Magic: the Gathering

Deck Guide

Top 5 Modern - Melhores cartas de Adventures in Forgotten Realms

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Venha conhecer as melhores cartas da nova coleção, Adventures in Forgotten Realms, para incrementar o seu deck Modern do modo mais competitivo possível.

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revised by Tabata Marques

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O RPG esteve comigo em partes muito importantes para a formação do meu caráter. Por mais que eu ame sistemas excêntricos, onde você representa cores, ratos e apresentadores da TV Brasileira, a simplicidade de um bom D&Dzinho é charmosa por si só, com suas tavernas, guerreiros e magos. Chega a ser reconfortante.

Um set de Magic com cartas inspiradas em Dungeons & Dragons é uma bola que eu canto já faz algum tempo, e agora que temos as cartas dele, podemos finalmente ver do que se trata.

Tivemos muitas cartas extremamente divertidas e com bastante flavor, mas infelizmente, ainda se trata de uma coleção com cartas que servem para dar suporte para as estratégias mais básicas do jogo e fazer manutenção de alguns arquétipos vigentes no metagame, mas sem cartas extremamente opressivas ou que irão moldar o jogo em torno delas. Ainda assim, Adventures em Forgotten Realms tem sua leva de boas surpresas para outros formatos. Hoje veremos o Top 5 cartas da nova coleção para o Modern.

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Menção Honrosa

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Aqui temos um card azul que tinha tudo para ser um dos melhores Planeswalkers do jogo. Ele sobe sua lealdade de dois em dois enquanto compra cartas e joga peças indesejáveis no momento para o fundo do deck, cria Tokens bem grandes e tem uma habilidade final avassaladora, que te permite até a combar para a vitória com cards como Thassa’s Oracle e Jace, Wielder of Mysteries. Tudo isso agregado a um corpo bom, começando com cinco de lealdade, sem falar do belo doguinho na arte.

O lado ruim de Mordenkainen é seu custo. Custar seis manas, e não cinco, funciona quase como um prego em seu caixão, uma vez que, com seis terrenos no deck em que ele jogaria no Modern, o UW Control, você já está na reta final de seu game, começando a utilizar da habilidade de Celestial Colonnade para começar a sua rodada de agressão contra o oponente.

Com uma mana a menos, o que faz uma diferença enorme no Modern que caminha cada vez mais para ser o irmão mais novo do Legacy, tanto em poder quanto velocidade, Mordenkainen infelizmente não verá muito jogo a priori. Ainda assim, é um card bem forte para seu Commander e Standard, e uma das minhas cartas favoritas dessa nova coleção.

5º Lugar

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Retomando a lógica de que o Modern caminha para ser cada vez mais rápido e eficiente, aqui temos um card que consegue frear um pouco esse ritmo contra decks como UR Prowess e Burn. Sphere of Annihilation é perfeito contra decks muito agressivos, destruindo criaturas e planeswalkers pequenos, como Wrenn and Six.

Além disso, ela mira tanto no campo quanto no cemitério, exilando de acordo com os marcadores nela, sendo uma ótima maneira para lidar contra Kroxa, Titan of Death’s Hunger e Ox of Agonas, além de diminuir Tarmogoyf, Dragon’s Rager Channeler e enfraquecer qualquer coisa em campo que lide com o cemitério que venha a entrar futuramente.

Esse Card depende de se pagar um custo X, mas graças ao atual estado do Modern, mesmo pagando pouca mana para suprir esse custo, você muito provavelmente vai poder cancelar a maior parte das ameaças que seu oponente irá lhe oferecer.

4º Lugar

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Quando Minion of the Mighty foi revelado, muito se imaginou em como fazer um combo com ele no Standard, mas o jeito mais fácil de aproveitar dele está aqui, no Modern, com um velho conhecido do Infect, a carta Scale Up. Com esse feitiço você consegue atingir o poder necessário para desencadear a habilidade dessa criatura, permitindo que você busque um dragão do Deck e o coloque em jogo. Normalmente essa escolha vai ser um Terror of Mount Velus que não só tem Golpe Duplo, mas também é capaz de conceber essa habilidade ao seu Kobold que não só tem Ameaçar, como também agora é um Vorme 6/6 graças ao Scale Up, finalizando o jogo com um total de 21 de Dano no segundo turno.

Você também pode usar qualquer um dos outros dragões disponíveis no Modern, permitindo que você conjure o lagartão certo para cada situação ou simplesmente criando combinações divertidas para sua mesa e baixando suas criaturas favoritas, caso você não seja tão competitivo e não esteja tão fixado em ganhar no segundo turno.

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Minion of the Mighty pode ser uma verdadeira nova ameaça, nos dando um combo novo, ou pode não resultar em nada. Eu e a minha predileção por combos exagerados e criaturas monstruosas preferimos ver ele com otimismo, mas ainda sei que o seu deck não está pronto além das primeiras três cartas que eu já citei aqui. Nos resta esperar para ver no que vai dar.

3º Lugar

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Aqui nós contamos com uma poderosa proteção branca. A tia Wizards está começando a reconhecer novamente a existência com as mecânicas de entrar e sair de fase, que em seu lançamento eram consideradas frustrantes por inutilizar suas cartas por turnos inteiros, tratando-as como inexistentes em campo. Por um lado havia o benefício de que suas cartas eram protegidas contra interações do oponente, por outro você também não podia usar delas, e esse foi um dos jeitos que a Wizards descobriu que os jogadores gostam de usar as cartas que eles conjuram.

Desde 2017 com Teferi’s Protection é visível que o time de desenvolvimento está se permitindo criar efeitos interessantes, mas que não barram seu ritmo de jogo, usando das mecânicas de alternância de fases. Até mesmo a famigerada Oubliette teve seu texto mudado para incluir a mecânica, ao invés de usar uma extensa explicação.

Através desse novo jeito de pensar conseguimos Guardian of Faith, criatura branca que protege todas as suas criaturas que você desejar. O melhor desse efeito é a capacidade de usá-lo em velocidade instantânea, no turno do seu oponente, respondendo a uma Wrath of God ou após fazer bloqueios extremamente favoráveis, que não vão lesar a composição das suas criaturas e deixar seus oponentes a ver navios. O melhor é que quando utilizado no turno do oponente, suas cartas voltam ao campo no início da sua manutenção seguinte, minimizando o tempo que você passa sem elas e anulando o defeito que citamos mais cedo, o que deixa o Guardian of Faith ainda mais forte e perigoso.

2º Lugar

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O Affinity voltou ao Modern em mais de uma forma. A mais popular lembra muito a que temos no Pauper, começando com artefatos pequenos e escalonando aos poucos até conjurar cards de valor alto com a mecânica de Afinidade por Artefatos. Também temos a evolução do deck de Hardened Scales com a adição de novas criaturas com Modular em Modern Horizons 2, e até mesmo uma nova versão de baralho com Urza, Lord High Artificer e The Underworld Cookbook.

Todos eles têm potencial para continuar evoluindo e crescendo no metagame, e uma das ferramentas que vai ajudar isso é a Treasure Vault, que além de contar como um artefato, posteriormente no jogo se divide em mais, ajudando com cards como Cranial Plating, a crescer criaturas como os Golens que vem de Urza’s Saga e do próprio Urza, Lord High Artificer, e claro, ajuda com a própria mecânica de afinidade.

O único problema vindo dessa carta é o custo de mana para proliferar ela em novos tesouros, que para algumas construções mais agressivas de baralhos de artefatos pode sair um pouco mais salgado, então, por exemplo, para você fazer dois tesouros vai precisar de quatro fontes de mana e ela, totalizando cinco, o que pode ser um pouco pesado quando se tem apenas terrenos; o que não é ideal nos super agressivos Affinity tradicional e Hardened Scales, mas é mais praticável no Urza’s Kitchen, uma vez que a versão criatura de Urza permite você usar artefatos para gerar mana.

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Mas, mesmo assim, ela permite um suporte imenso para decks focados nesse tipo de carta, agregando valor extra a cada jogada sua, e ajudando os decks desse tipo a se impulsionarem, e o melhor, ela também não é lendária, o que permite um acúmulo de suas cópias em campo, somando ainda mais para a posição dessa carta.

1º Lugar

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Treasure Vault só não está aqui por um motivo. Enquanto o terreno irá ajudar decks de artefato a subirem no meta, Demilich não só vai contribuir para que estratégias velhas voltem ao topo, como também vai contribuir para que estratégias que já estão no topo permaneçam em voga.

Com Demilich, seus decks UR Blitz conseguem se manter todo turno com um spell vindo do cemitério, seu Storm não está perdido se não conseguir combar da primeira vez que você tentou, seu deck de Arclight Phoenix pode se levantar novamente, assim como a própria.

Esse esqueleto batutinha não só entra bem barato, ou até de graça, como vai te permitir reciclar cartas inúteis no seu cemitério, e, assim como a Arclight Phoenix, ele também pode voltar do cemitério. Para isso, o Demilich pode facilmente se reaproveitar das próprias cartas que você conjurou anteriormente para que a fênix brava pudesse renascer de novo, espalhando uma sinfonia de valor ensurdecedora para seus oponentes igual a ira da ave mítica.

Demilich nasceu do Standard direto pro Modern, onde ele tem potencial para fazer mais estrago do que a pegadinha da Caveira na Moto que tinha no “Topa Tudo por Dinheiro”. É uma carta que vai edificar estratégias vigentes e revitalizar outras que sofreram com o tempo, e a melhor carta de Aventuras em Forgotten Realms para o Modern.

Editorial

Agora que fiz a review para o Modern, eu irei me divertir com um pouco de GTA Vice City. Uma boa dica para se divertir no game é usar o código “Seaways”, pegar seu carro favorito e se divertir com ele pelas águas do jogo enquanto você ouve as ótimas músicas dos anos 70 e 80 presentes nele.

Eu farei um pouco disso, e quando voltar falaremos de algum deck novo!