Metagame: Exalted Deeds no Pioneer, Ragavan no Legacy e Brainstorm Suspenso!

Estamos de volta com mais uma análise do Metagame semanal, onde vemos quais decks se destacaram nos torneios deste último fim de semana e qual o movimento que cada formato possui no decorrer desta semana e o que podemos esperar dos próximos torneios e do futuro de cada formato!

Sem delongas, vamos direto aos resultados deste fim de semana!

O Standard Challenge de Sábado terminou com o seguinte Top 32:

8 Rakdos Sacrifice

7 Sultai Ultimatum

5 Mono-Green Midrange

2 Mono-White Aggro

2 Jeskai Cycling

2 Mono-Black Devotion

2 Temur Lukka

1 Dimir Control

1 Azorius Smith

1 Izzet Dragons

1 Naya Adventures

1 Mono-Red Aggro

E o seguinte Top 8:

3 Mono-Green Midrange

1 Sultai Ultimatum

1 Mono-White Aggro

1 Dimir Control

1 Rakdos Sacrifice

1 Temur Lukka

No Domingo, o Top 32 do Standard Challenge terminou com o seguinte Top 32:

13 Sultai Ultimatum

5 Jeskai Cycling

3 Temur Lukka

3 Mono-Green Midrange

1 Azorius Smith

1 Mono-Black Devotion

1 Naya Adventures

1 Rakdos Sacrifice

1 Mono-Red Aggro

1 Mono-White Aggro

1 Izzet Dragons

1 Naya Winota

E terminou com o seguinte Top 8:

5 Sultai Ultimatum

1 Mono-Green Midrange

1 Azorius Smith

1 Jeskai Cycling

A essa altura, está claro que absolutamente nada pode tirar o Sultai Ultimatum do topo do formato.

O deck, que comumente é colocado em cheque pelos arquétipos agressivos que jogam por baixo, mal precisou de qualquer adição de Adventures in the Forgotten Realms para manter-se no topo do Metagame porque possui toda a sua combinação de elementos de Control eficientes e o melhor endgame do formato com Emergent Ultimatum, que comumente criará situações no jogo que se tornam implacáveis para qualquer oponente superar porque são poucas as situações que um Ultimato resolvido não possa reverter.

A ascensão do Sultai Ultimatum também deve-se a forma como o resto do Metagame se movimentou com o lançamento da nova coleção.

Os decks que comumente jogariam “por baixo” do Sultai Ultimatum passaram a ser apresados pelo Mono-Green Midrange, simplesmente porque as criaturas do arquétipo são maiores e o late-game dele, com Ranger Class, é melhor que o de muitos outros decks, sem precisar se estender demais na manabase como os decks de Adventures fazem, o que adiciona uma consistência extra ao arquétipo.

Porém, a chegada de Adventures in the Forgotten Realms continua trazendo novidades interessantes, e a grande novidade desta semana foi o Azorius Smith, que fez Top 4 no Challenge de Domingo.

A lista funciona essencialmente como uma versão Standard dos decks de Ensoul que costumamos ver no Pioneer, apostando em The Blackstaff of Waterdeep para transformar suas criaturas evasivas em ameaças na mesa, enquanto All That Glitters comumente serve como sua própria Embercleave, ganhando o jogo em apenas um ou dois turnos após entrar no campo de batalha.

O deck conta com algumas adições interessantes: Ingenious Smith permite ao deck ter um corpo que cresce com os artefatos que você joga, enquanto possui um impacto imediato que muitas vezes se substituirá mesmo quando a criatura for removida.

Já Oswald Fiddlebender permite ao deck sacrificar seus artefatos para buscar cards de custo maior, o que pode significar tutorar um Glass Casket sacrificando uma criatura de custo 1, ou buscar The Blackstaff of Waterdeep sacrificando sua Stonecoil Serpent para jogá-la novamente com Lurrus of the Dream-Den.

Por fim, o deck utiliza Treasure Vault como mais um card que pode ser transformado em criatura com The Blackstaff of Waterdeep e poder gerar uma quantia significativa de mana advantage no Late-Game ao ser sacrificado para criar tokens de Tesouro.

Não sei até onde este arquétipo pode suceder no Metagame quando os oponentes esperam por ele, mas definitivamente este deck é o grande destaque do Standard para esta semana!

Não tivemos torneios de grande porte de Standard 2022 neste fim de semana para fazermos uma análise ampla do Metagame do formato.

O evento 1K do the Pizza Box teve um total de 81 jogadores, e o Top 32 foi definido por:

3 Izzet Phoenix

3 Dimir Rogues

2 Dimir Control

2 Azorius Auras

2 Mono-Black Aggro

2 Temur Creativity

2 Boros Feather

2 Selesnya Company

2 Jeskai Control

1 Simic Ramp

1 Izzet Creativity

1 Rakdos Arcanist

1 Simic Stompy

1 Naya Deeds

1 Mono-Black Vampires

1 Orzhov Auras

1 Mono-White Aggro

1 Orzhov Aggro

1 Jund Food

1 Mono-Blue Tempo

1 Mono-Green Aggro

E o evento terminou com o seguinte Top 8:

3 Izzet Phoenix

1 Dimir Control

1 Simic Ramp

1 Boros Feather

1 Izzet Creativity

1 Rakdos Arcanist

Já o Historic Open da Insight E-Sports teve 69 jogadores, e seu Top 32 terminou com os seguintes decks:

11 Izzet Phoenix

4 Azorius Auras

4 Jund Food

3 Dimir Control

3 Jeskai Control

2 Dragonstorm

1 Temur Creativity

1 Izzet Creativity

1 Bant Ramp

1 Bant Angels

E o seguinte Top 8:

4 Izzet Phoenix

2 Jeskai Control

1 Dimir Control

1 Azorius Auras

Visto que nada muito novo ocorreu no Historic esta semana, vamos refletir um pouco sobre o banimento de Brainstorm anunciado nesta última Quarta-Feira:

Para começar, vamos aos números: Izzet Phoenix é o principal deck do formato hoje e compõe cerca de 16.5% do Metagame hoje, sendo considerado o principal deck do formato.

Outros dos principais decks que utilizam Brainstorm são o Jeskai Control, com 8,8%, os decks de Indomitable Creativity, com 4,5%, o Dimir Control com 3,4% e numa ocasional ressurgência, o Bant Ramp com 2,4%, além de outras listas com uma parcela no Metagame menor do que 1% e que, portanto, não serão consideradas.

Somando esses números, cerca de 35% do Metagame do Historic recorre a Brainstorm, podendo subir até 38% se considerarmos os decks de menor escala e provavelmente indo até 40% se considerarmos decks que não obtêm bons resultados, mas usam o card frequentemente.

Isso essencialmente significa que, apesar da diversidade dos decks e o fato de vermos outros arquétipos de outras cores obtendo resultados, o Historic é um formato predominado por decks azuis, onde a base de Brainstorm + Qualquer pilha de cartas boas azuis que você quiser + Narset, Parter of the Veils para lidar com o Brainstorm dos oponentes é comumente a melhor opção se comparado a outras engines do jogo e oferece muito mais consistência aos arquétipos azuis.

Desde o Strixhaven Championship, onde praticamente todos os decks do Top 8 do evento utilizavam ao menos 3 cópias do card, estava claro que Brainstorm eventualmente poderia dominar o Metagame e predominar no formato, mesmo não sendo especificamente uma carta que cria uma estratégia opressiva, e que meramente facilitava a eficiência dos Blue-Based decks do formato.

Com o banimento de Brainstorm, acredito que será uma questão de tempo até os decks de Faithless Looting surgirem em maiores quantidades, já que no Modern, este card chegou a ser constantemente comparado ao agora suspenso Brainstorm ao habilitar e facilitar diversas estratégias.

Em geral, continuo a acreditar que a inclusão da Mystical Archives ao Historic foi uma decisão empolgante, mas sem planejamento algum e cuja aplicação acabou pior do que o esperando, e não me surpreenderá se vermos outros cards da coleção sendo suspensas ou banidas ainda esse ano.

O Pioneer Challenge de Sábado terminou com o seguinte Top 32:

4 Rakdos Pyromancer

4 Boros Burn

3 Enigmatic Fires

3 Selesnya Angels

3 Gruul Legends

2 Dimir Control

2 Mono-Black Aggro

2 Bant Spirits

1 Niv-to-Light

1 Izzet Phoenix

1 Mono-Red Aggro

1 Lotus Combo

1 Four-Color Ascendancy

1 Boros Heroic

1 Izzet Aggro

1 Esper Yorion

1 Azorius Yorion

E o evento teve o seguinte Top 8:

2 Enigmatic Fires

1 Niv-to-Light

1 Dimir Control

1 Selesnya Angels

1 Gruul Legends

1 Mono-Black Aggro

1 Four-Color Ascendancy

No Domingo, o Challenge teve o seguinte Top 32:

6 Niv-to-Light

3 Enigmatic Fires

3 Selesnya Angels

2 Rakdos Pyromancer

2 Mono-Black Aggro

2 Bant Spirits

2 Izzet Phoenix

2 Boros Burn

1 Dimir Control

1 Mono-Red Aggro

1 Lotus Combo

1 Mono-White Devotion

1 Mono-Green Walkers

1 Azorius Yorion

1 Grixis Arcanist

1 Izzet Ensoul

E os seguintes decks terminaram no Top 8:

1 Rakdos Pyromancer

1 Mono-White Devotion

1 Dimir Control

1 Mono-Black Aggro

1 Gruul Legends

1 Mono-Green Walkers

1 Niv-to-Light

1 Enigmatic Fires

A primeira coisa a mencionar é que, pelo visto, Adventures in the Forgotten Realms teve muito mais impacto no Pioneer do que parecia inicialmente, com The Book of Exalted Deeds aparecendo em mais arquétipos enquanto The Bard Class está levando o Gruul Legends a ser um potencial novo competidor no Metagame do formato!

Começando pelos decks com o combo de The Book of Exalted Deeds, que agora não apenas aparece no Selesnya Angels, como também teve espaço numa lista de Azorius Yorion e num deck que estava sumido desde o banimento de Walking Ballista: O Mono-White Devotion.

A inclusão do combo numa lista que procura abusar de Nykthos, Shrine to Nyx parece quase óbvia quando o card custa três manas brancas para ser conjurado e, logo, adiciona três de devoção ao deck sozinho.

Além disso, toda a base do deck que podia ser reaproveitada das listas de quando o deck seguia uma linha de Aggro-Combo com Heliod, Sun-Crowned e Walking Ballista foi mantida, enquanto os cards que se tornaram inúteis foram substituídos por opções melhores como Skyclave Apparition.

A lista possui um sub-tema de mágicas lendárias, reforçado pelo uso de Thalia’s Lancers e Search for Glory para buscar as peças do combo, enquanto também servem para buscar algumas winconditions como Lyra Dawnbringer, Gisela, the Broken Blade, Elspeth, Sun’s Champion ou Ugin, the Spirit Dragon, dando ao deck uma boa consistência e um ótimo meio de tirar proveito das 80 cartas utilizadas.

Por fim, a lista conta com um total de oito cards que combam com The Book of Exalted Deeds, utilizando um playset completo de Mutavault e Faceless Haven para fechar o combo quando for mais oportuno.

Eu subestimei Bard Class no meu review de Pioneer e claramente errei muito ao fazê-lo.

A capacidade que o encantamento dá de conjurar criaturas por pouco ou nenhum custo num deck construído em torno de criaturas lendárias definitivamente compensa muito o seu investimento em mana.

Nessa lista, podemos ver o encantamento sendo utilizado em todo o seu esplendor em conjunto com Mox Amber e um pack de criaturas e planeswalkers poderosíssimos que exercem grande impacto na mesa ao entrarem ou muito valor no longo prazo ao decorrer do jogo, com grande destaque para Birgi, God of Storytelling, Xenagos the Reveler e Domri, Chaos Bringer, que podem fazer com que o deck exploda mais ainda quando utilizados em conjunto com o novo encantamento de Forgotten Realms.

O Gruul Legends tem parecido ser um potencial competidor para o futuro do Pioneer, e é um deck que você precisará esperar e respeitar nas próximas semanas!

O Modern Challenge de Sábado terminou com o seguinte Top 32:

4 Hammer Time

3 Izzet Blitz

3 Rakdos Lurrus

3 Four-Color Turns

2 Izzet Tempo

2 Boros Taxes

1 Grixis Tempo

1 Jund Shadow

1 Naya Scapeshift

1 Orzhov Stoneblade

1 Urza’s Kitchen

1 Eldrazi Tron

1 Heliod Company

1 Izzet Delver

1 Living End

1 Goblins

1 Rakdos Kitchen

1 Four-Color Scapeshift

1 Four-Color Copycat

1 Four-Color Cascade

E os decks do Top 8 foram:

2 Rakdos Lurrus

1 Temur Cascade

1 Izzet Tempo

1 Heliod Company

1 Rakdos Kitchen

1 Four-Color Scapeshift

No Domingo, o evento fechou com os seguintes decks no Top 32:

5 Hammer Time

4 Izzet Tempo

2 Temur Cascade

2 Living End

2 Humans

2 Four-Color Turns

2 Four-Color Creativity

1 Jund Company

1 Dimir Mill

1 Heliod Company

1 Elementals

1 Eldrazi Tron

1 Four-Color Shadow

1 Grixis Shadow

1 Amulet Titan

1 Rakdos Lurrus

1 Enchantress

1 Izzet Blitz

1 Jeskai Control

1 Jund

1 Boros Blitz

E o seguinte Top 8:

1 Jeskai Control

1 Temur Cascade

1 Jund

1 Dimir Mill

1 Izzet Tempo

1 Living End

1 Heliod Company

1 Boros Prowess

Diferente das últimas semanas, o Modern desta semana pareceu estar com a presença dos decks mais estabelecida com base no que estávamos vendo nas últimas semanas no formato: O Hammer Time teve a maior quantidade de decks, seguido pelo Izzet Tempo e com diversos outros arquétipos empatando entre o terceiro e quarto decks mais presentes do formato.

Com isso, podemos concluir que, ironicamente, um deck de Ragavan, Nimble Pilferer e um deck de Urza’s Saga encontram-se no topo do formato hoje e, possivelmente, se estabelecerão desta maneira por algum tempo.

Esta é mais uma prova do impacto que Modern Horizons II teve no formato, e como essa edição obteve um enorme êxito em impactar diretamente e de maneira significativa os formatos nos quais ele foi projetado para afetar.

Simplesmente não é mais possível jogar Modern sem considerar se alguma carta de Modern Horizons II não é melhor que alguma opção que você utiliza na sua lista atualmente.

Olhe para esta lista de Jund, por exemplo. Ela tem tudo o que qualquer jogador de Jund de 2016 acharia bem viável para o arquétipo: Tarmogoyf, Liliana of the Veil, Bloodbraid Elf, Thoughtseize, Inquisition of Kozilek, Lightning Bolt, Kolaghan’s Command, está tudo no deck.

Porém, algumas cartas como Dark Confidant parecem opções obsoletas quando comparadas com Ragavan, Nimble Pilferer ou Dauthi Voidwalker enquanto cards como Scavenging Ooze ou Kalitas, Traitor of Geth foram simplesmente substituídas por opções muito melhores em mana e eficiência, como Wrenn and Six, Kroxa, Titan of Death’s Hunger ou Grist, the Hunger Tide.

O deck também opta por algumas cartas eficientes no Sideboard, como Endurance como uma criatura boa contra os decks de cemitério enquanto também serve como uma boa ameaça contra os Tempo decks, e Void Mirror como uma resposta para uma das piores matchs de toda a história do Jund, o Tron.

Esta lista é mais uma prova de que, independente de qual seja seu deck e em qual ano jogou o Modern, seu deck provavelmente precisa dos cards de Modern Horizons II para manter-se relevante no atual Metagame.

Por outro lado, o que acontece quando você junta todos os melhores cards da coleção num único arquétipo? É essencialmente o que esta lista de Rakdos Food tenta descobrir.

A combinação de Urza’s Saga, The Underworld Cookbook, Ovalchase Daredevil e Asmoranomardicadicadaistinaculdacar já é muito bem conhecida no formato e abriu espaço para diversas variantes, entre as versões Golgari com Feasting Troll-King, as versões Dimir ou Grixis com Urza, Lord High Artificer e, agora, a versão Rakdos que basicamente funciona como um enorme Goodstuff das melhores cartas de MH2.

Além do plano de jogo envolvendo a combinação de quatro cards já tão conhecida no formato, essa variante utiliza Ragavan, Nimble Pilferer como uma ameaça poderosíssima que interage muito bem com os tokens de Construto criadas por Urza’s Saga, enquanto Dragon’s Rage Channeler não possui muitos problemas em atingir o Delirium nesta lista enquanto sua habilidade de Surveil facilita em jogar cards como Ovalchase Daredevil e Kroxa, Titan of Death’s Hunger para o cemitério, ou a conjurar o Kroxa rapidamente.

Estes dois cards permitem ao deck possuir outro ângulo de ataque sem necessariamente abdicar das interações que fazem dos decks de The Underworld Cookbook o que eles são, além de também tornar do arquétipo menos suscetível ao hate.

Esta lista parece ainda precisar de algum refinamento, mas apresenta-se como uma mais uma nova opção no cenário competitivo do Modern.

O Top 32 do Pauper Challenge de Sábado foi composto por:

12 Affinity

6 Rakdos Storm

6 Burn

2 Dimir Faeries

2 Elves

1 Izzet Faeries

1 Mono-Blue Delver

1 Dimir Delver

1 Orzhov Pestilence

1 Abzan Sisters

Já o Top 8 foi composto pelos seguintes decks:

4 Affinity

2 Storm

1 Abzan Sisters

1 Burn

No Domingo, tivemos o seguinte Top 32 no Pauper Challenge:

8 Affinity

5 Rakdos Storm

5 Dimir Faeries

3 Mono-Blue Delver

2 Dimir Delver

2 Elves

1 Tron

1 Burn

1 Izzet Faeries

1 Dimir Serpentine

1 Jeskai Ephemerate

1 Mono-Black Control

1 Mono-White Soul Sisters

E o evento terminou com o seguinte Top 8:

3 Storm

1 Affinity

1 Dimir Faeries

1 Tron

1 Mono-Blue Delver

Mais uma semana sem nenhuma mudança entre as banidas e restritas do Pauper.

O formato continua predominado por Affinity e Storm, e não tivemos sequer uma menção ao Pauper no anúncio desta quarta-feira.

Se você quiser entender um pouco melhor o que está acontecendo com o formato e, porque uma ação imediata precisa ser tomada nele, você pode conferir este artigo.

Dito isso, esta semana tivemos um aumento da presença de Burn nos Challenges, já que o deck apresenta um plano de jogo limpo e prático para tentar lidar com os decks predominantes: tentar ganhar deles antes que ganhem de você.

Outra coisa que se destacou esta semana é a volta do Mono-Blue Delver que, com sua manabase mais limpa e seu plano de jogo potencialmente mais ágil do que o dos decks Dimir, consegue se apresar das janelas de oportunidades oferecidas pelo Affinity, enquanto possui uma matchup incrivelmente boa contra Storm.

A parte mais interessante desta lista é a inclusão de um playset de Spell Pierce no Maindeck, para interagir contra as principais mágicas destes arquétipos nos turnos iniciais.

A grande novidade da semana foi a versão atualizada do Abzan Sisters, que aposta em utilizar Celestial Unicorn e Blood Researcher para ganhar partidas não-interativas rapidamente, enquanto acumula card advantage com Winding Way e Lead the Stampede.

Eu realizei um deck tech desta lista e você pode conferi-lo aqui.

Infelizmente, eu não tenho mais nada a dizer sobre o Pauper hoje. Estou desapontado com o anúncio de Banidas e Restritas, estou desapontado que não houve sequer uma menção ao atual estado do formato, e infelizmente nesta situação eu não tenho nada produtivo para adicionar.

O Top 32 do Legacy Challenge foi composto pelos seguintes decks:

5 Izzet Delver

4 Jeskai Tempo

4 Snow Miracles

2 Aluren

2 Reanimator

1 Cheerios

1 Elves

1 Sneak and Show

1 Selesnya Depths

1 Esper Vial

1 Doomsday

1 Sultai Delver

1 Karn Echoes

1 Omni-Tell

1 Cloudpost

1 All Spells

1 Colorless Stompy

1 Grixis Painterstill

1 HollowVine

1 Dimir Delver

E o evento terminou com o seguinte Top 8:

2 Izzet Delver

2 Jeskai Tempo

1 Miracles

1 Cheerios

1 Elves

1 Sneak and Show

No Domingo, o Legacy Challenge teve o seguinte Top 32:

9 Izzet Delver

3 Miracles

3 Jeskai Tempo

2 Death and Taxes

2 Doomsday

2 Lands

2 Izzet Painter

2 Dimir Delver

1 The Epic Storm

1 Selesnya Depths

1 Reanimator

1 Maverick

1 Slivers

1 Cloudpost

1 Temur Cascade

E o Top 8 foi composto por:

3 Izzet Delver

2 Miracles

1 Jeskai Tempo

1 The Epic Storm

1 Selesnya Depths

Este fim de semana no Legacy mostrou o potencial de Ragavan, Nimble Pilferer em toda a sua glória, com o card aparecendo em 4 dos oito decks do Top 8 de ambos os dias e sendo a criatura mais presente no Top 32 de ambos os eventos.

Apesar de serem números para se considerar e existir uma quantidade significativa de jogadores que se encontram insatisfeitos com o macaco albino e com Urza’s Saga, é importante acompanhar de perto esta movimentação no formato a fim de avaliar se esta predominância se repetirá nas próximas semanas ou se os arquétipos que mantém os Tempo decks do formato em cheque conseguirão realizar o seu trabalho, e por quanto tempo.

Como podemos ver novamente esta semana, o Jeskai Tempo continua crescendo no Metagame e já se provou como um dos principais arquétipos do formato pós-Modern Horizons II.

O novo “tribal de cartas boas” do Legacy tem apresentado resultados cada vez mais significativos, com boas respostas para basicamente todas as estratégias do formato hoje e tirando proveito da maioria das melhores cartas que MH2 trouxe para o formato.

Este deck hoje já é o segundo deck mais presente do Metagame do Legacy, com 5,6%, e ficando atrás apenas do Izzet Delver, com 9,5%.

Inclusive, juntando uma observação interessante é que, hoje, os decks que utilizam Ragavan, Nimble Pilferer compõem, juntos, certa de 19% do Metagame do Legacy, e este é um número que devemos considerar nas próximas semanas, visto que o card fica atrás apenas de Endurance, com 23%.

Dito isso, a grande novidade para o Legacy esta semana foi o aparecimento do Dimir Delver no Top 32 de ambos os dias, uma variante de Delver que particularmente não havia visto antes no formato.

Comumente, os decks Tempo nas cores de Dimir do Legacy são listas de Death’s Shadow que utilizam uma base de Delver, incluindo o próprio Delver of Secrets, mas esta lista deixa para trás a ideia de usar um plano de jogo suicida, sendo um plano de jogo bem ruim contra o Izzet Delver, em prol de uma estratégia que aposta em descartes, disrupções e ameaças com Delve como Murktide Regent e Ethereal Forager para ganhar o jogo.

A inclusão de preto na lista também permite utilizar Darkblast como uma resposta recorrente para diversas ameaças do formato como o próprio Ragavan, Nimble Pilferer, Thalia, Guardian of Thraben, Ice-Fang Coatl, entre outros. Enquanto Hymn to Tourach ainda se apresenta no formato como uma ótima solução contra os decks de Combo, especialmente aqueles que não podem recorrer a Veil of Summer.

Esta foi minha análise do Metagame da Semana.

É muito interessante ver Adventures in the Forgotten Realms trazer novidades ao Standard e grande impacto no Pioneer com o Gruul Legends e os decks de The Book of Exalted Deeds.

Por outro lado, a coleção pareceu ter pouco impacto nos demais formatos, com Modern Horizons II ainda ecoando no Metagame do Modern e do Legacy, dando pouco espaço para a coleção mais recente.

O Historic livrou-se esta semana de um dos cards que parecia problemático para o formato, Brainstorm, e veremos na próxima semana as mudanças que isso poderá trazer ao formato como um todo.

Já o Pauper... Bom, o Pauper continua no mesmo estado de sempre enquanto jogadores tentam descobrir um meio de criar uma brecha para atacar os dois absolutos melhores decks do formato, e a pergunta que fica para a comunidade é: até quando?

Obrigado pela leitura!