Magic: the Gathering

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Modern - Review de March of the Machine: The Aftermath

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No artigo de hoje, avaliamos quais cards de March of the Machine: The Aftermath têm o potencial de aparecer no Metagame do Modern!

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revisado por Tabata Marques

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Algumas semanas após o lançamento de March of the Machinelink outside website, Magic: The Gathering terá sua primeira "mini expansão" em mais de uma década, com March of the Machine: The Aftermathlink outside website.

O set possui apenas cinquenta cards, e apresenta as consequências que os eventos da guerra contra Phyrexia teve no Multiverso, inclusive com a perda da centelha de diversos Planeswalkers.

Apesar de um mini set com cinquenta cards abrir o precedente para lançamentos de produtos da mesma categoria no futuro, The Aftermath possui algumas peças interessantes para os formatos competitivos. Hoje, analisaremos o potencial delas para o Modern!

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Branco

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Não é exagero afirmar que o card mais importante de The Aftermath para o Modern pode ser uma incomum. Para contextualizar, precisamos falar de três cards: Punishing Fire, Umezawa's Jitte e Fury.

Punishing Fire e Umezawa's Jitte são banidas no Modern, ambas por possuírem efeitos muito punitivos para decks Aggro pautados em sinergia lidarem, e com poucas concessões de deckbuilding para serem integradas em diversas listas.

O que torna dessas mágicas tão fortes contra Aggro é que elas punem oponentes que estendam demais a mesa na partida com um único efeito de remoção recorrente. De pouco adianta colocar várias criaturas em jogo quando o oponente pode matar duas delas com um dano de combate da Jitte, ou conjurar Punishing Fire repetidas vezes, graças à interação com Grove of the Burnwillows.

Anos depois, temos um dos Elementais de Modern Horizons II, Fury. Ele pode não ser comparável com Umezawa's Jitte, mas assim como os cards acima, essa criatura limita o espaço que arquétipos de Aggro sinérgicos possuem porque ele pune as jogadas de "go wide", principalmente ao lado de efeitos como Feign Death. No final, o resultado da presença de Fury é o mesmo de se outro card da sua mesma categoria fosse válido no Modern: ter menos espaço para arquétipos de Aggro tribais, como o Humans, que no passado já foi um dos principais decks do Metagame.

Coppercoat Vanguard é um exemplo resposta ideal do para Fury, pois torna de seu efeito mais punitivo contra o oponente e evita um efeito de Time Walk, onde em troca de um card da própria mão, um jogador pode desestabilizar a posição de mesa do oponente e ainda conjurar uma bomba, como Omnath, Locus of Creation, no mesmo turno.

No Humans, a proteção contra Fury e efeitos similares é amplificada com Meddling Mage, e a sinergia de Coppercoat Vanguard com o restante da tribo, que ainda recebe mais um "lord" com essa nova criatura, pode dar a oportunidade do arquétipo voltar ao cenário competitivo.

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Não creio que o Modern esteja em um momento onde precisemos de um hate tão específico contra Burn, e Metropolis Reformer parece menos eficiente do que Leyline of Sanctity contra outros arquétipos.

No entanto, o fato dela ser uma criatura a torna digna de uma menção honrosa.

Azul

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Filter Out é uma opção interessante para listas azuis que desejem uma resposta barata contra permanentes variadas sem comprometer sua posição de mesa, como o Merfolks.

Essa instant permite devolver cards como Leyline Binding e Colossus Hammer para as mãos de seus donos, além de lidar com os tokens de Tesouro antes que Indomitable Creativity os destrua para buscar Archon of Cruelty, lidando também com múltiplas peças de lock na mesa.

Não me parece uma staple instantânea do Modern, mas é uma boa opção de card para ter em sua coleção.

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Vesuvan Drifter cria interações comparáveis com as de Goryo's Vengeance com Emrakul, the Aeons' Torn e Griselbrand. Caso uma dessas criaturas seja revelada do topo do seu deck, Vesuvan Drifter torna-se uma cópia dela e ganha todas as suas habilidades. Como esse efeito ocorre no começo da fase de combate, se transformada em Emrakul, Vesuvan Drifter terá Aniquilador 6, além de ser uma criatura 15/15. Caso ele se transforme em Griselbrand, você pode atacar com ele e ativar a habilidade do demônio para comprar sete ou mais cards.

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A dúvida é se temos elementos o suficiente para criar esse setup e complementá-lo com o próprio combo de Goryo's Vengeance, que hoje adotam uma postura de atrito com The Underworld Cookbook. Para preparar o topo, temos Brainstone, Serum Visions e Otherworldly Gaze, além de Mishra's Bauble para garantir se Vesuvan Drifter se transformará em uma ameaça importante.

No entanto, diferente dos combos de reanimator, Vesuvan Drifter precisa de um ciclo de turnos inteiro para funcionar, e em um Metagame tão hostil para setups com criaturas como o Modern, ele não parece uma opção competitivamente relevante para o formato.

Preto

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Menção Honrosa. Blot Out exila a criatura ou Planeswalker, o que faz muita diferença quando precisamos lidar com Archon of Cruelty e/ou outra criatura problemática de custo alto. Ele também passa por cima das restrições de Serra's Emissary, caso algum oponente a use no Sideboard.

Vermelho

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Menção Honrosa. Um Gamble para artefatos por duas manas é um efeito novo para o Modern, e enquanto bem menos eficiente do que Stoneforge Mystic e Urza's Saga, talvez existam possibilidades para essa mágica em arquétipos específicos.

Verde

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Nissa, Resurgent Animist talvez mereça um espaço no Elementals, já que ela transforma cada Fetch Land que você joga em card advantage aos moldes do que vemos com Risen Reef, com a qual ela interage muito bem.

Uma 3/3 por três manas não é muito impressionante, e diferente de Risen Reef, não podemos ter várias cópias dela em jogo para empilhar seus triggers. Por outro lado, Nissa oferece mais valor, ajuda a acelerar a mana para conjurar cards mais pesados como Elesh Norn, Mother of Machines, e ainda interage bem com a recursão de Fetch Lands de Wrenn and Six.

Em geral, a nova Nissa parece muito sólida para a proposta dos decks Goodstuff, especialmente se encontrar um dos Evokers, como Solitude ou Fury, e não aparenta se tratar de um card da qual você quer quatro cópias, ajudando a mitigar os topdecks ruins quando já temos uma cópia dela em jogo.

Multicolorido

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Jirina, Dauntless General é mais uma Humana que faz bastante coisa pelo o seu custo. Ela protege suas criaturas de sweepers como Supreme Verdict e o já mencionado Fury, além de servir como um hate de maindeck que desacelera o Izzet Murktide, sem contar as possíveis interações que ela tem com Aether Vial contra decks que recorrem ao cemitério com Persist.

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Normalmente, ficaria cético sobre um card de quatro manas no Modern. Mas Narset, Enlightened Exile têm uma habilidade desencadeada que não visa apenas Instants e Sorceries, mas qualquer mágica de não-criatura, o que inclui Planeswalkers.

Nas cores de Jeskai, Narset também é um pitch para Solitude, Subtlety e Fury, e pode ser um mecanismo de valor poderosíssimo ao copiar cards como Expressive Iteration, ou até Teferi, Time Raveler.

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No entanto, a nova Narset não possui o mesmo impacto imediato do que outras ameaças e mecanismos de valor utilizados nas listas de Goodstuff, e pode perder seu espaço para cards mais eficientes.

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Tal como no Pioneer, Niv-Mizzet, Supreme é uma adição interessante como um one-of que pode ser buscado com Bring to Light, e ainda permite reutilizá-lo no turno seguinte, assim como também permite conjurar outras Instants e Sorceries poderosas, como Expressive Iteration e Eladamri's Call.

Além disso, o novo Niv possui proteção contra monocolorido. Ou seja, ele desvia de Solitude, Prismatic Ending, Leyline Binding, Unholy Heat e bloqueia Murktide Regent eternamente, e um 5/5 com Flying é uma ameaça decente em um jogo estabilizado.

Conclusão

Isso é tudo por hoje.

The Aftermath não trouxe nenhum card que parece uma staple instantânea do Modern, com apenas algumas adições pontuais que valem o experimento em determinados arquétipos, com capacidade de fazer mudanças pequenas no Metagame.

Caso você acredite que algum card mereça mais destaque do que recebeu nesse review, fique à vontade para deixá-la nos comentários!

Obrigado pela leitura!