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Desde o lançamento de Lost Caverns of Ixalan
, a mecânica de Descobrir causou controvérsia no Pioneer ao estabelecer um dos combos mais poderosos que o formato já presenciou, capaz de vencer a partida tão cedo quanto no terceiro turno.
Eventualmente, Geological Appraiser foi banido, colocando um fim nas listas de Discover. Mas outra variante, com mais concessões de deckbuilding, permaneceu no formato e está entre os competidores do Metagame hoje - a versão com Quintorius Kand,
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Neste artigo, nos aprofundamos em seu combo e apresentamos um guia de como jogá-lo no atual Metagame!
O que é o Quintorius Combo?
O Quintorius Combo é uma estratégia voltada para a interação de Quintorius Kand com mágicas jogadas do exílio e a possibilidade de copiá-lo com Spark Double, do qual copiará o Planeswalker e usará sua habilidade de Descoberta novamente para encontrar outro Spark Double, e repetir processo enquanto cada cópia de Quintorius causará dano ao oponente.
Este looping pode também ser executado com Trumpeting Carnosaur, que eventualmente puxará Quintorius Kand, que puxará Spark Double para copiar Quintorius.
Como um arquétipo que busca ir para cinco manas o mais cedo possível, com muitas concessões para funcionar e possuindo altos requerimentos de mana, o Quintorius Combo usa uma base de mágicas eficientes com custos alternativos e/ou que podemos reduzir de alguma maneira. Seu objetivo é segurar a partida ou acelerar o jogo até encontrarmos as peças que precisamos.
Diferente do combo que quebrou o Pioneer, além de ser um turno mais lento, esta versão possui mais janelas de respostas e mais possibilidades de “falhar” caso o oponente destrua Quintorius em resposta à sua habilidade de Descoberta. Há meios de jogar em torno dessa possibilidade (como conjurar Trumpeting Carnosaur primeiro e torcer para ele encontrar Quintorius), mas cada turno perdido tentando jogar em volta das respostas é mais uma oportunidade do oponente vencer a partida antes de você.
A Decklist
Essa é a lista que utilizei nas Ligas do Magic Online no último fim de semana.
Confesso que, diferente de outros combos, este requer muito entendimento das concessões no Sideboard para criar um plano coerente, e nem eu tenho certeza da relevância de todos os cards presentes nesses espaços.
Algumas listas recorrem a Krenko’s Buzzcrusher para a partida de Lotus, ou com Elesh Norn, Mother of Machines para lockar efeitos de ETB e dobrar o potencial de cards como Trumpeting Carnosaur e outras, assim como eu, busquei em Shark Typhoon um meio de vitória alternativo para quando não podemos confiar cegamente no combo.
Maindeck
Nosso combo.
Quintorius Kand e Trumpeting Carnosaur são nossos habilitadores. O dinossauro ainda possui funções extras na lista, como se transformar em uma ameaça em jogos mais longos e em remoção no early-game, transformando-o no card mais flexível da lista.
Spark Double é nosso principal meio de fechar o combo ao copiar Quintorius Kand, mas também pode ser utilizado para copiar outras criaturas como um “plano B”
Release to the Wind é extremamente flexível nessa lista: ela protege Quintorius Kand de uma remoção, reseta Spark Double, conjura Trumpeting Carnosaur uma segunda vez e nos permite sequenciar o combo com mais dano e menos espaço.
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Na teoria, este foi o primeiro card que me levantou dúvidas da sua utilidade. Hoje, não imagino nenhum motivo para não inclui-lo no maindeck.
Nossa aceleração.
Por sermos notoriamente lentos e não conseguirmos estabelecer bons planos de atrito, precisamos focar em corrigir nossa base de mana para conjurar Leyline Binding ou garantir a curva certa para iniciar o combo.
Beanstalk Giant e Greater Tanuki aceleram um turno enquanto possuem suas peculiaridades: o gigante é uma ameaça alternativa em alguns jogos enquanto o Tanuki não pode ser anulado. É comum eles saírem em algumas partidas onde acelerar nosso plano de jogo deve ser substituído por lidar melhor com o plano do oponente - Afinal, de nada adianta tentar o combo no quarto turno e tomar um No More Lies ou remoção em resposta.
Herd Migration oferece um fôlego extra, corrige nossa mana e se transforma em condição de vitória alternativa. Há partidas onde um exército de criaturas 3/3 é mais eficiente como ameaça do que o próprio combo.
Nossa interação.
Leyline Binding é a melhor resposta que temos para inúmeras situações no atual Metagame, e poder usá-la tão cedo quanto o segundo turno por apenas uma mana o torna essencial.
Bedeck // Bedazzle é nosso meio de segurar o Aggro sem abrir concessões demais. Seu lado de seis manas é raramente utilizado, mas ter um efeito de +3/-3 que podemos usar no turno do oponente vale o esforço.
Há momentos onde preferiria Virtue of Persistence ao invés dele, mas com a ascensão do Boros Heroic e a presença do Abzan Amalia entre os cinco melhores decks do formato, ter uma resposta como instantânea é essencial.
Nosso ciclo de triomas prioriza acesso à mana verde, preta e vermelha para acessar Bedeck // Bedazzle e uma mágica de ramp com os mesmos cards. Logo, os terrenos nas combinações 
e 
são usados como playsets, enquanto os demais se limitam a uma cópia de cada.
As Shock Lands também seguem esse padrão e buscam sempre dar acesso a uma ou mais dessas cores, com Stomping Ground sendo a mais importante entre elas, seguida de Sacred Foundry, que oferece a mana branca para conjurar Quintorius Kand.
O restante dos terrenos são básicos para serem buscados pela nossa aceleração. Apesar de serem raros, há situações onde este deck pune bastante a base de mana e limita nossas opções de jogadas a cada turno, sendo o preço necessário a pagar pelo “subtema” de Domain.
Sideboard
Dragonlord Dromoka é a mistura perfeita entre condição de vitória alternativa e “Lock” contra remoções e counterspells quando nosso oponente não conseguem removê-lo, além de oferecer um clock respeitável e um ganho de vida importante em partidas mais agressivas.
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Thought Distortion é nosso meio de passar “por cima” dos Control e de counterspells quando Dromoka não é suficiente. Usá-lo em um turno, na maioria das vezes, lhe dará a segurança para fechar o jogo no turno seguinte.
Virtue of Persistence oferece mais abrangência contra Aggro enquanto também é útil em segurar o jogo dos Midranges e extrair valor do encantamento em turnos posteriores.
Vanquish the Horde é uma necessidade contra decks go-wide como Boros Convoke, mas também podemos utilizá-lo contra Abzan Amalia.
Consign // Oblivion é uma resposta abrangente para situações indesejadas. Ele, por exemplo, lida com Damping Sphere, além de ser outra resposta para o combo de Amalia antes do oponente iniciar o looping.
Boseiju, Who Endures é outra resposta para Damping Sphere enquanto possui versatilidade suficiente para entrar em outras partidas, como para lidar com uma manland ou algum encantamento problemático.
Shark Typhoon é uma condição de vitória alternativa da qual não atrapalha nosso combo e ainda oferece um draw se o reciclarmos. Esse slot é altamente flexível e pode se transformar em qualquer outro card para corresponder às necessidades do seu Metagame.
Além de não abrir qualquer concessão para ser utilizado, Keruga, the Macrosage interage bem com nosso “plano B” quando o combo não funciona, sendo um excelente mecanismo de card advantage e ameaça que podemos buscar do Sideboard em toda partida.
Guia de Sideboard
Izzet Phoenix
IN
OUT
Rakdos Vampires
IN
OUT
Azorius Control
IN
OUT
Abzan Amalia
IN
OUT
Lotus Combo
IN
OUT
Conclusão
Isso é tudo por hoje!
Em caso de dúvidas, ou sugestões, fique a vontade para deixar um comentário!
Obrigado pela leitura!
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