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Cinco Decklists Budget Multicoloridas para o Pioneer: Cores Aliadas

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No artigo de hoje, apresento cinco decklists budget de Pioneer nas combinações de cores aliadas: Azorius, Dimir, Rakdos, Gruul e Selesnya!

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revised by Tabata Marques

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Continuando a minha série de artigos dedicados ao Pioneer, vamos fazer uma recapitulação:

No primeiro artigo, fiz uma análise dos Challenger Decks de Pioneerlink outside website, e demonstrei como é possível melhorá-los gradativamente até sua versão mais competitiva.

No meu segundo artigo, apresentei o atual Metagame do formatolink outside website, explicando como cada um dos seus principais decks funcionam e suas cartas-chave.

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Em meu artigo mais recente sobre o formato, elaborei cinco decklists monocoloridas budgetlink outside website que você pode utilizar para apresentar o formato para seus amigos, ou para você mesmo montar e jogar em sua comunidade local.

No artigo de hoje, pretendo continuar o trabalho de elaborar e apresentar decklists budget que jogadores podem montar para jogar Pioneer na sua loja local, para se divertir com os amigos, ou até mesmo competir em eventos da sua loja ou comunidade, e ao todo, tenho dez listas para mostrar a vocês, uma em cada combinação de cores.

Porém, para não tornar a leitura absurdamente extensa, estarei apresentando hoje os decks de cores aliadas!

Minha Concepção de Budget

Como mencionei em meu artigo anterior, não existe um consenso do que é um deck budget porque cada jogador tem a sua percepção do que é um valor máximo que uma lista deve ter.

Portanto, necessito estabelecer a minha própria noção de Budget para a elaboração das minhas listas e, para isso, utilizo como base o preço médio dos Challenger Decks atualmente (R$ 300, ou US$ 40), pois meu público-alvo com este artigo são os jogadores que se interessam pelo Pioneer, mas não se sentem dispostos, ou não podem pagar o preço do produto para ter um deck no formato, e é importante apresentar alternativas divertidas e funcionais para estes jogadores.

Segue abaixo as regras que optei seguir para produzir estes decks:

— O preço final do deck deve ser mais barato do que um Challenger Deck, com uma diferença de valor que seja relevante o suficiente para não estar perto demais do produto fechado. A minha meta, portanto, é que eles custem no máximo R$ 200 no momento da postagem deste artigo.

— As listas não podem ser mecanicamente iguais a um dos Challenger Decks, pois eu estaria apenas construindo uma versão pior de um deck existente e pronto para jogar direto da caixa.

— Todas as listas foram construídas por mim ou adaptadas de listas do criador de conteúdo Saffron Olive, do MTGGoldfishlink outside website, e todas elas foram testadas para serem funcionais e terem uma boa consistência no sequenciamento de suas jogadas.

— O valor do deck considera o menor valor de mercado praticado, o que pode significar haver diferenças de valores dependendo da região em que você esteja ou onde você prefira comprar seus cards.

No caso de decks multicoloridos, existe um desafio ainda maior na hora de montar a lista: A base de mana precisa ser funcional, porém não muito cara.

Por razões óbvias, Shocklands, Fastlands e Pathways estão fora das listas e, na maioria delas, Checklands também serão deixadas de fora para manter os padrões estabelecidos, o que em algumas ocasiões pode significar que a lista seja mecanicamente ótima, mas que sua manabase possa atrasar seu jogo ocasionalmente por conta dos terrenos entrarem virados ou terem alguma condição específica.

Felizmente, os Commander Decks fazem um ótimo trabalho em aumentar a disponibilidade de terrenos menos utilizados, como as Tango Lands de Battle for Zendikar, ou as Reveal Lands de Shadows Over Innistrad, além de outros terrenos terem recebido uma quantidade relevante de reprints como as Scry Lands, ou não serem tão amplamente utilizados a ponto de terem um preço muito elevado, como as Cycling Lands de Amonkhet.

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Porém, todos os decks apresentados aqui seriam muito melhores com uma manabase mais robusta que comportasse os seus requerimentos de mana e velocidade, mas estamos trabalhando com uma limitação de valor monetário que impede a inclusão de algumas lands, mas tentarei sempre utilizar a melhor combinação de terrenos o possível no valor proposto, e você pode substituir os terrenos da maneira que achar melhor para mantê-lo no valor monetário ao qual você está proposto a investir, apenas reitero que isso vem com um custo em consistência.

Apesar de não ser uma ótima escolha para toda lista, há um terreno que oferece um colorfixing temporário que entra no campo de batalha desvirado, sendo muito útil para conjurar determinados cards com fortes requerimentos de cor no timing certo sem perder a velocidade:

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Aether Hub pode não oferecer um colorfixing permanente, e desde já adianto que uma mão inicial com Aether Hub sendo sua única fonte de mana colorida tende a ser bem ruim, mas elas oferecem a velocidade que alguns decks necessitam para operarem bem e na hora certa para conjurar determinadas mágicas, então haverão várias listas utilizando algumas cópias do card.

Dito isso, vamos às listas:

Azorius Yorion

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Começando por Azorius, e com nada menos do que uma lista de 80 cartas, temos o Azorius Yorion.

Como uma nota antes de elaborar o objetivo do deck, você pode reduzir o número de cartas para 60 e utilizar o quarto Yorion, Sky Nomad no maindeck. Neste caso, eu recomendo reduzir os elementos de Control e Teferi’s Tutelage que o deck possui e focar numa versão exclusivamente com criaturas e sem Dream Trawler, incluindo cards como Whirler Rogue para aumentar o posicionamento mais agressivo com Yorion.

Apesar de não utilizar counterspells de maindeck, considero o Azorius Yorion um Tapout Control, onde você utiliza sua mana de maneira eficiente todo turno para obter valor e prolongar a partida por tempo suficiente para que a sua quantia de card advantage seja maior que a agressividade do oponente.

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Para isso, utilizamos de meios de abusar de poderosos efeitos de ETB com Charming Prince que, além de blinkar uma criatura, também pode filtrar o topo ou ganhar 3 de vida para segurar os decks Aggro, e Yorion, Sky Nomad, que além de ser um corpo grande e evasivo, reaproveita todos os efeitos que suas permanentes possuem ao entrar no campo de batalha, comumente oferecendo uma quantia imensurável de valor.

Ambos os cards possuem uma interação estranha entre si, onde você pode utilizar o ETB de Charming Prince quando ele volta para o campo de batalha para blinkar Yorion, Sky Nomad e fazê-lo retornar na próxima end step, que pode então blinkar as suas permanentes para voltarem na próxima End Step, incluindo Charming Prince novamente, criando um looping de ETBs entre os turnos.

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Na parte de criaturas, temos uma ponderosa base de drops com ETBs que ajudam a obter card advantage ou segurar o jogo por tempo o suficiente.

Thraben Inspector cria um token que pode ser sacrificado para comprar um card, e é um bom one-drop que não perde a utilidade no late-game.

Skyclave Cleric comumente será utilizado como land drop, mas ainda se trata de um corpo 1/3 que oferece 2 de vida no ETB.

Reflector Mage pode devolver uma criatura para a mão de seu oponente, e ele não poderá conjurar este mesmo card no seu próximo turno, e combinações envolvendo Reflector Mage e Charming Prince podem lhe oferecer alguns turnos á mais com facilidade.

Por fim Elite Guardmage foi minha opção ao invés de Cloudblazer porque a lista carece de four-drops enquanto possui sete outros cards no custo 5 e, apesar de comprar um card a menos, oferece um corpo mais resistente e pode servir para dar alguma agressão adicional como ameaça voadora.

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Também temos formas permanentes de lidar com as ameaças do oponente, com Portable Hole lidando com qualquer permanente de custo 2 ou menor por uma mana, enquanto Baffling End, apesar de lidar apenas com criaturas, pode ser abusado com Yorion, Sky Nomad, dado que existem milhares de ocasiões onde prefiro lidar com um Dinossauro 3/3 do que com outra ameaça pior do oponente.

Por fim, para remover permanentes de custo mais alto, temos Elspeth Conquers Death, que pode também ser abusado com Yorion para exilar múltiplas ameaças, enquanto também serve para atrasar as jogadas do oponente e para devolver uma criatura de seu cemitério para o jogo.

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Com um deck de 80 cartas com uma manabase budget, e sendo uma lista voltada para o controle do jogo, também precisamos de meios de filtrar nossos draws e ajudar a acelerar nosso plano de jogo e/ou garantir nossos land drops.

The Birth of Meletis cumpre diversas funções muito bem: garante uma Planície para a nossa mão, cria um token 0/4 que bloqueia diversas criaturas do formato muito bem e ganha 2 de vida para sobreviver um turno contra o Burn.

Omen of the Sea é essencialmente um Preordain que pode ser reaproveitado por Yorion, Sky Nomad e cria efeitos de bola-de-neve absurdos se blinkados com múltiplas cópias.

The Celestus é uma adição peculiar, mas muito interessante para ajudar a acelerar e consertar a mana do deck, enquanto também possui uma habilidade que permite esculpir sua mão ao decorrer da partida, e interage bem com ambos os finishers.

Teferi’s Tutelage é uma adição muito mais divertida do que necessária, pois possui um ETB que lhe permite comprar um card e descartar outro, enquanto também serve para ganhar do oponente gradualmente, millando os cards de seu deck com um efeito que interage muito bem com Dream Trawler e com os efeitos de Blink de Yorion em qualquer ETB que compre cards.

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A propósito, é importante ressaltar que você pode utilizar o descarte de The Celestus ou Teferi’s Tutelage para descartar uma criatura e então reanimá-la com Elspeth Conquers Death, o que é muito útil com Dream Trawler ou o próprio Yorion.

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Dream Trawler é o finisher que temos, e trata-se de uma ameaça evasiva, difícil de matar, que oferece card advantage e que poucos decks conseguem voltar para o jogo se você desvirar com ela por dois turnos e, com a ausência de meios de lidar com uma criatura com Flying e Hexproof atualmente, este card consegue ganhar muitos jogos por conta própria.

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Não tenho certeza de até onde estes números do Sideboard são bons o suficiente, mas quis manter uma alta quantidade de 4-ofs para que o deck possa ter acesso a mais de uma cópia por partida, já que se trata de uma lista de 80 cartas.

Sentinel Totem é o seu hate de cemitério, com uma habilidade que possui utilidades com efeitos de blink. Soul-Guide Lantern seria outra opção, mas está com um preço mais elevado atualmente.

Shatter the Sky talvez mereça um espaço no Maindeck, mas preferi mantê-lo no Sideboard já que possuímos várias criaturas que queremos utilizar com Yorion.

Dovin’s Veto é o counterspell padrão que podemos utilizar para jogos mais interativos ou combos problemáticos, e pode ser substituído por Negate para diminuir o preço.

Por fim, Pearl Lake Ancient é uma criatura que não pode ser anulada, possui flash, é fácil de se proteger por conta própria, pode ser reanimado por Elspeth Conquers Death e ganha o jogo em poucos turnos se permanecer na mesa, um finisher alternativo ideal contra decks Control.

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Na manabase, utilizamos Port Town e Irrigated Farmland como nossas duais, pois elas interagem bem entre si e Irrigated Farmland pode ser reciclada no late-game. Também contamos com um playset de Aether Hub pelos motivos já mencionados no começo do artigo.

Em geral, eu gosto desta lista, e upgrades para ela existem em abundância: além de terrenos melhores, Skyclave Apparition funciona muito bem com efeitos de blink, enquanto planeswalkers como Teferi, Hero of Dominaria provavelmente poderiam adentrar ao deck, e Agent of Treachery também é outro card poderosíssimo que pode ser reutilizado diversas vezes para tomar o controle das permanentes de seu oponente.

Dimir Rogues

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Um arquétipo que utilizo pessoalmente numa versão otimizada é o Dimir Rogues, e já obtive alguns bons resultados com o arquétipo em eventos como o Pioneer Royale.

O Dimir Rogues é essencialmente um Tempo deck que procura aproveitar-se da quantidade de cards no cemitério do oponente para estabelecer uma vantagem com seus próprios cards, uma tática que, admito, não é boa contra alguns dos principais Tier 1 do formato, que procuram utilizar o cemitério de maneira eficiente.

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Por conta dessa vulnerabilidade, procuro apostar menos na possibilidade de fazer o oponente millar cards rapidamente com Ruin Crab e/ou Merfolk Windrobber, apostando ao invés disso em criaturas que são individualmente boas, mas que ficam melhores de acordo com como o cemitério do oponente cresce.

Thieves’ Guild Enforcer é seu one-drop ideal e fará com que o oponente acumule cards em seu cemitério rapidamente, tornando-se um 3/2 por uma mana com facilidade.

Soaring Thought-Thief é nosso “lord” neste deck, e aumenta o poder de seus ladinos após uma quantidade determinada de cards estar no cemitério de seu oponente.

A maior vantagem destes dois cards é serem utilizáveis no turno do oponente e serem boas ameaças por conta própria se o oponente não interagir com o próprio cemitério, já que você pode apenas jogar estes cards e, em seguida, protegê-los até ganhar a partida.

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Nas ameaças sem Flash, nós temos Glint-Sleeve Siphoner como uma criatura de custo baixo que agrega card advantage constante se permanecer na mesa, e que não é facilmente bloqueada se você utilizar bem os seus removals, além de interagir bem com Aether Hub.

Também temos Nighthawk Scavenger como uma criatura que cresce significativamente nesta lista, e pode ganhar o jogo por conta própria se bem protegido, ou virar uma partida contra aggro; ele é o equivalente a um Murktide Regent para os padrões do que esta lista se propõe a fazer, com suas devidas proporções, obviamente.

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Como não temos Thoughtseize, precisamos de outras maneiras de interagir no early-game e saber jogar em torno do que o oponente possui, e um card como Duress de maindeck não é inteiramente ruim, pois irá lidar com um removal do oponente, além de oferecer informação e adicionar uma carta ao cemitério dele, algo importante para os demais cards da lista.

Agonizing Remorse possui um propósito parecido por duas manas, mas oferece a possibilidade de exilar um card problemático do cemitério ou mão do oponente, como Arclight Phoenix ou Kroxa, Titan of Death’s Hunger.

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Também temos outros meios eficientes de lidar com criaturas, como Fatal Push como um removal de custo baixo, enquanto Power Word Kill lida com criaturas maiores.

Anticognition é muito útil em lidar com oponentes que se deem tapout para conjurar ameaças grandes, enquanto vira um hard counter para Planeswalkers e Criaturas no Late-Game, e Drown in the Loch dobra tanto como counterspell quanto como removal, realizando ambas as funções com excelência nesta lista.

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Como meios de obter card advantage, optei por cards que lidam com ambos os cemitérios: Into the Story é melhor quando o deck consegue seguir seu plano natural, onde normalmente comprará quatro cards por quatro manas, mas Dig Through Time se preocupa apenas com seu cemitério, e lhe permite selecionar dois cards pontuais para colocar em sua mão, muitas vezes sendo tão bom quanto ou até melhor do que se você comprasse quatro cards.

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Ambos podem ser conjurados em Instant-Speed, motivo pelo qual optei por Dig Through Time ao invés de Treasure Cruise.

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Como este é um arquétipo que tenta jogar aproveitando a maior quantidade de mana possível todo turno, procurei optar por uma combinação de lands que pudesse entrar desvirada com alguma frequência, com Sunken Hollow e Choked Estuary interagindo bem entre si e com lands básicas, enquanto Aether Hub entra desvirada.

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No Sideboard, nós temos uma mistura de respostas genéricas com respostas eficientes para o deck:

Mystical Dispute e Negate são muito úteis contra decks azuis em geral.

Aether Gust ajuda a lidar com os decks vermelhos ou verdes, enquanto Legion’s End é ótimo contra criaturas pequenas, e contra Kroxa também.

Crippling Fear é um sweeper de um lado só, muito importante contra Aggro e contra Spirits. Por fim, Cling to Dust é uma inclusão obrigatória ao deck (e possivelmente, merece espaço no maindeck, mas Dig Through Time já se alimenta do nosso cemitério), já que lida com os mais diversos problemas que podemos ter com ameaças recorrentes.

Quanto a upgrades, cards como Thoughtseize e Brazen Borrower o tornariam muito melhor, pois interagem com excelência com tudo o que a lista se propõe a fazer, e cards como Liliana, the Last Hope e Agadeem’s Awakening poderiam ajudar a recorrer às suas criaturas durante partidas de atrito.

Rakdos Sacrifice

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Você provavelmente lembra deste deck da época do Standard de Ravnica-Ikoria, antes de Cauldron Familiar ser banido e, caso você não se lembre, considere-se com sorte porque decks de Cat-Oven são bem tediosos de se jogar contra nas plataformas digitais.

Porém, não podemos negar que listas de Sacrifice possuem seu lugar no Pioneer e contam com diversas sinergias interessantes com cards mais antigos ou lançamentos mais recentes, e, portanto, trouxe esta versão de Rakdos Sacrifice, um arquétipo de atrito com aberturas explosivas e muita sinergia.

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O que esta lista almeja fazer é usar suas engines de sacrifício e recorrência para criar loopings de criaturas morrendo e permanentes sendo sacrificadas para desencadear a habilidade de Mayhem Devil e Zulaport Cutthroat, causando um sequenciamento de dano ao oponente enquanto obtém algum valor dos efeitos de sacrifício utilizados.

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O mais comum e consistente combo envolve sacrificar Cauldron Familiar com Witch’s Oven, e então sacrificar o token de Food criado pelo artefato para devolver a criatura para o campo de batalha, causando 1 de dano ao oponente (além dos triggers adicionais de outras criaturas) cada vez que você realizar o looping.

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Também contamos com a engine de criaturas que voltam do cemitério por um custo de duas manas junto a Priest of Forgotten Gods, que lhe permite sacrificar duas criaturas para adicionar duas manas, comprar um card e fazer o oponente sacrificar uma criatura, e então pode-se utilizar estas duas manas para devolver uma criatura do cemitério para o campo de batalha.

Além disso, as criaturas utilizadas por esta combinação possuem corpos relevantes o suficiente para aberturas agressivas contra os oponentes, podendo dar os pontos de dano iniciais, ou forçando o oponente a ser menos agressivo pela possibilidade de perder no turno seguinte por conta de outras fontes de dano que a lista utiliza além do combate.

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Também utilizam-se outros meios de sacrificar permanentes recorrentemente, com Woe Strider sendo um corpo relevante por três manas, que pode ser recorrido do cemitério e que oferece uma maneira de sacrificar suas criaturas repetidamente sem custo algum enquanto filtra o topo.

E também temos a mais recente staple do Pauper, Makeshift Munitions, lançada originalmente em Ixalan, e pode ser utilizada com a mana disponível para sacrificar suas criaturas e seus artefatos para causar dano ao oponente ou limpar a mesa de criatura pequenas, interagindo muito bem com os tokens de Food produzidos por Witch’s Oven, e este deck não costuma ter problemas em prolongar a partida por tempo o suficiente para quatro ou mais ativações num único turno.

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Midnight Reaper é nossa forma de obter card advantage enquanto operamos nossa lista, e é uma ameaça absurda ao lado de qualquer uma das engines acima, enquanto os triggers de Zulaport Cutthroat ou os tokens de Food ajudam a manter o total de pontos de vida em um número aceitável mesmo com múltiplos triggers de draw.

Por fim, não há como não montar este deck sem utilizar o combo mais ameaçador que o arquétipo sempre ofereceu ao oponente: Claim the Firstborn e qualquer sac outlet essencialmente transforma o card num removal que causa dano significativo ao oponente quando a criatura roubada o ataca, devastador quando conjurado em criaturas com o poder muito alto, além de quebrar significativamente a matemática de bloqueio.

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Aqui, também apostamos na mistura de Tango Land com Reveal Land para fazer com que a manabase funcione relativamente bem, e utilizamos um set de Evolving Wilds, já que interage bem com Mayhem Devil e este 1 ponto de dano extra dado pela land pode fazer uma diferença significativa.

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Nessa lista, também contamos com um companion, Jegantha, the Wellspring, que essencialmente adentra a lista por não haver concessões que o arquétipo precise fazer para utilizá-lo, já que nenhum card com custo de mana com duas cores iguais é atrativo o suficiente para seu plano de jogo.

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Duress é a forma padrão de interação que a lista possui na ausência de Thoughtseize, e é uma ótima maneira de lidar com respostas de cemitério do oponente.

Angrath’s Rampage serve como removal de Planeswalkers, enquanto também interage bem com Mayhem Devil, já Feed the Swarm pode lidar com Rest in Peace ou Leyline of the Void.

Por fim, Go Blank é uma resposta padrão contra outros decks que também procuram abusar de cemitérios.

Para esta lista, os upgrades incluem a adição de verde para a construção do Jund Citadel, um deck de Sacrifice com uma base parecida, mas que procura abusar de Bolas’s Citadel para “explodir” na partida, causando 20 de dano ao oponente ao lado de Mayhem Devil.

Gruul Energy

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Se você gosta de tentar ganhar jogos rápidos e de ganhar a partida em momentos inoportunos ou contra oponentes despreparados e combos focados no combate, o Gruul Energy é o deck para você!

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O objetivo do arquétipo é relativamente bem simples: você quer acumular energia o suficiente para ativar a habilidade de Electrostatic Pummeler múltiplas vezes, tornando-o uma criatura imensa.

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Como, normalmente, o poder de Electrostatic Pummeler começa muito baixo, ter meios de aumentar sua força costuma ser uma maneira de acelerar o jogo: Ghor-Clan Rampager, Invigorated Rampag e Collision // Colossus aumentam o poder de Pummeler em 4, o que significa que apenas duas ativações do card serão o suficiente para fazer com que ele cause 20 de dano.

Não esqueça que Ghor-Clan Rampager também é uma criatura, e você pode conjurá-lo se considerar necessário, mas, na maioria das vezes, ele é melhor utilizado como um pump spell.

Invigorated Rampage também é ótimo para abrir possibilidades de passar o dano com outras criaturas, já que boa parte delas possuem uma quantia de poder relevante:

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Voltaic Brawler e Bristling Hydra são duas criaturas que podem causar uma quantia de dano significativa, em especial Bristling Hydra, já que ela cresce permanentemente com suas ativações, além de ter um meio de proteção embutido, o que nos leva ao outro “combo-kill” da lista.

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Não é incomum esta lista adotar outra rota de vitória que envolva aumentar o poder de Voltaic Brawler ou Bristling Hydra e atacar para 16 ou 18 de dano em um único turno com Temur Battle Rage e, desta maneira, ganhar o jogo, já que comumente os primeiros pontos de dano serão causados por outras criaturas ou pelas Shocklands do oponente.

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E para proteger qualquer um dos combos, temos Blossoming Defense, onde, diferente do Mono Green, aqui possui muitas propriedades proativas para ser substituído por Snakeskin Veil, já que +2/+2 nesta lista pode fazer uma grande diferença na hora de atacar e utilizar Temur Battle Rage ou pumpar Electrostatic Pummeler.

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Uma exclusão relevante do pacote de criaturas agressivas é Longtusk Cub, e apesar da opção de aumentar a janela de oportunidades para que uma criatura com 4 de poder ataque, garantir uma quantidade significativa de mana e Bristling Hydra no turno 3 me pareceu mais importante, o que me levou a escolher Servant of the Conduit.

E para garantir os land drops e acumular energia, também contamos com um card que já foi banido do Standard no passado, Attune With Aether.

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Como esta é uma lista relativamente barata de se montar, é possível realizar um bom investimento na manabase, eu optei por Rootbound Crag e Game Trail por serem os terrenos desvirados mais baratos atualmente, mas é possível incluir algumas cópias de Cragcrown Pathway se o jogador quiser.

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No Sideboard, temos opções para diversas situações.

Garruk’s Harbinger permite ter um alcance extra, com uma criatura que se protege de removals pretos, possui 4 de poder e pode também desencadear sequências explosivas com um pump + Temur Battle Rage

Scavening Ooze funciona contra os decks de cemitério, e também pode crescer de maneira significativa em partidas mais longas.

Lava Coil e Abrade são meios de interagir com as criaturas do oponente, e é possível que esta lista precise de mais interações no Sideboard.

Por fim, Mortal’s Recluse protege suas criaturas de removals, inclusive de sweepers, e está substituindo Heroic Intervention, um card muito mais abrangente para proteger suas criaturas.

Honestamente, não sei o que poderia ser feito para dar melhores upgrades aqui, e é possível que o pacote de Electrostatic Pummeler fosse deixado de lado com as melhorias, e a escolha fosse de tentar seguir o rumo de um Gruul Stompy.

Admito que, para este tipo de estratégia, Goldspan Dragon seria um card absurdamente forte que poderia ganhar jogos por conta própria no mesmo turno em que entrasse em jogo.

Selesnya Scales

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Por fim, um arquétipo que pareceu sempre promissor, mas nunca teve a oportunidade de ter seu espaço no Pioneer, e que sofreu um dano colateral com o banimento de Walking Ballista foram os decks de Hardened Scales, o que curiosamente o torna uma opção viável para a minha proposta de budget.

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O objetivo da lista é ter Conclave Mentor e/ou Hardened Scales no campo de batalha e então utilizar cards que entram com marcadores +1/+1 ou adicionam marcadores +1/+1 a permanentes para tornar das suas criaturas muito grandes em pouco tempo.

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Para isso, temos duas categorias de criaturas, e a primeira são as criaturas que colocam marcadores +1/+1 nelas mesmas.

Scavenging Ooze é muito melhor neste deck do que na maioria dos outros arquétipos que o colocam de maindeck, já que ele pode adicionar múltiplos marcadores +1/+1 nele mesmo de maneira separada, desencadeando os triggers de Hardened Scales e Conclave Mentor para cada ativação.

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Jadelight Ranger pode filtrar o topo do deck enquanto desencadeia até dois triggers de Hardened Scales, podendo ser uma criatura 6/5 ou maior por três manas.

Hooded Hydra faz uma ótima equivalência com Hangarback Walker (que não está incluso na lista por limitações de budget), entrando com X marcadores +1/+1, e colocando esta mesma quantidade de tokens 1/1 ao morrer, algo que pode ser utilizado de maneira benéfica pela nossa outra categoria de criaturas.

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As criaturas que colocam marcadores +1/+1 em outras criaturas.

Luminarch Aspirant precisa ser respondido neste deck, pois cresce significativamente qualquer criatura com um Hardened Scales em jogo, e pode inclusive alimentar a si próprio com seus marcadores +1/+1, sendo uma criatura 3/3 no turno 2, e 5/5 ou maior no turno 3.

Rishkar, Peema Renegade adiciona dois marcadores +1/+1 em até duas criaturas ao entrar em jogo, gerando um aumento de poder significativo e de impacto imediato, além de tornar qualquer criatura com marcadores +1/+1 em um mana dork, algo muito importante para conjurar Hooded Hydra ou acelerar Verdurous Gearhulk.

Falando em Verdurous Gearhulk, este card pode ganhar o jogo por conta própria ao distribuir quatro marcadores +1/+1 dentre qualquer número de criaturas, sendo a jogada mais impactante da lista quando sequenciado da maneira certa, ou quando o oponente remove Hooded Hydra e deixa seus tokens em jogo.

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Como não há muito espaço para interações, utilizamos cards sinérgicos com sua principal estratégia, enquanto também servem de removals através do efeito de lutar.

Dromoka’s Command permite que você escolha duas opções dentre quatro muito relevantes, como prevenir o dano de uma mágica, fazer o oponente sacrificar um encantamento, ou a mais recorrente: colocar um marcador +1/+1 em uma criatura e fazer uma criatura que você controla lutar com uma criatura do oponente.

Inscription of Abundance não possui a mesma versatilidade de opções, mas ainda é bom em servir como pump permanente ou removal, e pode ser utilizado no late-game como buff, removal e lifegain.

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A manabase deste deck é um pouco estranha, incluindo um playset de Check Lands, já que elas estão relativamente baratas no momento, mas em detrimento disso, utilizamos Arctic Treeline como nosso segundo set de dual lands.

A lista precisa de lands desviradas nos turnos 2 e 3, e isso torna de Sunpetal Grove essencial para a consistência e Arctic Treeline interage bem com Sunpetal Grove, enquanto outras lands melhores encareceriam o preço dele.

O arquétipo possui alguns requerimentos de cores muito exigentes ao mesmo tempo, há momentos em que precisa de lands desvirados, como GW no turno 2 seguido de 1GG no turno 3, o que me fez preferir evitar um playset de Aether Hub, utilizando apenas duas cópias pelo manafixing ocasional.

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No Sideboard, temos Knight of Autumn (que quase incluí ao maindeck, mas Jadelight Ranger pareceu mais interessante por filtrar o topo do deck) para lidar com artefatos ou encantamentos, enquanto também serve para ganhar vida contra o Burn ou para estabelecer pressão.

Também temos Conclave Tribunal e uma cópia adicional de Inscription of Abundance como removals, além de Snakeskin Veil como uma proteção que interage bem com seu plano de jogo e Inspiring Call para não apenas dar indestrutível para as criaturas, como também permite comprar uma quantidade significativa de cards, ideal para lidar com sweepers e decks Midrange/Control.

Cards que poderiam entrar como upgrades incluem obviamente Hangarback Walker como outra permanente que adiciona diversos tokens na mesa caso seja destruído e interage bem com seu plano de jogo, e também poderia incluir uma cópia ou duas de The Ozolith para transferir marcadores de uma criatura morta para outra criatura, além de uma melhoria nas escolhas da manabase e do sideboard.

Em geral, esta lista parece estar bem completa se comparado a versões “otimizadas”, com seu único problema sendo jogar “justo demais” num mundo onde decks Aggro recorrem a Collected Company.

Lista bônus

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Por fim, uma lista que construí para a produção deste artigo, mas acabei não incluindo acima por parecer meio genérico, porém que vale a pena ser mencionado é o Rakdos Aggro, elaborado aos moldes do deck que Javier Dominguez utilizou para ganhar o Campeonato Mundial, em 2018.

A lista funciona essencialmente como um Aggro-Midrange com criaturas agressivas de impacto imediato e oferecem algum valor assim que entram em jogo, ou são ameaças recorrentes, combinado com um pacote de Planeswalkers que oferecem card advantage, acoplado com diversos removals eficientes.

Este deck já foi competitivo no Pioneer por algum tempo, mas acabou perdendo espaço de acordo com como o formato foi ficando mais ágil e com a inclusão dos Companions. Há rumos que podem ser tomados com essa lista, e acredito ser possível obter bons resultados com ela e com versões mais otimizadas também, cards como Kalitas, Traitor of Ghet ou Hazoret the Fervent poderiam fazer uma grande diferença, tal como Kolaghan’s Command e/ou Kroxa, Titan of Death’s Hunger.

Conclusão

Esta foi minha apresentação de cinco decklists budget para você jogar Pioneer na sua comunidade local, loja, ou convidar seus amigos a conhecer o formato.

No próximo artigo, trarei as cinco listas nas combinações de cores inimigas!

Obrigado pela leitura!