Cinco Decklists Monocoloridas Budget para o Pioneer

Olá, Jogadores e Jogadoras!

Em minha série de artigos dedicadas ao Pioneer nas últimas duas semanas, eu avaliei a viabilidade e o potencial de cada um dos Pioneer Challenger Decks e como melhorá-los gradativamente para sua versão mais competitiva, e também apresentei os decks mais jogados do formato atualmente, explicando suas cartas-chave e como cada um deles opera ao decorrer da partida.

Com isso, acredito ter construído uma base para qualquer jogador que esteja querendo conhecer o formato atualmente ou ter se interessado nele por conta do lançamento dos Challenger Decks, mas há um tópico sensível que tem, ainda, bloqueado jogadores de poder acessar o formato quando quiserem, o preço de entrada até mesmo diante de um produto como os Challenger Decks, que estão sendo vendidos em torno de R$300,00 aqui no Brasil, e em torno de $40 e $50 no exterior.

Não cabe a mim realizar um julgamento de valores quanto ao preço de um produto (apesar de não ver sentido no preço de custo dele ser maior que o de um Challenger Deck de Standard, visto que é utilizado literalmente o mesmo material, na mesma quantidade, para produzi-los). Mas não posso, entretanto, ignorar que o valor deles podem ser uma barreira de entrada significativa para jogadores que se interessem no formato, mas não sentem poder jogá-lo por conta dos preços. Então, resolvi dedicar este artigo inteiramente a demonstrar listas budget, porém divertidas e funcionais que você pode montar para jogar na sua loja local, ou para emprestar aos amigos e dar-lhes a oportunidade de conhecer o quão divertido e interessante o Pioneer pode ser.

Nós nunca chegaremos num consenso do que é um deck budget, porque isso depende da interpretação individual de cada jogador e nunca conseguiremos concordar mutuamente que valor X ou Y é o aceitável para uma “lista budget”.

Portanto, minha concepção para a elaboração dos decks construídos para este artigo é que o preço deles deve ser menor que o preço médio de um Challenger Deck atualmente (em torno de US$ 40, ou R$ 300 no Brasil), mas que também não pode ter um valor muito próximo disso, pois os decks construídos na caixa são muito bem-feitos e baseados em arquétipos competitivos do Pioneer, então tentarei manter uma média máxima em torno de R$ 200.

Outra proposta que estarei aplicando no meu artigo é a de não publicar nenhuma lista que seja mecanicamente igual a um Challenger Deck, pois estaria apenas construindo uma lista possivelmente pior do que a estabelecida pelo produto fechado, o que essencialmente prejudica o propósito deste artigo de apresentar alternativas interessantes ou você poder montar para apresentar Pioneer aos seus amigos e emprestar a eles para se divertirem.

Logo, não estarei mencionando algumas listas baratas e funcionais conhecidas pelo grande público, como Mono White Auras ou Mono-Red Prowess, pois eles funcionam de maneira similar ou igual ao Orzhov Auras e Mono-Red Burn do produto fechado.

Dito isso, apresento-lhes dez listas de Budget para o Pioneer que podem ser utilizadas em eventos locais ou para jogar com seus amigos!

Começando pelos decks monocoloridos, o Mono-White Humans é um arquétipo agressivo baseado em criaturas, que aposta na sinergia de suas cartas para popular a mesa com criaturas sinérgicas e ganhar a partida.

A lista é criada aos moldes do clássico White Weenie e apostando nos benefícios das sinergias tribais, conta com uma curva agressiva crescente, utilizando criaturas que possuem algum valor agregado quando entram em jogo ou permanecem na mesa:

No custo um, temos Mardu Woe-Reaper para lidar com os famosos decks de cemitério do formato, Thraben Inspector para comprar cards, e Dautless Bodyguard para proteger uma criatura mais importante.

Estas criaturas comumente serão suas jogadas iniciais, oferecendo os primeiros pontos de dano numa partida, e nenhuma delas necessariamente torna-se muito ruim no Late-Game, já que servem para outros propósitos além de “apenas” atacar.

No custo dois, temos Luminarch Aspirant, que aumenta o poder de uma criatura todo turno, Knight of the White Orchid que ajuda a não perder um land drop enquanto possui um corpo relevante para o seu custo de mana, e Thalia’s Lieutenant e Rally the Ranks como cards que aumentam o poder de suas criaturas, comumente pressionando o oponente com uma mesa populosa o suficiente.

Normalmente, sua melhor jogada de turno 2 costuma ser Luminarch Aspirant, especialmente se você possui um drop 1 agressivo em jogo e se a mesa de seu oponente estiver vazia, Knight of the White Orchid é melhor para momentos onde você precisa de um land drop, e Thalia’s Lieutenant é melhor com uma mesa estabelecida.

Já no custo três, temos Benalish Marshal como mais uma criatura que aumenta o poder das demais criaturas, e Gavony Dawnguard para filtrar o topo do deck em busca de mais criaturas, e pode ser utilizado de maneira recorrente caso você consiga manipular o ciclo de Dia e Noite ao saber quando fazer suas jogadas, e quando não fazer, o que é muito recorrente em ocasiões onde você esvaziou sua mão e, no turno seguinte, torna-se mais interessante não jogar mágicas para obter mais card advantage.

Eu particularmente gosto de Benalish Marshal no turno 3, e Gavony Dawnguard costuma ser melhor após você esvaziar ou estiver próximo de esvaziar a mão, pois você terá uma noção melhor do que você precisa, e será mais fácil abusar da mecânica de Dia e Noite.

A lista também conta com Brave the Elements como um card que serve tanto para proteger suas criaturas de removals e dano, quanto para lidar com bloqueadores do oponente contra outros decks que possuem muitas criaturas de apenas uma cor, sendo, portanto, um card que o oponente precisa respeitar.

Brave The Elements é um recurso muito importante, e como não há meios eficientes de tutorá-lo, deve ser utilizado de maneira consciente, visto que pode te salvar de uma partida ou até mesmo ser o card que ganha o jogo para você.

No Sideboard, temos uma boa interação de mesa com Declaration in Stone e Conclave Tribunal, interação com cemitérios com Remorseful Cleric, meios de proteger suas criaturas de sweepers com Selfless Glyphweaver, que substitui Selflfess Spirit nesta lista e também conta com meios de lidar com artefatos ou encantamentos indesejados com Cathar Commando.

Quanto a ‘upgrades’ que podem ser feitos nesta lista, existem muitos caminhos que podem ser seguidos: como adicionar preto ao deck para maior interação e acesso a cards como Dire Tactics e General Kudro of Drannith, ou adicionar verde para Collected Company e Sigarda, Champion of Light, ou manter a base Mono-White com terrenos nevados e Faceless Haven, além da inclusão em qualquer variante de Staples como Elite Spellbinder e Selfless Spirit, ou até mesmo Gideon, Ally of Zendikar, card que já foi uma staple crucial do Standard.

O Mono Blue Tempo é uma lista quase inteiramente baseada no popular deck que Autumn Burchett utilizou para ganhar o primeiro Mythic Championship, e utiliza uma base bem parecida de criaturas utilizadas pela icônica lista da jogadora, como Pteramander, Spectral Sailor e Tempest Djinn.

O objetivo dessa lista consiste em jogar uma criatura evasiva. Nessa caso, focamos em criaturas com Voar, e encantá-las com Curious Obsession ou Sea-Dasher Octopus, para então atacar o oponente consecutivas vezes para comprar mais cards e acumular mais recursos enquanto protege suas ameaças com Spell Pierce e Miscast ou atrasa as jogadas do oponente com Lofty Denial.

Talvez oito cópias de meios de comprar cartas recorrentemente seja um pouco demais para o deck, mas eu realmente gosto da consistência que Sea-Dasher Octopus dá ao seu principal plano de early-game, mas cópias extras de disrupção também podem e devem ser consideradas.

Falando em disrupção, a lista também conta com algum nível de interação de mesa, com Merfolk Trickster atrasando o combate do oponente, enquanto Fading Hope devolve uma criatura para a mão de seu dono, servindo duplamente como um jeito de atrasar as jogadas do oponente e como outro meio de proteger uma criatura importante.

Ressalto a importância de utilizar bem os seus recursos com cuidado e saber o timing certo das suas disrupções, dado que todos os seus counters podem perder a efetividade no Late-Game, o seu deck precisa ter alguma velocidade e proatividade, caso contrário, você terá uma derrota inevitável no late-game.

Porém, o principal card que colabora para que seu Late-Game não seja tão ruim, e uma ameaça que deve ser protegida a qualquer custo porque pode ganhar o jogo em poucos turnos é Tempest Djinn, especialmente contra arquétipos que não possuem ameaças evasivas.

No Sideboard, nós temos algumas respostas genéricas para diversas situações, como Grafdigger’s Cage para lidar com decks de cemitério ou de Collected Company, enquanto Reality Shift oferece uma maneira de lidar com criaturas problemáticas.

Entrancing Melody é bem útil em tomar o controle de determinadas criaturas poderosas, como Kroxa, Titan of Death’s Hunger ou um Thing in the Ice transformado.

Dispel é uma maneira eficiente de ter outros meios de proteção para suas ameaças, especialmente contra counterspells, e Negate funciona para este mesmo propósito, mas de maneira mais abrangente.

Por fim Aether Gust é uma ótima maneira de atrasar os decks agressivos vermelhos e Gruul do Metagame, enquanto Singing Bell Strike pode lockar uma criatura na mesa por tempo o suficiente para que você vire a partida.

Quanto a melhorias, a melhor rota que considero que este arquétipo possa ir é uma transição para o Mono-Blue Spirits, deck tribal que faz ocasionais resultados nos Challenges, e troca as interações individuais de seus cards por uma maior sinergia tribal, com cards como Rattlechains e Supreme Phantom dando suporte para Ascendant Spirit e Spectral Adversary.

Se você joga Pauper, você provavelmente conhece Gray Merchant of Asphodel.

E se você conhece e gosta de jogar com Gray Merchant of Asphodel, o Mono-Black Devotion é o deck para você.

O arquétipo funciona como um Midrange que procura sequenciar e escalonar suas jogadas com criaturas eficientes enquanto aumenta a devoção para conjurar Gray Merchant of Asphodel com um trigger explosivo que, comumente, virará o jogo a seu favor ou causará os últimos pontos de dano necessários ao oponente.

E para isso, contamos com um eficiente pacote de criaturas.

Gifted Aetherborn oferece dois pontos de devoção enquanto troca muito bem no combate contra criaturas agressivas e ameaças maiores dos Midranges, já Kitesail Freebooter pode não adicionar muito à devoção, mas permite a você tirar uma peça importante ou um removal do oponente, algo muito relevante dado que esta lista não conta com Thoughtseize, e Dusk Legion Zealot se substitui na sua mão enquanto oferece um bloqueador e mais um ponto de devoção na mesa.

Não há muito erro sobre qual deve ser sua jogada de turno 2, e qualquer uma delas costuma ser muito útil no early-game em essencialmente qualquer partida.

No turno 3, nós temos Murderous Rider como um card que funciona como um removal eficiente, enquanto oferece um corpo 2/3 Lifelink que adiciona dois pontos à sua devoção.

Já Nighthawk Scavenger é uma ótima criatura no Mid-Game e pode crescer absurdamente ao decorrer da partida, comumente oferecendo um clock por conta própria.

Por fim, com a maioria destes cards tendo um custo de duas manas pretas, jogadas sequenciadas que envolvam Gray Merchant of Asphodel comumente resultarão em 6 a 8 de dano contra o oponente quando ele entrar em jogo, podendo finalizar a partida.

Já na parte de interação, nós não temos acesso a Thoughtseize por razões financeiras, mas não significa que não temos boas maneiras de interagir com o oponente.

Fatal Push é uma conhecida staple do formato, que pode destruir qualquer criatura no Early-Game por apenas uma mana, enquanto Grasp of Darkness lida com a maioria das criaturas que veem jogo no formato atualmente, e as raras exceções conseguem ser resolvidas por Murderous Rider

A última peça de interação é Doomfall, que pode lidar com criaturas que possuam alguma proteção, ou também pode servir como um efeito de descarte superfaturado, mas que acaba compensando pela versatilidade neste slot, do qual numa lista mais otimizada, pertenceria a Thoughtseize.

Nos terrenos, nós temos a nossa principal engine de Card Advantage: Castle Locthwain que, contando com um total de 24 lands, não será muito difícil de ser ativado quando necessário para aumentar a quantidade de cards em sua mão, enquanto Witch’s Cottage pode devolver uma criatura relevante de seu cemitério, como Nighthawk Scavenger ou Gray Merchant of Asphodel, enquanto também é um land drop útil.

Existem momentos em que você pode acabar tendo jogadas atrasadas por conta de lands viradas, mas como este deck não é muito explosivo e possui bons meios de segurar o jogo, as raras ocasiões em que isso acontece não costumam representar um grande problema.

No sideboard, há um investimento pesado em descartes já que não contamos com praticamente nenhum eficiente no maindeck: Duress e Agonizing Remorse permitem remover cards importantes da mão do oponente, enquanto Go Blank funciona muito bem contra os decks de cemitério, mesmo sendo contraintuitivo com uma de nossas principais ameaças, Nighthawk Scavenger.

Também contamos com Feed the Swarm para lidar com possíveis encantamentos problemáticos, Cry of the Carnarium para remover criaturas recorrentes do oponente, como Scrapheap Scrounger ou Arclight Phoenix e Thought Distortion para partidas contra decks Control, com apenas uma cópia por ser desfavorável de se ter múltiplas cópias na mão, além de que nosso pacote de descartes de custo menor podem torná-lo uma opção redundante e um topdeck ruim.

Em termos de upgrades, esta lista realmente poderia aproveitar muito bem a inclusão de Thoughtseize como um descarte incondicional no Maindeck que daria abertura para diversas jogadas diferentes e o tornaria melhor preparado contra decks não-agressivos.

Além disso, cards como Rankle, Master of Pranks poderiam ter algum espaço nesta lista como uma ameaça de impacto imediato que oferece disrupção, card advantage e removal simétrico num único card.

Existem diversas versões de Mono Red no Pioneer, com a mais famosa sendo o Mono Red Aggro, e os decks de Burn, mas uma das versões que foram relativamente pouco aproveitadas no formato foram as variantes mais agressivas do Mono Red Devotion, aproveitando da adição de cards como Anax, Hardened in the Forge.

Este é um deck Aggro, com todos os elementos já conhecidos das versões de Mono-Red, como Monastery Swiftspear, Bonecrusher Giant e Goblin Chainwhirler, mas ao invés de procurar agir como o Burn, esta lista aposta em aumentar o poder na mesa para tirar proveito de Embercleave que, se equipado em qualquer criatura de poder alto desta lista, pode causar uma quantidade significativa de dano ou até ganhar o jogo por conta própria.

Para isso, o principal objetivo é equipar o artefato em Anax, Hardened in the Forge, card que cresce exponencialmente de acordo com como sua mesa também cresce, algo que procuramos potencializar com a inclusão de Burning-Tree Emissary, Runaway Steam-Kin e Goblin Chainwhirler para aumentar a devoção.

Vão existir alguns raros momentos onde Burning-Tree Emissary será seu draw no turno 3 e você terá de optar entre conjurar ela ou Goblin Chainwhirler. Normalmente, a menos que tenha um Runaway Steam-Kin em jogo e você possa sequenciar mais duas mágicas para então adicionar três manas vermelhas, ou precise muito atacar agressivamente com ele, opto por Goblin Chainwhirler.

Inclusive, caso sua jogada de turno 3 não seja um Goblin Chainwhirler e você tenha Burning-Tree Emissary e Runaway Steam-Kin na mão no turno 2, costumo preferir conjurar Steam-Kin, e deixar para fazer uma jogada mais explosiva no turno seguinte para aumentar o poder do elemental.

E já que estamos recorrendo ao pacote de Devotion, incluir algumas cópias de Fanatic of Mogis para ter um alcance explosivo em uma mesa cheia também torna-se uma opção viável, mas como o card é um four-drop que se torna um topdeck ruim numa mesa vazia, não acredito ser uma boa ideia utilizar quatro cópias.

Por fim, porém não menos importante, contamos com uma cópia de Kazuul’s Fury, meramente porque Anax, Hardened in the Forge é quase um Atog para esta lista, e ter a ocasional oportunidade de sacrificá-lo com um “Fling” abre a oportunidade de ganhar a partida imediatamente, além do card também ser um bom alcance ao sacrificar Bonecrusher Giant ou Fanatic of Mogis.

No Sideboard, utilizamos alguns cards genéricos dos decks vermelhos, como Abrade para lidar com artefatos, Lava Coil para lidar com criaturas recorrentes, Fry para lidar com Planeswalkers, Aethersphere Harvester para partidas contra outros decks agressivos e Roiling Vortex para adicionar alcance enquanto previne o oponente de ganhar vida e, por fim Kari Zev’s Expertise para ocasiões onde o oponente possua apenas uma criatura grande como bloqueador.

Quanto a upgrades para esta lista, Chandra, Torch of Defiance definitivamente poderia adentrar ao deck, além de Den of the Bugbear e, talvez, uma quarta cópia de Embercleave, além de uma ou duas cópias de Hazoret the Fervent.

Particularmente, não gosto da ideia de incluir Torbran, Thane of Red Fell, a menos que optemos por utilizar mais meios de abusar de sua habilidade, como incluir Fanatic Firebrand e/ou Scorch Spitter e Ember Hauler, mas daí estaremos falando de uma lista com outra proposta.

O Mono-Green Aggro é um deck bem conhecido no Standard e tem feito alguns resultados no Pioneer e, aqui, apesar dos ajustes, conseguimos manter parte da essência do que faz o deck funcionar ao acelerar as criaturas grandes com Elvish Mystic e Llanowar Elves, habilitando conjurar Old-Growth Troll, Steel Leaf Champion ou Garruk’s Harbinger no turno 2.

Ao utilizar qualquer uma dessas criaturas, o oponente precisa respondê-las, normalmente com removals já que poucas criaturas do early game conseguem trocar favoravelmente com criaturas 4/4 ou 5/4, e é à partir deste momento que cards como Snakeskin Veil ajudam não apenas a crescer sua criatura, como também em protegê-la.

Não acredito em um consenso sobre qual é a melhor criatura, pois tudo depende de cada ocasião e de qual deck você está enfrentando, mas Steel Leaf Champion costuma estabelecer o melhor clock e evitar bloqueadores no Early-Game.

Já Primal Might serve tanto para remover um bloqueador indesejado ou uma criatura problemática como também para aumentar o clock numa mesa vazia.

A propósito, o motivo pelo qual opto por Snakeskin Veil ao invés de Blossoming Defense neste deck é que o pump de Snakeskin Veil é permanente, e isto pode fazer uma diferença significativa num deck onde todas as jogadas de custo 3 são impactantes, e onde a probabilidade de você utilizar uma mágica de proteção reativamente é bem maior.

Ou seja, esta lista parece capitalizar melhor em torno de Snakeskin Veil do que com Blossoming Defense.

Também contamos com meios de dar evasão às criaturas:

Heart of Kiran é tripulável por praticamente qualquer criatura da lista, e oferece um clock 4/4 com Flying, podendo passar por cima de uma posição de mesa com trocas desfavoráveis, e também pode ser ativado por Vivien, Arkbow Ranger

A Planeswalker verde utilizada nesta lista pode ter um preço relativamente alto, mas ela oferece tudo o que é necessário para obter alguma vantagem na partida: meios de dar Trample para suas ameaças grandes, removal, e ocasional maneira de ter acesso a criaturas úteis do Sideboard.

Originalmente, esta lista contava com Werewolf Pack Leader, mas como o card teve um aumento de preço na última semana, ele foi substituído por Avatar of the Resolute, que interage bem com Snakeskin Veil, Vivien, Arkbow Ranger, Scavenging Ooze e Yorvo, Lord of Garenbrig.

Scavenging Ooze está na lista por ser muito eficiente contra decks de cemitério, enquanto também funciona como um bom manasink de Late-Game numa lista tão voltada para criaturas.

No Sideboard, nós temos criaturas pontuais para situações específicas: Kraul Harpooner lida bem com criaturas voadoras enquanto oferece um bom corpo para estabelecer pressão.

Mistcutter Hydra é um bom card contra decks com counterspells, desde que você não esqueça de ter meios de protegê-lo ao conjurá-lo, enquanto Destiny Spinner pode servir para proteger suas criaturas de counterspells no early-game

Reclamation Sage é sua resposta padrão para artefatos e/ou encantamentos, e possivelmente Outland Liberator pode ser uma escolha mais interessante

Setessan Petitioner pode ganhar uma quantia significativa de vida ao lado de outras criaturas em jogo.

Já nas mágicas, temos Inscription of Abundance como um card modal que pode ser utilizado como removal extra, pump ou meios de ganhar vida contra Burn.

Já nos upgrades que poderiam ser utilizados, Werewolf Pack Leader e Collected Company fariam dessa lista bem melhor, tal como Lair of the Hydra poderia ser outra opção interessante, além de possivelmente algumas cópias de Heroic Intervention no Sideboard.

Estes foram cinco decks budgets de Pioneer que você pode montar para conhecer o formato ou se divertir na sua loja/evento local, ou com seus amigos.

Cada uma dessas listas foi montada pensando em criar decks eficientes, que podem entreter os jogadores e até mesmo ganhar alguns jogos, mas as limitações de budget significam que eles não necessariamente estão 100% prontos para lidar com os Tier 1 do formato, mas eles com certeza podem obter algum resultado em eventos pequenos.

Algumas listas foram baseadas em decks produzidos pelo criador de conteúdo Saffron Olive, do site MTGGoldfish, e meu trabalho essencialmente foi adaptá-los ao meu gosto e atualizá-los com cards que saíram nas últimas edições.

Já outras listas foram baseadas em arquétipos conhecidos da comunidade, ou em listas icônicas de temporadas passadas do Standard, atualizadas com a vasta cardpool que apenas um formato eterno pode oferecer.

Seja qual for a lista que mais tenha chamado sua atenção, espero que ela lhe sirva para você conhecer um pouco mais sobre este formato, e se interessar em ingressar na sua comunidade local.

No próximo artigo, estarei trazendo opções de decks budget multicoloridos para o formato!

Obrigado pela leitura!