Magic: the Gathering

Deck Guide

Precisamos falar sobre taxas: descrevendo o Death And Taxes no Legacy

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“Dai pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” Ou no caso à Thalia, Guardiã de Thraben.

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revisado por Tabata Marques

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Antes de tudo, é preciso esclarecer que foi no Bloco de Innistrad, com a coleção Ascensão das Trevas que o Death and Taxes ganhou notoriedade e espaço por conta da Thalia, Guardiã de Thraben. Além disso, é um deck que até hoje faz top 8 nos principais campeonatos do formato Legacy, como podemos ver aquilink outside website. Lista que comentaremos:

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Assim, consolidado no tier 1, sempre com bom percentual nos campeonatos, o deck tem a combinação balanceada de criaturas de custo baixo e estratégias de “disruptive cards”, ou seja, cartas que atrapalham o jogo do oponente.

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Tal como vimos, todas as versões do Death and Taxes contam sempre com a Thalia, Guardian of Thraben, uma criatura que taxa as jogadas dos oponentes fazendo com que as mágicas que não sejam de criatura custem 1 a mais para serem conjuradas. Como o Legacy é um formato de poucas lands e mágicas de custo de mana bem baixo, ela acaba atrasando bastante o jogo do adversário.

Mas, a estratégia vai além: o deck possui terrenos como Terras Ermas, Porto de Rishada e Karakas.

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Este terreno destrói as lands não básicas do oponente, como as old duais. E sim, o Legacy é repleto de lands não básicas! Portanto, aquela Volcanic Island perfeita para o Show and Tell, ou para o Sneak Attack não servirá de muita coisa. Vão 4 cópias no deck.

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De forma semelhante, Porto de Rishada permite ao jogador pagar uma mana e virá-la. Obrigando o adversário a virar a sua land na manutenção, valorizando ainda mais a habilidade da Thalia e atrapalhando os planos do oponente.

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Karakas é uma ótima estratégia contra decks que possuem criaturas lendárias. Só de pensar que ela possibilita que a Emrakul, o Fragmento dos Éons volte pra mão do oponente, já dá um alívio no coração.

Temos então as criaturas principais: Mother of Runes, Stoneforge Mystic e a Thalia, Guardian of Thraben, que formam o núcleo forte do deck.

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A proteção da Madre das Runas tem sido uma das estratégias mais vitoriosas do formato. Ela protege suas criaturas de uma cor escolhida. Não dá proteção para incolores, infelizmente. Portanto, morre pra Jitte de Umezawa.

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Quanto à Stoneforge Mystic, nossa “Lady Gaga”, ela nos permite procurar por um card de equipamento e colocá-lo na mão. Ou seja, traz de brinde a Batterskull. Se a Stoneforge não for respondida prontamente, pode ser que a Batterskull domine sozinha o jogo... Sem contar os outros equipamentos, como Espada de Fogo e Gelo e Jitte de Umezawa, imprescindíveis para o deck e sua estratégia de crescer as criaturas.

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A Thalia, supracitada como a estrela do deck, possui o melhor dos mundos para o formato: corpo relevante e a habilidade de taxa; incapacitante no Legacy, que é um formato abundante em mágicas de custo 1 ou 2. Além disso, por ter iniciativa, é capaz de contornar inúmeras criaturas do formato como Delver of Secrets, Young Pyromancer, Dreadhorde Arcanist, Dark Confidant e etc.

Vale ressaltar que os D&T usam 4 cópias de cada uma dessas criaturas.

Além das meninas do deck, temos outras criaturas bastante relevantes: Recruiter of the Guard, Flickerwisp, Phyrexian Revoker, Skyclave Apparition.

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O Recruiter of the Guard, silver bullet do deck, é aquele tutor necessário no deck. Proporciona tanto card advantage como é capaz de filtrar a mão para aquilo que você precisa na partida. Acho duas cópias um número bem interessante.

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Quanto ao Flickerwisp, seu número de cópias pode variar entre 3 e 4 dependendo do field. É extremamente útil combinado com a Aether Vial, e possibilita vários tipo de jogadas diferentes combinadas com ataques, livrando o campo do oponente de criaturas. Serve também para blinkar uma criatura sua para fugir de alguma remoção ou ainda blinkar uma outra permanente do oponente.

Phyrexian Revoker é aquela criatura que você torce pra vir quando o deck do oponente tem cartas como Griselbrand. As habilidades da carta escolhida são desativadas. É uma ótima arma contra vários decks.

O último acréscimo a este deck foi Skyclave Apparition da edição de Renascer de Zendikar, excelente remoção, e ainda é um corpo para bater. Funciona bem para decks que giram em torno do Oko, Thief of Crowns e da Liliana, the Last Hope.

Desta forma, quando um deck possui tantos terrenos munidos de habilidades extras, temos a intenção de deixá-los a disposição, livres para serem usados da melhor forma possível. A intenção do deck é encher a mesa de criaturas imunes ao counterspell utilizando o Aether Vial para por as criaturas em campo. Usamos 4 no D&T. A melhor spell do turno 1!

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Espada em arados dispensa comentários. É linda em todas as artes (especialmente a da Kaja Foglio). Excelente remoção individual. Se não, a melhor remoção monowhite. Usamos 4 cópias.

Podemos dizer que a Batterskull e a Stoneforge Mystic foram feitas uma para a outra. Se a Lady Gaga era apenas uma boa criatura, com a Batterskull ela ficou imbatível. Quase como a Fera Apaixonada em companhia do humano 1/1. E já que a Stoneforge tutora equipamentos, as outras opções não ficam para trás: Batterskull, Umezawa's Jitte e Sword of Fire and Ice fazem a festa no deck.

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Após esta modesta descrição das principais cartas do Death and Taxes, restam os seguintes questionamentos:

Como vencer com este deck?

Batendo! Não tem muito mistério: é bater com a Thalia, anexar os equipamentos; proteger as criaturas com a Madre das Runas, travar os terrenos do oponente, fazer Aether vial e colocar em campo criaturas no passe...

O que esperar contra decks aggro?

Basicamente não é uma good match pro D&T. Goblins, elfos, tritões são rápidos demais para responder. Mas o side pode dar conta se usar Cataclismo.

Já contra decks que costumam combar no primeiro turno, como o Reanimate, Show and Tell, Storm e Oops all spells a solução é contar com Karakas pra mandar as lendárias pra mão do oponente e no caso dos dois primeiros decks colocar Containment Priest no pós-side.

Quando os adversários são os decks de Storm e Oops all spells, a solução no game 1 é torcer para o oponente não combar até o turno 2 ou 3. E no melhor dos mundos já ter resolvido uma Thalia, atrasando o jogo ao ponto de finalizar a partida. No pós-side, boas escolhas seriam Deafening silence e Ethersworn Canonist.

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Resta por último, lembrar o seguinte: o Death and Taxes é um deck control, mesmo se comportando como aggro em determinadas partidas por conta das inúmeras criaturas e pela estratégia de vitória. É um monowhite relativamente barato para o formato (330 TIX no MTGO ou 800 dólares no Papel) e que consegue fazer excelentes resultados.

Por hora, é isso! Se vocês curtiram essa breve análise, tentarei na próxima trazer informações mais complexas, como as variações do deck e as possibilidades de side.

Obrigada e boa jogatina!