Magic: the Gathering

Deck Guide

Legacy: Yorion Troll's Shadow - Deck Tech e Guia de Sideboard

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Death’s Shadow tem um grande Trol das cavernas! A nova versão desse clássico Dimir traz um novo ângulo de ataque direto das cavernas de Moria.

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revisado por Joey Sticks

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Apresentação

Novamente, trago saudações direto das Sombras, meus amigos do Legacy! Hoje vamos falar sobre um velho conhecido que está de cara nova por conta de vários brinquedos novos que foram trazidos por Sauron e companhia. Hoje, vamos falar de Death’s Shadow!

Construção do Deck

Normalmente, umas das principais barreiras de entrada a novos jogadores no Legacy são as Dual Lands, então a procura por decks competitivos que possam jogar sem elas sempre foi alta. Nesse campo, decks como Death & Taxes, Red Prison, Maverick, Burn e muitos tipais (Humanos, Slivers, Merfolk, por exemplo) conquistaram um espaço no formato.

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A esse grupo podemos incluir o deck de Death’s Shadow, que ao contrário da regra geral de que só se troca Duals por Shock Lands quando o orçamento não permite, ativamente usava Watery Grave a seu favor, atacando o seu próprio total de vida para ampliar o potencial destrutivo do Avatar Preto. Sim, hoje em dia a maioria das listas (esse aqui inclusive) usa também Underground Sea, mas se há um deck que permite uma leniência maior em abrir mão da Dual, é esse.

Mas, voltando para a lista de hoje, já tem algum tempo que Reanimate encontrou lugar em algumas listas do arquétipo como uma maneira de tanto conceder uma segunda vida à Shadow, como uma oportunidade de roubar algum bichão do oponente. Existia até a possibilidade de se reanimar um Murktide Regent, apenas para que a perda de vida tornasse a Death’s Shadow letal.

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Entra em cena a expansão do Senhor dos Anéis quando uma carta comum altamente inusitada começou a dar as caras em listas do arquétipo: Troll of Khazad-dûm! Por apenas um mana, nosso amigo Troll encontra um terreno para você, embaralha o deck (interação importante com Brainstorm e Ponder) e, o mais importante, já fica ali no cemitério bonitão esperando ser alvo de um Reanimate.

É um plano alternativo bem interessante e que não requer que você construa todo o seu deck em cima dele, como no caso do Reanimator. O Troll é basicamente imbloqueável, então ele coloca o oponente numa contagem regressiva bem rápida, e a perda de 6 pontos de vida faz crescer a ameaça de uma Death’s Shadow futura.

E não é só isso que veio de Mordor para o deck: esse é um deck com acesso à mana preto, e esse formato é Legacy, então obviamente que a lista vai ter Orcish Bowmasters. Já falei antes e devo continuar falando por um bom tempo sobre como essa é a carta mais influente da expansão nesse formato e o Shadow não sacrifica praticamente nada para incluí-los na sua lista.

Além deles, outra carta que o deck usa é o irmão mais novo de Fact or Fiction: Sauron’s Ransom. A nova instantânea tem conquistado espaço em decks de base Dimir como uma maneira eficiente de recarregar as cartas da mão, especialmente se jogada no final do turno do oponente, e que não é afetada pela habilidade desencadeada dos Orcs!

Por fim, temos uma novidade vinda dos decks de Commander: The Black Gate. Esse terreno não só progride o seu plano de acabar com seus próprios pontos de vida como também fornece evasão para uma Shadow ou um token de Exército Orc para finalizar o seu oponente.

A lista apresentada abaixo tem uma característica bem mais Control do que as listas regulares e, para encaixar tudo isso, incorpora Yorion Sky Nomad como Companion, o que atrapalha um pouco na redundância do deck, mas oferece acesso a uma carta bastante forte na Ave Serpente de 5 manas. Até por isso, ter planos extras de ataque, como é o caso do Troll, ajuda o deck de 80 cartas a ter maneiras de pressionar o oponente.

De resto, encontramos bons e velhos companheiros das listas tradicionais como Thoughtseize, Baleful Strix, Murktide Regent, Daze, Snuff Out, Brazen Borrower e Dress Down, além do kit básico 'construa-seu-próprio-deck-azul': Brainstorm, Ponder e Force of Will.

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Mulligan

Como esse é um deck de pegada mais Control e não um combo sedento por peças, há muitas variedades de mãos que pode ser mantidas com esse deck. Basicamente, mãos com poucas lands, cantrips e alguma defesa (counters, descarte ou remoção) são as que te interessam.

Uma mão com o Troll e Reanimate é bem interessante, lembrando sempre que com a exceção de Stifle, que quase não vê jogo hoje, a habilidade do Troll não pode ser anulada, então uma mão com 1 terreno e 1 Troll é praticamente uma mão de 2 terrenos. Mãos que pesem em Death’s Shadow e Murktide Regent, que não vão ser jogados tão cedo, podem ser devolvidas se não tiverem outra maneira de te colocar no jogo, como Brainstorm, por exemplo.

Exemplos de mãos:

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Embora tenha 2 counters de custo 0, essa mão só tem 1 terreno e nenhuma maneira de procurar por mais. Shadow e Regent são cartas mortas no início de jogo. Veredito: Mulligan!

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Essa é uma mão arriscada, mas que desenvolve muito bem se comprar mais um terreno para fazer Ransom no 3. Como você tem jogadas para fazer no turno 2 (Orc, lembrando de fazer Delta primeiro para não expor a Wasteland) e proteção das FoWs, dá pra arriscar, especialmente se estiver na draw. Veredito: Keep, mas arriscado.

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Não tem muita ação, mas é uma mão que vai atrasar bastante o jogo do oponente com o descarte e as Wasteland enquanto você procura algo para fazer – nem que seja puxar o Yorion do Sideboard. O Troll garante sua segunda land depois de gastar os terrenos incolores e ainda tem um Dress Down para ciclar eventualmente. Veredito: Keep seguro, mas lento.

Construindo o Sideboard

Vale sempre a pena lembrar que um dos problemas de um deck de 80 cartas é que o sideboard costuma impactar menos devido ao tamanho do deck diminuir as chances de comprar as cartas adicionadas. Dito isso, o Sideboard proposto visa acertar os vários decks de Artefato rodando por aí (Null Rod e Powder Keg), cemitérios (Surgical Extraction) e o pesadelo para esse deck que é Blood Moon (Hydroblast).

O resto é remoção extra para lidar contra decks onde você precisa ir para o atrito. Além das cartas listadas, são opções comuns de sideboard para esse arquétipo Counterbalance, Court of Cunning, Grafdigger’s Cage, Palantír of Orthanc e Tourach, Dread Cantor.

Sideboard

UR/Grixis Delver

É preciso estar cauteloso quanto aos seus pontos de vida, pois eles possuem muitos meios de forçar dano por cima das suas defesas. Contra o Grixis, é um verdadeiro festival de Orcs tentando emboscar as comprar alheias.

Como esse acaba sendo um jogo de atrito, pós side você se livra das Forces por mais remoção direta. Hydroblast não é fantástica, mas serve para aliviar a pressão de Dragon’s Rage Channeler, te salvar de um Lightning Bolt maroto, anular as suas contrapartes vermelhas e, não é comum, mas tem doido usando no side, te salvar de Blood Moon.

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Entra:

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Sai:

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Reanimator

Lembre-se que eles não são os únicos com acesso a Reanimate! Descartes serão trocados pelos dois decks e você vai tentar segurar as mágicas de reanimação deles. Se der, você tenta ressuscitar algum dos bichos deles, ou então é bom ter um Brazen Borrower ou um Dress Down a postos para não ser engolido por Atraxa, Grand Unifier ou Archon of Cruelty. Dauthi Voidwalker é fantástico nesse jogo. Depois do game 1, saem os Snuff Out e os Fatal Push, que não matam ninguém, por respostas mais efetivas.

Entra:

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Sai:

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8-Cast

Eles têm Chalice of the Void, que se resolvido para 1, e vai ser um baita de um problema para você. Além disso, se a tartaruga Kappa Cannoneer entrar rapidamente em jogo, ela é bem difícil de ser removida sem a ajuda de Dress Down.

Seu plano do sideboard é fazer um Null Rod resolver, pois isso trava quase todo o plano de jogo deles. E, embora pareça ser esquisito subir Powder Keg junto com Rod, a questão é que ela é uma resposta secundária para os casos do Rod não tenha aparecido. A vantagem de usar Keg ao invés de Ratchet Bomb ou The Filigree Sylex é que esse artefato explode também terrenos artefatos como Seat of the Synod.

Entra:

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Sai:

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Stompy (Red Prison, RG, RW e W Initiative)

As listas com vermelho são muito mais perigosas por conta das ameaças que são Blood Moon e Magus of the Moon, mas qualquer desses decks é um problema por conta de Chalice of the Void e outras cartas de Prison (Archon of Emeria, Trinisphere, Boromir, Warden of the Tower, Anointed Peacekeeper). Para complicar, esse é o adversário contra o qual os Orcs fazem muito pouco.

Contra as listas com branco, Solitude e Swords to Plowshares podem estragar a matemática da Death’s Shadow caso acertem uma outra criatura, portanto, cuidado ao expor mais de um camarada para jogo. Às vezes, após controlar a mesa, o avanço de The Initiative Card // Undercity Card pode continuar a causar problemas, então não descarte a possibilidade usar Reanimate em algum ativador de Initiative para roubar o controle para você. Vinda do side, Powder Keg serve como uma resposta a Chalice of the Void, que eventualmente leva alguma Chrome Mox junta.

Entra (contra listas com vermelho):

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Sai:

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Entra (contra listas sem vermelho):

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Sai:

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Sneak n’ Show

O adversário aqui lembra bastante o Reanimator: se você conseguir descartar algum monstro não-Emrakul, seus Reanimate podem ganhar o jogo sozinhos. Dress Down é uma carta interessante para revelar no Show and Tell, pois a sua habilidade estática deleta as habilidades desencadeadas de Atraxa, Grand Unifier e Archon of Cruelty. Eles trazem Defense Grid do Sideboard, o que pode ser um problemão, então fique atento!

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Entra:

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Sai:

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Conclusão

Encerro aqui mais um artigo! Confesso que fiquei surpreso com a aparição do Troll em listas competitivas, mas é bom para a gente aprender a dar valor a efeitos não previstos. A sua contraparte azul, Lórien Revealed, já começou a aparecer tanto no Pauper quanto no Modern.

Um abraço e até a próxima!