O Pioneer vive em 2025 um momento crucial. Com a falta de suporte competitivo em Regional Championships ou Pro Tour, o formato tem se mantido principalmente pelas plataformas digitais, como os Challenges do Magic Online ou as partidas ranqueadas no Magic Arena, enquanto aguarda que a Wizards of the Coast decida dar a ele a oportunidade de protagonizar algum evento de maior escala no ano seguinte.
Apesar dessa inércia no cenário competitivo, o Pioneer permanece um formato popular e cujo Metagame, apesar de bem-estabelecido, encontra-se com novidades presentes no Top 8 dos Challenges quase toda semana, mostrando que, sim, existe uma cadeia de melhores decks e o ambiente continua evoluindo e em movimento, mas que ainda há muito espaço para inovação e territórios a serem explorados.
Neste artigo, destacamos cinco decks fora do Metagame do Pioneer que fizeram resultados competitivos nos últimos dois meses para experimentar em Ligas ou outros eventos!
Cinco Decks fora do Meta do Pioneer para experimentar
Mono Red Goblins
Goblins é um arquétipo que tentam fazer funcionar há anos no Pioneer, e as adições de Foundations e Aetherdrift
deram um suporte essencial para o arquétipo e o tornou mais propício a usar Agatha’s Soul Cauldron para garantir as habilidades de cards como Krenko, Mob Boss ou Draconautics Engineer a qualquer criatura que você controla, que podem junto de Howlsquad Heavy criar turnos muito explosivos onde temos muitas fichas de Goblins e Dragões com Haste e atacando o oponente no mesmo turno.
Além dessas interações, ainda temos Goblins como o clássico Aggro-Linhagem com lorde como Rundvelt Hordemaster e Hobgoblin Bandit Lord que tornam de Krenko ainda mais perigoso em uma mesa cheia, e com Howlsquad Heavy dando Haste para suas criaturas, ele está alguns passos mais próximo das variantes de Goblins que outrora dominaram o Historic, mas obviamente sem Muxus, Goblin Grandee.
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Algumas listas abdicam do pacote de Krenko e das interações com Soul Cauldron para uma lista mais agressiva nas cores de Boros, tirando proveito de Raise the Past para reutilizar as criaturas que forem destruídas ou descartadas.
Nykthos Stompy
O Nykthos Stompy pega uma das principais staples do Pioneer - Nykthos, Shrine to Nyx - e o junta com uma parcela de criaturas agressivas com múltiplos custos coloridos verdes para agregar na devoção, criando um arquétipo que vai menos para o “big mana” e mais para conjurar várias ameaças em um turno enquanto dificulta que o oponente consiga lidar com todas elas.
Tyvar, the Pummeler e Tribute to the World Tree são os dois cards-chave nessa versão. Tribute garante um draw para cada criatura com poder três ou maior que conjuramos e nos permite sequenciar várias delas em um turno, enquanto Tyvar funciona como condição de vitória e mana sink ao dar quatro ou mais de poder para cada criatura que você controla.
No geral, esse é um deck bem intuitivo e, no momento, bem barato para montar no Magic Online, tornando-o uma excelente porta de entrada para o Pioneer na plataforma digital.
Selesnya Cage
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Com a ascensão do Dimir Bounce no Metagame competitivo, era de se esperar que o seu predador natural no Standard eventualmente migrasse para o Pioneer.
O Selesnya Cage é um Midrange agressivo visando extrair o máximo de valor dos efeitos de ETB das suas permanentes enquanto tem uma proposta mais injusta na combinação de Collector’s Cage com Overlord of the Mistmoors e Emeria’s Call - se seu controlador tiver três ou mais criaturas com poderes diferentes, é possível conjurá-los de graça.
Para ajudar neste plano e dar mais flexibilidade à lista, jogadores adotaram uma das míticas mais poderosas de Aetherdrift, Brightglass Gearhulk, que possibilita uma espécie de toolbox com Pawpatch Recruit, Nurturing Pixie, Portable Hole e Dusk Rose Reliquary, além de diversos one-ofs poderosos no Sideboard.
Boros Equipments
Uma Embercleave que entra de graça certamente pode motivar novos arquétipos, e apesar de ter levado um tempo, o Boros Equipments é o mais próximo de um Hammer Time que o Pioneer consegue chegar.
Este é um arquétipo baseado em artefatos que tenham relevância junto de criaturas que se beneficiam de equipamentos e/ou de artefatos sendo conjurados. No mundo ideal, teremos um Fervent Champion ou Kellan, the Fae-Blooded equipado com Leyline Axe e Shadowspear para pressionar significativamente a cada combate.
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Se este plano não funcionar, Legion Extruder (que tem o bônus de ser uma remoção) pode criar um pequeno exército de Golems, todos prontos para carregar uma Leyline Axe e outros equipamentos a cada turno, tornando este arquétipo consideravelmente resiliente.
Temur Analyst
O Temur Analyst foi amplamente jogado no final da temporada passada de Standard e levou um tempo até que sua estratégia migrasse para o Pioneer. Ele envolve utilizar Aftermath Analyst e Lumra, Bellow of the Woods com as “Fetch Lands” de Streets of New Capenna e Fabled Passage, permitindo buscar vários terrenos num turno e acelerar consideravelmente a mana disponível, que pode ser utilizada com Worldsoul’s Rage ou Doppelgang para fechar jogos.
Apesar da lentidão dos turnos essenciais (20 dos seus 40 terrenos entram virados), o Temur Analyst é bem consistente uma vez que suas engrenagens começam a rodar: Nissa, Ascended Animist consegue sempre buscar Aftermath Analyst no segundo landfall, e Virtue of Strength, além de dobrar a mana gerada, pode ser conjurada como uma Aventura para trazer Analyst de volta, permitindo reutilizar o “combo” repetidas vezes um turno após outro.
Um problema dessa lista especificamente é que ela parece uma versão muito direcionada do que o Temur Analyst já fazia no Standard, com quase nenhuma novidade que o Pioneer pode proporcionar ao arquétipo - há muito potencial de crescimento e exploração com uma pool de cards mais amplas, e enquanto Ill-Timed Explosion ou Fires of Victory foram importantes para o arquétipo no Standard, o Pioneer pode requerer interações mais eficientes.
Concluindo
Isso é tudo por hoje!
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