A temporada de prévias de Bloomburrow finalmente chegou ao fim. A nova expansão de Magic traz um mundo mágico onde criaturas pequenas enfrentam grandes predadores, que operam como forças da natureza. O novo set marca a rotação do Standard, aonde promete causar mudanças significativas no mesmo período em que alguns dos cards mais importantes do formato o deixam.
Além do Standard, Bloomburrow também afeta o Pioneer e seu equivalente no Magic Arena, o Explorer, onde o Metagame do formato recebe novas adições e cards com potencial para impactar alguns dos principais decks competitivos e/ou funcionarem como potenciais respostas a alguns dos problemas do formato.
Neste artigo, ranqueamos os dez melhores cards da expansão para o Explorer, com base no seu potencial para afetar os principais arquétipos do formato hoje.
Os Dez Melhores Cards de Bloomburrow para o Explorer
Menções Honrosas

As três criaturas acima são, comumente, tipos de cards que estabelecem arquétipos por conta própria. Logo, colocá-los na lista do Top 10 requer um aprofundamento de como a pool do Explorer abraça cada um deles no Metagame hoje, e você pode esperar por um artigo com listas em torno deles em breve.
Jackdaw Savior joga em torno de criaturas com voar e funciona como recursão em decks agressivos. Arquétipos como o Spirits podem se interessar nele, mas um Flyers ou até
Birds com alguns outros cards de Bloomburrow são opções de aonde ele pode aparecer.
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Eluge, the Shoreless Sea tem um custo alto e não se protege tão bem além de requerer um acometimento de cor, mas sua habilidade de reduzir ou incolor das mágicas não deve ser subestimado, e transformar Slip out the Back ou Stubborn Denial em free spells para protegê-lo pode compensar construir algum deck em torno dele.
Stormsplitter tem uma dúzia de cards baratos para funcionar no Explorer e requer apenas cinco mágicas para causar dano letal, e basta uma boa sequência de cantrips baratas e proteções eficientes para colocá-lo no radas e torná-lo um competidor em potencial, principalmente no Melhor de Um.
Ygra, Eater of All possui um combo infinito com Cauldron Familiar e pode criar arquétipos e/ou novas propostas em torno disso, mas seu custo é alto e os decks de Food andam em baixa no atual Metagame, mas talvez, dano infinito seja o que ele precisa para voltar ao formato.
10 - Thundertrap Trainer

Thundertrap Trainer oferece uma boa filtragem de todo e um bloqueador decente com habilidade para gerar dois por um no late-game. Não parece ideal para o formato hoje, mas é uma adição sólida aos Control que precisem de uma criatura barata para bloquear e que cave fundo em busca de uma resposta mais eficiente.
9 - Darkstar Augur

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Darkstar Augur é um bom topo de curva para Aggro com preto, além de ser um substituto em potencial para Hostile Investigator nas listas de Waste Not, devido ao valor baixo da maioria de suas mágicas enquanto as de custo mais alto, como Sheoldred, the Apocalypse, ajudam a mitigar o dano causado pela criatura.
8 - Hugs, Grisly Guardian

Hugs, Grisly Guardian possui um corpo bem forte e com evasão por quatro manas, e sua habilidade oferece card advantage para arquétipos de Big Mana e/ou Goodstuff do formato que consigam prolongar a partida, sendo uma boa adição aos decks de Ramp ou o ao Five-Color Niv-Mizzet.
7 - Stormcatch Mentor

Stormcatch Mentor pode dar motivos para jogadores, especialmente os de Melhor de Um, tentarem variantes de Izzet Prowess de novo. Ele interage com Wizard’s Lightning, transforma Lightning Strike em Lightning Bolt, melhora outras mágicas, tem impacto imediato e se beneficia das nossas cantrips baratas, tornando-o uma adição excelente ao arquétipo.
6 - Keen-Eyed Curator
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Keen-Eyed Curator compete com Scavenging Ooze no Pioneer. Seus dois pontos de devoção ao verde e um corpo mais eficiente podem lhe render espaço no Mono Green Devotion, mas a competição entre ambas as criaturas é bem acirrada, pois o ganho de vida e maior facilidade em sair do alcance de remoções vermelhas torna de Scavenging Ooze mais eficiente contr Izzet Phoenix, enquanto a nova criatura se beneficia de partidas onde ele pode estabelecer um clock rápido enquanto atrapalha os planos do oponente.
5 - Dawn’s Truce

Dawn’s Truce é o mais próximo que o Explorer tem de Teferi’s Protection e compete diretamente com Surge of Salvation em certas partidas. Sua proteção para o jogador pode lhe dar espaço em Metagames onde precisamos lidar com combos que dão alvos em jogadores e/ou para proteger seu controlador de descartes pontuais que arruinariam algum combo, tendo potencial para aparecer nos sideboards do Melhor de Três.
4 - Ral, Crackling Wit

Ral, Crackling Wit pode sair de controle rápido em listas que usam muitas mágicas de custo baixo. Sua primeira habilidade oferece fichas que crescem com cantrips e remoções, sua segunda interage bem com Arclight Phoenix e Proft’s Eidetic Memory e a terceira pode vencer jogos por conta própria ao dar Storm para cards como Treasure Cruise.
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Potencial staple de Sideboard para o Izzet Phoenix que pode aparecer ocasionalmente no maindeck.
3 - Kitsa, Otterball Elite

Kitsa, Otterball Elite é outro card que se encaixa bem no Izzet Phoenix e em arquétipos capazes de sequenciar mágicas em um único turno. Seu potencial de atacar e ainda poder copiar um Treasure Cruise ou Dig Through Time pode fazer bastante diferença em jogos de atrito e/ou na Mirror, aonde ele desvia bem do alcance de Fiery Impulse enquanto extrai mais valor das mágicas do seu controlador no late-game.
2 - Sunspine Lynx

Sunspine Lynx oferece uma resposta de maindeck contra o combo de Amalia Benavides Aguirre e também pune bases de mana gananciosas caso usado em estratégias mais proativas. Não deve entrar em listas de Prowess pelo seu valor de mana alto, mas pode ser um excelente Meta Call e até digno de maindeck em arquétipos mais voltados para atrito.
1 - Beza, the Bounding Spring
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Versatilidade é a palavra-chave de Beza, the Bounding Spring e o que o torna um dos cards mais interessantes de Bloomburrow para o Explorer. Sua diversidade de habilidades faz com que o elemental não tenha funções parecidas em nenhuma partida, adaptando-se ao que você precisa naquele momento enquanto, por conta própria, ele tem um corpo decente por quatro manas e ajuda em botar pressão caso você esteja na frente na partida.
Potencial staple que pode ver jogo em listas que usem Chord of Calling e semelhantes, ou no Sideboard de decks como Azorius Control ou Azorius Lotus Field.
Conclusão
Bloomburrow não parece tão empolgante para o Explorer quanto outros sets de Standard deste ano, talvez por marcar a rotação e, consequentemente, a necessidade de nivelar as coisas para baixo, ou talvez pela má interpretação de alguns cards, ou mecânicas na teoria por conta dos seus tipos de criaturas.
Outro problema, esse mais inerente, é que o Explorer vive um cenário estagnado tem tempo, com melhores decks bem definidos que, exceto pelo Izzet Phoenix, não se beneficiaram tanto da expansão ao ponto de causar grandes mudanças no Metagame.
No entanto, cards como Stormsplitter ou Eluge, the Shoreless Sea podem surpreender e colocar novos arquétipos no radar, ou até alguma interação desconhecida que leve o formato a ser quebrado mais uma vez.
Obrigado pela leitura!
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