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Análise para o Histórico: Adventures in the Forgotten Realms

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O artigo de hoje faz uma análise das cartas de Adventures in the Forgotten Realms para o formato Histórico.

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rezensiert von Tabata Marques

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Olá! Em meu último artigolink outside website foi feita a análise das cartas de Adventures in the Forgotten Realms (AFR) para o formato Standard. Desta vez faremos a análise para o Histórico. Será no mesmo formato, separando as cartas por cores seguindo a ordem do spoiler oficial.

Assim como no outro artigo, saliento que as novas mecânicas de d20 e Masmorra são mecânicas de limited e não devem ver jogo no construído. Se no Standard o power level delas é baixo e são sinergias lentas, quem dirá no Historic, onde temos muitas coisas roubadas para ganhar as partidas no turno 3 ou 4!

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Branco

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The Book of Exalted Deeds assim como no Standard, é passível de combos no Historic, principalmente nos decks de anjos, que é um arquétipo real no formato. Pode ser mais uma win condition do deck.

Cleric Class é outra opção lenta, mas válida para os decks de anjos, potencializando cartas como Righteous Valkyrie e Soul Warden que ganham vida constantemente. Não acho a melhor das cartas, mas 1 ou 2 cópias no sideboard parece testável.

Paladin Class é uma carta que pode agregar bastante ao Mono White Taxes existente no formato. Numa só carta é possível taxar mágicas oponentes no seu turno e ter o efeito de Glorious Anthem é bastante útil para o deck. Não acho que cabem mais de 2 cópias nas 75 por se tratar de uma carta que obriga a ter mesa para ser efetiva, mas entra bem no deck.

Portable Hole cumpre bem o papel de remoção rápida contra baralhos agressivos e decks de auras. Sua vantagem em relação ao Baffling End é custar 1 mana e não deixar uma ficha 3/3 com atropelar quando sai de campo, apesar de exilar a permanente não terreno somente enquanto estiver em campo.

Teleportation Circle segue análise semelhante à do Standard com o adendo de termos Scholar of the Lost Trove no formato, possibilitando combos com Emergent Ultimatum duas vezes num mesmo turno! Existe o problema de o deck ter se mostrado não muito bom frente aos baralhos de Brainstorm e alguns aggros, mas o teste para esse combo é válido.

Azul

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Demilich, como dito na análise para o Standard, é uma carta que implica necessariamente em jogar com decks de várias mágicas baratas e temos isso no Historic com o Izzet Phoenix. Em alguns torneios do fim de semana, jogadores utilizaram 2 ou 3 cópias da caveira nesse deck, substituindo Crackling Drake na curva alta. A carta é muito sinérgica com Finale of Promise e as cantrips e outras mágicas de 1 mana do deck, como Opt, Faithless Looting, Brainstorm e Pillar of Flame. Provavelmente a melhor carta da coleção para o formato Historic.

Tasha’s Hideous Laughter me parece uma adição instantânea no Dimir Rogues do formato. Se no Standard ela tem o potencial de exilar várias cartas, acelerando a estratégia de triturar, no Historic isso se potencializa quando falamos de baralhos agressivos, como qualquer Mono Red, tribal de Elfos, tribal de Anjos e por aí vai. Não acho que seja uma carta de main deck, exceto num formato muito agressivo, mas é uma boa opção para o sideboard. É válido testar subir do sideboard contra fênix, já que o deck joga muito com cartas conjuráveis do cemitério.

Preto

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Asmodeus the Archfiend até agora não viu jogo no formato, mas não fiquem surpresas caso surja um combo maluco com a carta! A questão é como conjurar o Diabo Deus (que ironia) por algum custo alternativo e, a partir do turno seguinte, ativar suas habilidades porque conjurá-lo por 6 manas parece extremamente lento para o formato. Pode se encaixar em decks de reanimate, God-Pharaoh’s Gift ou até mesmo com Emergent Ultimatum.

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Ebondeath, Dracolich pode ser facilmente conjurável nesse formato num Jund Sacrifice ou até mesmo no Mono Black Aggro, como topo de curva. Não é melhor que Korvold, mas pode voltar do cemitério no passe com o combo de gato + forno por 4 manas e voltar batendo 5 com evasão.

Forsworn Paladin é uma boa opção para baralhos pretos agressivos. Tem excelente mana sink, assim como Knight of the Ebon Legion, mas podendo pumpar outras criaturas além dele mesmo. Pode entrar no lugar de algumas cópias de Gutterbones ou Dread Wanderer.

Vermelho

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Battle Cry Goblin e Hobgoblin Bandit Lord são adições ao já existente Mono Red Goblins, contudo o primeiro parece melhor por dar +1/+0 e ímpeto a todos seus goblins até o fim do turno por 2 manas. O segundo goblin pode ser interessante em partidas específicas onde a mesa se encontra travada em mirrors de goblins, contra elfos ou contra decks que usem Settle the Wreckage, podendo dar letal sem bater. Honestamente não vejo muito uso dessas cartas ao invés das que já existem, mas o teste é válido.

Flameskull, assim como no Standard, é fonte de vantagem de cartas para o Mono Red ao lado de Light Up the Stage. É frágil por só ter 1 de resistência, mas a carta se paga ao sempre gerar valor quando morre, sendo boa contra baralhos com muitas remoções.

Verde

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Circle of Dreams Druid honestamente não é uma carta muito boa para o tribal de elfos por existirem opções melhores no formato pelo mesmo custo de mana e mais resistência.

O verde não trouxe cartas boas para o formato. Podemos pensar em The Terrasque em decks de Transmogrify, mas Craterhoof Behemoth é puramente melhor para fechar a partida. Werewolf Pack Leader também não me parece uma criatura tão poderosa para jogar no Gruul Aggro, mas talvez veja jogo.

Multicoloridas

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Trelasarra Moon Dancer não tem o subtipo anjo, mas tem muita sinergia com ganho de vida. Pode ser uma carta a ser testada em algumas listas de Selesnya Lifegain como forma de vantagem de cartas, apesar de lenta por se tratar de vidência 1.

Targ Nar, Demon-Fang Gnoll é uma criatura interessante para testar no Gruul Aggro. Apesar de não ter ímpeto, pode dobrar seu poder por 4 manas, uma mana sink inexistente no baralho atualmente, e dá +1/+0 para todas suas criaturas atacantes quando atacamos com 6 ou mais de poder. Pode ser lendária, acredito que 1 ou 2 cópias seja a quantidade ideal.

Não acho que Tiamat vá ver jogo no formato, mas não me surpreenderia de ver um tribal de dragões utilizando o dragão deus. Temos um cenário no qual Tiamat tutora Niv-Mizzet Reborn e a partir daí gera valor infinito. Temos tutores melhores e mais baratos no formato? Sim, mas o meme de um 5c Dragons no formato pode ser real.

As manlands talvez joguem em alguns decks específicos, mas não acho que serão amplamente utilizadas no formato como começamos a ver no Standard. Não só pela presença um pouco maior de Field of Ruin no formato, mas pelos castelos de Eldraine terem muita utilidade nos decks sendo que não vão rotacionar no Historic.

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Por hoje é isso. Espero que tenham gostado da análise de Adventures in the Forgotten Realms para o Historic. Nas próximas semanas adentramos no metagame dos formatos, listas de destaque e muito mais! Quaisquer dúvidas, comentários ou feedback estou disponível no meu twitterlink outside website ou no meu canal da twitchlink outside website todos os dias a partir das 22h. Abraços e até a próxima!