Lendárias: 8 Mulheres que se destacaram na lore do Magic!

Mais uma celebração do Dia Internacional da Mulher (8 de Março) está chegando e para entrar no clima dessa data tão especial que celebra diversas conquistas femininas, resolvemos separar 8 mulheres que fizeram história e protagonizaram momentos impactantes para a lore do Magic.

É importante que você tenha em mente que este artigo não é um top e a ordem em que as personagens são citadas não define se seus momentos foram mais ou menos importantes para a história do jogo.

Será que você conhece todas as personagens dessa lista? Vamos lá!

1. Elspeth

A planeswalker só queria ter paz, mas no lugar recebeu várias provações.

Elspeth passou a maior parte de sua vida sendo assombrada pelas memórias da infância que teve aprisionada pelos Phyrexianos e nutre um ódio realmente grande por eles.

Ela vivenciou e protagonizou diversos momentos importantes para a história de Theros, mas o que escolhemos destacar é parte da lore recente de Phyrexia: Tudo Será Um.

Após uma intensa batalha com Ajani, seu mentor corrompido, Elspeth encontrou Jace ativando o Silex cuja explosão seria capaz de destruir o Multiverso e a Quebra-reinos (a versão corrompida da Árvore do Mundo de Kaldheim) já conectada à Eternidade Cegas.

Nesse momento ela entendeu a gravidade da situação, as consequências daquela explosão - todas as vidas que seriam perdidas, o que aconteceria com Mirrodin e com qualquer plano. E soube também o que deveria fazer.

Elspeth tirou o Silex das mãos do planeswalker azul e desapareceu com o objeto para algum destino além das Eternidades Cegas, impedindo que diversos planos inocentes fossem destruídos pela explosão e, aparentemente, se sacrificando no processo.

2. Nahiri

Nahiri era uma kor muito habilidosa, além de ser litomante (um indivíduo com poder sobre cristais, gemas e pedras) e planeswalker de Zendikar. A kor era considerada por outros planeswalker a mais poderosa entre eles.

Existem dois momentos da Nahiri que escolhemos destacar neste texto: um de vingança e outro de heroísmo.

Nahiri, Sorin e Ugin se uniram para planejar como prender os Eldrazi e usaram o plano natal de Nahiri, Zendikar, como isca e prisão dessas poderosas criaturas. Após conseguir aprisioná-los, Sorin e Ugin prometeram que ajudariam Nahiri quando ela precisasse e deixaram o plano.

Séculos depois a prisão dos Eldrazi se tornou instável e Nahiri pediu ajuda a seus amigos, porém, eles não responderam e por sorte ela conseguiu restaurar a prisão sozinha.

Nahiri foi até Innistrad entender porque Sorin havia a ignorado, mas chegando lá foi informada pelo vampiro que o sinal de ajuda nunca chegou e provavelmente foi absorvido pelo Helvault (um monólito criado por Sorin para aprisionar criaturas sobrenaturais em Innistrad). Uma briga começou e Nahiri foi aprisionada no Helvault.

Quando conseguiu fugir de volta para Zendikar, Nahiri descobriu que os Eldrazi estavam soltos e tinham devastado o plano. Enfurecida com a situação, ela resolveu se vingar de Sorin e queria que Innistrad sangrasse da mesma forma que Zendikar.

A vingança começou com Nahiri usando suas habilidades de litomancia para atacar a Mansão Markov e aprisionar vampiros nas paredes do prédio. Depois, ela atraiu o Eldrazi Emrakul para devastar o plano e teve mais uma batalha com Sorin, que terminou com o vampiro preso em pedra.

O momento de heroísmo escolhido foi seu sacrifício na palavra em Nova Phyrexia.

Assim que chegou ao plano, Nahiri precisou lutar para proteger Kaito e a Errante que estavam inconscientes, nessa batalha ela foi infectada com phyresis e teve que recusar o tratamento oferecido por Melira, pois isso atrasaria muito a missão.

Em uma batalha no Coliseu de Sheoldred, Nahiri escolheu se sacrificar para que os outros planeswalkers pudessem fugir e invocou uma poderosa explosão mágica que explodiu o Coliseu, criou uma “passagem” para a outra esfera do plano e a matou.

Elesh Norn recuperou o cadáver dos escombros e completou a planeswalker.

3. Alesha, a que sorri para a morte

Alesha foi a primeira personagem transgênero da história do Magic, governou a Horda Mardu e inspirou muitos guerreiros antes que Sarkhan mudasse o destino de Tarkir.

Os Mardu eram um clã formado por guerreiros nômades com uma cultura de guerra bastante forte, por isso, os membros do clã recebiam o direito de escolher seus nomes de acordo com as glórias que conquistavam nas batalhas.

O nome escolhido foi Alesha, o mesmo de sua avó, e o nome que a marcou como uma mulher - a maneira como ela sempre se viu, mas os outros não. No conto “A Verdade dos Nomes” você pode conferir o ritual do nome dos Mardur e o momento em que a jovem Alesha de 16 anos escolhe seu nome e é aceita pelo clã como uma mulher trans.

Além disso, o conto também narra sobre como ela estava sorrindo enquanto lutava contra poderosos dragões que poderiam matá-la facilmente. Por isso, ela recebeu o título “a que sorri para a morte”.

4. Samut

Samut é uma guerreira dedicada que respeita e protege os costumes de seu plano natal, Amonkhet. Ela foi a pessoa que decifrou a mensagem escondida no Monumento de Bontu e descobriu que o Faraó-Deus, mais conhecido como Nicol Bolas, era um invasor. Porém, ela contribuiu muito mais com a história de seu plano.

Samut batalhou contra o deus escorpião para proteger a última deusa viva do plano, Hazoret, que estava com dificuldades na batalha, e esse ato inspirou que outros mortais que estavam fugindo ao seu lado fizessem o mesmo.

O golpe final pode ter sido dado pela deusa Hazoret, mas a honra da batalha foi de Samut.

Enquanto recebia o agradecimento e o reconhecimento da deusa, Samut sentiu uma alegria tão pura, forte e genuína que foi capaz de despertar sua centelha pela primeira vez.

Mesmo tendo uma forma de fugir da batalha contra Nicol Bolas, o falso Faraó-Deus, ela escolheu voltar para o plano natal para proteger seu povo.

5. Narset

Narset não é apenas uma mulher planeswalker que lidera o clã Jeskai, ela também é autista - mesmo que em seu plano natal não exista um termo para o espectro do autismo.

Na linha original, Narset guiou Sarkhan Vol até a Tumba de Ugin e batalhou contra Zurgo para proteger a passagem e impedi-lo de seguir o planeswalker. O sacrifício de Narset deu tempo suficiente para que Sarkan atravessasse os portões e viajasse 1.280 anos para o passado de Tarkir, criando assim a linha alternativa.

Tanto na linha original quanto na alternativa, Narset demonstrou muito conhecimento e força, duas características que a marcaram como líder e mestre, e cativaram muitos jogadores que se tornaram verdadeiros fãs da personagem.

O autismo de Narset foi confirmado por Doug Beyer em seu Tumblr.

6. Liliana Vess

A planeswalker Liliana Vess pode ser vista como uma personagem muito perseverante: ela é uma ótima curandeira, mas se isso não der certo, ela é uma necromante melhor ainda.

Sim, curandeira. Em sua história de origem descobrimos até que ela foi membro da Ordem Avançada, um grupo sagrado de clérigos de Dominária que se dedicavam às artes curativas, porém, ela estudava a necromancia em segredo por acreditar que manipular a morte a tornaria uma curandeira melhor.

Liliana protagonizou muitos momentos importantes da lore e esteve presente em muitos outros, por isso, a indecisão foi grande, mas o momento escolhido para representá-la aqui é de libertação.

Por causa de seus pactos, Liliana não podia desobedecer às ordens de Nicol Bolas ou ia morrer e ele a transformou em general de sua horda de mortos para a batalha em Ravnica.

Mesmo assim, ela ainda tinha vontade própria e cometeu pequenos “erros” como controlar a deusa eterna Oketra para atirar uma flecha que derrubasse o pégaso ao invés de derrubar o planeswalker Gideon e impedir que Eternos entrassem em edifícios da cidade.

Quando Nicol Bolas ordenou que ela usasse os deuses Oketra e Bontu para esmagar as forças de combate dos planeswalkers, Liliana os virou contra Nicol Bolas e quebrou seu contrato.

Se você quiser sentir toda magia desse momento, pode conferir o trailer de “War of the Spark” abaixo. Se preferir ler, recomendamos a leitura do capítulo Ashes, de War of the Spark: Ravnica.

Liliana foi capaz de sobreviver graças a invulnerabilidade que recebeu do planeswalker Gideon, mas seus amigos acharam que ela tinha morrido.

7. Thalia

Thalia é uma humana de Innistrad que foi de uma das cátaras mais promissoras para herdeira e líder da Ordem de Santo Traft, o espírito de um poderoso sacerdote da Igreja de Avacyn que a possuiu para protegê-la da loucura de Emrakul.

Ela lutou contra muitos Eldrazi ao lado da aliança formada por vampiros, lobisomens e humanos que queriam proteger Innistrad da invasão dos Eldrazi. No campo de batalha, os soldados que lutavam ao lado de Thalia olharam com terror para uma figura monstruosa com duas cabeças e um corpo formado por carne retorcida, tentáculos contorcidos e asas emplumadas de anjo.

Aquela era Brisela, um anjo eldrazi com uma cabeça do anjo Gisela e outra de Bruna. A horrível “coisa-anjo” apavorou os soldados e Thalia entrou em batalha contra ela, mesmo que a humana também estivesse assustada.

Na briga, Brisela derrubou o grifo no qual Thalia estava montada e a queda causou ferimentos graves no corpo da humana. O anjo fundido desceu em direção a ela, pronto para terminar o que tinha começado, quando Sigarda se interpôs entre ambos e distraiu a coisa-anjo por tempo suficiente para que a magia de Traft ajudasse a curar os ferimentos de Thalia.

A batalha recomeçou e agora a humana tinha ao seu lado o último anjo que não havia sucumbido à loucura. Após um confronto intenso, Thalia conseguiu enterrar a lança de Avacyn na espinha da coisa-anjo e atravessou até acertar qualquer órgão que estivesse no abdômen da monstruosidade.

8. Serra

Serra foi uma planeswalker humana imensamente poderosa que criou o próprio plano artificial - O Reino de Serra -, povoado pelos Anjos de Serra. Sua força foi reconhecida até mesmo em Dominária, que fundou a Igreja de Serra para adora-lá como se fosse uma deusa. Inclusive, é dito que milhares de anos atrás a planeswalker visitou o plano e criou seus primeiros anjos.

Muitos locais a cultuavam como uma deusa, mesmo que Serra fosse apenas uma humana muito forte e gentil.

Infelizmente, ela protagonizou um momento bastante triste da história de Magic: the Gathering.

Após perder o homem pelo qual era apaixonada, Serra fugiu para Sursi e se escondeu entre refugiados. Infelizmente, logo ela foi atacada por um planeswalker desconhecido disfarçado como ladrão.

Mesmo tendo poderes para se curar, Serra não tinha mais vontade de viver e usou suas últimas forças para abençoar a terra ao redor de Sursi antes de dar seu último suspiro.

A coleção Alpha, Beta and Unlimited foi lançada em outubro de 1993 com 295 cartas, das quais 92 eram criaturas e dessas, 7 cartas apresentaram ilustrações com figuras femininas. São elas:

Porém, como elementais, metamorfos e anjos costumam ser representados sem sexo definido, não podemos afirmar com certeza que Air Elemental, Fire Elemental, Serra Angel e Vesuvan Doppelganger são cartas que representam mulheres.

Gostaram? O que acham do meu próximo artigo ser sobre as maiores jogadoras mulheres da história do magic?

Qual dessas personagens te cativou mais?