Magic: the Gathering

Deck Guide

Naya Winota Pioneer: Deck Tech e Sideboard Guide

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Falaremos sobre o Naya Winota do Pioneer, deck aggro que vem ganhando cada vez mais espaço no formato. Analisaremos a nova lista pós-Kamigawa Neon Dynasty.

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Sobre o Deck

Naya Winota é um deck aggro que possui, em sua estratégia, o plano de "Vitória instantânea" ao conjurar a Winota, Joiner of Forces e atacar com suas criaturas não humanos que estão em jogo.

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A Principal carta do deck é a Winota, a qual dá nome ao deck:

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Para que a estratégia funciona, o deck conta com 15 Criaturas que são não-humanos + 8 cartas que geram fichas de não-humanos, facilitando muito o sucesso da resolução da habilidade de Winota, Joiner of Forces. Uma das principais cartas que queremos trazer com a sua habilidade é Tovolar’s Huntmaster:

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A grande vantagem de trazer Tovolar's com a habilidade da Winota é que ele gera 2 fichas de Lobo, o que aumenta a quantidade de não humanos em jogo. A principal adição ao deck em Kamigawa: Neon Dynasty foi Fable of the Mirror-Breaker.

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Esta carta serve muito ao propósito do deck — sendo um não-humano que cria tesouros, além de rampar para poder conjurar as cartas mais caras do deck, como o Tovolar’s Huntmaster.

Mulligan e postura de jogo

O deck possui basicamente duas linhas claras de jogo.

Uma deles consiste em acelerar o início de jogo com suas criaturas dorks, e em seguida finalizar o jogo com Winota com duas ou três ativações.

O outro plano consiste em ser agressivo com suas cartas de alto impacto na mesa, conseguindo colocar uma Esika's Chariot ou um Tovolar’s Huntmaster a partir do turno 3 ou 4, fazendo com que seu oponente sempre tenha que responder suas ameaças.

Para decidir o Keep ou Mulligan você deve ter bem em mente seu plano de jogo contra cada oponente, avaliando a melhor estratégia contra cada deck (falaremos disso mais adiante).

Um keep padrão do deck é com 2 a 4 terrenos e com criaturas de baixo custo, lembrando-se de sempre conferir sua base de mana. Dica: para isso sempre tente levar o mínimo de dano de suas shocklands.

Falo melhor deste deck no vídeo abaixo, confira para ver detalhes:

Vamos para o sideboard guide!

Sideboard contra as Principais Matchs

Nesta parte, analisaremos a postura que se deve ter com o deck em algumas das principais matchs do formato.

vs. Izzet Phoenix

Contra o Izzet Phoenix, o melhor para vitória é tentar fechar o jogo com a Winota, Joiner of Forces . Para isso, você deve utilizar as criaturas dorks como isca para os removals do oponente, pois as cartas fundamentais da matchs são Fable of the Mirror-Breaker e Esika's Chariot, que oferecem trocas desfavoráveis ao oponente especialmente no game 1.

A carta que se deve ter cuidado na match é Thing in the Ice, já que ela é uma "remoção global". Para evitá-la, é interessante utilizar os Brutal Cathar da melhor maneira possível para resetar os marcadores da Coisa, não o conjurando quando o oponente aparentar ter uma removal instantânea.

Side in:

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Para o plano de sideboard precisamos de Rending Volley e Skyclave Apparition contra a Thing in the ice dos oponentes.

Já a Archon of Emeria é para conter o plano de jogo de nosso oponente, que geralmente consiste em jogar várias mágicas em um mesmo turno.

Side out:

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Devemos tirar alguns elfos de uma mana, pois nessa match pós-side devemos valorizar o card advantage em detrimento da velocidade, já que o nosso oponente vem com um sideboard muito reativo.

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Sempre, ao retirar os elfos, saem também a Eldritch Evolution , e as demais cartas removemos para manter a curva de mana do deck.

vs. Azorius Control

Essa é uma match que as posturas de jogos devem mudar muito entre os jogos pré e pós-sideboard.

No Game 1 você deve tentar o mais rápido possível fechar o jogo com Winota, Joiner of Forces, lembrando-se de lidar com os possíveis anulas do oponente, jogando uma mágica como isca e depois a mágica importante — sempre observe a quantidade de manas que ele tem abertas.

Devemos sempre esperar ao máximo para jogar a Esika’s Chariot, para que ela entre após o oponente jogar um Supreme Verdict.

Side in:

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O plano pós-side fica bem mais focado em ser um deck Aggro, deixando o plano da Winota apenas para quando houver brechas do oponente.

Aqui devemos focar em fazer algumas criaturas e ir causando dano aos poucos. Não precisa despejar toda a mão para ganhar, sempre jogue em volta de Supreme Verdict.

Para melhorar esse nosso plano, inserimos a Arlinn, the Pack’s Hope para facilitar a entrada de criaturas com lampejo, ou criar Lobos para povoar a mesa.

Side out:

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Nosso plano de jogo muda de velocidade para valor. Sendo assim, devemos abrir mão de elfos para colocar cartas que causem mais impacto ao caírem na mesa. Brutal Cathar é removido para manter a quantidade de humanos e não-humanos balanceada pós-side.

vs. Lotus Field

Esta é uma match bem favorável, sendo de fundamental importância fazer a Winota no turno 3/4 para finalizar o jogo rapidamente, então sempre busque favorecer esta estratégia, mesmo que seja necessário realizar mulligans agressivos para isso.

Side in:

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Devemos inserir cartas que atrapalham o plano de jogo do Lótus, mas sem atrapalhar nosso plano agressivo, sendo importante resolver a Archon of Emeria quanto antes, além de tentar entrar com o Elite Spellbinder preferencialmente no turno 2 (sempre tentando abrir com elfos no turno 1).

Side out:

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Como nosso oponente não utiliza criaturas, devemos remover os Brutal Cathar e favorecer nosso plano de velocidade, removendo assim as cartas que são mais importantes em partidas de valor.

vs. Naya Winota — Mirror

Na Mirror no jogo 1, acaba sendo uma partida onde quem fizer a Winota mais rápido vence. Por isso, utilize os Brutal Cathar para reduzir as criaturas do oponente.

Side in:

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Pós-side utilize um plano mais Midrange com o deck, sempre removendo as criaturas do oponente quando possível, já que pós side temos 10 remoções.

Lembre-se de deixar sempre uma mana aberta para ameaçar um Rending Volley na Winota, Joiner of Forces inimiga.

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Side out:

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Devemos remover as Voice of Resurgence já que as remoções do oponente em sua maioria são em forma de criatura, e as demais cartas são retiradas para manter o custo do deck baixo.

vs. Mono-Red Aggro

Essa é uma partida difícil, pois o oponente consegue remover nossas criaturas ao mesmo tempo em que impõe pressão para finalizar o jogo rápido.

A ideia do jogo 1 é utilizar as criaturas com custo baixo como recurso para que o oponente que não tenha respostas para as cartas que realmente ganham o jogo, como Esika’s Chariot e Tovolar's Huntmaster.

Side in:

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Nosso plano pós-side é promover uma troca de recursos, impedindo a agressividade do oponente.

Para isso, utilizamos Skyclave Apparition contra as cartas que geram muito valor do oponente, como Chandra, Dressed to Kill .

Side Out:

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Devemos retirar os dorks, pois eles são facilmente removidos ao mesmo tempo em que o oponente segue com seu plano agressivo. levando isso em consideração, devemos priorizar criaturas que tenham efeito imediato ao entrar no campo de batalha.

Gameplay

Finalizando

Vou ficando por aqui, até o próximo artigo!

Qualquer dúvida ou sugestão, estou disponível nos comentários abaixo!