Magic: the Gathering

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Jeskai Control Legacy: Deck Tech e Sideboard Guide

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O Jeskai Control hoje é um dos decks mais jogados do formato Legacy. Vamos entender o que faz as pessoas jogarem com esse deck e como ele está adaptado para sobreviver à selva do metagame.

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revisado por Tabata Marques

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As estratégias de UWx Control sempre foram populares nos mais diversos formatos pela sua grande consistência e a facilidade com que o arquétipo tem em resolver situações adversas. O que não seria mentira também no Legacy: o falecido Miracles foi um deck clássico que dominou formato durante muito tempo e ainda hoje vemos estratégias parecidas, como nosso Jeskai Control, sendo uma opção viável.

Maindeck

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Podemos perceber o quanto a lista acima está adaptada para um metagame específico. Esse é o mal de todos os decks Control: você tem que antecipar o seu meta para que tenha as respostas certas para as ameaças certas. Vemos diversas escolhas interessantes por parte do jogador trunks132, que fez 6-0 em um Challenge no Magic, the Gathering: Online.

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Porém, é muito importante se atentar ao metagame que nós jogamos, e por isso estarei constantemente sugerindo opções para caso você ache que alguma carta dessa lista em específico não se encaixe no seu deck.

Mana Base e Cantrips

Por mais que não pareçam, os dois assuntos são intimamente ligados. O número de cantrips que você usa afeta o número de terrenos que usará, e aqui usamos 12 cantrips da mais alta qualidade (uma delas até um tanto duvidosa), o que nos permite utilizar apenas 21 terrenos em um deck Control. Se comparado a outros formatos, decks de controle costumam utilizar de 24 a 26 terrenos, mas a utilização dessas mágicas permitem que utilizemos esse slots sem peso na consciência.

Outra coisa que podemos reparar em comparação aos outros formatos é a simplicidade ao redor da base de mana do UWR. Vemos em outros formatos muitas man lands, castelo e as novas channel lands. Aqui nos restringimos aos básicos, fetch lands e old duals (com exceção de uma cópia de Mystic Sanctuary, que vamos comentar logo mais).

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Isso se deve ao respeito com algumas staples do formato, tal qual Wasteland, Back to Basics e Blood Moon: abrir mão do luxo de encher a sua base de mana de não-básicos te garante uma segurança contra decks que gostam de abusar desse tipo de carta (que no Legacy são vários).

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Quanto ao Mystic Sanctuary, ele tem um papel muito diferente, sendo um Snapcaster Mage "de graça" no late game. O fato de ele ter o subtipo "ilha" e poder ser encontrado com Flooded Strand e Scalding Tarn no momento exato em que você precisaria jogar de novo alguma mágica do seu cemitério, ou que você gostaria de uma Force of Will na sua mão, só pra ter certeza, faz com que ela ganhe um espaço entre as diversas escolhas que temos para utility lands no formato.

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Falando sobre as cantrips, Brainstorm já é um clássico do formato, uma das cartas mais poderosas do jogo e do nosso deck também. Aqui temos interação com as fetch lands, além dela ser uma das cartas que possibilita a utilização de Pyroblast no main deck, já que podemos devolvê-la ao deck em match-ups onde ela seria uma carta morta.

Ponder costuma ser favorita em relação a Preordain no formato pelo fato de olhar uma carta a mais.

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Também temos Expressive Iteration, que divide opiniões. Ela vem se tornando uma carta polêmica do formato, e é grande parte do motivo para utilizar vermelho nessa construção. Iteration é uma ótima jogada de turno 2, tanto quanto é uma ótima jogada de turno 10, sendo praticamente um Ponder melhorado, e o fato de se tratar de uma cantrip de duas manas que vê jogo competitivo em Legacy (ainda mais com quatro cópias) já mostra o poder da carta. Diga-se de passagem, é um bom alvo de Pyroblast.

Removals e Counters

Nesse tópico dividimos bem a função de cada uma das cores. O azul faz seu papel de impedir que as coisas entrem em campo e o branco de remover o que já entro. Nessa lista temos uma surpresinha que vem no vermelho: Pyroblast, que faz as duas coisas, contanto que seu alvo seja da cor azul.

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Como principal remoção de criaturas, usamos quatro cópias de Swords to Plowshares, um clássico. Como não nos importamos com a quantidade de vida do oponente, não consigo imaginar porque alguém optaria hoje por outra opção — Swords se mostra muito superior a Path to exile por mitigar o card disadvantage que ela nos proporciona, ou até mesmo a novata Solitude que necessita de um pitch caso não queiramos pagar seu custo integral, o que é muito danoso para nosso deck que pretende ganhar com base em vantagem de cartas.

Prismatic Ending se tornou também uma staple incontestável do formato, e é também um dos motivos do splash pro vermelho. Sua versatilidade é incrível, mas não podemos contar apenas com ela por conta da sua velocidade de feitiço, que nos traz dificuldades contra, por exemplo, Uro, Titan of Nature's Wrath, que continua muito presente no legacy, ou a própria Marit Lage do combo de Dark Depths também muito comum.

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Quanto aos counters, recorremos às duas forces (Force of Will e Force of Negation). Sim, acabei de dizer que o UWR é um deck que tenta vencer com base em Card Advantage e agora trago cartas que são feitas com intenção de fazer dois pra um pro oponente.

Mas são males necessários, principalmente nos match ups contra combo, onde diversas vezes você não teria tempo de utilizar um Counterspell, e às vezes nem mesmo um Spell Pierce. Por isso precisamos tê-las no maindeck, caso contrário nos tornamos presas fáceis para Reanimator, Show and Tell ou Ad Nauseam Tendrils (Storm), além de outras ameaças que acabam entrando muito rápido em campo, como uma Blood Moon ou Chalice of the Void mal-intencionados por parte de nossos oponentes. Até mesmo um Goblin Lackey que não temos resposta na mão pode ser um ótimo alvo para uma Force.

Dito isso, tome cuidado com essas cartas em match ups de atrito, Force of Negation é muito conjurável mesmo pelo hard cast (1UU), então sempre que tiver vontade de anular algo, pense se vale a pena gastar duas cartas da sua mão pra isso. Às vezes, mesmo uma carta poderosa do oponente pode ser resolvida com alguma outra carta do seu deck, e você pode guardar esse counter para um momento mais propício.

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E quanto ao Pyroblast? Bem, fica claro que é uma escolha bem específica dessa lista, por mais que Pyroblast main deck venha sendo uma escolha até que recorrente pelos jogadores de UWR.

O alvo principal dessa carta é claramente o UR Delver, deck que vêm dominando o formato desde antes do lançamento de Ragavan, Nimble Pilferer, explodiu quando este foi lançado e continua nesse status mesmo após seu banimento. Porém, Pyroblast continua sendo útil em diversos outros match ups, visto que a maioria dos decks do formato utilizam azul.

Todavia, é nitidamente uma carta escolhida a dedo para lidar com um metagame específico onde se espera enfrentar UR Delver, UWR Control e 8-Cast. Caso seu metagame seja composto por outros tipos de decks, posso sugerir outras cartas que são geralmente vistas em listas de UWR.

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Caso seja comum enfrentar decks Aggro baseados em criaturas (Elfos, Goblins, Death and Taxes, Merfolks), Supreme Verdict ou Terminus são ótimas pedidas (talvez até Pyroclasm, caso não tenha tanto merfolks, esses rotineiramente ficam maiores que 2/2).

Agora, caso seu mal sejam decks de Combo (Reanimator, Show and Tell e suas versões, Beltcher, Oops, All Spells, Doomsday, Painter), podemos substituí-los por counters mais versáteis como Spell Pierce, Flusterstorm, Counterspell ou Dovin's Veto.

Planeswalkers e Criaturas

Agora estamos falando basicamente das nossas win conditions, e já de cara podemos reparar em mais uma escolha diferente dessa lista: o autor vende o veneno e o antídoto — não jogamos com Jace, the Mind Sculptor e usamos em seu lugar The Wandering Emperor.

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Isso acontece por três motivos principais:

1) The Wandering Emperor entra com flash, o que facilita e muito pra conjurar uma mágica com um custo tão indigesto de quatro manas;

2) Além de entrar no turno no oponente, a Imperatriz já entra impactando na mesa, podendo remover uma ameaça chata do oponente, ou criando um bloqueador ou um atacante pro turno seguinte — ou até mesmo as duas coisas, dependendo de qual a ameaça;

3) Ela não pode ser resolvida com Pyroblast, muito dificilmente é removida com Prismatic Ending e, por mais que seja inimiga jurada dos Lightning Bolts, o Jace, the Mind Sculptor também sempre o foi!

Isso quer dizer que Jace é uma carta ultrapassada e não vai mais ver jogo? De forma alguma, ainda existem muitas listas rodando o card, e a Imperatriz também tem suas desvantagens, como, por exemplo, a necessidade da adição de Plateau na mana base do deck, que acaba criando assinergias, além de diversas situações onde com certeza o Jace seria de maior utilidade. Inclusive, ele próprio é melhor em situações de jogos mais prolongados, onde com certeza as cartas que ele vai te comprar serão mais uteis do que os samurais protetores da Wandering Emperor.

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Fora isso, utilizamos cópias de Teferi, Time Raveler e Narset, Parter of Veils, importantíssimos para apresentarmos ameaças no início do jogo também, já que no Legacy não nos beneficiamos tanto por passar com as manas abertas como acontece em outros formatos. Porém, não são cartas que vão ganhar o jogo sozinhas.

Em vários momentos suas habilidades estáticas vão ser extremamente incomodas a seus oponentes, desativando seus counters e suas cantrips, e são importantíssimos na mirror match, e se for o seu caso, gaste seus counters neles sem dó.

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Quanto às criaturas, temos mais uma escolha interessante: utilizar 3 cópias de Monastery Mentor, que é o principal beater do deck. A carta interage muito bem nessa lista com 6 forces, 12 cantrips e com a opção de utilizar a The Wandering Emperor para dar a ele First strike e evitar que morra em combate. O principal motivo pra escolha do Mentor é que em nenhum momento seu plano precisa se transformar em mantê-lo vivo, contanto que ele entre e faça alguns tokens (o que é muito fácil, corriqueiramente você até esquece os triggers dele).

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Snapcaster Mage é seu plano B caso tudo de errado, ele normalmente vai entrar fazendo um 2 pra um pro seu lado, fazendo algum block inesperado ou ameaçando um planeswalker. Mas no late game também é muito comum você usar o Snapcaster para infligir algum clock no seu oponente, que mesmo que baixo, pode ser o suficiente. Novamente, aliado a The Wandering Emperor, pode acabar sendo letal.

Sobre o Sideboard

Discorrido todo o main deck, vamos ao sideboard. Gostaria de lembrar o quanto o sideboard é uma escolha muito subjetiva e deve ser revisto com frequência, modificando-o de acordo com o ambiente que você joga e o metagame ao qual está submetido.

No caso dessa lista, vemos uma preocupação muito grande quanto ao 8-Cast, visto que não temos armas no main deck para lidar com decks baseados em criaturas, já que abrimos mão das remoções globais para utilizarmos mais counters.

Temos Engineered Explosives e Kozilek's Return para lidar com muitas criaturas, Serenity e Meltdown para lidar com muitos encantamentos e artefatos (principalmente artefatos, Serenity vem com Kappa Cannoneer escrita nela e Meltdown para Urza's Saga).

Flusterstorm é muito importante contra match ups de combo. Temos cópias de Hydroblast, Pyroblast e Red Elemental Blast, caso cheguemos a enfrentar os match ups que queremos mesmo (Delver e mirror) e Surgical extraction contra Reanimator e Dredge.

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Quero comentar também a escolha de Sevinne's Reclamation, que é uma muito valiosa em match ups contra decks azuis de atrito, visto que dificilmente o oponente vai subir cartas para interagir com cemitério contra nós. Contanto que tenhamos cuidado com Endurance, é uma carta que acaba sendo um 3 para 1 servindo como cópia extra da maioria das nossas permanentes, tendo como exceção apenas a The Wandering Emperor.

É valiosíssimo num late game conseguir com 5 manas voltar um Monastery Mentor e uma Narset, Parter of Veils, e como a mágica se copia, e não apenas permite que você escolha um alvo a mais, o oponente teria que gastar dois counters (o que se tratando de Legacy, pode ser lido como quatro cartas). Ou seja, com certeza ele vai dará uma vantagem.

Sideboard Guide

Vamos ver agora sugestões de sideboard para os principais decks do formato. Mais uma vez, o sideboard é uma opção individual e dependendo da lista do seu oponente, ele pode e deve variar. Diversos fatores podem alterar as cartas que você deve ou não modificar entre as partidas, então não levemos as sugestões a ferro e fogo.

UR Delver

O UR Delver é o principal deck no formato hoje, portanto, é importante estarmos preparados para conseguir batê-lo. A principal estratégia jogando de Control contra um deck Tempo é lidar com suas ameaças o quanto antes.

Aqui precisamos nos preocupar com Ledger Shredder e principalmente Murktide Regent, nosso principal inimigo. Para isso, Swords to Plowshares é nossa melhor amiga aliada a Pyroblast — você quer evitar ao máximo a situação onde seu oponente conjura um Murktide Regent e você só tem Prismatic Ending, então tente usar o Prismatic nas outras criaturas (Delver of Secrets, Ledger Shredder, Dragon's Rage Channeler).

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Durante o primeiro jogo, não hesite em gastar Force of Will nas criaturas, principalmente no Murktide Regent, você não terá alvos melhores para ela.

Narset, Parter of Veils e principalmente Teferi, Time Raveler são aliados importantes nesse match up, garantir que o Teferinho permaneça em campo é um caminho pra vitória, visto que ele sozinho desabilita os counters do oponente (que são muitos, diga-se de passagem) e ainda por cima consegue lidar de maneira relativamente efetiva com o Murktide, principalmente no começo do jogo enquanto o oponente ainda não tem um cemitério tão vasto à sua disposição.

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Como dito, nossa principal preocupação é com Murktide Regent e as outras criaturas do deck. Por isso tiramos Force of Negation que não interage com criaturas e tiramos todas as Forces para tentar mitigar nosso card disadvantage. Preferimos Pyroblast e Red Elemental Blast.

Por se tratar de um match up que vai gerar certo atrito, podemos esperar um jogo relativamente longo (esperamos que sim, jogo rápido com UWR geralmente é sinônimo de derrota), por isso damos preferencia às cartas que nos permitem trocar um pra um (Hydroblast, Pyroblast, Red Elemental Blast e Flusterstorm). Flusterstorm está aqui por que esperamos guerras de counter, então podemos usá-la para tirar vantagem dessas situações.

Pós-side, precisaremos nos preocupar também com Court of Cunning e/ou Court of Ire, visto que não usamos Court of Grace no side. Caso o oponente resolva esse encantamento, só conseguiremos roubar o Monarca por meio de combate, o que é muito difícil para nosso deck que conta com apenas cinco criaturas e os tokens da The Wandering Emperor, então fique atento — caso o oponente consiga manter o monarca por muito tempo, você perderá o jogo.

Elves

Diferente do match up anterior, estamos completamente desprotegidos contra os elfinhos, sem remoções globais no main deck, dificilmente conseguiremos sair na vantagem nesse confronto que já é menos favorável do que aparenta.

Allosaurus Shepherd e Cavern of Souls são nossos maiores inimigos. É importante tentar evitar que o oponente tenha muita tranquilidade nas interações com Elvish Visionary para que ele não nos supere em card advantage e também estar atentos a Glimpse of Nature e principalmente Natural Order — resolver essa carta normalmente significa que já é hora de recolher.

Portanto, mate o Allosaurus Shepherd sempre que tiver a oportunidade, e anule Natural Order, assim você consegue (talvez) ir lidando com as outras ameaças com o tempo. Nossa sorte é que as criaturas dele são pequenas e muitas precisam ser viradas para gerar mana, então não temos um clock tão rápido assim sobre nossa cabeça, a parte combo do deck é mais ameaçadora.

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A verdade é que nesse match up temos mais cartas que queremos tirar do que cartas que queremos subir, portanto Surgical Extraction entra como um apoio que não necessariamente vai resolver o confronto, mas com certeza é mais útil que Pyroblast contra um deck Mono Green. Teferi, Time Raveler também não é o que queremos contra elfos, ele normalmente vai ser um bouce + draw por 3 manas em uma criatura 1/1 que ainda por cima pode interagir com outras criaturas ao entrar em campo, então preferimos tirá-lo.

Kozilek's Return é a carta do match up, é inclusive válido tentar arriscar algum mulligan para garantir que tenhamos acesso a ela. Engineered explosives também é muito útil para conseguirmos limpar a mesa. Caso estejamos jogando contra um jogador experiente de elfos, isso provavelmente não vai ser suficiente para finalizar o jogo (não subestime os tribais! Principalmente esse), mas já vai te ajudar bastante. Monastery Mentor também pode te ajudar bastante nessa corrida.

Pós-side, esteja atento a Grist, the Hunger Tide e Choke, ambas cartas que podem acabar ganhando o jogo sozinhas, porém não costumam ser utilizadas em múltiplas cópias, mas devemos nos atentar para respondê-las o mais rápido possível.

Reanimator

Agora voltamos um pouco a nossa zona de conforto, temos um deck bem estruturado para enfrentar o Reanimator. Caso, por ventura, ganhemos o primeiro jogo (o que é possível, mas não tão comum), já estamos numa vantagem imensa, visto que temos armas importantes contra esse deck no sideboard.

Para jogar contra Reanimator, temos duas linhas de raciocínio. A primeira é tentar impedir que o oponente coloque as ameaças no grave anulando os enablers (Entomb, Faithless Looting, Unmask e Thoughtseize) ou então impedir que ele volte as ameaças do cemitério, anulando as reanimações (Reanimate, Animate Dead e Exhume). Normalmente o ideal é que anulemos as reanimações, visto que são em menor número, mas analise a situação do oponente jogo-a-jogo, as duas opções são válidas. (Caso o oponente esteja com a versão antiga de Reanimator UB, os papéis se invertem, ele terá menos formas de colocar as criaturas no cemitério do que de reanimá-las).

É nesse tipo de match que vemos o poder de Force of Will e Force of Negation. Uma vez que você sabe que está contra Reanimator, você precisa dessas cartas na sua mão o mais rápido o possível — seu oponente comba consistentemente no turno 1!

Lembre-se que a FoN pode exilar uma Faithless Looting impedindo seu flashback de funcionar. Swords to Plowshares pode nos ajudar também, caso o nosso oponente não tenha reanimado um Griselbrand ou uma Serra's Emissary que nomeou Instant.

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Novamente, Prismatic Ending não tem muitos alvos relevantes, mas ainda podemos acertar um Animate Dead, por mais que a nossa ideia principal seja sempre impedir que as criaturas entrem em campo, principalmente quando se trata de Griselbrand — uma vez que o oponente ative sua habilidade, provavelmente perderemos o jogo.

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Pyroblast por sua vez não tem alvo nenhum nessa match up contra um deck estritamente BR, logo as substituímos por Surgical Extraction, que é uma ótima pedida para responder Reanimate e Animate Dead exilando o alvo da mágica em resposta — alvo esse que esperamos que seja Griselbrand, já resolvendo assim grande parte dos nossos problemas. Flusterstorm entra como um ótimo auxílio para nossos counters, deixando a vida do oponente ainda mais difícil.

Não se esqueça que Surgical Extraction não interage bem com Exhume, que não precisa de um alvo para ser conjurada. Nesse caso, o oponente vai escolher a carta que ele quer reanimar só no momento que a mágica resolve, portanto, se ele tiver mais de uma opção de criatura em seu cemitério, mesmo que você exile uma delas, ele ainda pode retornar a outra.

Quanto a Flusterstorm, lembre-se que Animate Dead não é um alvo válido, visto que a carta anula apenas mágicas instantâneas e feitiços.

8-Cast

Agora estamos falando de novidade. Nesse match up é importante tomar cuidado com a Kappa Cannoneer, que uma vez que entra no campo pode nos incomodar bastante por conta do ward e é uma criatura que fica com status bem elevados, logo, não queremos deixar que isso aconteça.

Sai, Master Thopterist também é problemático, principalmente antes de termos acesso a Kozilek's Return, fora também Chalice of the Void que pode desativar logo no primeiro turno nossas Swords to Plowshares e cantrips, mas é mais fácil de lidar e vai depender muito da nossa mão, tem jogos que ela praticamente não fará nada.

Narset, Parter of Veils é uma aliada poderosa, Pyroblast também é desejável contra um deck Mono Blue e Teferi, Time Raveler interage muito bem com Urza's Saga. Teremos aqui um match up difícil, mas ganhável, se comparado ao elfos. A partir do segundo jogo teremos diversas armas para lidar com o 8-Cast com mais facilidade.

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Tiramos todas as Forces para tentar mitigar nosso card disadvantage, estamos num match up que compra muitas cartas com Thought Monitor e Thoughtcast, portanto queremos evitar que nossa mão acabe mais rápido do que o necessário. Essa escolha nos deixa mais vulnerável a Chalice of the Void, mas ainda conseguimos respondê-la com Meltdown, Serenity e Prismatic Ending.

Além disso, trazemos também Kozilek's Return para lidar com os tokens do Sai, Master Thopterist e Stony Silence, que incomoda um tanto o deck do oponente travando boa parte de suas permanentes, por mais que não interaja, em geral, com as criaturas do deck.

Talvez o oponente traga algumas cartas que nos atrapalhem pós-side, como Court of Cunning, Crucible of Worlds ou Retrofitter Foundry. São cartas a se atentar, porém nosso deck também consegue responder essas ameaças sem problemas com o sideboard e Prismatic Ending.

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P.s.: O que foi dito quanto à mecânica do monarca acima continua sendo verdade.

Selesnya Depths

O match up contra Selesny Depths não costuma ser problemático. Precisamos nos atentar com Wasteland, pois mesmo que não estejamos pilotando um deck com uma base de mana gananciosa, ainda temos uma quantidade razoável de Old Duals, portanto, dê preferência às básicas.

Elvish Reclaimer e Knight of the Reliquary são cartas que você não quer que permaneçam no campo por muito tempo, porém esse é um dos confrontos onde você quer esconder uma Swords to Plowshares na sua manga para lidar com Marit Lage*, uma vez que você não tem acesso a Wasteland e não podemos anular terrenos. Você deve sempre imaginar que a Marit Lage será colocada em campo sem muita dificuldade.

Em geral, o Deck tem poucas criaturas que vão se tornar a principal win condition dele contra você. The Wandering Emperor é uma carta valiosa nesse match up, uma vez que responde a token de Dark Depths em velocidade instantânea e ainda de quebra consegue pressionar a mesa com os tokens de samurai. Se atente a Sejiri Steppe e Sylvan Safekeeper, que podem proteger o avatar de nossas ameaças, dessa forma a match não fugirá ao seu controle.

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Jogando contra um oponente que usa Endurance até no main deck, Snapcaster Mage se torna preterido enquanto, novamente, Pyroblast não encontra alvos contra um deck GW. Surgical Extraction sempre é uma ótima pedida contra matchs de combo e Engineered Explosives e Serenity são importantes para lidar com Mox Diamond e Urza's Saga, que podem vir a nos incomodar.

Pós-side o oponente terá mais facilidade em responder nossas ameaças. Durante o primeiro jogo você pode sentir uma certa dificuldade por parte dele em responder nossos planeswalkers, visto que é um deck sem counters e a única interação com essas permanentes é Prismatic Ending, mas a partir do segundo jogo ele terá acesso a Pyroblast para mitigar esse problema. Choke também é um ótimo caminho para uma derrota amarga e sem complicações, não deixe que fique em campo de forma alguma.

Uma ótima pedida caso você enfrente muitos desses decks é utilizar cópias de Back to Basics ou Blood Moon no seu sideboard, elas também são muito sinérgicas com nosso deck, que pode se aproveitar muito bem de terrenos básicos.

Finalizando

Podemos compreender então a grande presença do UWR Control no formato. É um deck extremamente consistente e munido para enfrentar as mais diversas match ups graças a seu poder de adaptação, podendo se utilizar de várias estratégias para responder às ameaças de qualquer metagame que esteja inserido.

Sua dificuldade será normalmente contra os decks mais agressivos, principalmente o Death and Taxes, mas novamente, nada que não possa ser alvo de alterações na lista para que volte a se tornar um match up aceitável. É sempre uma questão de conhecer o meta e saber como anulá-lo.

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Vou ficando por aqui, até o próximo artigo!