Lore Resumida: Assassinato na Mansão Karlov

Chegou o momento de ler mais um pouco sobre o multiverso de Magic: the Gathering. Dessa vez, não temos mais uma história épica com nossos heróis, mas sim uma boa e velha história de detetives, que nos mostrará os assassinatos recentes em Ravnica e possivelmente solucionará este mistério.

Capítulo 1

Teysa organizou uma grande festa na Mansão Karlov; na lista de convidados, ela escreveu os nomes dos principais líderes e membros de guildas, com exceção da Casa Dimir e do Enxame Golgari, além da heroína dos Orzhov, Kaya.

Kaya está arrependida de ter deixado Ravnica para ajudar a equipe de ataque que foi até Nova Phyrexia. Parte de Kaya sente que, se ela tivesse recusado este convite e deixado outra pessoa embarcar naquela missão, aquela equipe provavelmente teria sido bem sucedida.

Teysa lembrou Kaya que ela adquiriu uma dívida com os Orzhov quando os abandonou para lutar em outro plano. Esse foi o único motivo que a motivou a aguentar a noite toda enquanto a atual líder do Sindicato desfilou com ela pelo salão como se fosse um troféu.

Os convidados em Karlov Manor não pareciam ver Kaya como uma heroína, e aqueles que a cercavam a julgaram com seus olhos.

Teysa resolveu então homenagear Kaya com um discurso, lembrando a todos que ela lutou pelo Multiverso e sem ela Ravnica teria sofrido mais, e também parabenizou os membros da Agência Ravnicana de Investigações Magicológicas, que receberam muitos aplausos e reconhecimento positivo dos convidados.

Após isso, o arconte Ezrim se apresentou e, junto de Teysa, entregou sacolas com dinheiro para os investigadores da Agência que foram reconhecidos por seu desempenho. Um deles conseguiu interromper a violência causada por um deus Gruul descontrolado:

Kellan se apresentou para receber seu “reconhecimento”, mas logo fugiu e se escondeu longe da multidão. Kaya então pensou em como gostaria de fazer o mesmo.

Quando a cerimônia acabou, Kaya fugiu, com a desculpa de se aventurar no buffet, e conversou brevemente com Kellan, que revelou estar tão desconfortável quanto ela naquele ambiente.

Ela então viu Teysa conversando com Krenko sobre porque ele não deveria estar naquele local, e sobre a dívida que ele tinha com os Karlov. Kaya achou esse detalhe estranho e tentou prestar atenção na conversa, mas uma confusão causada por um dos Gruul, que exigia a libertação do deus fugitivo, atrapalhou a concentração do salão.

Kaya aproveitou a confusão para escapar da multidão, buscando ar fresco em um local vazio, sem todos aqueles olhares em cima dela. Ela pensou nos amigos, no que aconteceu durante a invasão, e em como seria fácil fugir daquele local para visitar outro plano.

Logo depois, Teysa a encontrou, mas parecia instável. Ela disse para Kaya que precisava conversar sobre algo muito sério com ela, e só naquele momento estavam verdadeiramente a sós. Infelizmente, antes que Teysa pudesse revelar algo para Kaya, um grito ecoou na mansão e ela correu em direção ao ruído sem pensar duas vezes.

Desta vez, ela não decepcionaria Ravnica.

Capítulo 2

Teysa e Kaya perseguiram o grito até um corredor da mansão que dava acesso a uma porta fechada. Ali, elas se depararam com vários empregados dos Karlov; eles estavam esperando outra serva da Mansão, que foi buscar as chaves daquele cômodo.

O arconte Ezrim também estava no local e, quando soube da situação, arrombou a porta para que Kaya pudesse entrar no quarto. Não demorou muito para que ela voltasse com o rosto acinzentado de palidez, e pedisse que Teysa chamasse Vannifar, do Conluio Simic, com urgência, para aquele local.

Kaya e Teysa entraram no quarto enquanto Ezrim permaneceu na porta, vigiando o local e esperando até que algum de seus detetives viesse até o local para representar a Agência.

No quarto, em cima dos casacos dos convidados da festa, estava o corpo sem vida de Zegana, do Conluio Simic, perfeitamente arrumado, como se estivesse posando para um retrato. Não havia feridas visíveis nem sinais de crime, mas Kaya percebeu uma pétala de íris preta, uma espécie de flor, entre os dedos de Zegana. Teysa disse que não havia usado essa flor nos arranjos decorativos do salão, o que trouxe mais um mistério para aquela situação.

Do lado de fora do quarto, uma Aurélia irritada reclamava sobre o quão inapropriado era não ter convocado a Legião Boros para a investigação antes de chamar os detetives da Agência. Ela exigiu explicações sobre o que estava acontecendo, e criticou a decisão de proibir os indivíduos presentes de deixar a Mansão, mas Teysa e Kaya concordaram em só contar os detalhes para outras pessoas quando Vannifar chegasse até o local.

Assim que a líder dos Simic chegou, Teysa lhe contou sobre a morte de Zegana. Uma discussão nova começou entre Aurélia, que queria assumir a investigação, e os detetives da Agência.

Kaya se afastou daquela bagunça para observar o que os Boros, Orzhov e Azorius, estavam fazendo para conter a multidão com maestria. Afinal, parecia que todos haviam se preparado para caso algo acontecesse no evento que reuniu oito das dez guildas da cidade.

Observando a multidão, Kaya se lembrou que Judith havia desaparecido logo antes do assassinato, e voltou para o corredor, onde encontrou Ezrim, que a informou que Teysa e Vannifer agora estavam em uma sala privada da Mansão.

O cômodo no qual o corpo de Zegana foi encontrado estava uma bagunça; detetives da Agência buscavam pistas e Aurélia supervisionava o trabalho deles.

Kaya e Aurélia foram interrogadas por uma maga do Senado Azorius para provar que não sabiam de nada sobre aquela situação. Após o interrogatório, Kaya acusou as guildas Boros e Azorius de terem orquestrado o assassinato - ao que Aurélia retrucou, perguntando se Kaya havia se esquecido de como as coisas funcionavam em Ravnica.

A conversa delas então foi interrompida pela chegada de Alquist Proft, um detetive que não foi convidado para a festa, e cuja presença parecia desagradar a todos ali.

“O Grande Detetive Proft” logo encontrou um padrão na cena do crime: os casacos abaixo do corpo sem vida de Zegana foram organizados para mostrar os símbolos das dez guildas em cada peça de roupa.

Ele também disse que Kaya não conseguiu identificar o único membro da Casa Dimir presente na Mansão, mas, quando lhe perguntaram quem era, ele apenas respondeu com um sorriso.

Alquist revelou para Kaya que Etrata havia se infiltrado na festa como membro do Conclave Selesnya, e juntos eles a buscaram no meio dos outros convidados, que aguardavam mais informações.

A magia de Alquist recria lugares que ele conhece, e isso o ajudou a confundir Etrata, que correu em direção a Kellan, e foi capturada por ele.

Após isso, os Azorius chegam à cena, e prendem a suspeita.

Capítulo 3

Após a comoção da prisão e remoção de Etrata da Mansão Karlov pelos Azorius, os membros do Conclave Selesnya presentes correram atrás de Teysa para provar sua inocência, e lhe convencer que não tinham ajudado Etrata a se infiltrar no evento.

Kaya aproveitou o momento para conversar com Teysa, e lhe perguntou o que ela queria conversar antes de tudo aquilo acontecer, mas, ao ver as pessoas ao seu redor, Teysa mudou de assunto e, ao invés disso, comentou sobre as notícias que sairiam no dia seguinte sobre o acontecido.

Kaya insistiu, e assim Teysa respondeu que ainda não era o momento para ter essa conversa. Então, elas firmaram um acordo: se em até três dias Teysa não a chamasse para conversar, Kaya iria atrás dela.

Nos dias seguintes ao evento, Kaya vagou pelas ruas de Ravnica, aproveitou culinária local e ouviu as teorias mirabolantes dos cidadãos sobre o que tinha acontecido na Mansão Karlov. Alguns falavam sobre roubo, outros sobre traição, e alguns até mesmo comentavam sobre um possível caso amoroso.

Contudo, o que mais surpreendeu Kaya foi como agora todos sabiam o que era um planeswalker e acreditavam que eles haviam decepcionado Ravnica durante a Invasão Phyrexiana.

No terceiro dia, um mensageiro da Agência chamou Kaya para uma conversa com Ezrim. Ela estranhou um pouco, pois esse mensageiro era Kellan, que foi reconhecido por seus feitos na festa da Mansão.

Kellan revelou que pediu essa tarefa, pois gostaria de perguntar para Kaya se ela conheceu o pai dele ou se ela sabe alguma informação sobre seu paradeiro. Secretamente, ela torceu para que o pai do rapaz não fosse um dos planeswalkers que morreram na luta contra Phyrexia.

Quando o rapaz lhe disse que o nome de seu pai era Oko, Kaya suspirou aliviada e respondeu que não o conhece, mas lhe desejou sorte. Kellan revelou a ela que buscou pistas no sistema de arquivamento da Agência, mas não achou nada.

Kellan então a levou até o escritório de Ezrim e se despediu, deixando-a sozinha com seu chefe.

Ezrim lhe disse que ela é considerada uma pessoa imparcial na situação, já que não tinha problemas públicos com os Simic ou com os Dimir. Assim, seria lógico se ela liderasse a investigação daquele assassinato, e lhe disse que ela até mesmo poderia mudar a opinião pública sobre os planeswalkers se fosse bem-sucedida.

Ao escutar esta proposta, Kaya a recusou imediatamente e disse que ela já tinha feito mais do que o suficiente.

Enquanto isso, Proft foi até as celas de prisioneiros questionar Etrata sobre como ela havia conseguido enganar os círculos de veracidade usados para interrogar as pessoas no evento dos Karlov. Afinal, ela foi interrogada, e conseguiu mentir sob efeito desta magia.

Etrata então lhe disse que não cometeu o assassinato e só foi a festa como uma espiã da Casa Dimir. Ela não se lembrava de ter matado Zegana e não faria algo assim sem propósito.

Segundo a lei Ravnicana, se a mente dela estivesse sob efeito de uma magia e suas ações estivessem sendo controladas, Etrata não seria culpada pelos atos. Ela seria uma arma, e não a assassina.

Alquist sabia disso, e por isso propôs um acordo para que Etrata o ajudasse a resolver o caso e limpasse seu nome. Após ela aceitar, ele a ajudou a fugir de sua cela, o que instaurou um grande caos no local.

Um mensageiro Orzhov entregou para Kaya um bilhete; uma mensagem de Teysa pedindo para vê-la. No bilhete, Teysa lhe disse que não era seguro escrever, mas que estava pronta para falar para Kaya aquilo que ia lhe contar durante a festa.

Kaya foi à Mansão Karlov, cujas proteções haviam sido alteradas para permitir sua passagem, mas estranhou o silêncio e a quietude ali.

Quando chegou na sala privada de Teysa, Kaya se deparou com uma cena que a forçou a suprimir um grito de terror: Teysa estava esparramada no chão ao lado da mesa onde recebia as visitas com a haste quebrada da sua bengala presa em seu peito.

O sangue manchava as mãos de Teysa; ela provavelmente tentou puxar aquela lança improvisada antes de sangrar até a morte. A morte não era o fim para os Orzhov, mas Kaya sentiu que era mais um amigo que teria que enterrar.

Kaya caminhou até o corpo da amiga, mas no caminho sua atenção foi desviada por uma das elegantes estátuas de donzela que Teysa mantinha em exibição em sua sala, e pelo pedaço de papel que encontrou no meio daquela bagunça.

O papel claramente foi escrito por Teysa, mas estava em Phyrexiano. A respiração de Kaya acelerou enquanto ela percebia que Teysa havia morrido, mas estava o tempo todo trabalhando com Phyrexia.

Capítulo 4

O corpo de Teysa ainda não tinha esfriado, mas Kaya não tinha tempo para lamentar sua morte, pois sabia que aqueles eram os únicos momentos que teria para estudar a cena sem ser interrompida por terceiros.

Mesmo sabendo que poderia demorar até ela retornar como fantasma, Kaya tentou invocar o espírito de Teysa para perguntar como e quem a matou. Porém, quem atendeu seu chamado foi o fantasma de uma antiga serviçal da casa, que a informou que Teysa não estava recebendo visitas naquele momento.

Kaya escondeu a nota Phyrexiana em seu bolso e conversou com a fantasma, que lhe contou que não via nenhuma pessoa viva desde que Teysa deu folga para seus servos naquele dia.

Kaya foi até a agência, onde todos estavam furiosos com o sumiço de Etrata, que estava sob tutela dos Azorius, e se dirigiu até o escritório de Ezrim para lhe contar que Teysa Karlov havia sido assassinada.

Chegando lá, ela o encontrou cercado por pessoas em uma discussão, e foi atrás de Kellan para se livrar dos investigadores e conversar com o chefe da Agência.

Assim que Kaya lhe contou sobre a morte de Teysa, Ezrim aceitou que ela liderasse a investigação, com Kellan a acompanhando. Pouco depois, eles encontram o fantasma de Agrus Kos, que foi um dos melhores investigadores dos Boros quando estava vivo, e foi enviado pela Legião para trabalhar na investigação.

Enquanto Kos permaneceu ali para falar com Ezrim, Kaya e Kellan partiram em busca de Judith para interrogá-la sobre a noite do assassinato na mansão Karlov.

Após alguns enigmas e alfinetadas, Judith disse que não tinha ligação com o assassinato e mandou os dois embora, recomendando que lessem o Pacto das Guildas em sua forma original.

Capítulo 5

Etrata e Proft foram para o território dos Dimir para recriar os últimos passos dela antes de aparecer na festa, já que Etrata nem ao menos se lembrava de ter ido para a festa na mansão. Pouco tempo depois, chegaram até a casa dela.

Lá dentro, Proft viu um pó cinza-amarelado desconhecido na fronha do travesseiro de Etrata. Nenhum dos dois sabia o que era ou como tinha ido parar ali, mas colheram uma amostra para analisar.

Saindo de seu esconderijo, eles foram abordados de maneira pouco convencional pela Garota Massacre, que os contou que foi contratada para matar Proft e deixar seu corpo como um aviso para a Agência. Sem revelar quem a contratou, ela lhes disse que os deixaria em paz e seguiu seu caminho.

Kaya seguiu o conselho de Judith e foi até a árvore Vitu-Ghazi. No caminho, Kellan lhe contou sobre a amiga que o acompanhou até Ravnica e se aventurou pelo Cinturão de Escombros.

Quando se aproximaram do santuário criado pelo Conclave para a árvore, foram recepcionados pelo Lobo branco Voja e o Elfo Tolsimir, conhecidos de Kaya. Eles guiaram esta dupla até Trostani, a entidade formada pelas Dríades Cim, Ses e Oba, que autorizaram sua consulta ao Pacto das Guildas original.

Além de falar sobre o propósito da criação de cada guilda, o pacto original também tinha um pouco de história no final de cada seção explicando as decisões tomadas quando as guildas foram fundadas. Sobre o Culto, a ideia era evitar que o demônio Rakdos continuasse trazendo uma raiva assassina para a população e provocasse ataques aleatórios.

Capítulo 6

Proft e Etrata foram atrás de Kylox, o único ser em quem o detetive confiava para analisar o pó encontrado na casa dela. Contudo, quando chegaram ao laboratório do Viashino, encontraram o laboratório bagunçado, como se alguém tivesse tentado destruí-lo.

Com a magia de Proft, eles conseguiram criar uma ilusão que reconstruiu o laboratório e mostrou uma passagem secreta no chão; eles desceram através dela imediatamente. No nível subterrâneo, eles encontraram Kylox, mas ele estava visivelmente ferido e mais paranoico que o normal. Ele disse que não poderia analisar a substância naquelas circunstâncias e pediu ao Proft ajuda para falar com Ezrim.

Porém, antes que pudessem pedir mais detalhes, ele pediu que a dupla se escondesse. Do esconderijo, eles viram um grupo de Goblins entrar ali, amarrar Kylox e o levar como um prisioneiro.

Etrata perguntou se Alquist sempre deixava seus amigos serem capturados e ele explicou que agora poderiam segui-los para libertar Kylox.

Os Goblins não perceberam que estavam sendo seguidos e não tentaram ocultar seu rastro, então Etrata e Alquist facilmente os seguiram até a rua acima e depois até o que parecia ser uma casa de penhores.

Assim que chegaram na loja, Proft tirou de sua jaqueta um dispositivo que lembrava uma pequena trombeta e o pressionou contra o vidro, levando a outra ponta para sua orelha para escutar a conversa ali dentro.

Krenko queria saber o quanto Kylox sabia sobre os assassinatos e lhe falou que estava em risco também. Antes que pudessem conversar mais, Proft e Etrata interviram, invadindo o local e desarmando os Goblins.

Em meio à confusão, um homem corpulento com roupas de operário invadiu a sala e atacou Krenko com uma adaga, acertando Kylox por acidente. Proft correu até ele.

Etrata golpeou o atacante e conseguiu prendê-lo usando as correntes que amarravam Kylox minutos antes. Após Kylox infelizmente falecer, Proft se aproximou com um olhar sombrio, e foi interrogar o homem que os atacou.

As pupilas do homem estavam muito dilatadas; com um pouco de poder psíquico, Etrata o trouxe de volta para a realidade, apenas para descobrir que aquele homem não sabia o que estava fazendo e nem como havia chegado até ali.

Alguém estava fazendo lavagem cerebral nas pessoas e Proft prometeu descobrir quem era.

Kaya e Kellan voltaram para a cidade, mas logo foram atacados por seis figuras usando capas longas e escuras. Após pouco tempo, eles conseguiram derrotar seus oponentes, mas, assim que se viram encurralados, as figuras engoliram pequenos brotos verdes que transformaram seus corpos em musgos.

Contudo, suas capas ficaram para trás; nelas, Kellan encontrou tufos de pelos brancos com pontas cinzas. Em seguida, um Tóptero da Agência foi até eles e os avisou que oficiais Boros chegariam até o local. Kellan montou uma barreira para preservar a cena e em seguida foi com Kaya até à sede da Agência.

O fantasma Kos estava esperando por eles para lhes dizer que Ezrim tinha algo urgente para compartilhar.

Ezrim os conta que os Azorius prenderam o assassino de Teysa, um jovem de baixo escalão que não tinha afiliação com nenhuma guilda e afirmava não saber como havia matado Teysa Karlov. Kaya e Kellan ficaram surpresos, mas logo a pequena reunião foi interrompida por Aurélia, que arrastava uma mulher pelos cabelos.

Esta mulher era a Garota Massacre, que matou dez guardas da Legião antes que Aurélia conseguisse prendê-la. Aurélia acreditava que ela era a responsável por todo massacre que a cidade estava presenciando e estava disposta a marchar com a Legião até o território Rakdos.

Com os Dimir desaparecidos e os Golgari em exílio autoimposto, Kaya sabia que Ravnica não poderia se dar ao luxo de perder outra guilda.

Kaya resolveu interrogar a Garota Massacre, que disse não saber como nem por que atacou Aurélia.

Kos pediu que Aurélia fosse paciente, algo que ela concordou a contragosto. Então, ela lhe disse que daria 24 horas para que a Agência resolvesse o caso, do contrário iria agir, e dessa vez a suspeita estaria sob custódia dos Boros.

Capítulo 7

Kaya e Kellan foram ver as imagens capturadas pelo Tóptero que os encontrou no beco após a luta mais cedo e conversaram sobre possibilidades. Kaya comentou que Judith parecia querer que eles suspeitassem de seu Parun, Rakdos, mas o estilo dos assassinatos não combinava com o estilo caótico dele.

Kellan ia comentar algo sobre Trostani, mas o alarme do prédio disparou, indicando que alguém havia violado o armário de evidências da Agência. Eles correram até o local, que estava um caos, e no meio dele estava Anzrag, o deus Gruul que Kellan havia prendido recentemente.

Kellan e Kaya imediatamente começaram a lutar com Anzrag, e até mesmo Ezrim foi ajudar. Enquanto Ezrim distraía Anzrag, Kaya e Kellan procuraram uma cápsula de contenção para prendê-lo novamente. Kaya usou seus poderes para se aproximar e prender Anzrag na cápsula.

Assim que a confusão acabou, Ezrim ordenou que um agente trouxesse Yarus, dos Gruul, até a sede, para explicar o que tinha acontecido. Kaya não achou que Yarus estivesse envolvido na confusão, mas preferiu não contradizer Ezrim.

Agrus Kos se aproximou e disse para Kaya que precisava ir até um lugar que não era seguro para vivos, mas era onde poderia obter as respostas que faltavam para o caso.

Proft guiou Etrata pelo subterrâneo até o território dos Golgari, onde encontraram a Elfa Izoni. Após uma breve conversa, Izoni confessou que não tinha ligação com os assassinatos e Proft aproveitou para perguntar se ela conhecia o pó que havia encontrado na casa de Etrata.

Izoni então revelou que aquilo com certeza era natural, mas que não conhecia uma planta ou fungo daquele tipo naquele plano - e ela conhecia tudo que crescia em Ravnica.

Proft e Izoni começaram a teorizar sobre aquele ser um sinal de que invasores de outro plano estavam em Ravnica novamente, mas então ele notou que uma figura escondida os observava.

Assim que a figura fugiu, eles começaram a persegui-la, mesmo que Etrata ainda estivesse um pouco confusa. Foi então que ele bateu a cabeça em algo sólido e sua consciência foi embora.

Quando despertou, Proft estava em seu próprio palácio mental com a estranha figura encapuzada. Ele perguntou se ela era a responsável pelos assassinatos, mas a figura apenas lhe disse que estava de passagem e agradeceu a Proft pela ajuda enquanto roubava uma pasta do palácio.

Antes que ele pudesse protestar, uma dor quente na bochecha o despertou e ele estava ao lado de Etrata e Izoni de novo. Nenhuma delas havia visto a figura que ele perseguiu.

Os dois então decidiram voltar para o reino ensolarado da superfície.

Agrus Kos desceu até o local de descanso de Rakdos, e comprovou que ele estava adormecido e parecia estar assim há muito tempo. Porém, antes que pudesse deixar o local, uma dor súbita tomou conta de seu corpo e o forçou a ficar de joelhos.

Judith então saiu das sombras, dizendo que não poderia permitir que ele estragasse sua diversão quando estava tão perto de conseguir o que queria. Judith revelou que queria ser a nova liderança do Culto e estava criando pistas para que as outras guildas culpassem Rakdos e o matassem.

Kaya estava preocupada, pois Kos ainda não havia retornado. Quando viu Aurélia e uma guarnição de soldados Boros marchando pelo prédio, soube que não podia ser algo bom.

Kaya correu para avisar Ezrim, chegando segundos antes de Aurélia na sala do arconte. Aurélia estava irritada, pois Kos devia ter se apresentado à Legião e não tinha ido. Ela estava certa que o Culto Rakdos tinha algum envolvimento e queria guerra contra a guilda.

Preocupada, Kaya saiu da sala pensando no quão prejudicial seria uma guerra entre guildas para a cidade nesse momento. Enquanto transitava pelo prédio, Kaya encontrou um jovem que se apresentou como Delney e entregou a ela um bilhete marcando um encontro na Catedral de Karlov.

Ela saiu no mesmo momento, sem avisar Kellan, pois não poderia estar mais segura do que no coração do território Orzhov.

A Catedral estava vazia, pois no momento apenas os familiares e pessoas próximas de Teysa poderiam ir até lá para organizar seu funeral. Contudo, Kaya avistou duas figuras sentadas: o detetive Proft e a vampira Etrata.

Proft contou a Kaya o que descobriu e que alguém estava fazendo uma lavagem cerebral para que inocentes assassinassem os líderes das guildas. Kaya os contou sobre o atentado à Aurélia, comentou sobre o bilhete em Phyrexiano que encontrou com o corpo de Teysa e sobre o ataque que ela e Kellan haviam sofrido.

Kaya então falou sobre o quão estranhas eram as ações de Judith e que acreditava que Rakdos não era tão culpado quanto as pessoas achavam.

Após ouvir tudo que Kaya havia descoberto, Proft sorriu e disse que sabia a identidade do responsável por toda essa situação e que tinha como provar.

Capítulo 8

Kaya e Proft convocaram as lideranças das guildas, Ezrim, e Krenko, para um encontro em Vitu-Ghazi, no qual conversaram sobre as mortes recentes.

A reunião de última hora começou com muitas alfinetadas e pequenas discussões entre os participantes, mas logo Proft e Etrata chegaram para revelar que o verdadeiro mestre por trás dos assassinatos estava ali com eles. Para isso, Proft iria interrogar cada um dos presentes em um ambiente reservado no espaço do Conclave.

A primeira escolhida para o interrogatório foi Kaya, mas, assim que Proft fechou a porta da sala para ouvir seu depoimento, ela estranhou a atitude dele, que ficou em silêncio, como se estivesse esperando algo acontecer.

Em pouco tempo, um galho surgiu da parede e floresceu uma flor que parecia respirar, mas, quando essa flor foi soltar seus esporos, Proft a prendeu em um pote de coleta de evidências da Agência - um objeto mágico que manteria a flor viva por quanto tempo fosse necessário.

Proft levou a evidência recém coletada para a sala na qual os outros aguardavam e explicou que, dada a origem da flor e seus efeitos, era criação de alguém do Conclave Selesnya.

Como as raízes da árvore Vitu-Ghazi se espalham por toda cidade, essa pessoa a usou para criar a flor perto de inocentes, soltar seus esporos, controlar a mente deles, e depois murchar sem deixar rastros.

Então, Proft revelou que a verdadeira responsável pelos assassinatos era Trostani.

Capítulo 9

As Dríades estavam confusas; apenas Oba mantinha uma expressão calma no rosto. Proft então as questionou sobre o motivo por trás dos assassinatos, mas, neste momento, Cim e Ses entenderam o que sua irmã havia feito.

Oba revelou que lutou sozinha contra a corrupção da Realmbreaker durante a Invasão Phyrexiana, que tinha sentido e visto cada mancha do óleo imundo no plano de Ravnica e sabia que, se perdesse essa batalha contra a Completação, nada poderia salvar o plano.

Oba explicou o motivo por trás de cada tentativa de assassinato, revelando como Krenko e sua turba agiram de maneira egoísta durante à invasão, como Zegana estava fascinada com o óleo Phyrexiano e o testava em bestas daquele plano, e como Teysa Karlov havia feito um acordo com os Phyrexianos.

Vannifar explicou que os experimentos de Zegana queriam trazer de volta os cidadãos corrompidos pelo óleo, e não como armas.

Etrata revelou que Teysa era uma heroína de Ravnica; ela trabalhou ao lado da Casa Dimir usando os espíritos dos mortos que foram Completados para aprender o idioma Phyrexiano e interceder comunicações. Ela mostrou que Teysa havia transformado os fantasmas dos Orzhov em espiões para acompanhar cada passo dos Phyrexianos naquele plano.

Krenko assumiu seus crimes e se justificou, dizendo que os Goblins arriscaram a vida por suprimentos, então era justo que tivesse uma boa margem de lucro nos produtos que roubaram da cidade.

Kylox não era o alvo verdadeiro; Krenko era.

As outras Dríades disseram que Oba estava ferida e precisava de ajuda, mas ela negou. Oba confessou que estava matando há semanas e os líderes de guilda só perceberam quando ela matou pessoas com quem se importavam, o que mostrava que eles não ligavam para os cidadãos comuns.

Aurélia ordenou que a prendessem, mas Oba disse que seu corpo era um com o de suas irmãs e que elas não tinham cometido nenhum crime.

A sala tremeu enquanto Oba anunciou que era Vitu-Ghazi e, em seguida, se tornou uma entidade separada das irmãs, que ficaram inconscientes, mas presas à árvore.

Videiras espinhosas irromperam pelas paredes, agarrando a liderança Ravnicana reunida. Kaya conseguiu desviar e libertou Kellan e Ral.

Todos os presentes lutavam contra as vinhas enquanto Kaya ajudava aqueles que estavam aprisionados pelos galhos.

Kaya sabia que, depois daquela confissão, o único destino possível para Oba era a morte. Judith aproveitou uma brecha para fugir, algo que Kaya achou extremamente covarde.

A sala em que estavam era parte de Vitu-Ghazi e Oba conseguia movê-la à vontade, o que dificultou a batalha e confundiu todos ali.

Kellan conseguiu usar sua magia de Fada para se estabelecer no ar e assim viu Judith ser atacada pela Garota Massacre, que a acusou de deixá-la para os Lobos, se referindo a quando foi presa pela líder dos Boros.

Capítulo 10

Kaya conectou-se com a própria centelha para sair das amarras das vinhas, buscando forças nas Eternidades Cegas, enquanto todos os outros líderes de guilda eram dominados pela força da Vitu-Ghazi.

Kaya então finalmente decidiu acabar com a luta, e seu corpo assumiu uma forma fantasmagórica; isso obrigou Oba a invocar galhos fantasmas para conseguir acertá-la. Pensando nos amigos de outros planos, Kaya tentou o imprevisível: pediu ajuda ao plano de Ravnica, a alma daquele lugar.

Em meio a batalha, Kaya pensou ter visto vislumbres de Teysa Karlov a incentivando. Após ativar o dispositivo usado pela Agência para proteger cenas de crime com a ajuda de Etrata, elas finalmente conseguiram aprisionar Oba. As outras Dríades despertaram e deixaram Oba inconsciente. Kaya refletiu sobre o quão fácil seria matar a Dríade que assassinou sua amiga.

Após Kaya libertar todos ali, Proft ajudou Etrata a sair da sala enquanto Krenko era arrastado por uma Aurélia furiosa, que queria ver alguém preso depois do caos deste dia.

Ses e Cim choravam enquanto Oba pendia em sua teia de proteção, sem dar nenhum sinal de que ainda estava viva. Kaya se aproximou de forma respeitosa para perguntar o que aconteceria com Oba, mas elas confirmaram que não havia como separá-las. Mesmo após entrarem em contato com Mat’Selesnya para entender sua vontade, aquela poderia ser a última vez que Kaya as veria.

Ao sair, Kaya percebeu que não tinha visto Kellan. Ela correu, procurando por ele, perguntando-se se havia perdido mais um amigo, e quando o encontrou fez algo que não fazia há muito tempo: ela se permitiu chorar.

Três dias depois, Kaya estava na Catedral Orzhov, observando o caixão da amiga ao lado do fantasma de Teysa Karlov.

Teysa revelou para ela que esteve na batalha e que estava bem no pós-morte, planejando sua vingança contra Oba: se ninguém usasse um machado para matá-la, o Conclave pagaria muito pelo preço de matar uma líder Orzhov.

Quatro dias depois, Kaya foi até a Agência para se despedir de Kellan antes de ir caçar um Urso terrível com Tyvar. Era reconfortante para ela saber que sentiria falta de alguém vivo em Ravnica.

Kellan contou que Proft contratou Etrata oficialmente como assessoria, e que, mesmo sem Kaya naquele plano, as coisas por ali continuariam interessantes.

Capítulo 11

Proft e Etrata foram visitar Niv-Mizzet, o Pacto das Guildas, para questioná-lo sobre os projetos que Kylox e outros membros de guilda tinham recebido sob seu comando.

Proft se mostrou indignado que Niv-Mizzet não interferiu enquanto Oba assassinava pessoas inocentes, incluindo Kylox, que estava trabalhando para Niv-Mizzet no que o detetive chamou de “Projeto Omenpath”.

Proft teve acesso ao cryptex no laboratório de Kylox e descobriu que os agentes de Niv-Mizzet estavam estudando os Caminhos do Presságio para ele, que encontrou um tipo de padrão na forma como essas fendas surgem nos planos.

Proft ainda acusou Niv-Mizzet de querer controlar todos os Omenpaths de Ravnica para transformar aquele plano no centro do novo Multiverso recém-conectado, algo que ele concordou, e logo Proft ofereceu sua ajuda para tornar isso uma realidade.

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Até a próxima!