Magic: the Gathering

Deck Guide

Explorer: Rakdos Midrange Deck Tech e Sideboard Guide

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Rakdos Midrange está no topo do Explorer hoje, e propõe um jogo justo que se adapta a qualquer situação. Neste artigo, apresento meu guia de como o pilotar e o adaptar para o Metagame atual.

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تمت مراجعته من قبل Tabata Marques

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Não é novidade para ninguém que uma das melhores formas de jogar Magic é através de uma curva proativa crescente de ameaças que agregam valor turno após turno, normalmente limitando-se até permanentes de custo 4 ou 5 — e dificilmente com mais do que quatro cópias em cada slot — para não comprá-las cedo demais.

Essa estratégia é conhecida como Midrange, e é um clássico do universo de Magic: The Gathering desde os seus primórdios, popularizando-se principalmente após a reformulação do The Rock, um deck preto e verde da época de Apocalypse que usava Pernicious Deed e Duress ao lado de ameaças poderosas para a época, como Ravenous Baloth e Spiritmonger. Mas o exemplo mais notório provavelmente sempre será o Jund durante o Modern da década passada, onde ele tinha todos os elementos para ser o Midrange que todos amavam e respeitavam no cenário competitivo.

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Com o passar das décadas, Midrange se tornou o estilo prioritário de se jogar, e é comumente incentivado pela Wizards em seus lançamentos e se tornou referência do que significa "jogar justo" — Afinal, Midranges dificilmente tentarão algum combo absurdo que ganha o jogo instantaneamente (mas há exceções), e tentará alcançar a vitória através de trocas eficientes e normalmente usando um único recurso para gastar dois ou mais do oponente, estabelecendo Card Advantage. Portanto, hoje se considera que quando um Midrange está no topo de um formato competitivo, ele provavelmente está saudável.

Esse é o caso do Explorer, onde o Rakdos Midrange é o verdeiro melhor deck do formato e não haveria motivos para não ser: seus principais predadores são combos ágeis e Big Mana e, na ausência da extensa pool do Pioneer, os principais arquétipos nessa categoria do formato não possuem espaço para existir na variante do Magic Arena. Isso cria um ambiente onde um deck flexível e adaptável como o Rakdos não tenha problemas em lidar com os atuais competidores do Metagame.

Eu tenho um ditado na minha cabeça que diz "se tiver dúvidas do que jogar, use o melhor deck ou o deck com o melhor botão de free-win", e no último mês tenho apostado severamente na tática de jogar com o melhor deck. E hoje, lhes trago o meu guia sobre o principal competidor do Metagame do Explorer.

A Decklist

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A minha lista não está 100% conforme os padrões do que você encontra nas listas, mas a base permanece a mesma e como mencionei acima, o Rakdos Midrange possui flexibilidade o suficiente para se adaptar a qualquer Metagame — e é precisamente o que fiz com a lista que venho utilizando, já que a Mirror match vem sendo constante, além do notório acréscimo dos decks de Witch's Oven e swarm aggro nas últimas semanas. Mas meu principal foco foi de ter uma vantagem na mirror.

A sua estratégia com essa lista é o clássico que todo Midrange almeja: descarte no turno 1, ameaça ou remoção no turno 2, ameaça no turno 3, Planeswalker no turno 4 e, à partir disso, você começa a dominar o jogo e soterrar seu oponente em Card Advantage até o ponto sem retorno.

Maindeck

O Rakdos Midrange é composto por três categorias de cartas: Ameaças, Respostas e Terrenos. Para facilitar, estarei os separando dessa maneira.

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No quesito proativo, o seu early-game começa com as ameaças de custo 2 e 3, e todas dobram em funções no deck e servem para mais de um propósito: Bloodtithe Harvester e Bonecrusher Giant operam como early-drops agressivos por pouca mana que também funcionam como removals de começo de jogo, impedindo o oponente de avançar demais sua posição de mesa antes de você estabilizar.

Graveyard Trespasser é o seu hate de cemitério de maindeck e ameaça que protege a si mesmo graças à sua habilidade de Ward, forçando um 2-por-1 contra o oponente para ser respondido fora do combate.

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Fable of the Mirror-Breaker é a melhor carta do deck e podemos, como um meme do Twitter mencionou recentemente, considerá-lo como a nossa versão de Ragavan, Nimble Pilferer — Ele acelera mana, coloca dois corpos na mesa, lhe permite filtrar sua mão e é absolutamente brutal caso Reflections of Kiki-Jiki desvire por nem sequer um turno, porque toda e qualquer ameaça copiada por ele será um problema pro oponente, especialmente aqueles que possuem algum trigger de ETB ou no ataque, como Bloodtithe Harvester, Graveyard Trespasser e Glorybringer.

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Chandra, Torch of Defiance é o seu canivete suíço: ela oferece card advantage, funciona como remoção contra as principais ameaças do formato, acelera mana e adiciona inevitabilidade já que se tornará uma wincondition se ficar na mesa por tempo demais.

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Apesar de não comumente usado e ocupando o espaço que normalmente pertence a Sorin the Mirthless, estou seguindo o exemplo do Martin Juza e jogando com duas cópias de Glorybringer (e uma terceira no Sideboard) porque ele é um dos melhores topdecks que você pode dar na Mirror Match, já que demandará uma resposta imediata — e a maioria das listas só possui duas cópias de Heartless Act para lidar com ele em Instant-Speed no maindeck — e, se não houver uma, você poderá atacar o oponente enquanto destrói uma criatura problemática ou remover um Planeswalker e uma criatura com apenas um card.

Em resumo, no Pioneer, algumas pessoas usam cópias de Invoke Despair no Sideboard para a Mirror Match porque ele oferece um poderoso 3-por-1 com apenas uma mágica. Glorybringer tem o potencial de oferecer um 3-por-1 enquanto também opera como uma ameaça proativa contra diversos outros arquétipos e, como o próprio Juza menciona sobre o dragão: quando você o coloca na lista, você não consegue imaginar o Rakdos Midrange sem ele.

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Por fim, porém não menos importante, as duas cópias de Kroxa, Titan of Death's Hunger funcionam como bombas de Late-Game que podem ganhar a partida por conta própria enquanto funcionam como um descarte útil em alguns estágios das partidas.

Ele não é a melhor opção contra Graveyard Trespasser, mas é muito comum alguns jogos da Mirror ou de outros arquétipos voltados para valor se estenderem ao ponto onde você consegue conjurá-lo e pagar o custo de Escape no mesmo turno. Sem considerar também os jogos não-interativos onde tentar o conjurar quanto antes é uma das suas melhores rotas para a vitória.

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Thoughtseize é essencial para o bom funcionamento de um Midrange no Pioneer, já que oferece uma disrupção proativa no primeiro turno enquanto oferece a informação necessária para compreender qual postura você precisa tomar na partida e contra quais ameaças/respostas você precisa jogar em volta.

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Nosso pacto de remoções é bem diversificado, mas cada um deles funciona melhor sob um propósito diferente no Metagame atual.

O Rakdos Midrange é um ótimo deck de Fatal Push porque temos bons meios de desencadear o Revolt graças à Bloodtithe Harvester e os tokens de Tesouro de Fable of the Mirror-breaker, e uma remoção em Instant-Speed é essencial para lidar com diversas criaturas problemáticas no early-game.

Bloodchief's Thirst funciona como cópias complementares de Fatal Push que se tornam Dreadbore por quatro manas no Late-Game, muito importante para lidar com Planeswalkers e outras ameaças com um custo maior.

Heartless Act existe para lidar, por um custo baixo em Instant-Speed, com aquilo que Fatal Push e Bloodchief's Thirst não lidam nos primeiros turnos.

Strangle — com um split entre maindeck e sideboard — é uma adição interessante que dei à lista por conta da sua flexibilidade em resolver diversas permanentes problemáticas na Mirror, matar Mayhem Devil, General Kudro of Drannith e outras criaturas enquanto também pode destruir alguns Planeswalker por apenas uma mana. Isso se provou muito relevante em estágios do jogo onde não quero gastar um turno inteiro pagando o kicker de Bloodchief's Thirst para lidar com algo, seja porque quero conjurar uma ameaça ou para ativar uma manland.

Por fim, Hagra Mauling dobra como land no começo do jogo e removal em partidas mais longas, especialmente útil para lidar com as criaturas que de late-game da qual suas outras opções não resolvem.

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O acréscimo dos arquétipos de Sacrifice nas ranqueadas aumenta a necessidade de respostas decentes contra Witch's Oven, Oni-Cult Anvil ou Bolas's Citadel.

Para isso, recorremos a Kolaghan's Command como uma remoção flexível que raramente será uma carta morta na sua mão e força um 2-por-1 frequentemente, e Bedevil como uma resposta universal contra criaturas e Planeswalkers enquanto também remove artefatos.

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Além das melhores dual lands disponíveis no Explorer, também temos seis cópias de lands utilitárias entre Manlands e Channel Lands que nos permitem ter alguma ação na partida mesmo diante do flood no Late-Game.

Sideboard

Você provavelmente notou que o meu Sideboard tem muitos One-ofs enquanto não uso mais do que duas cópias de nenhuma carta, exceto por Duress.

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Duress é o nosso principal meio de combater a partida contra Control, onde o usamos como uma maneira de obter informação extra, além de garantir se uma ou outra mágica de alto impacto cairá na mesa, permitindo-nos jogar em torno do oponente.

Ele também é útil contra uma categoria que chamo de "decks estranhos" — aqueles arquétipos que você não tem certeza do que eles estão almejando, mas que normalmente dependem de uma mágica-chave ou combo para funcionar.

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Também temos um pacote de interação de cemitério para complementar Graveyard Trespasser agora que Sacrifice está em alta, além de também funcionarem contra outros ocasionais arquétipos problemáticos que surgem vez ou outra, como Izzet Phoenix.

Go Blank também é importante na partida contra Control e ocasionalmente um Sideboard útil em jogos onde sua melhor opção é zerar os recursos da mão do oponente antes de partir pro ataque.

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Nosso pacote extra de removals procura atender às mais variadas situações, mas complementam-se incrivelmente bem umas com as outras nos contextos gerais de diversas partidas.

Strangle, como mencionado acima, funciona como uma boa remoção que não demanda um custo absurdo de mana para resolver uma dezena de ameaças que Fatal Push não destrói e Bloodchief's Thirst necessita de um investimento maior. Se o Metagame eventualmente fazer com que Spirits fique mais popular, eu poderia trocá-lo por uma cópia extra de Fatal Push.

Lava Coil é um meio eficiente de lidar com criaturas com 4 de resistência que não são facilmente atingidos pela maioria dos nossos removals, como Righteous Valkyrie, Torbran, Thane of Red Fell ou Adeline, Resplendent Cathar, além de ter um valor agregado em exilar ameaças recorrentes.

Esse slot é extremamente flexível, mas deve servir como um removal extra para algo que você não consegue matar facilmente no Maindeck, a depender do que você quer respeitar: Infernal Grasp é melhor para lidar com Korvold, Fae-Cursed King ou ameaças maiores em Instant-Speed, mas os 2 de dano fazem diferença num contexto onde outros principais Top Tiers estão tentando ganhar na race.

Abrade funciona como um removal decente em Instant-Speed enquanto também responde aos já mencionados artefatos problemáticos como Witch's Oven e Oni-Cult Anvil — sem contar que também destrói Mayhem Devil.

Por fim, Kolaghan's Command funciona em inúmeras situações e é a mais abrangente do pacote de remoções extra, funcionando incrivelmente bem em partidas de atrito. Soul Transfer seria bem interessante nesse slot porque não temos dificuldades em ter artefatos e encantamentos em jogo para usar ambas as habilidades, mas o efeito em Instant-Speed e operar como uma resposta contra artefatos parece mais atrativo no momento.

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Ao focar mais na Mirror Match, é inevitável que nossa lista jogue um pouco mais para trás em relação aos Aggros, criando a necessidade de zerar a mesa se for necessário — Para isso, contamos com sweepers.

Ambos possuem o mesmo propósito: remover criaturas de custo baixo da mesa, mas optei pelo split porque Anger of the Gods não responde a algumas criaturas com um corpo maior como as do Selesnya Angels, enquanto Ritual of Soot requer um turno a mais para ser conjurado e isso pode significar um atraso relevante no médio prazo.

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Outras opções nesses slots seriam Extinction Event e The Meathook Massacre, mas se meu objetivo é lidar com ameaças de custo baixo, suponho que esses dois sejam melhores.

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Por fim, temos nosso pacote de valor para partidas de atrito, com uma cópia complementar de Glorybringer e Sorin the Mirthless para obter card advantage. Você talvez se questione porque não há nenhum Sorin no Maindeck, e a melhor resposta que tenho é de que o Sorin é ótimo quando você está na frente ou quando a mesa foi estabilizada, enquanto deixa a desejar em partidas onde você está atrás porque um corpo 2/3 com Lifelink não faz muita coisa e você não fica muito confortável em ficar usando o +1 numa partida onde seu total de vida está sendo pressionado.

Falando em pressão, a troca óbvia foi a inclusão de Glorybringer no maindeck no lugar do Sorin, e o 4/4 Flying que desvia de Fatal Push e com valor acoplado do dragão de Amonkhet, sem contar as interações com Fable of the Mirror-Breaker me trouxeram melhores resultados e viradas de jogos do que o Sorin.

Inclusive, esse slot do Sideboard poderia pertencer a Invoke Despair, mas uma mágica que requer quatro manas pretas não é um objetivo fácil de concretizar no turno 5 sem Urborg, Tomb of Yawgmoth.

Mulligan e Postura de Jogo

Mulligan

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Honestamente, eu não creio que exista algo como uma "mão perfeita" quando se trata do Rakdos Midrange porque a nossa postura e proposta de jogo se altera conforme o oponente que estamos enfrentando.

Normalmente, meu keep são sempre com mãos que me possibilitam estabelecer uma pressão inicial enquanto uso cards como Thoughtseize ou removals para interagir com o oponente já que, normalmente, meu topdeck me recompensará com os cards de 2-por-1.

A exceção pra maioria dos keeps questionáveis, no entanto, é Fable of the Mirror-Breaker, porque ele torna qualquer mão ruim melhor no médio prazo e recicla qualquer elemento pouco útil da sua mão inicial, como removals contra um Control, sem nenhum custo adicional para isso. Logo, mãos medianas que incluam Fable of the Mirror-Breaker contra um oponente desconhecido costumam ser um bom keep.

Caso você já tenha ciência (ou pelo menos uma ideia) do que o oponente está pilotando, você precisa definir se a sua mão inicial tem todos os elementos necessários para jogar "justo" contra ele. Se não tiver, um Mulligan é quase obrigatório.

Eu também não recomendo um keep em mãos que possuem respostas muito situacionais ou que dependem do oponente fazer uma jogada específica para funcionar. Suas cartas precisam ser boas para aquela partida, e não para uma situação específica.

Postura de Jogo

O Rakdos Midrange altera sua postura de jogo conforme a partida, transitando entre agressor e controlador em diversos momentos do jogo conforme você e seu oponente avançam ou recuam suas posições de mesa.

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Uma das principais vantagens de um Midrange é a de ser um bom agressor quando estiver enfrentando um Control ou Combo e ser um bom controlador quando estiver enfrentando um Aggro, mas a sua postura frequentemente estará mudando entre um ou outro conforme você se adapta ao ritmo da partida. É importante ressaltar que você não se estende tão bem em nenhum dos dois espectros ao ponto de conseguir assumir uma postura full control ou full aggro, e isso normalmente lhe forçará a tentar manter o jogo num equilíbrio ideal, sem pender demais para nenhum dos dois lados.

Dicas e Truques

Uma jogada clássica com Kolaghan's Command desde os seus tempos de Standard é conjurá-lo na draw step do oponente caso ele esteja com a mão vazia para o forçar a descartar a carta que ele acabou de comprar.

Normalmente, queremos usar ao máximo a nossa mana a partir do turno 3, então lembre de sequenciar suas lands de acordo para não acabar perdendo um turno por conta de uma land virada.

Fable of the Mirror-Breaker, ou melhor, o seu outro lado (Reflections of Kiki-Jiki) é um tremendo ímã de removals, porque ele faz coisas absurdas. Se ele sobreviver, ou o oponente realmente considera estar numa posição tão vantajosa que torna da possibilidade de copiar nossas criaturas irrelevante — gosto de prová-los o contrário conjurando e copiando Glorybringer no turno seguinte.

Falando nisso, lembre que, se você copiar alguma criatura na sua End Step, ou na End Step do oponente, ela permanecerá no campo de batalha até o começo da próxima End Step.

Ainda sobre Reflections of Kiki-Jiki, se você por algum motivo tiver dois deles no campo de batalha, você pode usar um deles para copiar o outro na End Step do seu oponente, e usar a cópia para copiar o original, e repetir esse processo enquanto você tiver mana disponível para ter um exército de criaturas 2/2 no seu turno.

Exert é uma habilidade ativada, não desencadeada — você declara a habilidade no momento em que você ataca — isso implica em precisar clicar diretamente em Glorybringer para atacar com Exert na fase de combate, e o sistema pula essa parte se você clicar em atacar com todas as suas criaturas, o que pode lhe custar um jogo.

Guia de Sideboard

Rakdos Midrange

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A minha lista foi praticamente construída para ter uma vantagem nessa partida, mas isso não a torna incrivelmente favorável porque o jogo da Mirror é sempre baseado em quem faz as melhores trocas e acumula mais recursos no médio prazo.

Portanto, respostas condicionais como Fatal Push ou Bloodtithe Harvester (com esse ainda sendo um alvo fácil para Bonecrusher Giant) não são muito empolgantes, enquanto essa partida é voltada demais pro atrito para eu querer ter um topdeck ruim como Thoughtseize — você realmente precisa focar na maior quantia de 2-por-1 aqui — e é nesse quesito onde Go Blank, Glorybringer, Kolaghan's Command e Sorin the Mirthless realmente brilham enquanto nossos removals são universais para a maioria das ameaças do outro lado.

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As principais coisas que você precisa tirar da mesa são os Planeswalkers, porque são eles quem definem a situação da partida ao garantir mais recursos para seu controlador, então não tema em se forçar um 2-por-1 e precisar gastar remoções demais para que sua criatura tire um deles da mesa, mas nossa principal arma contra eles são os Glorybringers.

Fora isso, essa é uma partida de muitas frentes e ângulos de ataque e você precisa se adaptar e avaliar as oportunidades que tem de avançar ou responder à cada turno para não ser jogado pra trás. Não há uma fórmula mágica para lidar com a mirror, é uma questão de análise de cada momento e de experiência com a partida.

Mardu Greasefang

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A partida contra Greasefang envolve basicamente evitar que ele feche o combo antes que você ganhe o jogo — uma tarefa um pouco difícil se não tivermos ao menos um ou dois dos nossos cinco removals em Instant-Speed e o jogo se estender demais ao ponto do oponente conseguir colocar Parhelion II no cemitério e conjurar Greasefang, Okiba Boss no mesmo turno. Dito isso, eu não considero o Game 1 como ruim e, na verdade, é até favorável por conta da nossa quantidade absurda de disrupções.

Pós-side, nós queremos evitar nos dar tapout ou contar com interações em Sorcery-Speed, então cortamos Glorybringer e removals menos relevantes e colocamos mais hate de cemitério e interações mais úteis contra Greasefang ou Parhelion II.

Lembre-se que essa é uma partida onde não podemos deixar o oponente jogar livremente, então não tenha medo de dar um Mulligan ou dois em busca de um hate de cemitério.

Mono Blue Spirits

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Com a minha versão, apesar de não ser tão boa quanto com as variantes com quatro cópias de Fatal Push, a partida contra Spirits ainda é bem decente porque seu principal objetivo é manter a mesa vazia e você possui 15 meios de fazer isso por uma ou duas manas, sem contar os removals de custo mais alto, Chandra e Glorybringer — mas todos esses cards são infinitamente melhores na play do que na draw e, se o oponente começar com criatura + Curious Obsession + Geistlight Snare de proteção, você provavelmente ficará muito atrás na partida se ele encontrar mais meios de proteger sua criatura.

O foco das suas remoções devem ser em uma criatura encantada, Rattlechains e Supreme Phantom — as demais provavelmente não terão impacto o suficiente se o jogo se estender demais porque você consegue mitigar o dano causado por elas com Graveyard Trespasser — mas atente-se à possibilidade de o combate ser potencializado por uma ameaça com Flash e a ativação de Faceless Haven no turno seguinte.

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Pós-Sideboard, queremos evitar ao máximo potencializar os counterspells dele — principalmente Aether Gust — então removemos nossas cartas de custo mais alto para tentar jogar numa eficiência de mana parecida com a deles, além de um Thoughtseize por se tratar de um topdeck ruim, apesar de um mal necessário como interação de custo baixo no early-game.

Entram mais remoções, sweepers e Sorin the Mirthless, pois os tokens de Vampiro bloqueiam os Espíritos muito bem, além de terem Lifelink e a nossa estratégia não muda: manter a mesa limpa para então avançar no jogo com as nossas criaturas.

Mono Red Aggro

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Mono Red é uma partida boa, a menos que nós compremos a parte errada do deck e eles consigam nos pressionar enquanto corremos atrás do prejuízo. Mas sempre há a possibilidade de um botão de free-win com mágicas de dano bem-sequenciadas ao lado da curva ideal de criaturas.

Tal como com o Spirits, nossa proposta aqui é a de manter a mesa limpa e avançar seu jogo conforme você estabilizar, e nossa maior preocupação é de tomar dano demais enquanto não conseguirmos controlar a partida, e uma criatura incômoda nessa partida porque troca positivamente com as nossas é Goblin Chainwhirler, então procure mantê-lo fora do jogo.

Pós-Sideboard, removemos Thoughtseize e algumas das nossas mágicas de custo mais alto em prol de mais remoções e permanentes que ofereçam uma troca de 2-por-1, com Glorybringer sendo importante para acelerar o nosso clock enquanto destrói algumas das criaturas mais importantes do outro lado da mesa, como Torbran, Thane of Red Fell.

Humans

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Tal como outros arquétipos Aggro, o rumo da partida contra Humans (normalmente numa combinação de Selesnya ou Abzan) depende de quais drops iniciais eles terão e o quanto eles podem nos atrasar. Se ele iniciar com uma sequência de Thalia, Guardian of Thraben, Elite Spellbinder e Collected Company, teremos sérios problemas em conseguir nos recuperar, mas se os drops iniciais deles não oferecerem disrupção ou um 2-por-1 instantâneo, podemos responder ou ser proativo no timing certo e nem uma Collected Company será o suficiente para nos fazer perder o equilíbrio do jogo.

Pós-Sideboard, adotamos uma postura muito próxima do Control, já que removemos Graveyard Trespasser que têm pouco impacto nesse jogo e troca com muitas criaturas e Fable of the Mirror-Breaker porque não queremos maximizar o potencial dos Brutal Cathar e Skyclave Apparition deles, além de basicamente adicionarmos remoções e sweepers para lidar com as criaturas. Mas precisamos ser cuidadosos com proteções como Guardian of Faith ou Heroic Intervention, então mantemos alguns Thoughtseizes.

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Devido à nossa mudança de postura, temos prioridade em destruir Thalia, Guardian of Thraben para não perdermos muito tempo jogando em torno dela, e lembre de manter usar Thoughtseize quando você precisar remover algo importante ou para garantir que uma Collected Company não atrapalhará seus planos.

Rakdos Sacrifice

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Considero o Rakdos Sacrifice como uma partida complicada, principalmente porque eles têm muitos chump-blocks, além de Claim the Firstborn, que lida com a maioria das nossas criaturas ao lado de Witch's Oven, sem contar os diversos triggers na interação entre Mayhem Devil e Cauldron Familiar.

Nossa melhor escolha no Game 1 é procurar manter Mayhem Devil fora da mesa enquanto acumulamos dano com triggers de Graveyard Trespasser, ativações de Chandra e ataques pelo ar com Glorybringer, além de não perder a oportunidade de quebrar a engine deles com Kolaghan's Command ou Bedevil.

Pós-Sideboard, o jogo fica um pouco melhor porque temos muitas cartas genuinamente ruins: Thoughtseize, apesar de útil para lidar principalmente com Ob Nixilis, the Adversary, não é a melhor opção contra um oponente que pode lhe causar 5 ou mais de dano num único turno fora do combate com a combinação certa, Bloodchief's Thirst tem poucos alvos relevantes que não geram algum valor ao morrerem e Kroxa, Titan of Death's Hunger é a última ameaça da qual eu gostaria que meu oponente tomasse o controle.

Entram uma combinação clássica de hate contra o cemitério e artefatos, removals mais eficientes e a cópia extra de Glorybringer para favorecer nosso plano de atacar por cima.

O plano de Game 2 e Game 3 continua o mesmo: avançar nosso jogo enquanto tentamos quebrar a engine de artefatos e sacrifício do oponente, mas agora contamos com respostas melhores do que na primeira partida. Porém, precisamos ter um pouco mais de cuidado com o Ob Nixilis porque suas habilidades se empilham muito rápido quando estamos na defensiva.

Jund Food

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Acredito que, no que concerne aos decks de Cat-Oven, o Jund Food é a melhor versão contra nós porque eles realmente podem ganhar gerando mais valor do que conseguimos segurar graças às interações com Trail of Crumbs e Korvold, Fae-Cursed King — então esses dois devem ser seus alvos primários com Thoughtseize.

O Jund Food também é um Midrange, mas ele opera melhor no Late-Game do que nós por conta da inevitabilidade do Cat-Oven ao lado de Trail of Crumbs.

Nossa postura nessa partida, portanto, deve ser a do agressor e procurar estabelecer a pressão inicial enquanto realizamos boas trocas com nossas permanentes e geramos card advantage com nossos Planeswalkers e Kroxa.

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O nosso Sideboard é meio estranho nessa partida: Graveyard Trespasser não faz muita coisa nesse jogo e normalmente é apenas um alvo para chump-block, Fatal Push tem poucos alvos bons nesse jogo e necessitei tirar uma cópia de Heartless Act porque é a pior resposta contra Korvold na nossa lista, já que eles normalmente terão ao menos um Witch's Oven no momento em que o conjurarem.

Kolaghan's Command e Abrade respondem aos artefatos enquanto também funcionam como recursão e removal nessa partida, Lava Coil lida com a maioria das criaturas deles e Unlicensed Hearse é a melhor resposta contra Cauldron Familiar enquanto Sorin the Mirthless e Glorybringer geram mais valor no late-game e colaboram com o plano de atacar pelo ar enquanto controlamos a mesa deles.

Nos Games 2 e 3, precisamos nos adaptar muito à cada situação porque não adianta apenas ser o agressor, então procure calcular, por exemplo, se a sua remoção é realmente necessária naquela permanente, ou se há outros meios de resolver aquele problema antes de gastar um recurso. Lembre que os principais alvos dos seus Thoughtseizes devem ser as permanentes que o proporcionam card advantage: Trail of Crumbs e Korvold, além de ocasionais Planeswalkers que eles possam ter adicionado.

Azorius Control

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Apesar de não ser exatamente um Top Tier do Explorer hoje, é muito comum vermos oponentes pilotando o Azorius Control porque ele é bem popular e é a melhor opção nessa categoria de arquétipo hoje, podendo se apresar de um Midrange com facilidade se não o respeitarmos.

A nossa postura aqui é majoritariamente proativa e não há razões para jogarmos muito pra trás se não for para jogar em torno de um counterspell. Inclusive, seus Thoughtseizes aqui devem ter seu uso maximizado, procurando remover um counter antes de jogar Chandra, ou garantir que você pode estender a mesa e não tomar um sweeper na volta, dentre outras possibilidades, mas não leve o jogo demais para o late-game.

Como temos mais efeitos disruptivos pós-side, mantemos a mesma postura e normalmente a partida fica extremamente favorável porque é muito difícil do oponente se recuperar quando você sequencia descartes e ameaças no potencial que obtemos ao colocarmos Duress para complementar Thoughtseize e, ao forçarmos nosso oponente a se dar tapout todo turno para responder ao que fazemos, abrimos mais oportunidades para esvaziar ainda mais a mão deles com Go Blank.

Conclusão

O Rakdos Midrange é o atual melhor deck do Explorer, e creio que manterá essa posição até que novos cards do Pioneer sejam inseridos ao formato. Ele possui absolutamente todos os elementos para ocupar essa posição enquanto a ausência de combos e outros arquétipos como Mono-Green Devotion criam um Metagame menos extenso, onde podemos adaptar o Rakdos para basicamente qualquer circunstância.

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Ele é uma opção sólida no cenário competitivo e continuará sendo mesmo quando o formato se tornar o Pioneer. Portanto, considero-o como um investimento seguro de Wildcards para qualquer jogador que queira ingressar no Explorer hoje.

Obrigado pela leitura!