Magic: the Gathering

Review

Pioneer: Review de March of the Machine para o formato!

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March of the Machine chega nas lojas em 21 de abril, e conta com diversas novidades e inclusões relevantes para o Pioneer!

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revisado por Tabata Marques

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A temporada de previews de March of the Machine chegou ao fim. Com o set inteiro revelado, abrimos nossa temporada de reviews na Cards Realm, onde realizamos nossa análise do potencial dos cards da nova coleção para os principais formatos de Magic: The Gathering.

Neste artigo, dou início à temporada com o meu review para o Pioneer!

Batalhas e o Pioneer

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A grande novidade de March of the Machine deve-se ao lançamento do novo tipo de card, Battle. Na semana passada, escrevi um artigo sobre como essas permanentes funcionamlink outside website, e o potencial delas para o Magic competitivo.

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Em um breve resumo, Battles são permanentes que possuem efeitos imediatos quando entram em jogo, e do qual o oponente é escolhido para defendê-la. Assim como Planeswalkers, podemos atacar as Battles e, caso elas recebam dano, perdem essa mesma quantidade de marcadores de defesa. Quando uma Battle não tem marcadores de defesa, seu controlador a exila e conjura seu lado transformado sem pagar o custo de mana.

Por se tratar de uma mecânica que impacta o combate como nunca vimos antes, nessa análise, estarei mensurando a maioria das Battles com base nos seus efeitos de ETB, considerando que sua transformação é um bônus, ao invés de uma necessidade.

Essa análise pode provar-se errônea no futuro, mas gastar uma fase de combate para transformar uma Battle não parece, em maioria dos casos, uma ação muito intuitiva no Pioneer que conhecemos hoje, e haverão muitos testes após o lançamento da edição para definirmos quais delas valem a pena, e quando é necessário atacá-las.

Branco

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Comentei sobre Archangel Elspeth em um destaque para o Standardlink outside website. Durante a escrita desse artigo, concluí que ela não tem o necessário para ganhar espaço no Pioneer hoje.

A nova Elspeth compete com Collected Company na maioria dos arquétipos. E até em um deck como o Mono White Humans, ela perde em uma disputa direta com outros Planeswalkers, como Gideon, Ally of Zendikar ou The Wandering Emperor.

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Dusk Legion Duelist interage bem com Sorin, Imperious Bloodlord e Luminarch Aspirant. Ser um vampiro ao invés de um humano dificulta sua entrada no formato hoje, mas se essa tribo receber suporte o suficiente para uma versão Orzhov crescer no futuro, talvez ele mereça um espaço em uma lista mais agressiva.

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A nova Elesh Norn é um dos cards mais fortes da edição para diversos formatos, e um dos mais difíceis de encontrar um lar.

Ela pune dano de combate e jogadores de Burn, consegue bloquear com seu corpo e seu custo de mana é apropriado para suas habilidades. Por outro, sua transformação em The Argent Etchings é uma jogada de alto risco e alta recompensa.

Se você pagar os custos, sacrificar três criaturas e Elesh Norn se transformar, é provável que você ganhe a partida, pois ela coloca dez de poder na mesa no momento em que entra em jogo para, no turno seguinte, dar +1/+1 e Golpe Duplo para todas as suas criaturas. E se por acaso isso não for o suficiente, seu terceiro capítulo normalmente será um sweeper de um lado só.

A nova Elesh Norn é muito forte, e enquanto merece slots pontuais nos Goodstuff, como o Enigmatic Fires ou o Niv-to-Light, ela é também um dos melhores cards de March of the Machine para tentar construir decks em volta.

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Guardian of Ghirapur é uma excelente adição para o Angels. Além de ser um 3/3 com Flying que reutiliza o ETB das suas criaturas, ela interage também com Righteous Valkyrie e outros cards que se importam com anjos entrando no campo de batalha, além das interações óbvias com outros cards importantes, como Esika's Chariot, Skyclave Apparition e Omnath, Locus of Creation.

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Heliod, the Radiant Dawn pode encaixar-se como um one-of nos decks de Enigmatic Fires, para recorrer aos encantamentos sacrificados. Seu lado transformado também é bem sólido, mas contra interativo com a proposta de Fires of Invention.

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Knight-Errant of Eos é difícil de avaliar. Por um lado, ele garante um tremendo card advantage se você dedicar um turno a convocá-lo com pelo menos três criaturas.

Por outro, virar essas criaturas significará não atacar com elas, e o fato dele colocar os cards revelados em sua mão o torna inferior a outras opções, como Collected Company e Kayla's Reconstruction.

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Menção honrosa. Monastery Mentor agora existe no Magic Arena e torna-se válido no Explorer.

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Phyrexian Censor é um hate eficiente contra Izzet Phoenix e Lotus Combo, e faz diferença em mirrors de Aggro, onde você está na play e pode pressionar o oponente cedo e depois punir seus drops mais altos, forçando-os a entrarem em jogo virados.

Sua flexibilidade o tornará uma opção válida nos Sideboards, mas Archon of Emeria ainda parece melhor nas partidas onde efeitos de Rule of Law importam.

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O fato de exilar todas as criaturas pode fazer com que Sunfall encontre um slot como one-of no Azorius Control, ao lado de Farewell.

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Outro dos melhores cards do set.

Surge of Salvation é uma adição excelente para decks de combo voltados para permanentes, como o Abzan Greasefanglink outside website, enquanto também protege arquétipos go-wide, como o Humans, de remoções baseadas em dano e/ou sweepers vermelhos.

Apesar de não tão efetivo quanto Silence no turno do combo, Surge of Salvation é uma resposta sólida contra uma variedade de situações, e um jogador de Rakdos Midrange terá de reconsiderar como jogar em torno deste card.

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Invasion of Gobakhan parece uma das Battles mais sólidas de March of the Machine. Um efeito de Elite Spellbinder por duas manas é bem eficiente para atrasar os planos de um Control ou Midrange e, considerando que você tenha conjurado uma criatura no turno anterior, pode atacá-la para diminuir seus marcadores.

Essa é uma das poucas Battles que realmente lhe recompensam por atacá-la, e seu outro lado torna de cada fase de combate um efeito acumulativo para crescer as suas criaturas. Além disso, ela também oferece proteção contra sweepers e remoções.

No entanto, seus efeitos e falta de impacto em decks Aggro tornam dela uma opção ruim de maindeck, e sua inclusão no Sideboard parece ruim em um formato onde Thalia, Guardian of Thraben é uma staple e onde Elite Spellbinder também está disponível.

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Idyllic Tutor foi relançado em Theros Beyond Death e não viu jogo nem mesmo em listas que dependem de encantamentos específicos. Logo, não creio que Invasion of Theros será relevante no Pioneer.

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Azul

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Change the Equation é um card excelente para o Sideboard de decks Control, onde dedicamos slots a responder ameaças verdes e vermelhas, além de lidar com pequenas ameaças vindas do topo do deck dos Aggros por apenas duas manas.

Ela não é superior a Aether Gust em todos os sentidos, pois não lida com ameaças resolvidas na mesa, ou com cards que não podem ser anulados, como Thrun, Breaker of Silence, e nem com mágicas que fujam do seu alcance, como Atraxa, Grand Unifier.

Essa mágica é uma respostas definitiva contra ameaças problemáticas, enquanto Aether Gust é uma solução temporária. Então, creio que ambos alternarão de espaço conforme as demandas do Metagame.

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Cards que representam campeões mundiais tendem a ser relevantes em formatos competitivos, e Faerie Mastermind, que representa Yuta Takahashi, não parece uma exceção.

Notion Thief viu um pouco de jogo no formato quando o Izzet Phoenix era o melhor deck, e Faerie Mastermind pode até não punir todos os draws extras do oponente, mas ele pune os draws recorrentes de cards como Teferi, Hero of Dominaria, Ledger Shredder, Raffine's Informant e Fable of the Mirror-Breaker, peças importantes do Metagame atual.

Além disso, por ter Flash, a fada pode ser conjurada na End Step e protegida com counterspells enquanto estabelece um clock no ar por um custo baixo, além de garantir dois draws extras por turno com sua habilidade no late-game.

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Mágicas com o potencial de se tornarem free spells devem sempre serem analisadas. Meeting of Minds é muito forte ao lado de Third Path Iconoclast e Young Pyromancer nas listas de Izzet Pyromancers, onde não faltam criaturas para pagar o convoke.

Azorius e Mono Blue Spirits também podem se interessar neste card, mas existem opções mais interessantes para arquétipos tão proativos e/ou pautados em Tempo com criaturas e eficiência de mana.

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Moment of Truth é um novo card selection eficiente, mas que ainda oferece uma troca de 1-por-1 na sua mão. Para os decks de combo e control, creio que Impulse ainda seja a opção mais abrangente, e Strategic Planning é mais sinérgico com Arclight Phoenix.

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Invasion of Arcavios é um tutor eficiente para instantâneas e feitiços, e caso transformado, se torna um dos mais poderosos mecanismos de valor do formato. Porém, seu custo de mana é mais limitado do que Mastermind's Acquisition e Fae of Wishes, então não tenho grandes expectativas para esse card no Pioneer.

Preto

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A nova Ayara é interessante ao lado de permanentes de custo alto que você pode conjurar com pouca mana, como criaturas com Delve, Tolarian Terror ou Shadow of Mortality. Sua transformação é um efeito decente de reanimator, mas seu custo é alto demais e faz muito pouco para ter relevância no Pioneer.

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Menção honrosa. Faz quase dois anos desde a última vez que tivemos um efeito de sacrifício sem pagamentos de custo e/ou sem restrições de uso em um set de Standard, e ter mais cards como Bloated Processor pode habilitar novas interações futuras.

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Render Inert mata a maioria dos Planeswalkers, remove marcadores de Battles e ainda compra um card. Caso uma ou mais Battles venham a se tornarem staples, essa mágica será relevante no cenário competitivo.

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Sheoldred é bem forte em mirrors de decks justos, onde toda ameaça importa, jogos se estendem e cinco manas é um custo razoável para conjurar uma ameaça. Seu impacto imediato é pior do que o de Ravenous Chupacabra em certas ocasiões, mas seu conjunto de habilidades a tornam bem eficiente.

Seu outro lado, The True Scriptures, é fácil de ativar em jogos de Midrange caso os jogadores não apresem dos cemitérios um do outro com frequência, e quando está em jogo, oferece também um conjunto de efeitos que zera os recursos do oponente, e ainda termina com um Rise of the Dark Realms no terceiro capítulo.

Ela pode valer um slot no Maindeck ou Sideboard do Rakdos Midrange, caso as mirrors se tornem frequentes.

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Se você quer usar uma Battle que possa ser útil enquanto pode ser descartado para alimentar o Delírio de Traverse the Ulvenwald, é provável que Invasion of Innistrad seja o mais apropriado, pois ela é uma remoção em Instant-Speed.

Seu custo é alto para destruir apenas uma criatura, e cinco marcadores de defesa requerem mais do que uma criatura para transformá-la, mas seu outro lado também é relevante e ajuda a expandir a sua pressão na mesa.

Vermelho

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Chandra's Phoenix é um card que as pessoas tem pedido para o Pioneer tem alguns anos, e Bloodfeather Phoenix é uma versão melhorada do que já foi a staple do Mono Red Aggro no Standard de Theros.

O Boros Burn foi um dos arquétipos que perdeu espaço com a perda de resiliência após o banimento de Lurrus of the Dream-Den e, talvez, a chegada desse novo card trará ao deck algum potencial para voltar ao Metagame. Com a nova fênix, você pode dedicar alguns slots no Burn a ter uma ameaça recorrente quando sua mesa está vazia, que contabilizará dois de dano a mais na sua mágica de topdeck.

Outro lugar onde essa criatura pode ter um lar são nas variantes de Mono Red Phoenix, que nunca tiveram tanto espaço no cenário competitivo, mas fizeram alguns resultados no começo do formato.

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Adoraria ver Etali, Primal Conqueror funcionar no Pioneer, mas não enxergo onde ela poderia funcionar, pois requer um investimento alto de recursos para se tornar uma ameaça de verdade.

Nos combos de Indomitable Creativity ou Transmogrify, temos opções mais eficientes, como Atraxa, Grand Unifier ou o combo de Xenagos, God of Revels com Worldspine Wurm, e você não precisa pagar nove manas para transformá-las em ameaças capazes de ganhar a partida.

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Apesar de ser um feitiço, Into the Fire é uma adição sólida para arquétipos que desejam colocar cards pontuais de volta ao deck, como os de Indomitable Creativity, já que oferece um sweeper que, apesar de não ser ideal, segura a primeira onda de criaturas dos Aggros, enquanto nunca é uma carta morta em sua mão.

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Posso imaginar algumas situações onde desejamos jogar com Lithomantic Barrage ao invés de Rending Volley e/ou Fry, e há vantagens em precisar gastar apenas uma mana para lidar com algumas ameaças do Azorius Control. Mas enquanto Greasefang, Okiba Boss existir, não há espaço para nos darmos ao luxo de termos uma resposta pontual em Sorcery-Speed.

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Como feitiço, Nahiri's Warcrafting parece lenta para o Pioneer, mas merece uma menção honrosa por causar cinco de dano em Battles, além de resolver Sheoldred, the Apocalypse e outras ameaças grandes.

Seu efeito de card advantage também importa no late-game, onde temos recursos de sobra para gastar três manas em uma remoção e ainda conjurar um dos cards exilados com ela.

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Menção honrosa. Ainda creio que Questing Beast é a melhor criatura com Haste para o Gruul Aggro. No entanto, Rampaging Raptor causa dano em Battles, o que será um diferencial caso uma delas demonstre-se como boa o suficiente para o Pioneer.

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Urabrask não é um card ruim, mas há opções mais eficientes no Pioneer. Na verdade, este foi um dos cards mais hypados da nova ediçãolink outside website, e pelos motivos errados.

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Por causar dano em Planeswalkers e Battles, Volcanic Spite substituirá Fire Prophecy em todos os arquétipos que se importam com esse card, como o Izzet Creativity ou o Gruul Transmogrify.

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Wrenn's Resolve são as cópias 5 a 8 de Reckless Impulse, que são as cópias 8 a 12 de Light up the Stage.

Como esses cards não estão presentes no Metagame atual, não creio que Wrenn's Resolve terá tanto impacto no Pioneer. Porém, redundância importa, e sua inclusão é uma melhoria para os decks de Prowess, caso esses voltem ao formato em algum momento.

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Invasion of Kaldheim é uma das melhores Battles da edição. Além de contar com um Seismic Assault em seu outro lado (e quatro marcadores significa transformá-lo com Render Inert), essa permanente praticamente "dobra" o número de cards em sua mão caso você execute um longo turno de combo.

Pode valer o teste em decks que geram quantias absurdas de mana para um turno gigante.

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Não enxergo Invasion of Mercadia como um card bom. Mas na necessidade de opções para desencadear o Delirium, seu efeito é decente, e por um custo razoável.

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Acredito que Invasion of Tarkir é a Battle mais viável para formatos eternos em March of the Machine. Um Shock por duas manas parece péssimo, mas ela interage com criaturas pequenas, e importa caso você necessite do Delirium.

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Seu outro lado também é decente, apesar de requerer algum esforço para transformar. Uma criatura 4/4 com Flying que dobra como remoção e/ou estende o clock todo turno é viável no Metagame atual.

Particularmente, sou bem mais interessado nela no Modern e no Legacy, onde temos acesso a Dragon's Rage Channeler e Murktide Regent, que interagem diretamente com Invasion of Tarkir enquanto são staples desses formatos.

Verde

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O tanto de suporte que a Wizards tem dado nos últimos tempos para fazer um deck de Hardened Scales funcionar no Pioneer é impressionante. E ainda assim, ela será falha enquanto não tivermos a mecânica que é o seu cerne no Modern: Modular.

Ozolith, the Shattered Spire é uma adição eficiente nessa temática e, inclusive, funciona por conta própria. Porém, enquanto os marcadores entre as criaturas não forem transmitidos umas para as outras, não imagino essa estratégia crescendo no Pioneer.

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Se você joga de Mono Green Devotion, não compre Tribute to the World Tree, ela não faz nada do que você quer. Ao invés disso, compre Polukranos Reborn, pois ele está bem posicionado em um Metagame onde Rakdos e Greasefang são os melhores decks.

Ele não garante o ramp, como Old-Growth Troll faz caso morra, mas seu corpo 4/5 troca bem no combate contra uma variedade de criaturas, e ainda consegue bloquear os tokens de anjo de Parhelion II e sobreviver ao combate. Esse detalhe pode parecer pequeno, mas a diferença de um turno entre esses dois arquétipos é o que define a vitória ou derrota de um jogador.

Transformá-lo também não é um grande esforço caso você tenha um Nykthos, Shrine to Nyx em jogo, e um 6/6 com Reach e Lifelink que cria tokens quando morrem o tornam um problema e uma wincondition por conta própria.

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Não creio que o Abzan Greasefang queira esse card. Há coisas mais importantes para se jogar no primeiro turno, e o fato de Seed of Hope devolver apenas as permanentes que ela própria jogou no cemitério significa que seu potencial de recursão é pequeno para os padrões do Pioneer.

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A menos que você esteja com um deck de Elfos, todos os outros arquétipos que conseguem conjurar Tribute to the World Tree não o querem e/ou se prefeririam estar jogando com The Great Henge.

E até no Elfos, esse encantamento não faz nada por conta própria e, para começar o "efeito Glimpse of Nature", você requer dois lordes no campo de batalha - e se você tem dois lordes em jogo e seu oponente não os matou, é provável que a partida já esteja ganha.

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Vorinclex parece ser o pior do ciclo de Pretores da edição. Ele é inferior a Elder Gargaroth como um 6/6 por cinco manas com keywords, seu efeito de ETB é irrelevante nos decks que o querem, e suas transformação, além de muito cara, necessita de outros cards para fazer algo do qual Transmogrify ou Indomitable Creativity já fazem por menos.

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Dito isso, ele é uma ótima referência à Tooth and Nail, lançado no primeiro bloco de Mirrodin.

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Wrenn and Realmbreaker tem um conjunto de habilidades importantes: ela teoricamente se protege no turno em que entra em jogo e gera algum valor imediato enquanto ajuda com o plano de self-mill.

A considero lenta demais (e gananciosa em mana demais) para o Abzan Greasefang, mas com as versões de Traverse the Ulvenwald ganhando mais espaço, talvez ela mereça um teste em algumas listas, pois oferece mais um tipo de card em seu cemitério, enquanto seu -2 garante recursão quando necessário.

Wrenn and Realmbreaker talvez mereça espaço nas versões de Nykthos Ramp que buscam abusar de Planeswalkers como Teferi, Who Slows the Sunset e Nicol Bolas, Dragon-God. Nessas listas, ela funcionaria como cópias extras de Oath of Nissa.

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Finale of Devastation não tem visto jogo no Pioneer, e a restrição de "não-humanos" diminui o escopo de Invasion of Ikoria. Seu outro lado é um 8/8 com Reach que garante pseudo-Trample para suas criaturas não-humanas, então, caso ela ganhe espaço no Metagame no futuro, transformá-la parece uma opção viável para fechar o dano contra o oponente.

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Invasion of Ixalan é um Once Upon a Time mais abrangente, só que sem a parte que tornou do card tão problemático ao ponto de ser banido.

A ausência de restrições de tipo e o fato dele se repor na sua mão no momento em que entra em jogo pode ter algumas aplicações úteis, dado que ele está na mesma cor que a maioria dos cards que se importam com Delirium.

Seu outro lado é uma criatura 4/3 com Trample e uma habilidade condicional. Logo, não creio que valha a pena declarar atacantes contra ela.

Multicolorido

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Como mencionado acima, não creio que efeitos de Hardened Scales tenham espaço no Pioneer enquanto não tivermos meios eficientes de transmitir marcadores de uma criatura para outra.

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Menção honrosa. Drana and Linvala conta com a principal habilidade que tornou de Linvala, Keeper of Silence uma staple do Modern durante anos. Sua presença no Pioneer é importante para o caso de precisarmos colocar habilidades de criaturas em cheque.

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Menção honrosa porque muitos tentarão jogar Ghalta and Mavren no terceiro turno com Sorin, Imperious Bloodlord.

Ghalta and Mavren não se protege, e nem oferece nenhum impacto imediato ao entrar em jogo. Logo, ou você precisará de mais peças para torná-lo bom, ou você se daria melhor jogando com arquétipos de Indomitable Creativity ou Greasefang, Okiba Boss, onde não precisa esperar um ciclo de turno inteiro para agregar valor com a sua bomba.

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Halo Forager parece bom, mas por três manas e em Sorcery-Speed, ele carece de flexibilidade. Dito isso, ele é um ladino nas cores certas e interage bem com mágicas pró-ativas baratas, como Thoughtseize. Portanto, merece uma menção honrosa.

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Thalia and the Gitrog Monster faz um pouco de tudo: ela sobrevive a qualquer combate, trava a mesa dos seus oponentes, garante um ramp e compra cards. Em geral, suas habilidades parecem excelentes sozinhas, mas como elas funcionarão juntas?

As cores de Abzan não são conhecidas por tentar fazer coisas justas hoje, e os tempos de Siege Rhino já passaram no Pioneer. Mas o conjunto de habilidades de Thalia and the Gitrog Monster podem revitalizar essa estratégia por conta do quão eficiente eles são por conta própria.

Logo, minha conclusão é de que este card estará em um power level à par do de Sheoldred, the Apocalypse, ou será apenas mais uma criatura a sofrer com um hype gigantesco e não entregar o esperado após seu lançamento.

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“Gnshhagghkkapphribbit.”

- Yargle

Penso o mesmo sobre esse card.

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Apesar do custo restritivo, Invasion of Alara tem um dos ETBs mais fortes do ciclo de Battles, com grande potencial ao lado de Yorion, Sky Nomad. Seu lado transformado faz muito para apenas uma mágica, mas o esforço de "pular" sete de dano ao oponente só para obter um efeito de win-more não parece necessário.

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Invasion of Ergamon é um card decente por conta própria e ajuda a acelerar o cast de Esika's Chariot, ou serve como enabler para Indomitable Creativity. Seu lado transformado ajuda a encontrar outras Battles, mas requer um esforço muito alto para um corpo pequeno.

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Em um vácuo, Invasion of New Phyrexia é uma versão alternativa de Finale of Glory, que nunca viu jogo no Pioneer. Mas do outro lado, convenientemente habilitado pelos tokens que você cria, há Teferi, Akosa of Zhalfir.

Para conjurar Teferi com os tokens de Invasion of New Phyrexia, você precisa de cinco manas e nenhum bloqueador na mesa do oponente. Caso queira dedicar recursos nisso, ter um deck baseado em criaturas com um meio de jogo eficiente, como um Esper Legends, seria aconselhável.

Só que esse Teferi combina com Cavaleiros, tribo que, apesar de receber suporte com Marshal of Zhalfir, não tem sinergia suficiente para ser viável. Logo, extrair o máximo de valor dele ainda parece improvável, pelo menos até o lançamento de Wilds of Eldraine.

Portanto, enquanto não houver suporte tanto para Cavaleiros quanto para Battles no formato, por mais poderoso que Invasion of New Phyrexia pareça de maneira individual, ele não está a par do power level atual do Pioneer.

Artefatos

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O ciclo de Espadas está finalmente completo, e Sword of Once and Future (ou Sword of Snap and Caster) é, como a piada insinua, um Snapcaster Mage em um equipamento.

Apesar deste efeito ser bem forte e importar nas mirrors de atrito, a maior qualidade de Sword of Once and Future está nas suas proteções, que garantem um caminho limpo contra o Rakdos Midrange. Logo, podemos esperar sua presença pontual no sideboard de algumas estratégias pró-ativas, como o Gruul Midrange e Spirits.

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Cinco manas para destruir uma permanente com restrições parece pouco impressionante. Mas, como Invasion of Ravnica é uma Battle que interage com o campo de batalha, creio que mereça uma menção honrosa.

Conclusão

March of the Machine trouxe muitas novidades para o Pioneer. Apesar delas não parecerem inclusões instantâneas em algum arquétipo e nem explicitamente quebrarem o formato, há muito potencial oculto em seus cards.

As Battles parecem desenvolvidas com muito cuidado para não quebrarem o jogo sem uma resposta apropriada. A maioria das que importam e/ou interagem com a mesa têm um custo alto demais para seus efeitos, e ficam obsoletas quando comparadas a mágicas com habilidades parecidas disponíveis no formato.

A chegada do novo set parece saudável para o Pioneer, e estou interessado em descobrir como o Metagame se desenvolverá a partir de 21 de abril.

Obrigado pela leitura!