Magic: the Gathering

Opinião

Melhores cartas Pretas de Modern Horizons 2

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No artigo de hoje as melhores cartas para melhorar seus decks pretos. Descartes, remoções, elementais e muito valor estão todos presentes nessa lista.

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revisado por Tabata Marques

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Como vão, meninada? Meus últimos dias têm sido bons, tenho focado em tentar aprender a cozinhar novos pratos, para sair um pouco da mesmice do cachorro-quente dos campeões, uma das minhas diversões universitárias. É um sanduíche bem massinha e no dia que eu abrir meu Tik-Tok culinário ensinarei essa e outras receitas óbvias lá, fingindo que são a coisa mais revolucionária do mundo.

Mas algo que não é óbvio são as melhores cartas pretas que Modern Horizons 2 nos deu. Essas envolvem um pouco mais de pensamento lógico, uma vez que a cor recebeu ótimos reforços, mas que não estão tão à vista como Murktide Regent e Solitude.

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A muitas e muitas luas atrás, a cor preta tinha ótimas armas para quebrar terrenos. O melhor exemplo sendo Sinkhole que, por um custo baixo, destruía qualquer land que você quisesse, sua ou do oponente. Essa habilidade progressivamente passou para o vermelho, com algumas cartas verdes realizando essa função também.

No Modern temos poucos efeitos de quebrar terreno na cor, sendo o mais barato Rain of Tears por três manas, e a partir desse, todos custam no mínimo quatro manas. O aparecimento de um efeito barato e que consegue dar alvo nas principais lands que você quer quebrar, como Urza’s Tower, Eldrazi Temple, Cavern of Souls, painlands, filterlands e muitas outras, é um marco para os decks control que usam mana preta. A carta ainda não é tão cara ou cobiçada, mesmo tendo a capacidade de destruir lands tão importantes, mas sua usabilidade e importância tende a subir quando decks de lands nevadas voltarem à moda.

E para melhorar, temos o efeito de Overload, que permite quebrar todos os terrenos que se encaixam nessas condições ao mesmo tempo. E o melhor jeito de pagar pelo Overload desse card é com…

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Sei que pode parecer trapacear, mas temos que admitir que Cabal Coffers é basicamente um card preto. Você provavelmente vai usar ele com um monte de pântanos de modo a maximizar a mana que você vai produzir, talvez até mesmo com a ajuda de um Urborg, Tomb of Yawgmoth.

Talvez criando um Mono Black Tron e o estabelecendo como uma constante no formato. Talvez sendo a última peça do Mono Black Devotion que nós tentamos construir a anos no Modern, para poder usar do Phyrexian Obliterator.

De qualquer forma, Cabal Coffers tem tudo para jogar na maioria dos decks que utilizam pântanos, básicos ou não. Produzindo muita mana para feitiços caros ou de custo X, ou te permitindo um alto número de jogadas por turno.

E claro, te permite conjurar…

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Eu odeio quando saem Arcontes míticos ou bons, isso se deve por que eu coleciono esse tipo de criatura e não tô a fim de comprar um Archon of Cruelty no momento. Eu amo o ar angelical e a atmosfera de poder nas artes deles, e mesmo que nem todos sejam bons, eu aprecio muito o jeito que os desenhos desse tipo de criaturas são trabalhados. Também escolhi a tribo justamente por ser barata, e quando comecei a colecionar o exemplar mais caro dessa tribo custava catorze reais por ser uma mítica, antes de cair para setenta e cinco centavos.

Mas, infelizmente para minha coleção de pessoas de armadura montadas em animais fantásticos, Archon of Cruelty é muito bom. Só a primeira parte de seu texto, que faz o oponente sacrificar uma criatura, ou planeswalker, descartar um card e perder três de vida, é algo digno de alguma versão escalafobética do Nicol Bolas, mas ainda por cima, você recebe benefícios também, na forma de draw e três pontos de vida. Sem precisar pagar várias cores diferentes e podendo se beneficiar todo o turno com ataques do seu arconte.

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Seu maior problema, é realmente, seu salgado custo de mana. Mas já demos anteriormente nesse artigo uma ideia muito boa de como utilizá-la no hardcast. Agora, quando o assunto é trapacear no custo de mana do card…

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Eu tô adorando puxar o gancho da próxima carta no final do texto da outra.

Já falamos de Unmarked Grave anteriormente em outro artigo, pouco depois que ela foi anunciada. E, para a surpresa de ninguém, esse card tem sido jogado em reanimators, tanto pelo seu preço barato, quanto pela capacidade de pegar ótimas criaturas.

Além de Archon of Cruelty podemos citar como bons alvos, Artisan of Kozilek, Godsire ou Inkwell Leviathan, se o oponente jogar de azul. Com Unmarked Grave utilizar esse tipo de bomba ao invés da sua clássica Iona, Shield of Emeria se torna uma opção totalmente viável graças ao seu preço e ao leque de oportunidades que o card abre, te permitindo usar um conjunto diferente de criaturas, dependendo do deck do oponente, ao invés de repetir a mesma estratégia sempre.

Quando juntamos algumas das cartas já citadas no artigo, e mais outras da coleção, podemos construir um Reanimator muito forte, como foi mostrado nas Streams do Tio Vini do Cabrito Montês, as quais você pode encontrar todas as noites, a partir das dez horas, aquilink outside website. Ele jogou com o deck a seguir;

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O elemental de lei do ciclo de míticas e que pode ser invocado sem pagar mana através da habilidade de evocação. A gente já viu e ouviu falar demais sobre ele, todas as ideias de decks brancos e pretos com Grief que com a ajuda de Ephemerate e outros cards do tipo, permitia fazer ele entrar e sair do campo ativando sua habilidade mais de uma vez e progressivamente comendo uma boa parte das cartas da mão do seu oponente, deixando a estratégia dele inutilizável pelos primeiros turnos, e talvez até o resto do jogo.

Embora abrir com essa mão beire o impossível, por precisar de quatro peças bem específicas, incluir Grief em qualquer deck de controle ou midrange é uma tarefa muito simples. Essa criatura vai permitir sempre que você troque a carta preta da sua mão que tem menos utilidade naquele momento pela carta mais importante da mão do oponente, a que mais te trará problemas, e mais ferraria seu jogo. Pela sua facilidade em ser jogada no começo, e a capacidade de virar um corpo 3/2 que entra descartando alguma peça importante mais para o fim do jogo, impedindo ele de ser um draw morto no late game. Grief é uma carta que não depende de uma estratégia em específico, não importa o baralho que você a use, se ele tiver cards pretos o elemental é uma opção forte a ser colocada em seu deck e, com certeza, vai te trazer um bom jogo.

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Se a última carta que nós vimos era uma das mais fortes da coleção quando usada sozinha, Dauthi Voidwalker pode ser uma bomba quando incluído no deck com a estratégia certa. Com ele em campo, além de podermos bater 3 todo turno sem sermos bloqueados, uma vez que a habilidade Shadow é limitadíssima no Modern, decks de controle ou midrange podem descartar, destruir e millar as cartas do oponente, que serão exiladas com marcadores de vácuo e seu Dauthi consegue reciclar gratuitamente do exílio.

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A grande jogada é que seu Voidwalker tem o valor de mana de apenas dois. E exatamente como você pensou agora, ele pode ser reanimado todo turno com Lurrus of the Dream Den, criando um loop onde você sacrifica seu Dauthi Voidwalker e ele volta para ser reutilizado no turno seguinte. E como cereja no bolo, ele ainda por cima é um ladino, podendo se encaixar perfeitamente em decks da tribo, que já tem força no T2 e Histórico e com certo incentivo podem jogar no nosso querido moderninho.

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Duas manas para destruir uma criatura sem ela poder ser regenerada é um preço ótimo. Cards normalmente fazem esse efeito e por esse preço com alguma restrição como, por exemplo, Victim of Night que destrói qualquer criatura que não seja vampiro, zumbi ou lobisomem. Se opondo a esse senso comum, Damn não sofre com nenhum tipo de limitação, se tratando apenas de mirar na criatura desejada e a conjurar, destruindo o alvo.

Mas assim como Break the Ice, esse feitiço também possui Overload. Mas dessa vez usando de mana branca, tendo um custo igual ao de Wrath of God, sendo uma mistura tanto dessa carta como Damnation, que é a que dá nome a ela.

Assim Damn pode ser tanto uma remoção pontual quanto Global, e não vai ser um desperdício de mana e outros recursos, dependendo do que você precise no momento o card vai poder cobrir suas necessidades.

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Assim como Rishadan Port, muito se teorizou a possível vinda de Hymn to Tourach para o Modern através dessa nova coleção. Por mais que muitos jogadores gostem de altos níveis de poder em seus jogos, esse feitiço é enfadonhamente quebrado, assim como muitos outros dos primórdios do jogo Magic: A Galerinha da Pesada.

Se você acha frustrante perder duas cartas nos dois primeiros turnos para descarte, Hymn to Tourach te permitiria perder três cartas nos primeiros dois turnos, com direito a poder fazer disrupção diretamente nos seus terrenos e isso é pior ainda.

Felizmente, Modern Horizons 2 cobriu a gente nessa e nos permitiu o melhor de dois mundos. Com Tourach, Dread Cantor temos uma criatura que cresce com descartes do oponente, perfeita para decks como 8 Rack. Mas, pagando o custo de Hymn to Tourach como Kicker, a criatura entra imitando o efeito da mágica, fazendo uma disrupção básica na mão do jogador oponente E colocando marcadores nele para cada carta descartada. Completando assim uma criatura que cresce progressivamente com o jogo, se encaixa em qualquer deck preto e se protege da cor branca, o que é extremamente condizente com a lore do personagem impresso na carta. Certamente, uma excelente criatura.

Editorial

Eu comprei um jogo sobre um nabinho, chamado “Turnip Boy Commits Tax Evasion” e como o nome diz, aparentemente, são as aventuras de um vegetal que quer cometer evasão financeira. Após me deleitar com as aventuras dess' bel raiz, e quando o preço do Archon of Cruelty cair, eu volto falando de mais das incríveis cartas de Modern Horizons 2.

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