O que são Planeswalkers?
Planeswalkers, ou Planinautas, são as figuras centrais do enredo de Magic: The Gathering. Eles são os personagens que movem a narrativa da lore do jogo e, naturalmente, aqueles que protagonizam os principais eventos da história.
Em maioria, eles se tratam de indivíduos de mundos específicos que, por meio de eventos específicos - comumente traumáticos - acenderam sua centelha e se transportaram para outro mundo do Multiverso, conhecidos como Planos. Cada Planeswalker possui suas próprias habilidades e objetivos, mas têm em comum a capacidade de se teleportarem para outros Planos, viajando entre eles durante suas jornadas.
Essa era uma habilidade exclusiva deles, com outros povos, como os Fomori, precisando recorrer a artifícios poderosos para obter os mesmos resultados, mas após os eventos de March of the Machine, o tecido das Eternidades Cegas - o espaço existente entre um Plano e outro - foi alterado, criando os Omenpaths, “túneis” que conectam um plano a outro e permitem que pessoas comuns possam viajar para outros mundos.
Além disso, como revelado no mesmo arco, Planeswalkers podem perder suas centelhas, como ocorrido com Nissa, Resurgent Animist e os irmãos Rowan, Scion of War e Will, Scion of Peace. Os motivos por trás dessa perda de centelha ainda são desconhecidos, mas Teferi, um dos personagens mais famosos da lore de Magic, especula que essa perda é uma consequência do Multiverso tentando se curar do estrago causado pela Invasão Phyrexiana e a detonação do The Filigree Sylex.
Os 10 Melhores Planeswalkers de MTG
Confira abaixo os dez melhores cards de Planeswalkers em Magic: The Gathering, categorizados pelo seu nível de poder individual, histórico no jogo e impacto nos principais formatos competitivos!
10 - Liliana of the Veil
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Antes considerada a segunda melhor Planeswalker de todos os tempos, Liliana of the Veil perdeu seu espaço com o power creep. Hoje, a Planeswalker surge principalmente no Pioneer em decks como o Rakdos Midrange, Waste Not e algumas listas de Vampires, enquanto seu espaço nos formatos eternos se tornou bastante limitado, com apenas algumas aparições ocasionais no Sideboard.
No entanto, não podemos negar o longo histórico de Liliana no formato, e muito menos desconsiderar o quanto ela ainda é uma das Planeswalkers mais eficientes já lançadas, sendo essencial para estratégias disruptivas e um excelente Meta Call contra determinados decks.
9 - Teferi, Hero of Dominaria

Houve um tempo não muito distante onde Teferi, Hero of Dominaria era chamado de “novo Jace, the Mind Sculptor” e estava presente em decks Control em quase todos os formatos competitivos onde era válido - e seu espaço no Modern, por exemplo, não foi substituído por outro Planeswalker, mas por uma Engine de valor muito mais eficiente com The One Ring.
Ainda assim, a primeira versão Planeswalker de Teferi é o pacote completo do que uma condição de vitória para Control requer: ele oferece card advantage, ajuda a “acelerar” a mana ao desvirar terrenos no fim do turno, e sua ultimate pode vencer a partida por conta própria.
8 - Narset, Parter of Veils
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War of the Spark foi o estopim da filosofia de F.I.R.E., uma mudança no design de Magic: The Gathering em busca de tornar os cards mais empolgantes e interessantes de se jogar em todas as raridades - consequentemente, a edição teve os primeiros Planeswalkers incomuns da história do jogo.
Dentre eles, Narset, Parter of Veils se destacou e continua a se destacar pela sua habilidade de travar cantrips e efeitos de card advantage, além de ter interações com efeitos simétricos que façam ambos os jogadores comprarem cards, protagonizando um combo no Pioneer, Modern e Legacy com Day’s Undoing e efeitos similares, enquanto também está presente no maindeck e sideboard de variados decks Control.
7 - Jace, the Mind Sculptor

Poucos cards possuem um precedente histórico tão marcante quanto o de Jace, the Mind Sculptor: o Planeswalker de Worldwake dominou o Metagame do Standard junto de Stoneforge Mystic ao ponto de provocar o primeiro banimento do formato em anos, além de ter sido pré-banido do Modern.
Enquanto permaneceu uma staple do Legacy por anos, Jace foi desbanido do Modern em 2017, onde eventualmente causou algum impacto, mas, dado o power creep, não foi tão predominante no Metagame quanto nos seus tempos de Standard.
Tal qual outros Planeswalkers da lista, este se destaca pela sua mescla de versatilidade, card advantage, interação com outros cards e sua capacidade de vencer jogos por conta própria com sua ultimate, tornando-o ainda relevante em alguns decks Control, além de ser uma peça de Sideboard em algumas listas para jogos de atrito.
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6 - Minsc & Boo, Timeless Heroes

Minsc & Boo, Timeless Heroes é outro Planeswalker que oferece um pacote completo: a ficha criada por ele quando entra em jogo se torna rapidamente um 4/4 com sua primeira habilidade e uma condição de vitória se ficar em jogo por muito tempo, sua segunda habilidade interage com criaturas grandes, oferece card advantage e ainda pode criar alguns “combo-kill”, como algumas versões dos decks de Dark Depths fizeram no Legacy por algum tempo.
5 - The Wandering Emperor

Versatilidade é essencial para Planeswalkers serem competitivamente viáveis, e The Wandering Emperor está um passo a frente das demais opções pela possibilidade conjurá-la a qualquer momento do jogo, além de suas habilidades servirem como remoção, proteção de mesa e truque de combate, proporcionando um leque muito amplo de opções e jogadas para seu controlador.
The Wandering Emperor permaneceu como uma staple do Standard durante todo seu tempo no formato, e é ostensivamente jogada no Pioneer e até em algumas listas de Control no Legacy.
4 - Karn, the Great Creator
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Se versatilidade é uma palavra-chave para definir bons Planeswalkers, o que dizer de um que é tão eficiente quanto as cartas no seu Sideboard?
Karn, the Great Creator se tornou uma staple de múltiplos formatos desde o seu lançamento, levou ao banimento de Mycosynth Lattice no Modern, estabeleceu o melhor e mais eficiente Big Mana da história do Pioneer ao ponto de precisar ser banido do formato e hoje permanece sendo essencial no Modern, onde, recentemente, tem protagonizado o combo de Emrakul, the World Anew com The Underworld Cookbook no Tron.
Sua habilidade de buscar artefatos de fora do jogo essencialmente torna do Sideboard uma extensão do maindeck e permite o famoso “toolbox”, onde uma peça de cada card é usado para situações variadas do Metagame, sem a necessidade de criar concessões de deckbuilding ou de consistência na hora de encontrá-los - além de garantir o acesso a elas ainda no Game 1.
3 - Wrenn and Six

Diferente de alguns dos cards acima, Wrenn and Six não é tão eficiente no quesito de proteger-se ou gerar card advantage, encaixando-se mais no teor utilitário de seus respectivos decks, mas ela possui um fator ainda mais agravante quando falamos de Planeswalkers em uma partida de Magic: a capacidade de fazer o jogo girar em torno de si.
Sua primeira habilidade interage diretamente com Fetch Lands e outros terrenos utilitários, o que eventualmente levou ao seu banimento no Legacy pela sua facilidade em lidar com criaturas pequenas e os meios que ela oferecia de reutilizar Wasteland nos decks de Delver.
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Wrenn and Six também possui outra interação poderosa com cemitérios através da sua Ultimate, muito utilizada com Lightning Bolt e outros cards no Legacy como uma fonte de dano recorrente. No Modern, a Planeswalker se une a Urza’s Saga para reutilizar o terreno durante a partida como uma condição de vitória, ou também nas famosas pilhas de goodstuff para garantir consistência no acesso às cores.
2 - Teferi, Time Raveler

Teferi, Time Raveler praticamente muda, por conta própria, o ritmo dos jogos. Sua habilidade passiva é tão poderosa que levou ao seu banimento no Standard e no Pioneer, enquanto o card é comumente tratado como um “mal necessário” no Modern e no Legacy para evitar que estratégias mais degeneradas corram livremente no Metagame.
Este card também é conhecido pela sua capacidade de gerar muito valor em combinação com efeitos de ETB. No Modern, por exemplo, é comum usar suas habilidades para resetar The One Ring e conjurá-lo novamente, ou devolver Solitude para exilar outra criatura.
Teferi também é utilizado por alguns decks de Combo para se proteger da interação do oponente enquanto performa suas jogadas, com exemplos recentes nas listas de Indomitable Creativity e Nadu, Winged Wisdom, tornando-o extremamente versátil tanto em se proteger de determinados combos, como Cascade, enquanto também protege outros combos de counterspells e remoções.
1 - Oko, Thief of Crowns

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Oko, Thief of Crowns certamente deixou uma marca permanente na história de Magic. Durante a temporada de prévias de Throne of Eldraine, ele foi considerado pouco eficiente por muitos jogadores, mas após o lançamento da expansão em 2019, Oko dominou formato por formato até chegar ao ponto de estar presente como principal ameaça ao Metagame de todos eles.
O motivo pode não ser aparente lendo as habilidades do card: Oko, ao entrar em jogo, faz quase todo jogo justo resolver em torno de si. As criaturas do oponente podem ser invalidadas e se tornarem Alces 3/3 sem habilidades, decks agressivos não conseguem ir pra race porque ele oferece 3 de vida todo turno, e ele entra em jogo cedo demais e com uma quantia de lealdade alta demais para lidar com remoções de dano ou dano de combate.
Essas qualidades e a maneira como ele demandava respostas muito imediatas logo fizeram Oko ser banido de cada um dos principais formatos competitivos de Magic - e hoje, os únicos lugares onde ele é válido são no Vintage e no formato Timeless do Magic Arena, onde compartilha espaço com outros dos cards mais poderosos de todos os tempos, como Necropotence e Lurrus of the Dream-Den.
Conclusão
Isso é tudo por hoje!
Em cado de dúvidas, ou sugestões, fique a vontade para deixar um comentário!
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