratamento mais adequado nas próximas semanas, enquanto Cast into the Fire e Lembas se destacam como staples em potencial.

Obrigado pela leitura!