Magic: the Gathering

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Explorer: 5 Decks Competitivos para Começar no Formato

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Explorer é o formato eterno do Magic Arena “fiel” ao card game físico, ou seja, sem cartas alteradas unicamente na plataforma. Eventualmente se tornará o Pioneer, mas mesmo agora já é um formato muito divertido. Aqui estão 5 decks competitivos para começar!

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revisado por Tabata Marques

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Explorer é um formato que está em crescimento e que tem espaço para todos os tipos de deck no momento. Entretanto, Arena é uma plataforma que não facilita o acesso a muitos decks, sendo necessária cautela na hora da escolha do que montar. Caso queira saber com mais detalhes sobre os formatos do Arena, confira esse guialink outside website!

Aqui nesse artigo pretendo mostrar 5 decks que são competitivos e tem um custo de wild cards razoável. Além disso, destes dois critérios, buscarei diversificar os arquétipos de decks.

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Importante destacar que meu foco aqui é a melhor de 3. Considero sideboard um aspecto muito importante do jogo, então conheço pouquíssimo dos formatos na modalidade melhor de 1.

Mono Green Devotion - Ramp/Combo

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Mono Green Devotion é um deck que utiliza do terreno Nykthos, Shrine to Nyx para fazer o que a cor verde mais gosta: jogar mágicas enormes.

O uso conjunto deste terreno com a Kiora, Behemoth Beckoner ou a Nissa, Who Shakes the World dá acesso à grandes quantidades de mana, após jogar cartas de alto poder e custo de mana baixo, mas com muito verde no custo, nos primeiros turnos do jogo. Ainda que não consiga usar essa combinação, o deck é bem resiliente, pois conta com cartas eficientes tanto para jogar agressivamente, como o Old-Growth Troll, e cartas para um jogo mais longo, como o Karn, the Great Creator.

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Graças ao Karn e sua segunda habilidade ativada, é possível ter um sideboard bastante diversificado para conseguir lidar com o metagame pouco homogêneo.

Haywire Mite lida com decks mais agressivos ganhando vida, mas principalmente exila artefatos e encantamentos problemáticos. Pithing Needle é para cuidar de planeswalkers principalmente. The Great Henge é para jogar contra os midrange. Enfim, dá para ser criativo com os artefatos.

Por fim, há uma discussão quanto ao arquétipo. Tem gente que o considera Ramp/Big mana combo, tem gente que não. Particularmente, eu estou no grupo que considera, mas entendo o argumento para dizer que é um arquétipo próprio. O importante é que o deck gera mana antes do turno "esperado".

Mono Blue Espíritos - Aggro/Tempo

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Mono Blue Tempo é, sem dúvidas, a lista mais “barata” do formato, usando menos de 30 raras, e sendo extremamente tranquilo de montar. Além disso, tem uma estratégia simples de se começar, apesar de ser difícil de masterizar, como é comum ao arquétipo tempo.

O deck é um tribal de espíritos. A ideia é simples: jogar suas criaturas no primeiro e segundo turno e atrasar o oponente ou se proteger nos turnos seguintes.

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Curious Obsession é uma excelente aura para conseguir manter uma boa quantidade de cartas na mão sem perder a agressividade.

Não se esqueça que você não é obrigado a utilizar o Rattlechains de maneira defensiva. Só o fato dele dar flash para suas criaturas, já o faz bastante valioso.

Dito isso, é um deck que varia bastante a postura dependendo do adversário e da situação do jogo, então saber o momento de utilizar as criaturas no seu turno ou jogá-las no turno do oponente é de extrema importância.

Rakdos Aristocrat - Midrange

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Esse deck é outro bastante sinérgico e, em teoria, tem um plano bastante simples. Entretanto, eu diria que é o deck mais difícil de começar a pilotar — mas depois que se pega o jeito, completamente vale a pena.

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A ideia é abusar de sacrifícios de suas criaturas para gerar valor enquanto causa pequenas quantidades de dano todo turno no oponente com o Mayhem Devil e o Cauldron Familiar. Village Rites e Deadly Dispute são ótimas fontes de sacrifício e de compra de cartas, permitindo que o deck não fique sem fôlego.

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Além disso, as cores Rakdos permitem um sideboard bastante flexível com bastante ferramentas para lidar com as principais ameaças do jogo. Munido de remoção global, destruição de artefato, destruição de criatura, cartas que lidam com o graveyard do oponente e um Companion, é um deck que consegue enfrentar qualquer oponente sem ficar em muita desvantagem.

A base de mana é extremamente parecida com a do Rakdos Midrange, um dos decks mais fortes do formato, mas um dos mais caros também. Para quem está começando, a intersecção de cartas entre decks pode ajudar bastante no longo prazo.

Mono White Humans – Aggro

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Com a chegada de Brave the Elements e Mutavault, o tribal de humanos do formato deixou de ser um deck de três cores e pode se aproximar da versão do Pioneer. É uma lista bastante simples, na realidade. Jogue várias criaturas de baixo custo, deixe todo mundo maior com o Thalia’s Lieutenant e bata bastante no oponente.

O deck consegue ser um dos mais fortes do formato, pois tem uma velocidade muito grande e ainda consegue lidar com as ferramentas do oponente. Thalia, Guardian of Thraben é melhor carta para atrasar oponentes que gostam de utilizar não criaturas.

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Brutal Cathar lida com criaturas problemáticas do oponente, enquanto Hopeful Initiate frequentemente remove algum artefato ou encantamento inconveniente. Mutavault e Castle Ardenvale não deixam o baralho perder fôlego depois de alguma remoção global, dando conta dos pontos de vida restantes.

E, é claro, Brave the Elements serve tanto para o ataque quanto para defesa, permitindo que você ignore as criaturas do oponente ou impedindo alguma remoção pontual inconveniente (vez ou outra lida com Anger of the Gods, apesar de eu não encontrar muitas).

Azorius Control

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Bem, como último deck do artigo, trouxe o Azorius Control. Estava em dúvida se colocava esse deck ou algum combo. A dúvida veio porque decks Controle costumam ser terríveis para quem está começando em um formato, tanto pela dificuldade de pilotar tanto por serem caros.

Entretanto, estava faltando um controle, e discutivelmente o Mono Green Devotion é um combo, já que trapaceia cartas de custo bem alto cedo no jogo. Então, optei por colocar esta lista.

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É um deck versátil, pois tem carta para lidar com quase todas as matchups de maneira eficiente, sofrendo apenas contra o Rakdos Midrange e o Mono Red Aggro. O segundo acaba não sendo um problema, pois é pouco frequente; entretanto, o primeiro é bastante popular no meta.

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Dito isso, ainda é um deck que vale a pena se você está disposto a se dedicar a ele. Desde que o formato surgiu ele é presente no metagame e eu duvido que venha a sair em algum momento. A lista já possui excelentes remoções pontuais como March of Otherworldly Light e Portable Hole, remoções globais para todos os gostos com Supreme Verdict, Farewell e Settle the Wreckage. E ainda possui ótimos finishers com Teferi, Hero of Dominaria e Shark Typhoon.

Considerações Finais

Explorer é um formato com potencial de crescimento no Arena, mas por ter chegado “tardiamente”, ainda não é tão popular quanto o Historic. Entretanto, tem decks para todos os gostos e um metagame com muitas estratégias viáveis. Versões de Greasefang, outras vertentes dos decks aggros e controles, diversos tribais.

Enfim, espero que este artigo encoraje algumas pessoas a começarem no formato, já que não são listas tão caras e bem eficientes.

Até o próximo!