Magic: the Gathering

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Standard: O Metagame do formato em 2024

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A temporada de RCQs no formato Standard chegou! Neste artigo, analisamos como o formato tem se portado no começo de 2024, e quais são os principais decks do Metagame atual!

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revised by Tabata Marques

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A temporada de Regional Championship Qualifiers (ou RCQs) do formato Standard está diante de nós!

Sendo o primeiro circuito de classificatórios presenciais competitivos neste formato desde a pandemia, os RCQs podem trazer vida nova ao Standard e o colocar de volta nos holofotes de lojas locais e comunidades menores que, hoje, apostam no Magic Arena como principal meio de jogar essa modalidade.

No entanto, para participar desses eventos e nos prepararmos para o retorno do Standard, precisamos entender como o formato se desenvolveu e onde ele se encontra no atual cenário. Neste artigo, apresentamos os decks mais jogados do Standard, com uma análise geral de como eles operam e quais são os seus prós e contras no atual Metagame!

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O Metagame do Standard em 2024

O primeiro passo para nos prepararmos para competir em um formato, treinar e testar novas ideias é entender a posição em que seu Metagame se encontra, pois é essencial compreender as nuances que o afetam e o que predomina nele para compreender a viabilidade do deck ou estratégia que você tem em mente.

Como de costume por muitos anos, o Standard é definido hoje principalmente pelos arquétipos de atrito, conhecidos como Midranges.

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Em geral, esses Midranges são estratégias que buscam acumular valor por meio de diversos efeitos de dois-por-um, como The Wandering Emperor ou com cards suficientemente poderosos que vencem a partida por conta própria, como Sheoldred, the Apocalypse.

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Por contarem com uma curva de mana crescente para dominar a partida, a maioria desses decks contam com remoções para lidar com estratégias agressivas e também resolver as ameaças problemáticas do outro lado da mesa.

A existência de tantos Midranges (Esper, Rakdos, Golgari, Dimir, Azorius, etc) é o epicentro do Standard e define a maneira como o Metagame se comporta e joga em torno deles. Nesse quesito, uma estratégia se sai muito bem, os Big Mana ou Ramp.

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Os Big Mana são definidos hoje por decks que conseguem conjurar bombas de seis ou sete manas sem muita dificuldade e, através delas, estabelece uma vantagem em cards grande o suficiente para soterrar os Midranges no próprio jogo deles.

Hoje, nesse cenário, destacam-se o Domain Ramp como atual melhor deck do formato, o Rakdos Discover como uma proposta de Midrange que consegue jogar por cima dos demais e os decks de Breach the Multiverse, que flertam para o lado mais Control ou Ramp, dependendo da versão.

Se o formato possui estratégias de go big para jogar por cima dos Midranges, é natural surgirem listas voltadas para jogar por baixo dos Ramps, criando o terceiro ponto no pedra-papel-tesoura do Standard em 2024, os decks de Aggro e de Tempo.

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Os Aggros no atual Standard são voltados para jogar por baixo dos Big Mana enquanto tentam manter um jogo decente contra os Midranges, em maioria, eles contam com sinergias entre suas mágicas para acelerar o clock e ditar o ritmo da partida antes que o oponente consiga soterrá-los com efeitos de valor. Alguns, como o Azorius Soldiers, são um pouco mais eficientes em jogar as partidas de atrito, enquanto outros, como o Mono Red Aggro, sofrem um pouco mais para jogar em igualdade contra bombas de card advantage.

O último espectro presente no formato, mas com uma influência menor do que os demais, são os decks Control.

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Enquanto as versões tradicionais com counterspells eram viáveis anteriormente, o lançamento de Cavern of Souls piorou muito a partida de arquétipos como o Esper Control contra o Domain Ramp e outros decks com bases de mana gananciosas, que eram os principais oponentes que essa versão conseguia se apresar.

Hoje, a maioria das listas aposta em uma proposta de “Tapout Control”, ou seja, ao invés de guardar mana para anular mágicas e remover criaturas, essas estratégias utilizam seus próprios turnos para lidar com a mesa e colocar ameaças em jogo. Um bom exemplo disso são os decks de Orzhov Breach e o recém-chegado Azorius Artifacts, que mistura sinergia entre artefatos com controle de mesa para criar soft-locks no campo de batalha.

Agora que lhe apresentamos o atual espectro de pedra-papel-tesoura do Standard, podemos prosseguir para as principais estratégias do formato na temporada de Lost Caverns of Ixalanlink outside website!

Tier 1

Os decks no Tier 1 são aqueles que se encontram no topo da cadeia do Metagame competitivo hoje. Eles são também os mais jogados e produzem os melhores resultados em eventos competitivos on-line.

Domain Ramp

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Surgido da necessidade de responder a um Metagame predominado por Midranges, o Domain Ramp se tornou o atual deck mais jogado do Standard e, possivelmente, o melhor do formato. Em um resumo, sua estratégia parece bem simples: acelere sua mana, limpe o campo de batalha do oponente, conjure Atraxa, Grand Unifier, soterre o oponente com o card advantage gerado pelo anjo phyrexiano e ganhe a partida.

Na prática, o Domain Ramp é composto de várias interações que o tornam um arquétipo extremamente sólido no formato.

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O primeiro ponto que torna dessa estratégia viável é a interação entre os Triomas de Streets of New Capenna com os cards de Domain lançados em Dominaria United, em especial, com Leyline Binding, tornando-a a remoção mais eficiente do Standard hoje.

Não fosse suficiente, Wilds of Eldrainelink outside website trouxe outra staple de múltiplos formatos que interage bem aqui: Up the Beanstalk é o two-drop perfeito para a lista, se repõe na mão de seu dono, e ainda oferece um draw adicional para cada bomba conjurada no Domain Ramp tão cedo quanto no terceiro turno com Leyline Binding, ou no quarto turno com Sunfall.

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O sequenciamento entre Sunfall com Atraxa, Grand Unifier ao lado de Up the Beanstalk é outra qualidade do Domain Ramp e uma das razões deste deck ser tão difícil de combater. Uma vez que sua mesa é limpa por um sweeper, é muito difícil voltar para a partida antes que Atraxa entre em jogo e/ou que o oponente conjure um Herd Migration e estabilize a mesa deles.

Com tanto valor somado em um só lugar, o Domain Ramp é o arquétipo ideal para aqueles que desejam se apresar dos diversos Midranges presentes no Standard hoje, visto que seus oponentes precisarão de competência e um bom sequenciamento de mágicas para garantir a vitória.

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Antes de Lost Caverns of Ixalan, o Domain Ramp tinha duas fraquezas inerentes que conseguiam se mesclar para ter uma vantagem nessa partida: a mistura entre clock agressivo e counterspells era um pouco demais para segurar e tornavam do Azorius Soldiers, Mono Blue Tempo e similares meios eficientes de lidar com o oponente. Hoje, esses counterspells nem sempre são um problema quando o Domain roda quatro cópias de Cavern of Souls, forçando jogadores em apostar mais na proposta de “jogar por baixo” para lidar com ele.

Rakdos Discover

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Com uma ascensão repentina nas últimas duas semanas, o Rakdos Discover busca lidar com um pouco de tudo no Metagame com peças autossuficientes, mas ainda mais poderosas quando somadas no campo de batalha.

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Esse deck é baseado na mecânica de Descoberta, lançada em Lost Caverns of Ixalan, tenta extrair o máximo de valor de Geological Appraiser e Trumpeting Carnosaur ao garantir que qualquer card encontrado por eles seja, de alguma maneira, relevante para a partida.

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Logo, sua “curva baixa” conta com diversas permanentes de qualidade, além de usufruir de algumas das melhores remoções e descartes disponíveis no formato hoje. O Rakdos Discover conta também com a interação entre Trumpeting Carnosaur e The Cruelty of Gix, onde podemos descartar o dinossauro no início da partida como remoção para, em seguida, reanimá-lo com o encantamento.

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O Rakdos Discover é uma estratégia relativamente nova e isso ainda o torna uma incógnita no atual Metagame. Enquanto ele demonstrou bons resultados e avançou rapidamente para o topo do formato, ele também é muito adaptável para lidar com o resto do formato, mas sofre se o oponente consegue estabelecer uma mesa eficiente enquanto apresenta uma proposta mais disruptiva.

Esper Midrange

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Considerado por muitos o melhor deck do formato, o Esper Midrange teve um leve declínio nas últimas duas semanas. Porém, ele ainda se apresenta como a opção mais segura para o Metagame competitivo.

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O Esper Midrange é mais voltado para criaturas de custo baixo de qualidade do que outros arquétipos da mesma categoria, e a principal razão é o acréscimo de poder e filtragem de mão que Raffine, Scheming Seer oferece ao lado delas e solidificou o deck como a melhor opção do Standard no último ano. Hoje, Raffine é acompanhado de Deep-Cavern Bat e Subterranean Schooner para estabelecer sinergias excelentes.

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Outro destaque é a sua abundância de cards de qualidade disponíveis em suas cores, que possibilitam diversas variantes, com algumas mais orientadas para maior interação com o oponente, enquanto outras buscam ser mais proativos com Wedding Announcement e Virtue of Loyalty.

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O Esper Midrange se sai bem contra outros Midranges e decks voltados para criaturas, como o Azorius Soldiers. No entanto, ele tem problemas contra Big Mana ou estratégias com jogadas muito explosivas, que punem a ocasional falta de velocidade da sua base de mana.

Tier 1.5

Os decks no Tier 1.5 são os que não pertencem ao topo absoluto do Metagame, mas conseguem competir bem nos grandes eventos e fazer bons resultados, com vitórias em Challenges e campeonatos independentes organizados por terceiros.

Azorius Soldiers

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Apesar de levar o nome “Soldiers”, o Azorius Soldiers está muito mais próximo de um Tempo com criaturas de valor do que de um arquétipo tipal.

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Claro, ele ainda conta com a melhor parte do deck de soldados, onde suas interações garantem um clock rápido e eficiente, capaz de vencer a partida em poucos turnos se o oponente não interagir bem. No entanto, o que alavancou o Soldiers como parte do topo do Metagame é a sua outra base de staples.

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Knight-Errant of Eos foi o grande divisor do Soldiers que elevou sua proposta para além das sinergias entre um tipo. Ao invés, ele se dedicou em jogar com mais criaturas impactantes e aproveitar ao máximo a interação entre elas e Zephyr Sentinel para efetuar poderosas jogadas de Tempo e Card Advantage.

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Sua base de mágicas garante que, uma vez estabelecida a pressão, podemos apenas segurar a partida até que nossas ameaças voadoras façam o seu trabalho, fazendo deste uma das estratégias mais eficientes, mas também mais difíceis de pilotar com maestria no Standard hoje.

O Azorius Soldiers é excelente em lidar com decks mais gananciosos e alguns Aggros que jogam por baixo, mas sofre significativamente contra qualquer arquétipo que tenha abundância de remoções e sweepers.

Mono Red Aggro

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“Em caso de dúvidas, aposte na velocidade!” é um excelente lema para definir a posição do Mono Red Aggro no Standard.

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Tal qual suas versões anteriores, o Mono Red Aggro aposta em uma curva de mana baixa, com criaturas que possuem impacto imediato, para estabelecer a pressão contra o oponente desde o primeiro turno e manter um fluxo constante de dano e ameaças no campo de batalha durante a partida inteira até finalizar o jogo com dano letal.

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As mágicas de burn e remoções ajudam a manter o fluxo de ataques constante, garantindo que qualquer oponente que atrase demais os seus turnos ou não possua uma resposta imediata pronta para a agressão inicial seja esmagado quando for tarde demais.

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Bloodthirsty Adversary e Squee, Dubious Monarch dobram de função como drops agressivos que permitem manter o fluxo de ameaças mesmo quando a partida se estende e/ou nossas criaturas são destruídas nos primeiros turnos.

Em geral, o Mono Red Aggro é uma excelente opção para aqueles que gostam de jogos rápidos, e consegue se apresar de qualquer arquétipo que demore muito para estabelecer o seu jogo. Porém, ao ser o fun police do formato, ele é um deck que todos costumam se preparar para enfrentar tão cedo quanto no primeiro jogo com remoções baratas e ganho de vida, o que compromete sua posição,

Golgari Midrange

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Golgari Midrange é a versão clássica do que esse macro-arquétipo propõe em Magic: The Gathering, com remoções baratas, Planeswalkers, uma dúzia de efeitos de dois-por-um, e uma bomba de late-game com Virtue of Persistence.

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O maior atrativo dessa variante se comparado aos demais é a inclusão de Mosswood Dreadknight como uma das ameaças mais difíceis de matar no atual Standard e Glissa Sunslayer como uma das criaturas mais eficientes do formato para o combate. Glissa se destaca também por ser uma das melhores remoções de encantamento disponíveis nessa combinação de cores hoje.

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Outro atrativo desta versão é a interação entre Blossoming Tortoise com manlands e terrenos com habilidades ativadas, capaz de transformar elas em ameaças poderosas enquanto reduz seu custo de ativação.

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Os Planeswalkers garantem uma vantagem nos jogos de atrito, tornando do Golgari um pouco mais resiliente contra outros Midranges do que outras variantes, mas também tornando dele mais vulnerável contra os Big Mana, apesar da sua partida excelente contra decks de criatura.

Tier 2

Os decks na categoria Tier 2 costumam aparecer no Top 8 ou Top 16 dos Challenges e outros eventos, mas nem sempre conseguem produzir resultados expressivos ou em massa durante muitas semanas. Essa categoria também engloba estratégias em ascensão, mas ainda não obtiveram números suficientes para adentrarem ao Tier 1.5.

Dimir Midrange

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O Dimir Midrange busca mesclar a qualidade dos cards azuis do Esper com uma base de mana mais sólida, criando uma estratégia que perde um pouco da flexibilidade em prol de um plano de jogo mais objetivo e mais estável para lidar tanto com arquétipos mais explosivos quanto com as jogadas mais absurdas dos Big Mana.

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Sua maior vantagem se encontra na mistura entre bons terrenos e aberturas eficientes que lhe permitem ser um pouco mais agressivos enquanto se protegem com counterspells, remoções e descartes, estabelecendo uma progressão que culmina em Sheoldred, the Apocalypse enquanto as demais criaturas conseguem manter a pressão por alguns turnos.

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Bant Toxic

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O Bant Toxic mescla uma estratégia de go-wide Aggro com os “combos” entre Venerated Rotpriest e mágicas que visam criaturas para colocar marcadores de veneno no oponente. Essa mistura possibilita ao jogador estabelecer uma estratégia interativa enquanto consegue, também, puxar os últimos marcadores necessários através de suas mágicas e da mecânica de proliferar.

Rakdos Ramp

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O Rakdos Ramp visa utilizar interação barata ao lado de métodos de acelerar a mana, como Big Score e The Irencrag para sequenciar Chandra, Hope’s Beacon com Etali, Primal Conqueror ou Breach the Multiverse, criando uma reação em cadeia que resultará em uma posição de mesa imbatível para o jogador. O deck utiliza também Archfiend of the Dross como uma ameaça barata, difícil de bloquear, que sequencia absurdamente bem com Burn Down the House para limpar a mesa do oponente e causar uma quantia significativa de dano no processo.

Azorius Artifacts

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O Azorius Artifacts opera como um Control sinérgico, que utiliza diversos artefatos de qualidade com efeitos relevantes para segurar o jogo e acumular recursos suficientes para soterrar o oponente em card advantage com Chimil, the Inner Sun, ou estabelecer uma posição de mesa imbatível ao transformar Thousand Moons Smithy em um terreno que criará fichas sempre que você conjurar um artefato.

Tier 3

Decks no Tier 3 são aqueles que fazem resultados nas Ligas e em torneios de lojas locais, aparecem no Top 32 dos Challenges, mas raramente estão entre os vencedores. Eles podem se apresar de Metagames locais e/ou serem opções mais sólidas conforme o formato se desenvolve.

Orzhov Breach

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O Orzhov Breach é um Tapout Control que visa utilizar suas permanentes para segurar a partida por tempo suficiente para soterrar o oponente em card advantage com suas bombas, utilizando da interação entre The Restoration of Eiganjo e Serra Paragon com outros cards para segurar o jogo até que The Eternal Wanderer e Breach the Multiverse dominem a partida.

Azorius Tokens

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O Azorius Tokens aposta numa temática de go wide somado com criaturas e permanentes de qualidade, como Tishana’s Tidebinder e The Wandering Emperor. Sua estratégia gira em torno de popular a mesa de criaturas pequenas para criar interações com Warden of the Inner Sky e Regal Bunnicorn, além de se beneficiar de Virtue of Loyalty para criar uma posição imbatível no campo de batalha.

Esper Mentor

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O Esper Mentor cresceu em popularidade nas últimas semanas e tem se solidificado como uma estratégia viável no Standard, substituindo o espaço que antes pertencia ao Mono Blue Tempo.

Sua estratégia consiste em usar uma dúzia de mágicas de custo baixo para desencadear as habilidades de Monastery Mentor e aumentar o poder de Haughty Djinn, tendo cards como Recommission e Helping Hand para ajudar na recursão de suas principais condições de vitória.

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Boros Convoke

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Tal qual sua versão no Pioneer, o Boros Convoke aposta na velocidade e na produção de múltiplas fichas com Gleeful Demolition e Voldaren Epicure para conjurar Knight-Errant of Eos o mais cedo possível. A partir disso, busca-se manter a pressão na mesa e finalizar a partida rapidamente com Imodane's Recruiter.

Conclusão

Isso é tudo por hoje.

O Standard está em um momento bem diversificado se o compararmos com algumas temporadas anteriores, onde tínhamos um absoluto melhor deck contra o restante, ou quando o Metagame era voltado apenas para uma categoria de macro-arquétipos.

Enquanto os Midranges parecem ditar o ritmo do formato, nenhum deles chega ao ponto onde as demais estratégias são invalidadas, exceto pela variante tradicional de Control, que perderam espaço porque counterspells se tornaram notoriamente piores no ambiente atual, onde Cavern of Souls garante proteção para as bombas de late-game.

A temporada de RCQs afetará certamente o cenário competitivo durante os próximos meses, e não será uma surpresa se novas propostas surgirem no topo do formato até o lançamento da próxima expansão, Murders at Karlov Manorlink outside website.

Obrigado pela leitura!