PDH: Dez adaptações do Pauper para o Pauper Commander

Hoje muitos dos jogadores que são da comunidade Pauper Commander jogam ou já jogaram o Pauper, até mesmo tem alguns que passaram a jogar por conta do PDH. Esse fato é muito bom para o nosso tema de hoje, pois pode aproximar os dois formatos e comunidades ainda mais.

O Pauper, que juntamente com o Commander, deram origem ao Pauper EDH, é muito popular e aumenta em número de jogadores a cada ano. O nosso querido Pauper PDH cresce um pouco mais devagar, mas a tendência é que esse crescimento tenha uma aceleração com o passar dos anos, já que jogar Magic, de modo geral, está cada vez mais caro.

Banidas do PDH

Pauper Commander é divertido, e claro, acessível, e essas duas características combinadas perfeitamente, se tornam uma receita de sucesso. O custo benefício é ótimo e ainda permite explorar a construção de decks com tudo aquilo que existe quando falamos em cartas comuns, com exceção de Rhystic Study e Mystic Remora, que foram banidas do formato.

Aproveitando que citamos essa curtíssima lista de banimentos, esse é um fato que sempre gera dúvidas entre os novos adeptos do Pauper Commander — a legalidade das cartas. Sempre surge a pergunta se as cartas banidas no Pauper são válidas aqui, e a resposta é animadora: sim, todas elas são válidas podem ser usadas, até mesmo o artefato Cranial Plating, que nem chegou a jogar no Pauper oficialmente, pode j ogar no Pauper Commander!

Com o intuito de estreitar ainda mais os laços entre os dois formatos, trago dez listas inspiradas nos principais decks do Pauper e adaptadas para o Pauper EDH, usando uma combinação de cartas que começa com influências de listas mais recentes e vão até as suas listas clássicas e até mesmo esquecidas. Os decks escolhidos são aqueles que compõem a história do Pauper, os mais populares nesses mais de onze anos de história, indo até os mais icônicos e que fizeram parte do topo do metagame em algum momento.

É importante ressaltar que os decks aqui apresentados foram todos criados e testados em diversas combinações de mesas, mas não exploramos ao máximo o potencial de cada um desses decks, possibilitando ao leitor que use a lista como uma base, sendo possível melhorá-la e adaptá-la de acordo com o seu estilo de jogo.

O Pauper EDH é muito democrático nesse aspecto, cada jogador pode adaptar qualquer lista, o quanto achar necessário. Essa é uma dica que considero ótima para quem está começando não só no formato, mas iniciando na arte de criar decks, o deckbuilding — pegando uma lista pronta (ou não), jogar, perceber seus pontos fortes e fracos, e fazer as alterações que achar necessárias. Com isso, ganhará mais conhecimento e mais confiança para criar seus próprios decks.

As listas que preparamos utiliza senão todas, a maioria das cartas dos decks escolhidos, e para ser possível montá-los com 99 cartas mais o Comandante, usamos cartas de outros decks considerado do mesmo segmento ou arquétipo, ou até mesmo da mesma estratégia, ou planos de jogo similares.

Iniciaremos pelos decks mono coloridos, que antigamente eram a opção mais segura para os iniciantes no Pauper, pela sua baixa complexidade em acertar a base de mana, e ainda pela sua estratégia ser considerada direta e simples de compreender — embora, adquirindo experiência com o baralho, irá perceber que apesar de um plano direto, o modo de jogar com o deck influencia muito na partida, se tratando das interações que os eles podem ter.

Escolhemos um de cada cor, que contam por si uma história de um momento do Pauper, e alguns desses decks além da referência principal, possuem influência de outros da mesma cor.

MBC

Utilizamos a base do Mono Black control, aquele que já foi muito querido entre os jogadores do formato por um tempo, há muitos anos. O deck faz aquilo que o MBC do Pauper normalmente se propõe a fazer, gerando algum valor durante o jogo, seja com descartes, compras de carta e ganho de vida, muitas remoções para atrasar os planos dos adversários, além de utilizar Carrion Feeder, que deixa o deck com opção aristocrata. O deck ainda tem Pestilence e Crypt Rats, que servirão como remoções massivas, ou também ajudando a eliminar os oponentes.

O comandante é o Havoc Demon, que é outra remoção massiva caso o jogo esteja muito complicado, no qual os adversários conseguiram ficar muito a frente na partida, pode usar algumas das remoções ou as criaturas aristocratas para fazê-lo morrer. É importante destacar que todas as regras do Commander são aplicadas aqui, logo a regra CR 903.9a funciona do mesmo modo no Pauper Commander: se Havoc Demon morrer, ele vai para o cemitério, desencadeia a habilidade, e depois o jogador pode escolher colocá-lo na zona de comando.

Outras opções de comandantes podem ser mais sinérgicas, como Gray Merchant of Asphodel ou ainda funcionar como remoção/dano nos oponentes, como Crypt Rats.

Mono White

Este é um deck Aggro que tem sido a porta de entrada para o Pauper, principalmente aos iniciantes no modo Online, pois ele é muito forte, simples de entender como funciona e também é muito barato. Seus comandantes são Radiant, Serra Archangel e Ardenn, Intrepid Archaeologist.

No Pauper EDH ele segue parte dos padrões do jogo, e quem escolher esse deck pode optar por colocar mais criaturas com Heroico, pois para a nossa versão, utilizamos os heroicos básicos do Pauper, sabendo que existem poucas criaturas com essa habilidade, e adicionamos algumas criaturas funcionais para o plano de jogo, como as Souls Sisters, para ganhar muita vida, impedindo que o oponente te mate.

Outras cartas que compõe o deck da mesma forma que no Pauper são as auras, que vão tornar as criaturas ainda melhores do que são. Algumas cartas dão proteção a essas criaturas em campo, e o deck também conta com algumas criações de fichas. Podemos concluir então que, mesmo que o plano principal seja o Heroico e encantamentos, ele ainda tem referências em outros decks, como Soul Sisters e White Winnie.

Mono Blue Fadas

O Mono Blue é um deck que aparece com certa frequência, principalmente entre os jogadores que gostam do azul, ou de anular os recursos dos oponentes. Hoje ele está em ascensão novamente, devido aos lançamentos recentes, que o tornaram uma potência frente ao meta.

Seguimos os padrões do Pauper o mais fielmente possível, colocando as fadas que geram valor absurdo para o deck, com vidência e desvirando terrenos, além de anular. Incluímos também os ninjas, que irão acelerar o dano nos adversários, além de proporcionar card advantage. O combo ETB não poderia ficar de fora, pois no azul é onde ele se apresenta mais forte, podendo ser executado mais rápido, devido as cantrips e cartas de compra, e com mais segurança, por conta das anulações.

Alguns encantamentos irão inutilizar as peças dos oponentes. Os bounces, tais como Curfew e Snap, irão devolver para a mão as ameças, sendo o modo de lidar com criaturas, já que não há removals no azul.

O comandante, Archetype of Imagination, é uma parte muito importante no deck, praticamente deixando suas criaturas impossíveis de serem bloqueadas, e após o jogo estar mais controlado, ir batendo com as criaturas mais fracas, todas juntas, pode ser o modo de vencer — lento, mas seguro, pois sempre terá anulações e modos de comprar na mão.

Mono Red Burn

O Burn é um deck sempre presente no metagame do Pauper — mesmo que em algumas épocas ele esteja mais discreto, sempre tem alguém jogando com ele.

Para o Pauper Commander, trouxemos o Burn, claro, mas não seria possível um deck de 100 cartas optar unicamente pelo dano direto para vencer; então completamos com os Goblins, que também tem um papel histórico no metagame do formato.

O comandante, Syr Carah, the Bold, tem interação com o deck pelo fato de que o vermelho não tem tantos modos eficientes de comprar cartas. Deve-se prestar atenção no fato de que o dano que esse comandante causa ao virar, se for em um jogador, não conta como dano de comandante, pois são válidos para essa finalidade apenas os danos infligidos em combate.

Esse deck tem muito potencial, e pode ser uma bomba, por isso tenha paciência para sentir conforme joga com ele. Usamos aqui Aproximação do Dragão que pode ter qualquer número de cópias no deck. Ele causa três de dano em todos os oponentes, além de poder exilar alguns deles, bastar conjurar um, e colocar um dos dois dragões em campo, sem pagar seus custos.

Os goblins agregam condição de vitória, devido a sua sinergia, mas certifique-se de que possa colocar um dos encantamentos em campo para acelerar o dano causado — os dois, se for possível.

Mono Green Stompy

O deck considerado muitas vezes como o mais agressivo do formato, pois bate rapidamente com muitas criaturas com cartas que aumentam seu poder, pode parecer ligeiramente frágil, por conta da cor não favorecer uma mão cheia.

Mas se engana quem pensa que isso o torna muito fraco: para o Pauper Commander, unimos o deck aos Elfos, até por conta de muitas das criaturas do Stompy já serem deste tipo, o que só torna o deck mais potente, fazendo causar mais danos, alguns possibilitando a compra de cartas, outros ganho de vida. Muito úteis para o desenvolvimento do jogo.

Os feitiços e instantâneas irão trazer mais terrenos e olhar algumas cartas do topo, dando a rotação que o deck precisa.

Os comandantes tem duas funções importantes: Gilanra, Caller of Wirewood está aqui paragerar mana, e ainda comprar cartas caso sua exigência seja cumprida, e Halana, Kessig Ranger visa remover criaturas, ambas fundamentais para o jogo, pois o verde não possui muitos meios de comprar cartas, tão pouco remover criaturas com eficiência.

Para a segunda parte, trouxemos baralhos que tem uma relevante história no Pauper, devido a sua longevidade no formato, além de algumas passagens marcantes pelo topo do metagame. Temos até cards que em alguns casos tiveram uma presença persistente no topo, gerando descontentamento em uma parcela dos jogadores e alguns pedidos frequentes de banimento.

No Pauper EDH isso não acontece, temos uma pequena lista de banimentos, apenas Rhystic Study e Mystic Remora. Essa postura traz segurança ao jogador, que pode montar seu deck tranquilamente, sem o medo constante de perder suas cartas ou seu deck.

O comitê do PDH incentiva o deckbuilding, a busca por montar um deck que represente o jogador, que possa lidar com as ameaças dos adversários, ser forte o bastante, e ainda ser divertido.

Mardu Monarca

Chegamos ao primeiro dos nossos decks históricos, o Monarca. Por um longo tempo, o Boros Monarca foi considerado um dos mais fortes do formato. Ao longo do tempo, ele foi sofrendo algumas alterações, como a adição do preto, e se ramificou também, com os decks Kuldotha Boros e o Boros Bully, que são decks mais focados em por fichas no campo de batalha. Para o Pauper Commander tentamos trazer essas três listas juntas dentro de uma base Monarca, com artefatos e criaturas que geram muito valor no jogo.

A começar pela base de mana, que precisa ser bem diversificada, por se tratar de um deck de três cores. Os artefatos completam essa base de mana, com sinetes, filtros e pedras de mana.

O deck conta com encantamentos que tem muitas utilidades, como dano, remoção massiva, remoção de permanente, prevenção de danos, enfim, é um apanhado dos melhores encantamentos nas cores Mardu. Ainda que não sejam sinérgicos entre si, de modo independente ajudam o deck a conduzir seu jogo para a vitória.

As criaturas geram muito valor ao jogo, comprando cartas, causando danos, ganhando vida. O comandante, Mardu Roughrider , não é "muito forte", mas pode impedir bloqueios em momentos decisivos da partida.

Os feitiços e instantâneas se alternam em remoções, dano, compra de cartas e descarte dos oponentes, além da criação de fichas.

Parece um misto do que tem de melhor nas cores, formando um deck não muito sinérgico, mas que funciona na prática e não tem muitos pontos fracos. É bem mais rápido do que aparenta.

Fog Tron

Claro que não deixaríamos o Fog Tron de fora, que vem passando por momentos críticos no formato, embora tenha figurado por mais de dois anos o topo do meta. O deck reúne tudo de melhor que muitas manas podem pagar, tais como remoções, prevenção de dano, ganho de vida, tutores, ramps, cantrips, card advantage - enfim, uma bela Toolbox.

Ficamos em dúvida quanto a qual comandante usaríamos. Por alguns momentos pensamos na combinação Bant (branco, azul e verde), por conta dos inibidores de jogo, e é uma opção que indico fortemente, mas o objetivo é trazer não um Tron adaptado com aquilo que tem hoje, mas sim, trazer de volta aquele Tron querido por alguns e odiado por muitos outros. Optamos por Sphinx of the Guildpact, criatura que vai causar muito dano no late game, para ajudar a finalizar o jogo, e o fato de que tem proteção contra mágicas de apenas uma cor pode torná-la praticamente indestrutível, visto que existem poucas mágicas de mais de uma cor que removem criaturas.

O deck usa o conhecido combo ETB, com as cartas azuis que permitem que o combo funcione (Mnemonic Wall, Ghostly Flicker, Ephemerate, Archaeomancer) comprando, gerando mana infinita, entre outras funções que o ETB pode fornecer. O jogador que o escolher poderá fazer a alteração que achar mais adequada ao seu estilo de jogo e as mesas que joga, de acordo com aquilo que irá enfrentar.

Affinity

O Affinity é um dos mais icônicos decks do formato. Sempre esteve no topo do meta desde o início, com uma potência muito alta desde as suas primeiras listas, até mesmo antes do anúncio oficial da criação do Pauper, em dezembro de 2008. Por conta disso e do fato de algumas cartas serem muito opressoras em outros formatos já existentes, Cranial Plating foi banida. Mas no Pauper Commander podemos utilizá-la, e será um ótimo uso.

O deck se aventurou por diversas combinações de cores, já tendo até usado quatro cores, para usar Auriok Sunchaser em deck com azul, verde e vermelho. Usou também o preto, junto com as três cores citadas, para o Discípulo da Câmara.

Com o passar do tempo a build do deck foi mudando, do tradicional Temur, ele passou pelo Jeskai, mais recentemente pelo Grixis, sempre mantendo o azul e o vermelho por conta de Thoughtcast e Atog. Com os recentes banimentos, algumas cartas fundamentais para o do deck saíram, então a versão preta e vermelha vem sendo a mais popular.

Para o Pauper Commander, escolhemos uma combinação de cores mais atual, que fez sucesso e teve muito êxito sinérgico, Grixis (preto, azul e vermelho). Com essas cores, poderemos usar o Atog como uma das principais condições de vitória do deck. Tem ainda o uso combinado com Makeshift Munitions e Disciple of the Vault, para causar danos aos oponentes.

Uma excelente combinação de cartas, é usar os sacrifícios com Atog, voltar tudo para o topo com Drafna’s Restoration, e comprar muito com Rush of Knowledge, tendo em campo uma das criaturas de custo alto do deck. Energy Tap vai ajudar a ter acesso às manas para conjurar novamente os artefatos e repetir o processo com Atog.

Infelizmente não temos um comandante com um nível de sinergia agradável para essa combinação de cores, então usamos o Sedraxis Specter. Ele poderá entrar poucas vezes em campo, mas se entrar, pode ajudar a descartar algumas peças que podem ser importantes para o oponente, e claro, chamar alguma atenção para remoções ou anulações.

O restante do deck faz aquilo que o Affinity se propõe: Fling, Temur Battle Rage, algumas cantrips para fazê-lo rodar, enfim, se comporta de modo muito parecido com o Pauper.

UB Fadas

Essa sem dúvida é uma das melhores, se não a melhor combinação de cores do Magic atualmente, principalmente se tratando de cartas comuns. No Pauper, o azul e o preto figuraram entre os melhores desde seus primeiros anos de existência, variando listas que começaram com as fadas, que trazem muito valor e recurso ao deck, além da evasão.

Essa excelente combinação vai do Pauper até o Pauper Commander também, pois a guilda Dimir reúne tudo aquilo que é necessário para se manter no jogo: comprar cartas, anular mágicas que ofereçam perigos, remover ameaças, e ainda tutorar mágicas com Mystical Teachings, Merchant Scroll e com as cartas com Transmutar.

O deck conta com uma combinação de Fadas, que geram valor quando entram, como Vidente Fada e também faz aquilo que o azul se propõe, anula, como Spellstutter Sprite. Os ninjas são os companheiros perfeitos das fadas, como o novo Moon-Circuit Hacker. Eles são importantes para manter as compras nas horas certas, além de voltar alguma criatura que gera valor quando entra.

Não poderiam ficar de fora do deck os Monarcas, Thorn of the Black Rose e Azure Fleet Admiral, que se conjurados na hora certa, vão garantir vantagem por um longo período da partida.

Certamente, qualquer comandante UB de qualidade poderia ser escolhido, como Baleful Strix ou Disciple of Deceit, mas escolhemos aqui o Krydle of Baldur’s Gate pois sua habilidade permite que ele faça um efeito similar aos ninjas, possibilitando muita vantagem no decorrer da partida.

Por fim, não deixaríamos de fora o combo ETB, aqui com menos peças, pois não é o pilar do deck, mas sim um adicional.

Storm

O último deck da nossa lista é o Storm. No Pauper, o deck concentra sua estratégia em gerar muitas manas e fazer muitas mágicas para aumentar seu contador de storm e provavelmente finalizar a partida com alguma mágica de Storm. A versão mais recente do deck passou por bastante mudança, com Chatterstorm e Galvanic Relay sendo banidas.

Mas o deck não é recente, ele já teve uma outra versão, que por sua opressão, também foi banido. O Storm foi muito popular entre 2011 e 2012, e contava com cartas que ainda fariam muito estrago no formato. Mas no Pauper Commander, poderá usar todas elas, tanto as antigas, quanto as novas. É um deck muito poderoso, mas que vai ser alvo da mesa, pois a preocupação será constante.

Como podemos apenas usar uma cópia de cada carta, os storms não seriam suficientes para trazer um deck focado apenas nessa estratégia, então adicionamos outra em conjunto: criação de fichas de Eldrazi, que combina bem com os storms de criação de fichas. Ambas as estratégias, mesmo que de fontes diferentes, fazer bom uso de Impact Tremors para ajudar a diminuir a vida do oponente.

Para o comandante, escolhemos um que permita utilizar as melhores cores que o Storm tem, verde, vermelho e preto, e que se mostra altamente sinérgico com o fato de ter muitas fichas, contandoa com a habilidade de sacrificar criaturas para colocar marcadores em si mesmo — e com muitas fichas em campo, certamente poderá ficar monstruoso.

Use cada recurso do melhor modo possível, e esse talvez seja o deck mais complicado, pois deve usar nos momentos certos os geradores de manas e os storms. Com prática, esse deck se torna muito opressor nas mãos de quem o controla.

Vimos que o Pauper e o Pauper Commander podem ter muito em comum, que podemos utilizar planos de jogos similares e até mesmo temáticas iguais/parecidas, mas ao mesmo tempo, sempre precisamos ter estratégias adicionais para tentar driblar uma certa previsibilidade que o deck possar ter. Com caminhos diferentes que seu deck pode tomar, é necessário que o jogador sempre se adapte aos modos de jogo conforme eles se apresentam, pois no modo multijogador, as partidas são mais lentas e é preciso lidar com mais ameaças do que no Pauper.

Cada lista tem sua singularidade e segue o plano de jogo de suas inspirações no Pauper atéonde é possível, do ponto de vista funcional do deck. Sempre adicionamos cartas que tem efeitos que condizem com a estratégia principal, tomando cuidado para não deixá-lo frágil.

Faça as alterações que acharem necessárias para sua mesa local, e espero que todas elas o ajudem a se divertir com seus amigos jogadores.

Se gostou da temática, deixe nos comentários, pois podemos trazer mais um artigo futuramente com mais listas inspiradas no Pauper. Obrigado pela leitura e até o próximo!