Standard: Beanstalk Control (Bant) - Deck Tech e Sideboard Guide

O Standard tem acesso a uma das melhores interações do Magic atual que, inclusive, foi vítima de banimentos recentes devido seu poder em certos formatos. Estou falando de Up the Beanstalk e Leyline Binding.

Leyline Binding possui a habilidade de Domain, que reduz seu valor de mana e pode facilmente ser habilitada graças aos triomas presentes no formato. Up the Beanstalk, por sua vez, combina perfeitamente com Leyline, pois gera valor enquanto uma ameaça é removida da mesa.

Beanstalk e Leyline são a base do Bant Control, e é com essas duas cartas em mente que cheguei à lista abaixo.

A ideia deste deck é abusar dos draws com Beanstalk, controlando a mesa com remoções e gerando valor extra com mágicas de valor cinco ou mais. As mágicas que contém X em seu valor de mana interagem bem melhor com a proposta desta lista, e por isso incluí cartas que não são tão populares assim, como Syncopate.

Condições de Vitória e Postura de Jogo

Este deck é majoritariamente um Azorius com um splash para o Verde para acessar algumas cartas. Nissa, Ascended Animist é uma delas, presente uma cópia só, trazendo habilidades interessantes que podem servir muito bem em várias situações.

The Wandering Emperor segue sendo um dos melhores planeswalkers deste formato no momento e não há motivos para não usá-la.

O Teferi, Temporal Pilgrim, de The Brothers War, mal vê jogo, e devo admitir que ele não passa de uma versão mais fraca de Teferi, Hero of Dominaria. Entretanto, nessa lista, ele traz uma versatilidade muito interessante, combinando com Beanstalk e se tornando um finisher bem poderoso.

Quanto à postura de jogo, escolhi uma build com mais remoções do que anulações por conta da presença forte de Cavern of Souls no formato, e por ter muitas ameaças impactantes presentes no metagame atual.

A maioria dos decks usa cartas como Sheoldred, the Apocalypse ou Wedding Announcement, e por isso ter um pacote de remoções eficiente se tornou bem mais relevante para decks Control que não tenham acesso a descartes.

Remoções

Já que estamos falando em remoções, vamos nos aprofundar um pouco nessa parte da nossa estratégia.

Leyline é a remoção principal deste deck, e pode ser habilitada tão cedo quanto o turno 2, por exemplo. Porém, como mencionei antes, um pacote de remoções eficiente e versátil é muito importante nessa estratégia.

Unstable Glyphbridge foi uma das cartas que me chamou atenção na temporada de previews, mas esta carta não ganhou espaço no formato ainda por conta da presença forte de Sunfall e outras globais. Porém, acredito que há espaço para essa carta e tenho me sentido bem satisfeito com a linha de pensamento que ela proporciona nesse deck, atuando como remoção e, mais tarde, como um possível finisher que aplica um efeito de stax no oponente.

Glass Casket e The Mightstone and Weakstone estão nessa lista somente para habilitarem o Craft de Glyphbridge e cumprem bem seu papel. Lay Down Arms combina com a base de mana cheia de planícies e Get Lost é tudo que parece ser e mais um pouco. A March of Otherworldly Light continua sendo uma carta poderosa e cai bem com Beanstalk.

Mágicas de Suporte

The Celestus é uma carta que cumpre bem seu papel e pode ajudar em situações em que você esteja um pouco atrás. Memory Deluge é uma carta obrigatória em qualquer Control azul no Standard, e Syncopate, apesar de não parecer, se encaixa bem nessa lista.

Base de Mana e Mulligan

Nossa base de mana não tem tantas novidades, mas tentei criar uma base sólida o suficiente para suportar os splashes e habilitar Leyline sem muitas dificuldades. Também tentei manter uma certa velocidade para trabalhar com as interações no turno do oponente.

Gosto de Mirrex, pois propicia um caminho alternativo para vencer o jogo, e Restless Anchorage cai nessa mesma categoria. Demolition Field tem sido bem interessante para lidar com as manlands do oponente.

Numa mão inicial ideal, você não irá querer muitas mágicas pesadas, pois precisa interagir nos primeiros turnos para poder sobreviver e, ao mesmo tempo, precisará manter uma certa fluidez no desenvolvimento do jogo. Beanstalk nunca é demais, mas evite mãos gananciosas e foque na estratégia deste deck.

Nosso sideboard se aproxima muito do que têm sido usado nas listas de 5C Ramp e outros Beanstalk Piles do formato.

Chrome Host Seedshark é uma carta excelente que poderia inclusive ser usada no main deck, mas prefiro trazer para a mirror e contra outros Control.

Obstinate Baloth é uma carta muito boa contra os Aggros, principalmente Mono-Red, mas sua habilidade também o torna ótimo contra decks baseados no Preto.

Jace, the Perfected Mind é outro que ajuda contra Controls.

Elesh Norn, Mother of Machines é um hate absurdo contra decks que operam com muitos efeitos de ETB.

Temporary Lockdown e Elspeth’s Smite vem para complementar nosso pacote de remoções, assim como Knockout Blow, e Negate e Disdainful Stroke vem para ajudar contra decks azuis em geral.

Vs. Esper Midrange

Esta é uma match bem complicada. O oponente tem muita interação e consegue impor pressão rápido. Nosso plano de jogo será tentar ganhar no valor, removendo as ameaças principais do oponente enquanto preparamos o terreno para colocar as nossas ameaças na mesa.

No pós-side, temos acesso a mais anulações e Jace, que pode funcionar como uma wincon alternativa millando o oponente.

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Vs. Atraxa Ramp

Esta match é quase uma mirror, na qual o oponente jogará com uma build de Beanstalk focada em rampar e jogar várias bombas na mesa. Anule as mágicas de ramp e trave o jogo do oponente. Cuidado com Atraxa, Grand Unifier, pois ela consegue virar o jogo mesmo quando removida.

No pós-side, temos acesso à Elesh Norn, Mother of Machines, que consegue desligar o deck do oponente.

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Vs. Mono-Red Aggro

Mono-Red é um Aggro rápido e eficiente, então considero essa match um pouco desfavorável. Sua estratégia será segurar as ameaças nos primeiros turnos e se manter vivo até que o oponente perca o fôlego e você possa afogá-lo em valor. As remoções globais trabalham muito bem nesse jogo e os anulas também ajudam. Pós-side, trazemos mais remoções e algum ganho de vida.

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Vs. Mono-White Humans

Este é outro Aggro bem rápido e eficiente, porém considero uma match um pouco mais fácil do que a anterior. O Mono-White não tem criaturas com Haste e nem Burn, por isso temos um pouco mais de espaço para trabalhar nosso plano de jogo.

Dito isto, siga a mesma estratégia usada contra Mono-Red - elimine as ameaças e se mantenha vivo até que possa controlar o fluxo do jogo completamente.

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Vs. Rakdos Ramp

O Rakdos Ramp é um deck que busca acelerar a curva com artefatos e assim poder colocar bombas como Etali, Primal Conqueror ou Breach the Multiverse na mesa. Fique atento a essas cartas problemáticas, e tudo correrá bem. O oponente tem muitas remoções, mas acabará com a grande maioria delas morta na mão.

No pós-side, é provável que tenhamos de lidar com descartes, que podem atrapalhar um pouco.

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Up the Beanstalk é uma das cartas mais divertidas do formato atualmente, ao ponto que pode até mesmo pode ser um tanto quanto injusta. O Beanstalk Control é um deck bem diferente do que normalmente joga no Standard, mas pode trazer bons resultados se for masterizado.

Mais um artigo chega ao fim. Deixe suas dúvidas e sugestões nos comentários, e tentarei responder a todos. Até a próxima.