Magic: the Gathering

Review

Spoiler Destaque: Stoneforge Mystic no Timeless

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Os Special Guests de Outlaws of Thunder Junction foram revelados. Com eles, uma das maiores staples de Modern e Legacy da década passada chegará ao Magic Arena! Neste artigo, avaliamos o potencial de Stoneforge Mystic para o formato Timeless!

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revised by Tabata Marques

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A temporada de prévias de Outlaws of Thunder Junctionlink outside website finalmente começou! A expansão que traz o tema de faroeste para Magic: The Gathering possui diversas mecânicas inovadoras e o retorno de personagens icônicos da lore, além de quatro símbolos de expansões diferentes, que podem causar confusão na cabeça de alguns jogadoreslink outside website.

Dentre esses, estão os famosos cards de Special Guests, uma tiragem separada inclusa nos Play Boosters, com reprints pontuais de cards famosos. Sua primeira aparição foi em Lost Caverns of Ixalan, e eles são válidos nos formatos eternos do Magic Arena desde Murders at Karlov Manor.

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Enquanto a tiragem de cards da Special Guest parece pouco impressionante para essas plataformas, uma staple histórica e por muito tempo banida do Modern foi revelada e entrará na plataforma digital a partir de 16 de abril - Stoneforge Mystic.

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Confira, neste artigo, o potencial de um dos two-drops mais poderosos da história de Magic no Timeless e como podemos aproveitá-la no Magic Arena!

Stoneforge Mystic no Magic Competitivo

Stoneforge Mystic ficou conhecida no jogo após ser banida do Standard em 2011, junto de Jace, the Mind Sculptor pelos resultados opressivos apresentados pelo arquétipo Caw Blade, protagonizando os primeiros banimentos no formato desde o Affinity, em 2004.

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O Caw-Blade era um deck de Tempo/Control voltado para a interação entre Squadron Hawk, Stoneforge Mystic e Sword of Feast and Famine para criar pseudo-turnos extras ao desvirar seus terrenos a cada ataque, além de transformar suas criaturas em ameaças por conta própria.

Seu plano B envolvia controlar o jogo até Jace, the Mind Sculptor dominar a partida e, posteriormente, New Phyrexia trouxe Batterskull, permitindo-o ter um 4/4 com Vigilance e Lifelink tão cedo quanto no terceiro turno.

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Essa proposta fez Stoneforge Mystic migrar para outros formatos e criar uma proposta conhecida como Stoneblade, voltada para um pequeno toolbox com ela, Batterskull e outros equipamentos como Sword of Fire and Ice e Umezawa’s Jitte.

Com o decorrer dos anos, Stoneblade permaneceu como uma estratégia viável no cenário competitivo até cair em declínio com o power creep de Modern Horizons. Desde então, o two-drop branco ganhou espaço e um famoso combo do Modern, o Hammer Time, voltado para a interação entre Colossus Hammer com Sigarda’s Aid ou Puresteel Paladin para trapacear no seu custo de equipamento.

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No Hammer, Stoneforge agrega maior consistência em encontrar o equipamento-chave além de protegê-lo de Counterspells, e opera como um “Plano B” ao lado de Batterskull e Kaldra Compleat, além de habilitar o uso de equipamentos como Sword of Fire and Ice ou Shadowspear.

Stoneforge Mystic no Timeless

Hoje, o Timeless não conta com os principais equipamentos utilizados com Stoneforge Mystic - Batterskull e Kaldra Compleat - e os substitutos mais próximos são os artefatos lançados em Phyrexia: All Will be One com a mecânica de For Mirrodin!, onde colocam uma ficha no campo de batalha, equipadas com o card conjurado.

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Dentre eles, Dragonwing Glider é o mais funcional e próximo que temos dos artefatos comumente usados no Stoneblade, pois oferece uma ameaça imediata por um custo decente de conjurar se necessário enquanto também podemos equipá-lo em alguma criatura.

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Também temos espadas úteis contra duas das três principais remoções do formato: Fatal Push, Lightning Bolt e Swords to Plowshares, e ambas possuem habilidades úteis por conta própria enquanto recompensam o uso de mágicas de custo baixo.

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Stoneblade

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A primeira ideia com essa combinação de cartas são variantes de Stoneblade para o Timeless, em especial nas cores de Jeskai e Mardu, onde oferecem uma boa gama de ameaças com Ragavan, Nimble Pilferer, Snapcaster Mage e Orcish Bowmasters enquanto possuem respostas eficientes para o Metagame atual, permitindo-os forçar uma partida justa em um ambiente onde a maioria dos decks é voltado para combos injustos.

A versão de Jeskai oferece uma boa mistura entre a recursão de Snapcaster Mage com a filtragem de topo de Brainstorm e diversas interações úteis, como Lightning Bolt, Swords to Plowshares e Spell Pierce.

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A variante Mardu oferece Orcish Bowmasters e Deathrite Shaman como ameaças complementares, além de boas remoções e proteção contra combos com Thoughtseize, mas carece de boa filtragem de topo e meios recorrentes de card advantage fora das espadas e Ragavan, Nimble Pilferer.

Hammer Time

A segunda proposta, a qual diversos jogadores tentam fazer funcionar no Timeless desde a concepção do formato, é o Hammer Time, onde Stoneforge Mystic busca Colossus Hammer e Shadowspear, além de, dependendo das concessões de deckbuilding, encontrar Sword of Fire and Ice.

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Acredito que Azorius é um bom ponto de partida para um ambiente de Melhor de Três, dado que temos interações como Spell Pierce e ganhamos uma ameaça difícil de remover com Invisible Stalker, tornando-o mais consistente em executar seu plano de jogo.

Essa estratégia é complementada com Retrofitter Foundry e sua famosa combinação com Ornithopter e Barbed Spike para criar uma ficha de Golem 4/4 a cada turno, tornando do deck menos linear e lhe dando algum fôlego diante de um Metagame extremamente hostil para essa estratégia.

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No Melhor de Um, é possível que a variante Boros tenha mais sucesso, apesar da sua natureza mais glass cannon e com menor resiliência. Azorius pode funcionar também, pois Spell Pierce e Invisible Stalker fazem um bom trabalho em se proteger enquanto ataca desimpedido, mas requer uma cadência maior de turnos para funcionar e perde um pouco de consistência sem Fighter Class.

Conclusão

Em um Metagame predominado por remoções baratas e Orcish Bowmasters, ou por combos muito rápidos como os de Show and Tell, Stoneforge Mystic terá um grande desafio em se adaptar ao Timeless e estabelecer estratégias competitivas lá na ausência de Kaldra Compleat ou Batterskull.

No entanto, as opções em torno dela crescem a cada novo lançamento, e decks como o Hammer Time, que já produziam resultados ocasionais, podem se beneficiar do acréscimo de consistência proporcionado por ela, além dos da base de “Stoneblade” do formato ser muito adaptável aos melhores cards do formato hoje.

Obrigado pela leitura!