Magic: the Gathering

Deck Guide

Standard: Boros Aggro Deck Tech e Sideboard Guide

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O Standard está num momento onde a maioria dos decks procura jogar por valor, tornando necessário uma estratégia que apostasse em sinergia e velocidade para se apresar deles: o Boros Aggro!

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تمت مراجعته من قبل Tabata Marques

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Uma das principais diferenças na minha experiência de jogar Magic presencialmente ou numa plataforma digital é o gerenciamento do meu tempo: quando vou a um torneio, sei que cada rodada terá em torno de 50 minutos e mesmo que eu termine minha partida no turno 3 em ambos os jogos, ainda terei de esperar até que todos os jogadores coloquem seus resultados para, então, iniciar outra rodada.

E apesar de existirem vantagens em terminar a minha participação na rodada cedo, não sou necessariamente recompensado no jogo por isso — Logo, num torneio tabletop, minha preferência de deck tende a ser aquele que melhor recompensa as minhas decisões, o que normalmente me leva a arquétipos voltado para o atrito como Tempo ou Midrange.

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Já quando falamos de plataformas digitais como o Magic Arena ou o Magic Online, podemos gerenciar nosso tempo com base no quão rápido ganhamos ou perdemos nossos jogos, e isso realmente importa para quando estamos grindando ou tentando subir nas ranqueadas já que, quanto menos tempo nossas partidas durarem, mais oponentes enfrentamos e mais vitórias ou derrotas acumulamos — no Magic Online, por exemplo, isso pode significar mais troféus e baús em Ligas por menos tempo — e por conta disso, costumo optar por arquétipos rápidos que se encaixem na categoria de Aggro ou Combo e que, de fato, proporcionem bons resultados.

Hoje, o Standard está num Metagame onde a maioria dos decks procura jogar por valor, tornando necessário uma estratégia que apostasse em sinergia e velocidade para se apresar deles: o Boros Aggro.

A Decklist

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A lista que tenho usado segue basicamente o mesmo padrão do que você costuma encontrar na maioria das vezes porque, sinceramente, não há a necessidade de mexer muito nos slots e o deck é extremamente consistente com essa combinação.

A proposta do Boros Aggro é muito parecida com a do Mono White, mas enquanto a versão monocolorida aposta em punir o oponente no early game com efeitos de taxas como Thalia, Guardian of Thraben e Elite Spellbinder para então manter-se à frente no meio do jogo com The Wandering Emperor e Legion Angel, a versão de duas cores gira em torno da interação entre marcadores +1/+1 e Thundering Raiju com criaturas boas por conta própria, enquanto recorre a mágicas de dano direto para agilizar o clock e/ou para interagir com as criaturas do oponente.

Maindeck

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Como todo arquétipo agressivo, precisamos estabelecer uma curva crescente das nossas ameaças de maneira que cada uma delas coloque mais pressão sobre seu oponente, criando um efeito “bola-de-neve”.

Nossos one-drops incluem Hopeful Initiate, que cresce quando ataca ao lado de praticamente qualquer uma de nossas criaturas e também dobra em utilidade para lidar com permanentes problemáticas como Fable of the Mirror-Breaker ou The Meathook Massacre, e ressalto que sua habilidade pode ser ativada removendo marcadores de qualquer criatura, e não apenas dele mesmo.

Kumano Faces Kakkazan, ou o Goblin Guide que o Standard e Pioneer merece, aumenta a pressão que você consegue colocar sobre o oponente a partir do segundo turno e dificilmente se torna um topdeck ruim enquanto você estiver a frente na partida, e o seu outro lado é o único disponível no Standard que impacta o jogo no momento em que volta para o campo de batalha como uma 2/2 com Haste.

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A sequência do turno 2 conta com Luminarch Aspirant, uma staple de arquétipos agressivos do Standard e uma das maiores ameaças de longo prazo dos arquétipos brancos.

Também temos Bloodthirsty Adversary, que deve ser comumente jogada no turno 2, como uma criatura com ímpeto no early-game, mas pode dobrar como um 2-por-1 no Late-Game ao ficar mais forte e ainda conjurar uma remoção ou burn de seu cemitério.

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Nossos 3-drops interagem diretamente com a mecânica de Dia/Noite e punem seus oponentes por adotarem uma postura reativa demais, com Brutal Cathar funcionando como um pseudo-removal que se transforma numa ameaça durante a noite, e Sunrise Cavalier que comumente será uma criatura 4/4 com Trample e Haste por três manas quando entrar no campo de batalha, mas que também serve para crescer outra criatura para ela não morrer no combate, ou para amplificar a quantidade de criaturas modificadas em jogo — algo importante para o próximo card da lista.

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Thundering Raiju é o nosso topo de curva, e qualquer um que jogou com Hellrider na época de Innistrad-Ravnica lembra a dor de cabeça que era não lidar com ele no turno em que ele entrava em jogo.

Nessa lista, um dos four-drops mais agressivos de Neon Dynasty funciona basicamente com o mesmo propósito e utilidade já que, normalmente, a maioria das suas criaturas estarão modificadas quando ele entrar em jogo, e um 4/4 por 4 manas (considerando que você use o primeiro trigger do Raiju nele mesmo) que já entra atacando normalmente o tornará o ímã das remoções do oponente caso haja alguma.

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Nosso pacote de interações conta com mágicas que dobram em funções como dano direto e remoção numa mesma mágica: Play With Fire é o Shock com upgrade de Midnight Hunt e ajuda a puxar os últimos pontos de dano e filtrar, mesmo que apenas um pouco, o nosso topo — colaborando em encontrar a criatura ou mágica certa para encerrar o jogo.

Roil Eruption é o mais próximo que temos de Lightning Strike no Standard hoje, e apesar da sua Sorcery-Speed ser um problema, não é como se tivéssemos opções melhores para esses slots. Um ponto importante ressaltar é que o custo de Kicker dessa mágica é muito alto, então não perca tempo guardando-a para tentar causar 5 de dano ao oponente porque você dificilmente conseguirá a menos que a partida se estenda demais.

Por fim, temos Valorous Stance que opera como uma mágica de proteção para suas principais criaturas e remoção para algumas das principais ameaças do Standard hoje — Goldspan Dragon, Hinata, Dawn-Crowned, Old-Growth Troll, Raffine, Scheming Seer, além de qualquer criatura que cresça demais do Naya Runes, são um alvo válido para essa mágica — e com o acréscimo de Mono-Green nas últimas semanas e a adaptação dos demais arquétipos para lidar com nosso deck, decidi remover um Play with Fire para adicionar uma segunda cópia no Maindeck.

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Como habitual no Standard hoje, recorremos a algumas cópias de terrenos utilitários como as Channel Lands e Manlands, permitindo-nos mitigar um possível flood ao sempre ter alguma ação mesmo com uma mão vazia.

Sideboard

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Durante os jogos pós-side contra diversos decks, você precisa de opções que atrasem os planos deles para avançar o seu e, felizmente, não faltam opções na base de Mono-White, com Thalia, Guardian of Thraben e Elite Spellbinder.

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Kami's Flare é o removal extra necessário para outras partidas baseadas em criaturas, como Mono-Green, Mono-White, a mirror e Grixis Vampires.

Meu pacote de remoções do Sideboard também contava com uma segunda cópia de Valorous Stance, mas a movi para o maindeck em prol de um elemento mais importante para partidas de atrito: Showdown of the Skalds.

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Angelfire Ignition é uma ótima opção nos jogos em que você precisa ser mais rápido do que seu oponente e/ou em partidas onde você não conta com muitas interações — a combinação de Trample, Lifelink e Vigilance, além do aumento de poder, pode virar muitos jogos a seu favor, e poder conjurá-lo separadamente em dois turnos seguidos coloca qualquer Aggro para trás numa race.

Showdown of the Skalds é uma mágica pouco utilizada no Sideboard atualmente, mas que ainda faz muito sentido de incluir uma ou duas cópias na lista porque serve para grindar basicamente qualquer partida já que, nos Games 2 e 3, os jogos tendem a ser mais lentos porque ambos os jogadores colocam mais respostas para dentro, e o “draw 4” da saga de Kaldheim e o pump dos turnos posteriores normalmente colocará seu oponente muito para trás quando ele já tiver gasto seus recursos.

Caso você prefira não usar o encantamento, você pode optar por adicionar um terceiro Angelfire Ignition e uma cópia extra de Valorous Stance.

Mulligan e Postura de Jogo

Mulligan

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Apesar do exemplo acima, a verdade é que considero não existir especificamente uma “mão perfeita” com o Boros Aggro porque ele é muito redundante nas suas opções e, desde que você tenha uma mão proativa que lhe possibilite sequenciar ameaças bem o suficiente, você terá os elementos necessários para estabelecer a pressão inicial e seu topdeck será seu principal recurso — do qual costuma lhe recompensar porque, como mencionado, essa lista é extremamente redundante.

Isso muda nos jogos pós-sideboard porque você normalmente precisará se adaptar melhor à partida e provavelmente precisará ter uma ou duas peças de interação com seu oponente em sua mão inicial, mas lembre-se que você sempre é o agressor da partida e manter mãos reativas e/ou com poucas ou nenhuma criatura é a provável chave para a sua derrota.

Apesar de parecer meio óbvio, você também deve evitar mãos que tenham muitas criaturas com o custo 3 ou maior independente do quão bom eles sejam por seu jogo ser baseado em pressionar seu oponente, e a falta de corpos na mesa nos primeiros turnos faz uma diferença absurda no longo prazo.

Postura de Jogo

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Como estamos pilotando um deck Aggro sem muita flexibilidade com relação a posturas, nosso objetivo é pressionar o oponente a cada turno, seja conjurando criaturas em turnos consecutivos, ou removendo bloqueadores e outras ameaças problemáticas com nossas mágicas enquanto continuamos atacando — se colocar para trás dificilmente será o que você quer fazer, principalmente nos jogos pré-sideboard.

Pós-Sideboard, precisamos ponderar melhor sobre qual postura devemos adotar, mas ainda partimos do princípio de sermos os agressores no Early-Game, com a diferença que precisamos compreender contra o que estamos jogando contra e em relação a quais interações do oponente temos de jogar em volta.

Numa partida contra outro Aggro, por exemplo, possivelmente precisaremos passar alguns turnos sem atacar para não comprometer nossa posição de mesa enquanto não tivermos o dano letal e/ou para evitar alguma combat trick que poderia nos deixar em desvantagem, além de usar nossas mágicas como removals.

Contra um Control ou Midrange, precisamos considerar quais peças de interação podem estar na mão do oponente e procurar sequenciar nossas ameaças conforme o quão dispensáveis e/ou impactantes elas são. Você normalmente quer evitar, por exemplo, conjurar Elite Spellbinder no turno 3 se seu oponente está com duas lands desviradas e possivelmente terá um Make Disappear, ou comprometer demais a sua posição de mesa e esvaziar sua mão apenas para o ver conjurar um The Meathook Massacre e destruir todas as suas criaturas no turno seguinte.

No final, apesar de ser excepcionalmente proativo, o Boros Aggro não se trata apenas de conjurar suas criaturas e atacar todo turno — você precisa avaliar sua posição na mesa e decifrar o que pode vir do outro lado, principalmente nos Games 2 e 3, já que no Game 1 eu normalmente tenho a tendência a aceitar os riscos, já que nosso deck é composto de tentar vencer a partida o mais rápido possível, mas você perceberá o quanto nossa postura muda em cada jogo no guia de Sideboard.

Dicas e Truques

• O ciclo de Dia/Noite é extremamente complicado de acompanhar se você não prestar atenção, então lembre de conferir essa condição antes de conjurar Brutal Cathar, já que você provavelmente vai preferir exilar uma criatura do oponente ao invés de apenas ter um 3/3 com First Strike por três manas.

• Por outro lado, nossa lista não costuma ter problemas em manipular o ciclo de Dia e Noite para aproveitar-se da habilidade de Sunrise Cavalier quando nossa mesa já está favorável — deixar de fazer mágicas por um turno quando estamos à frente e priorizar ativar uma manland ou canalizar Sokenzan pode ser útil para crescer suas ameaças.

Kumano Faces Kakkazan possui a habilidade de exilar permanentes que tenham recebido dano de uma fonte que você controla, relevante quando queremos lidar permanentemente com Tenacious Underdog.

• A menos que eu precise fazer outra criatura atacante sobreviver ao combate, costumo usar o primeiro trigger de Thundering Raiju nele mesmo para protegê-lo de Roil Eruption, Strangle ou Abrade, mas caso seu oponente esteja usando branco, pode ser preferível mantê-lo como um 3/3 para não o tornar um alvo válido para Valorous Stance.

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Angelfire Ignition dá Haste para a criatura-alvo. Logo, você pode a usar para pegar um oponente desprevenido e causar uma quantia absurda de dano com uma criatura da qual ele não respeitou — Isso funciona incrivelmente bem com Brutal Cathar.

• Em caso de dúvidas de qual manland ativar numa mesa vazia, considere se seu oponente tem meios de lidar com Den of the Bugbear em Instant-Speed. Se sim, você provavelmente deve ativar Cave of the Frost Dragon, a menos que uma ameaça voadora seja mais importante, como costuma ser o caso numa mirror de Aggro.

• Por fim, Showdown of the Skalds costuma ser a última mágica que você quer conjurar da sua mão porque ela o ajudará a recuperar recursos no turno 5 ou 6 adiante, onde você consegue a jogar e conjurar a maioria das mágicas reveladas no turno seguinte.

Sideboard Guide

Jeskai Hinata

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OUT:

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Esse jogo gira em torno de dois objetivos: evitar que Hinata, Dawn-Crowned fique no campo de batalha e atrasar o cast de Magma Opus o máximo que puder — dois objetivos que não conseguimos exercer bem no Game 1 e, por isso, precisamos partir para a race.

Pós-Sideboard, removemos nossos burns porque eles não serão úteis como interações nessa partida e adicionamos todo elemento possível para atrasar um arquétipo voltado para mágicas de não-criatura, com Thalia, Guardian of Thraben e Elite Spellbinder, essencialmente atrasando o cast de removals e outras bombas por parte do oponente enquanto tentamos avançar nosso jogo através do combate.

Tanto Roil Eruption quanto Play with Fire são praticamente inúteis nessa partida, e a ausência de Instants e Feitiços relevantes tornam de Bloodthirsty Adversary pior, então opto por remover duas cópias dela.

Grixis Vampires

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O Game 1 contra Vampires é meio complicado porque, dependendo da versão, eles têm muitos removals e as criaturas dele são melhores por conta própria do que as nossas, enquanto Voltage Surge lida com basicamente qualquer uma das nossas ameaças, e aqui precisamos de uma postura mais próxima do Midrange onde matamos as criaturas deles com nossos burns e avançamos nossa posição na mesa atacando-os.

Pós-Sideboard, Brutal Cathar se torna pior, já que eles adicionam mais remoções e Valorous Stance tem poucos alvos importantes do outro lado da mesa, então continuamos a apostar num jogo de Midranges onde nossos removals trocam bem com os deles enquanto Showdown of the Skalds nos permite ficar à frente em Card Advantage.

Seu pior inimigo nesse jogo é Evelyn, the Covetous, que basicamente bloqueia muito bem nossas criaturas e torna qualquer Vampiro do outro lado da mesa num mecanismo de valor, e sua habilidade os permite conjurar Instants exiladas com ela no nosso turno, além do potencial de roubar ameaças importantes como Sunrise Cavalier.

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Mono-Green Aggro

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A partida contra Mono-Green é especialmente ruim no Game 1 e precisamos adotar uma postura totalmente contrária ao que a lista se propõe a fazer após o Sideboard — tornando-nos uma espécie de Midrange reativo — ao invés de tentar partir para a agressão, porque tudo do outro lado da mesa é um problema: Invoke the Ancients cria dois tokens que são um inferno de resolver, Old-Growth Troll só é respondido por Brutal Cathar ou Valorous Stance, e Esika’s Chariot é uma bola-de-neve terrível se desvirar por um turno, sem contar Ranger Class que corta o alcance dos nossos removals.

Por conta disso, removemos muitas ameaças e peças que funcionam bem em conjunto, mas não são relevantes por conta própria nesse jogo em específico, enquanto adicionamos mais remoções, card advantage e a combinação que, normalmente, vencerá a partida: Elite Spellbinder, que funciona incrivelmente bem no quesito de atrasar algumas bombas e o único bloqueador será o token de Invoke the Ancients, e Angelfire Ignition para virar o jogo a nosso favor.

No entanto, o oponente provavelmente também sabe que a nossa principal ameaça é Elite Spellbinder e muito provavelmente guardará removals como Blizzard Brawl e Inscription of Abundance para lidar com ele, dificultando ainda mais os nossos planos.

Esper Midrange

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A partida contra Esper é difícil porque nós não temos muito o que fazer contra ele e nossa melhor rota é de ser o agressor em todos os jogos e o pressionar a cada turno, evitando dar-lhe tempo para resolver todas as nossas criaturas e guardar nossos Valorous Stances para destruir Raffine, Scheming Seer.

Pela falta de opções, minhas opções pós-sideboard são de remover Roil Eruption que, apesar de servir como um Burn e remoção, precisamos interagir com diversas ameaças em Instant-Speed, onde Kami's Flare é uma opção melhor e ainda pode causar algum dano extra ao oponente enquanto remove outras ameaças problemáticas como The Wandering Emperor, e procuramos ter mais linhas de atrito no Late-Game com Showdown of the Skalds enquanto removemos Hopeful Initiate que, apesar de remover Wedding Announcement e The Meathook Massacre, é um topdeck ruim e não colabora muito com a nossa postura de tentar ir para a race.

Boros Aggro

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Normalmente, a Mirror Match é baseada em ambos os jogadores procurando manter a mesa do outro limpa enquanto ataca com suas criaturas e a nossa segunda cópia de Valorous Stance nos coloca numa posição estranha, porque ele pode salvar uma das nossas principais ameaças enquanto não é tão útil em remover algo do oponente, apesar de ser nossa principal resposta contra Thundering Raiju ou Sunrise Cavalier.

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Pós-Sideboard, opto por remover Valorous Stance porque as principais ameaças com potencial de se tornarem 4/4 dos nossos oponentes podem ser resolvidas com um Kami’s Flare antes que seus triggers resolvam, enquanto Kumano Faces Kakkazan não faz o suficiente para ser justificável nessa partida e Thundering Raiju gera uma desvantagem em mana contra o Kami’s Flare deles.

Nossas cartas-chave nesse jogo são Angelfire Ignition por razões já mencionadas, mas precisamos ter cuidado ao conjurá-lo porque nosso oponente pode responder com um removal, enquanto também precisamos sempre guardar um removal para lidar com a cópia deles dessa mágica — e o nosso principal trunfo acaba sendo Showdown of the Skalds, que comumente nos dará mais alcance do que as versões que optam por não usar cópias desse encantamento no Sideboard.

Não tenha medo de trocar suas criaturas com a do oponente para manter a mesa dele vazia caso você tenha mais recursos, especialmente na Draw, onde ele normalmente começará a pressioná-lo a partir do turno 2 ou 3.

Conclusão

O Boros Aggro é um dos melhores arquétipos do Standard hoje ao se apresar de um Metagame que busca jogos mais lentos e orientados no valor ao jogar por baixo deles na primeira partida, enquanto consegue se adaptar às mais diversas situações com seu Sideboard.

Ele é uma das melhores opções tanto para ranqueadas de Melhor de 1, onde sua velocidade é extremamente punitiva para seus oponentes, quanto para o Melhor de 3, onde demonstra resultados excelentes nos mais variados eventos além de ser uma ótima opção para quem prefere encerrar as partidas em poucos turnos e principalmente para os que aproveitam do Magic Arena em seus celulares.

Obrigado pela leitura!