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Top 5 Modern - Melhores cartas de Innistrad: Crimson Vow

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Entre as mais de 250 cartas de Innistrad: Crimson Vow, obviamente temos aquelas que se destacam mais que as outras. Nesse artigo, rankeamos as cinco melhores cartas dessa coleção para o Modern!

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Com Innistrad: Voto Carmesim, fomos presenteados com uma nova empreitada da Wizards: a de lançar sets irmãos, nos dando acesso a mais cartas e mecânicas, mas sem causar uma grande disparidade de temas com aquilo que já temos presente no Standard. Agora, o impacto desse set para o Modern é outra conversa.

Devo confessar, Midnight Hunt foi uma coleção que tinha decisões mais óbvias do que se colocar em um ranking de cards. As cartas desse último set conversavam muito bem com as mecânicas em voga no Modern na época em que elas foram lançadas, funcionando como intensificadoras para tais estratégias.

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Já em Crimson Vow, tivemos menos evidência de como as cartas vão interagir com o formato, e precisei avaliar múltiplas vezes as cartas do set.

Boas cartas foram escolhidas e com certeza o impacto de Crimson Vow no Modern será sentido igual uma mordida de vampiro no pescoço. Para todas as criaturas da noite lendo esse texto horripilante e trevoso, eu lhes apresento o Top 5 - Melhores Cards de Crimson Vow para o seu formato favorito, o Modern.

Menção Honrosa

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Essa carta tinha tudo para ser a melhor carta tribal que vimos em anos para o Modern, talvez seja por isso mesmo que o time de pesquisa e desenvolvimento da Wizards a fez tão feia quanto mentir pro seu dentista que você usa fio dental.

Cloaked Cadet tem duas falhas monumentais, seu custo e o limitante de que sua habilidade pode ser ativada apenas uma vez por turno. Normalmente um dos deméritos seria compensado por uma qualidade, mas não é o que ocorreu aqui.

O pior dos dois é, pasmem, seu custo. Com um valor de mana 5, Cloaked Cadet não consegue se sustentar sozinho em um deck competitivo de humanos, que utiliza poucas lands e criaturas com custo baixíssimo para maximizar os efeitos de agressão. Num baralho padrão dessa tribo, sua habilidade ativar apenas uma vez por turno não é um defeito, é um balanceio justo. Com Thalia’s Lieutenant e, principalmente, Champion of the Parish ganhando vários marcadores +1/+1, Cloaked Cadet ainda seria uma máquina mesmo com sua limitação. Infelizmente, o custo salgado acabou impedindo que essa maravilhosa carta veja jogo e esse cadete vai continuar camuflado para sempre.

5º Lugar

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Por mais que essa criatura seja a minha favorita do set, devemos admitir que Manaform Hellkite está mal posicionada no meta atual.

A presença rampante e esmagadora de Lurrus of the Dream-Den no meta favorece decks de curva baixa, decidindo as partidas em seus estágios iniciais, e como consequência, cards de maior custo acabam esquecidos.

Em um mundo sem o gatinho ressuscitador, Manaform Hellkite passaria o carro. Dotado de boas estatísticas e capaz de entrar durante o mid game para o late game, ele ainda é capaz de criar diversas fichas que, no deck certo, são capazes de criar valor imensurável.

No deck certo, ele pode gerar um efeito de Tempo, no qual pode-se usar de mágicas de não criatura durante seu turno para aumentar os números de dano, ou usar dessas mágicas instantaneamente no turno do oponente para criar bloqueadores surpresa e forçar trocas negativas para ele.

No mais, o efeito dele é imprescindível tanto para o ataque quanto para defesa, seu custo é acessível e sua cor interage bem com os decks nos quais ele é proposto, mas, infelizmente, o cenário atual não permite o desenvolvimento dele, nos privando da companhia de uma carta que tinha tudo para brilhar nesse formato.

4º Lugar

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Headless Rider é tudo o que um deck tribal quer. Além de ter uma arte maneiríssima, a carta nos concede a capacidade de repor criaturas perdidas em batalhas e por remoção. Representando a capacidade dos zumbis de se levantarem de suas covas, essa criatura ativa sua habilidade sempre que uma criatura que não é Token morre, o que leva o cavaleiro sem cabeça a reformatar o seu campo com fichas quando houverem baixas no seu lado da mesa.

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Headless Rider tem uma dianteira quando comparado a algumas criaturas do mesmo set que criam Tokens — sua falta do supertipo “lendário”. Várias cópias desse sujeito podem ser colocados em jogo ao mesmo tempo, levando a uma situação em que cada morte de uma criatura leve a múltiplos gatilhos criando fichas.

Infelizmente, a baixa resistência da criatura leva a menos casos nos quais ela é útil, e o deck tribal de Zumbis, por enquanto, não é tão bem colocado, mesmo que esteja recebendo mais e mais ferramentas. Ainda assim, é animador ver o baralho tomando prumo dia após dia, até crescer e virar uma presença no formato.

3º Lugar

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Torens, Fist of the Angels é o outro lado da moeda quando comparado a Headless Rider. Enquanto um cria fichas com a morte de seus monstrinhos, Torens cria com a conjuração de cards de criatura, ou seja, mesmo mediante a sua anulação, uma ficha de criatura entrará em campo.

Além disso, tanto Torens quanto suas fichas tem a mecânica de Treinamento, que permite depositar marcadores +1/+1 quando se ataca junto a uma criatura com maior poder. Assim, faz bastante sentido que quando combinados com Thalia’s Lieutenant e Champion of the Parish temos em Torens uma presença perigosa na mesa. Ambos são criaturas que crescem com a entrada de humanos na mesa, com essa habilidade sendo desencadeada duas vezes graças ao Torens sempre vamos garantir que eles cresçam o suficiente para ativar a habilidade de Treinamento do nosso terceiro lugar e suas fichas, vivendo em uma simbiose mútua.

Torens, Fist of the Angels, é tudo que um deck que se apoia em criaturas pode querer, sejam elas humanas ou não. Cria bichinhos de forma eficaz e os torna maiores com o passar dos turnos. Além disso, quando pensamos especificamente em decks de criaturas do tipo humano, Torens tem a mais plena capacidade de revitalizar o gameplay desse baralho, levando-o para caminhos ainda mais rápidos e ajudando ele a lidar melhor contra algumas ameaças.

2º Lugar

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Embora todo o ciclo de míticas de Cemitério seja bem legal, e bem melhor que o ciclo de Adversários do último set, essa aqui é a que mais se destaca.

Ativando não só na entrada da criatura em campo, como também a cada ataque seu, Cemetery Illuminator irá, facilmente, selecionar e acumular diferentes tipos de cards em seu exílio, as quais poderão ser conjuradas do topo de seu baralho uma vez por turno. A grande pegada desse efeito é que o "uma vez por turno" pode se referir, também, aos turnos de seus oponentes através de cards de mágicas instantâneas ou com a habilidade de Lampejo.

Para melhorar, a carta conjurada vem do topo do seu grimório, fazendo com que ela se torne uma carta extra na sua mão, que não pode ser alvo de descartes. Ou múltiplas cartas extras, quando levamos em conta a ideia de se usar mais de uma cópia em campo ao mesmo tempo.

Com a capacidade de servir em decks Control e até mesmo em decks mais elaborados de espíritos e atuando como um jeito de acessar mais dessas criaturas, Cemetery Illuminator é a melhor criatura dessa coleção.

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1º Lugar

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Faz tanto tempo que eu não fico tão animado com uma Chandra. Chandra, Dressed to Kill tem diversas qualidades que a permitem ficar bem posicionada no meta atual.

Com um custo bem acessível ela pode entrar rapidamente em turnos baixos e servir de Ramp nos próximos turnos, permitindo uma maior maleabilidade da curva, além de que, seu dano é apropriado para ativar um Skewer the Critics, que sairia virtualmente de graça.

Além disso, ela conta com outra habilidade +1, ajudando a subir sua lealdade. Separando a carta do topo do deck voltamos no argumento do que fazia o Cemetery Illuminator bom, sua habilidade de transformar o topo do deck em uma carta extra da mão, livre de qualquer coisa que possa interagir com elas.

Por fim, temos seu ultimate, que, seguindo essa lógica do último parágrafo, te dá essencialmente mais cinco cartas na mão, além de ser capaz de dar dano no oponente até o fim do jogo conforme suas jogadas. É um ult um pouco complicado de se alcançar, mas altamente recompensante.

No fim, o pacote dessa planinauta permite sua entrada rápida e alta performance, com vantagem de cartas, dano e mana extra, além de um ult que pode finalizar jogos mais longos. Chandra, Dressed to Kill realmente veio vestida pra matar, e é a melhor carta de Innistrad: Crimson Vow para o Modern.

Editorial

Além de tudo isso, nós sabemos que Thalia, Guardian of Thraben é sem dúvida uma carta joga muito no Modern e merece certo destaque. Infelizmente, nesse Top 5 abordamos apenas as cartas novas do jogo, mas sem dúvida ela merece ser lembrada em qualquer formato que ela jogue, seja Modern, Histórico e Legacy, até mesmo no T2 agora.

E não percam nosso próximo artigo, nos vemos em breve!